Inveja e Cobiça
A felicidade dos dois nos encontros festivos que se seguiram impressionava, dava inveja aos solteiros e casados mal resolvidos.
Quando eu era pequena sempre tive inveja de famílias que se amavam... Já conheço o peso de não ser amada desde pequena, cresci no meio de um caos e de competições familiares !
Deus, não permita que erremos e, o pecado da inveja, do ódio, do malfazejo pese nas nossas almas. Ajuda-nos na fé e perseverança. Abençoe os nossos entes queridos, os vivos e os desencarnados, os nossos bens materiais e os espirituais. Obrigada por tudo, em nome de todos digo: — por tudo damos “Graças a Deus” Amém!
A maneira que você lida com a raiva pela inveja cultural na vida do seu próximo, determinará um caráter polido de alguém, que quer aprender juntos nas trocas de experiências nesta escola que chamamos vida ou mostrará pela reação, um altíssimo nível de ignorância, desperdiçando uma excelente oportunidade de crescer com quem sabe coisas diferentes das que sabemos.
"O demônio odeia com desprezo os que faz cair; e odeia com inveja os que resistem aos seus ataques. Isto porque é próprio do soberbo desprezar os fracos e invejar os fortes. Trata-se, pois, de duas modulações do ódio — facilmente identificáveis nas pessoas orgulhosas com que deparamos ao longo da vida.
O procedimento habitual do soberbo para com os fortes é a hipocrisia; para com os fracos, a tirania. Este é um estado de agonia perene, quer nas vitórias, quer nas derrotas. Quando o soberbo vence um confronto, perde porque a vitória não alivia a voragem que o consome espiritual e moralmente; quando perde, perde duas vezes porque a derrota humilha-o".
Inveja e Família
As pessoas falam de inveja como se ela fosse um monstro que devora. Como se só coubesse em carros, casas, viagens ou móveis planejados. Mas ninguém fala sobre a inveja mais silenciosa, aquela que não grita, só aperta. A inveja de quem tem o que o dinheiro nunca vai comprar.
Eu não invejo mansões. Eu invejo mesas cheias. Eu invejo quem almoça junto todos os dias, rindo, brigando, mas junto. Invejo a casa que nunca fica vazia, que tem vozes, discussões e reconciliações. Eu invejo os abraços dados sem motivo, as palavras ditas para consertar os cacos antes que eles cortem. Invejo a união de quem, mesmo nos piores dias, não solta a mão.
Eu tenho saudade de algo que nunca mais terei. Saudade do passado, do que eu chamava de lar. Daquele amor que era tão natural que nem parecia especial — até ele ir embora. Eu sinto falta de me sentir amado sem precisar merecer. Sinto falta do acolhimento que não cobrava nada em troca. Do cheiro de café no fim da tarde e das risadas que ecoavam sem esforço. Sinto falta dos olhares que me diziam “você pertence aqui”.
E agora? Agora o Natal é só mais um dia. O Ano Novo é só um relógio marcando um tempo que não traz nada de volta. Esses dias que deveriam ser feitos de alegria são só lembretes do que eu perdi. Sentado entre os poucos familiares que restam, eu me pergunto: é isso? É assim que se vive agora? Esse vazio que ninguém preenche, essas cadeiras vazias que gritam mais alto que qualquer música?
Eu queria que fosse diferente. Queria que minha família fosse como aquelas que vejo de longe, que enfrentam os problemas juntas, que comemoram vitórias como se fossem de todos. Mas não é.
E, enquanto todos olham para o futuro, eu me prendo ao passado. Às memórias que machucam porque são lindas demais para serem esquecidas. E talvez seja isso que rasga o peito: o contraste entre o que foi e o que é. Entre o lar que me amava e o silêncio que me resta.
Eu invejo famílias. Não as perfeitas — porque sei que elas não existem. Eu invejo as que têm coragem de tentar. As que não desistem. As que ainda são um lar. E essa inveja não é raiva. É só um buraco dentro de mim, onde a saudade mora e o amor antigo ainda respira, sufocado pelo tempo.
Um grande mal do ser humano é a arrogância de julgar tudo que sua inveja não permite aceitar e sua ignorância é incapaz de compreender.
A inveja é uma das mais potentes causas de infelicidade. Não só torna o invejoso infeliz, como também o torna propenso a ações mesquinhas e malévolas.
O ódio gratuito no outro é fruto da inveja oculta, não pelas atitudes... Ao contrário, aceitam-se as igualdades cruéis da falsidade desigualando os desiguais.
Não permito que a minha responsabilidade & irresponsabilidade seja um alvo de inveja & crítica aos de outrem. Pois eles mesmos não sabem quão das duas me serviram bem.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp