Inveja e Cobiça
"Quer ver uma coisa? Você só compreenderá a inveja que tem de você; Quando você ver eles se importando com o que você 'faz' ou 'deixa de fazer."
Quantas vezes alguém já lhe expôs toda a sua angústia, inveja, frustração e ainda chamou isso de opinião?
12/06/2024
Se a inveja for grande, não desista de você! Eu sou a prova viva de que D'us e maior e Absoluto!
Um dia você será honrado, não importa a poeira de inveja que caia sobre ti. Respire, Deus costuma enviar a chuva para fazer a limpeza.
Quem mais se utiliza da injúria e calúnia é consumido pela inveja crônica e pelas enfermidades de uma existência sombria, onde terá gargalhadas, mas nunca viverá uma felicidade plena.
Quando o olho cresce:
A inveja penetra no coração
O invejoso morre lentamente
Sem chegar em nenhum lugar.
Sem sentir a doença de sua alma...
Esquecendo que agindo assim,
Estarão sempre em necessidades...
E nunca saciarão a sua fome...
A inveja mata o invejoso
O definha totalmente
Porque só sentem prazer
No que os outros possuem
Por isso, não conseguem
Viver felizes
Sofrem porque vivem
Com o coração na escuridão...
Sem paz, sem amor e gratidão
Inveja e Família
As pessoas falam de inveja como se ela fosse um monstro que devora. Como se só coubesse em carros, casas, viagens ou móveis planejados. Mas ninguém fala sobre a inveja mais silenciosa, aquela que não grita, só aperta. A inveja de quem tem o que o dinheiro nunca vai comprar.
Eu não invejo mansões. Eu invejo mesas cheias. Eu invejo quem almoça junto todos os dias, rindo, brigando, mas junto. Invejo a casa que nunca fica vazia, que tem vozes, discussões e reconciliações. Eu invejo os abraços dados sem motivo, as palavras ditas para consertar os cacos antes que eles cortem. Invejo a união de quem, mesmo nos piores dias, não solta a mão.
Eu tenho saudade de algo que nunca mais terei. Saudade do passado, do que eu chamava de lar. Daquele amor que era tão natural que nem parecia especial — até ele ir embora. Eu sinto falta de me sentir amado sem precisar merecer. Sinto falta do acolhimento que não cobrava nada em troca. Do cheiro de café no fim da tarde e das risadas que ecoavam sem esforço. Sinto falta dos olhares que me diziam “você pertence aqui”.
E agora? Agora o Natal é só mais um dia. O Ano Novo é só um relógio marcando um tempo que não traz nada de volta. Esses dias que deveriam ser feitos de alegria são só lembretes do que eu perdi. Sentado entre os poucos familiares que restam, eu me pergunto: é isso? É assim que se vive agora? Esse vazio que ninguém preenche, essas cadeiras vazias que gritam mais alto que qualquer música?
Eu queria que fosse diferente. Queria que minha família fosse como aquelas que vejo de longe, que enfrentam os problemas juntas, que comemoram vitórias como se fossem de todos. Mas não é.
E, enquanto todos olham para o futuro, eu me prendo ao passado. Às memórias que machucam porque são lindas demais para serem esquecidas. E talvez seja isso que rasga o peito: o contraste entre o que foi e o que é. Entre o lar que me amava e o silêncio que me resta.
Eu invejo famílias. Não as perfeitas — porque sei que elas não existem. Eu invejo as que têm coragem de tentar. As que não desistem. As que ainda são um lar. E essa inveja não é raiva. É só um buraco dentro de mim, onde a saudade mora e o amor antigo ainda respira, sufocado pelo tempo.
A inveja é uma confissão de inferioridade.
Não estou falando da inveja do que você possui, de bens materiais.
Estou falando da inveja do seu brilho e magnetismo pessoal,
Cecília Gouvêa
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