Invisível
Oração de proteção
Eu sou invisível para todos os meus inimigos. Os olhos do mal não me veem. Ouço a voz de Deus, quando diz sim e quando diz não. As chagas de cristo são para minha proteção.
Kaw Lima
Deus não tem compromisso com denominações, o compromisso dEle é com a Igreja, mas a Igreja invisível, formada por todos que nEle creem.
iNViSíVEL
Espíritos do bem que a meu lado possam estar
Tentem me entender e quem sabe ajudar
Procuro uma saída e não consigo encontrar
Espero que vocês nem pensem me abandonar
Vivo tão amargurado que só penso em me drogar
Sei que aos poucos vou morrendo e nem sequer penso em parar
Socorriam minha alma para em paz um dia estar.
Derrepente Deus permitiu que o invisível pudesse nos tocar,e enquanto estamos confinados e ficamos privados de usufruir de toda vaidade que somos reféns quando livres,podemos refletir e até questionar o porque?! O virus invisível fez o ajuntamento de muitos mesmo que estando cada um em sua casa, fez com que cada um estivesse de frente com sua propria realidade ,fez mascaras cair,e aceitar que mudar de opinião as vezes é bom,fez valorizar e entender o porque do Hoje ser chamado de PRESENTE e aceitar a dadiva de respirar mais um dia , e Derrepente e como se Deus estivesse falando EU ESTOU AQUI ,e mesmo aqueles que não querem ou não conseguiam ouvir .
HOJE Deus pode entrar em cada casa em cada coração para que possamos sair desta etapa Fortalecido e Melhores do que antes!
Não me apavoro porque sei que Deus e o verdadeiro dono da obra e ele é o unico que avista o fim dela!
Hoje, você é o vento
E eu te amo
Você é invisível, eu sei
Mas escuto a sua voz
Sinto seus cheiros
Um dia mais doce
Outro mais feroz
Você passa
Leva histórias
Você volta
E traz saudade
Você vive em todo canto
Passa pelas menores frestas
Se faz presente a cada segundo
Principalmente aqui dentro de mim
Dentro do meu coração
Abro as cortinas
As janelas
Abro os braços e te abraço...
Você desliza
Você foge
Me despeço
Mando um...
Mando um sopro
Um sopro como um beijo
Um dia ela acordou, tomou seu café e saiu em silêncio sem se despedir.
Descobriu que o invisível, não se compra com dinheiro.
Silêncio do Tempo
Às vezes, o tempo passa como um inimigo invisível — leva embora os dias, os sonhos, e me deixa aqui, olhando o reflexo de alguém que não reconheço.
Há um vazio que não dói com gritos, mas com silêncio.
Um vazio que não pede ajuda, só quer entender onde tudo se perdeu.
Mas mesmo nesse vazio, algo resiste.
Um fragmento pequeno, quase apagado, sussurra:
“Ainda há algo em você que quer viver.”
E talvez seja isso o que resta de mim — a vontade de voltar a sentir o mundo,
de reconstruir o que deixei ruir,
de calar o medo e ouvir, enfim, o meu próprio renascimento.
“O tempo é o mestre invisível que ensina a existir, molda com dor, corrige com o silêncio e, ao final, consome o próprio ensinamento para devolvê-lo à eternidade.”
M. Arawak.
Fugir dos problemas é como correr em círculos dentro de uma prisão invisível
Você gasta energia, muda de direção, mas continua preso ao mesmo lugar.
👉🏼 Entre o Invisível e o Real: O Mistério que Sustenta a Existência
“Há um mistério que transcende a compreensão humana: fonte da vida, da morte e da experiência consciente. É o Todo, o Infinito — invisível e intangível —, mas real, presente no pensar e no sentir e reconhecido pela mente em toda a existência. Em diferentes tradições e visões de mundo, recebe nomes diversos — alguns o chamam de Deus.”
"O Julgo Invisível”
Vivemos num tempo em que o valor de um homem se mede pela pressa com que ele produz.
Se ele para, chamam-no de preguiçoso; se cansa, de fraco; se pensa, de inútil.
Mas ninguém pergunta o que o silêncio dele carrega, nem o peso invisível que sustenta quando o mundo o chama de vagabundo.
Talvez o que eles chamam de inércia seja apenas o intervalo entre o que ele foi e o que ainda vai se tornar.
Nem todo repouso é desistência — às vezes é apenas o respiro antes do próximo passo.
E quem julga de fora nunca vai entender a batalha que se trava por dentro,
onde cada dia sem trabalho é também uma luta para não perder a fé em si mesmo.
Com ele eu sentia como se estivesse sendo arrastada por uma maré invisível, completamente incapaz de mudar a direção.
A Bagagem Invisível
A Mente que Tudo Absorve
A mente não é apenas onde pensamos —
é onde tudo chega, entra e se instala.
Ela absorve o que o corpo vive,
mas também o que nunca aconteceu de verdade,
apenas foi sentido… ou imaginado.
Ela não distingue com precisão o que é memória, sonho ou trauma.
Guarda o que foi dito…
e o que apenas achamos que ouvimos.
Armazena não só os fatos,
mas também as suposições, as projeções, os medos, os desejos.
Tudo vira experiência — mesmo que só mental.
Um gesto mal interpretado.
Um silêncio carregado de expectativa.
Um olhar que julgamos de desprezo.
Nada disso talvez tenha existido fora de nós…
mas a mente vive como se fosse real.
E o corpo responde.
A ansiedade aparece.
A raiva se inflama.
O coração acelera por guerras que só aconteceram na imaginação.
Mas a dor é autêntica.
A mente, como solo fértil, não seleciona o que brota.
Ela acolhe tanto as sementes do que foi vivido,
quanto as ervas daninhas do que só foi sentido.
É por isso que muitos sofrem por histórias que nunca existiram,
por rejeições que nunca aconteceram,
por palavras que nunca foram ditas —
mas foram criadas dentro, moldadas pelas emoções.
A mente absorve não só o que lhe fazem,
mas também o que ela acredita que lhe fariam.
Ela é o espelho quebrado de todas as possibilidades:
o que foi, o que poderia ter sido, o que jamais será…
e o que insistimos em reviver.
A Morte: A Porta Que Se Fecha
A morte não é o fim.
É a abertura de uma porta.
Não uma porta comum…
Mas uma daquelas que, ao se fechar atrás de nós,
não se pode mais abrir para voltar.
Quando cruzamos essa soleira,
não levamos o corpo, nem os títulos, nem os pertences.
Levamos apenas o que acumulamos por dentro:
as intenções, os pesos, as culpas, os gestos, os silêncios, os afetos.
Lá, nesse novo espaço que não sabemos nomear,
seremos cercados por tudo o que deixamos de ver em vida:
as palavras que engolimos, os amores que negamos,
as escolhas que feriram, os sonhos que enterramos em nome do medo.
Nada se perde,
tudo nos espera do outro lado.
A morte é espelho.
É a projeção ampliada daquilo que evitamos encarar.
Lá, não há distrações.
Não há tempo.
Só presença nua…
e consciência crua.
Morremos com o que fomos — não com o que fingimos ser.
Talvez lá a dor não venha da morte em si,
mas do confronto com a vida que não vivemos.
Das chances desperdiçadas.
Da coragem adiada.
Do amor que sabíamos dar, mas recusamos por orgulho.
A porta se fecha.
E não se abre mais.
Mas não como punição…
como consequência.
Porque tudo o que era externo perde sentido —
e tudo o que era interno ganha voz.
Quando a Mente se Fecha e a Morte se Abre
A mente é um receptáculo.
Ela absorve tudo —
o que vivemos, o que inventamos,
o que sentimos, mesmo sem ter acontecido.
Carrega dores que ninguém nos causou,
traumas que nasceram apenas de ideias,
feridas abertas por suposições,
e amores que existiram só na imaginação.
Ela não julga o que é real,
ela apenas registra.
E enquanto estamos vivos,
continuamos alimentando esse cofre invisível —
feito de lembranças reais e fantasmas emocionais. Mas então… a morte chega.
E com ela, uma porta se abre.
E ao atravessá-la, não levamos o corpo,
nem as certezas que fingíamos ter.
Levamos apenas a bagagem mental:
nossos atos, nossos afetos,
nossas intenções escondidas e sentimentos silenciados.
A morte fecha a porta atrás de nós,
mas nos eterniza no conteúdo que deixamos.
Porque a mente — esse cofre que absorveu tudo —
se transforma agora em memória viva no mundo.
Nossos gestos passam a viver nos pensamentos de quem tocamos.
Nossas palavras ecoam no inconsciente de quem ouviu.
Nossas ausências se transformam em presença psicológica.
Somos arquivados no subconsciente alheio.
Nos tornamos lembrança.
Presença mental.
Símbolo.
A morte eterna não apaga.
Ela espalha.
Não somos mais vistos, mas continuamos sendo acessados.
Não respiramos, mas seguimos influenciando.
A mente que um dia absorveu o mundo,
agora é o mundo que absorve a mente que partiu.
Somos lembrança viva nos que ficaram.
E isso… é uma outra forma de eternidade.
Se alguém quiser estudar Deus (o invisível);
Precisa primeiro estudar o cabelo da sua cabeça (que é palpável).
Se não for possível contar o cabelo, também não será possível estudar (compreeder) Deus, mas apenas creia!
Fardo invisível
A vida, lenta, vai despindo véus,
cada saber arranca uma cortina,
o riso simples se perde,
como a infância que nunca retorna.
Quem aprende a ver o fundo
já não se engana com as cores da superfície.
O ingênuo se alimenta de promessas,
mas o lúcido conhece o gosto amargo da verdade.
Não é que o mundo piore,
ele sempre foi o que é:
feito de enganos, de vaidades,
de silêncios disfarçados em canto.
É o olhar que se afia,
a alma que se abre,
e quanto mais se abre,
mais se fere no espinho da consciência.
Saber é carregar um fardo invisível:
multiplicar dores
na medida exata em que se desfazem
as frágeis ilusões do consolo.
Roberval Pedro Culpi
26/08/2025
Me encontro preso em uma encruzilhada invisível do tempo.
O relógio marca 2025, mas dentro de mim ainda é fim de 2019...
Uma estação parada, como um trem que nunca anuncia a próxima parada.
Os sonhos parecem ter ficado esquecidos em algum banco de praça, e os planos, esses, dissolveram-se como papéis molhados pela chuva.
Ainda há ecos de 2017: perdas que, mesmo antigas, insistem em deixar cicatrizes frescas.
E a cada lembrança, meu peito se encolhe, como se fosse possível recusar-me a respirar o ar do presente.
Para completar a ruína, 2021 foi um golpe que não cicatrizou...
Um luto que não se fecha, uma ausência que continua presente, como uma cadeira vazia sempre posta à mesa.
No meio de tudo isso, a vida não parece andar, mas também não se entrega ao fim.
É um estado suspenso: um corpo que respira, mas não sonha; um coração que bate, mas hesita em acreditar.
Às vezes, entre um silêncio e outro, surge a pergunta que não se cala:
"O que eu faço agora?"
Mas a resposta nunca vem.
E o tempo segue...
Implacável, indiferente, carregando anos como quem carrega malas pesadas em um corredor sem janelas.
Talvez o que falte não seja um plano, mas o primeiro passo.
E o futuro ainda não tem forma porque, em algum lugar, o passado ainda pede para ser chorado por inteiro.
E esta pessoa, que aqui escreve, mas que poderia ser qualquer um que agora lê, permanece entre o ontem que sangra e o amanhã que não ousa nascer.
