Intercambio de Filha
INTROVERSÃO
Saí do prumo...
Perdi o meu rumo...
Mergulhei na incerteza,
Afoguei-me na estreiteza...
Peguei a trilha totalmente errada e,
Senti-me, de vez, acabada,
Virei carta marcada,
No jogo do vale nada...
Meu barco ficou sem leme,
Arrebentando-se em pedras e rochedos,
E eu, impassível, assistia a tudo,
Paralisada, diante dos meus próprios medos.
O não me importo está tão próximo do me importo,
Que não sei dizer a linha que os separam,
Só sei que aquilo que tanto evitamos,
É o que nós mais facilmente nos deparamos...
Acertei o compasso?
Soltei-me do laço?
E agora, o que faço?
O que não avança
Também não retrocede
Às vezes a apatia é tanta,
Que você não sabe se ganha ou se perde
Sem dúvidas, sem certeza...
É assim que é a vida,
Enquanto a vida é...
É tão maior a tristeza,
Quanto menor é a fé...
A calmaria nem sempre significa paz,
E a gente paga aqui o que aqui a gente faz
Da escuridão veio a luz,
Da claridade veio a certeza,
Que o mesmo que nos seduz,
Também nos leva à pobreza.
Achei o prumo!
Acertei o rumo!
Novamente mergulhei...
Só que agora me salvei!
Mariluci Carvalho de Souza.
Eu não sei o que tenho... Essa tristeza
Que um sorriso de amor nem mesmo aclara,
Parece vir de alguma fonte amara
Ou de um rio de dor na correnteza.
Minh'alma triste na agonia presa,
Não compreende esta ventura clara,
Essa harmonia maviosa e rara
Que ouve cantar além, pela devesa.
Eu não sei o que tenho... Esse martírio,
Essa saudade roxa como um lírio,
Pranto sem fim que dos meus olhos corre,
Ai, deve ser o trágico tormento,
O estertor prolongado, lento, lento,
Do último adeus de um coração que morre...
O "progresso social" não se exprime apenas pelo volume da renda global ou pela renda média per capita, que é uma abstração estatística.
“Não se vence os sentimentos pela demora; se vence pelo esgotamento das sensações, quando já não mais desejamos provar, do caju doce, ou da doce desgraça”.
“Anda de mãos dadas, a Dor e a Criatividade; quando muita criatividade reside no ser que pensa, somente os grandes resultados são produtos da dor; é assim que anda, e evolui o humano: na dor que vence, sempre há cura, na arte do pensar”.
“As idéias não passam de máscaras, usadas para envaidecer alguns indivíduos. Quando muito boas; ninguém os pode conhecer, se não por seus vícios”.
Na história dos combates internos, nunca tal prática maravilhosa de amar, mostrou-se tão devastadora; esfacelamos um pouco de nossa modéstia, quando, nossas volições guiadas em prol da concretização dos nossos próprios anseios, em detrimento dos de outra pessoa, forjamos nossa verdadeira imagem de repugnante, de vil; para, nesta batalha de idéias mais do que instintivas, lutarmos por sangue de volúpia, por vida de conquista e por água purificada na dor; salgamos um tanto demasiadamente a comida, e cedo ou tarde, agonizaremos nas possíveis enfermidades daí decorrentes, e, na gordura que usufruímos quando saboreamos estas apetitosas sandias da juventude, condenamo-nos ao martírio do porvir, repleto de murmúrios, gemidos, lamentos e cruzes.
Alguns não entendem como a vida funciona.Procuram desesperadamente uma explicação para tudo e esquecem de entender a si mesmos
Espera
Espero amanhecer
Espero o desejo
Espero o calor de teus braços
Espero, espero, espero...
Quero amar
Espero alguém
Quero beijar
Você não vem
Espero gostar
Mas de quem?
A verdade é que já sei
Sei como proceder
Mas tenho de aprender a esperar
Esperar que tudo se arrume
Que as coisas se endireitem
Que o momento certo venha
Que a espera se canse antes de mim
E assim além de só apenas te ver
Te amar
Te beijar
Te querer
Te ter
Para que novamente o ciclo se retome
E eu espere, espere, espere...
O amor tem um carácter tão particular que não se pode escondê-lo onde ele está nem fingi-lo onde ele não está.
Epígrafe
A sala do castelo é deserta e espelhada.
Tenho medo de Mim. Quem sou? De onde cheguei?...
Aqui, tudo já foi... Em sombra estilizada,
A cor morreu --- e até o ar é uma ruína...
Vem de Outro tempo a luz que me ilumina ---
Um som opaco me dilui em Rei...
Para uma garota
Quem fala, perde a língua.
Quem perde a língua, perde sua verdade.
Coitado do guri , enterrado com seus pés vivo
Fazeres um arem em demasia
Acabe logo com seu suco de veneno
A noite gira tanto e tudo parecem não ter fim
E quando te dei o céu das minhas palavras
O chicote do homem branco sorriu como a um escravo
Ta doendo tanto e já nem sei em qual estação estou,
Vou matar este soldado de minha alma militar
Aproveitando que estou sangrando de ilusão
Sangrando a carne talvez cure o coração.
naum quero ser julgada conforme o que sabem
quero ser VISTA como sou
nao quero ser julgada pelo que fiz
sem antes explicar por que fiz
nao quero ser vista como MULHER
quando me sinto apenas uma menininha com medo da chuva la fora
nao quero ser enfrentada
quando eu preciso ser apenas compreendida
nao quero que falem de mim
quando eu estiver ao longe
quero que falem comigo
nao quero que me perdoem
apenas que tentem fazer isso
e se não conseguirem ..perdoem a si mesmo
pela falta de compaixao
eu nao quero parar no meio do caminho
mas existem momento que cansa...
nao quero passar por cima de ninguem
mas as vezes voamos alto e nao percemos
quem esta por baixo
nao quero chorar
mas existem momentos que obrigam
o descer de minhas lagrimas
nao quero correr o risco da morte
mas sei que a enfrentarei um dia!
Soneto
Santa amizade, que habitar imitas
neste baixo, fingido, e térreo assento,
mas q tens por morada o firmamento
coas essências angélicas benditas.
De lá, por dó das térreas desditas
sonhosnos dás de alegre fingimento,
imitações do céu por um momento,
fugaz consolo ás regiões proscritas.
Volta, volta dos céus, pura amizade,
ou proíbe que a amável aparência
te usurpe a deslealpervercidade.
Confundida coa nobre e infame essência,
breve reverte o mundo á prisca idade;
volve o caos, é morta a Providência.
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