Inteligência e Esperteza
O que pode ser mais importante do que um ser humano? Simplesmente não podemos trocar a inteligência natural pela artificial. A vida deve prevalecer sempre, independentemente da situação e da condição.
"Hoje já não somos livres; e amanhã, a inteligência artificial geral criará leis tão precisas e intricadas que viveremos em autocracias disfarçadas ainda mais sutis, onde a confusão nos aprisionará e os inocentes serão injustamente condenados."
Com o avanço da Inteligência Artificial
as pessoas terão cada vez mais tempo livre,
até que fiquem totalmente desocupadas.
E desempregadas.
Encapsular a inteligência à ortodoxia partidária é obstruir suas múltiplas matrizes dircursivas sob a falsa dicotomia que gera a polarização e fragmenta o pensar em trincheiras — como convém ao estratagema ancestral 'divide et impera'."
Tese sobre o Caos e a Consciência
Antes da inteligência humana, havia o caos — não mero desarranjo, mas um abismo fecundo, um entrelaçar de forças indomáveis e silenciosas que pulsavam sem testemunha. A expansão do universo — efeito da grande explosão — moveu massas, gerou órbitas, incendiou estrelas; e ao longo de milênios incontáveis, dessas forças surgiu uma ordem apenas aparente: uma harmonia caótica, tão tênue quanto ilusória.
Os humanos, criaturas de um lampejo tardio de consciência, acreditam enxergar perfeição onde há apenas fluxo, perceber mistério onde existe apenas processo, e, com vaidade, tentam nomear o que escapa a toda nomeação. A inteligência, ainda jovem, nasce dos erros involuntários do próprio caos, e é com ela que se edifica a pergunta — não a resposta.
A consciência — esse clarão que se anuncia no “penso, logo existo” — produziu infindáveis interrogações. Mas que respostas poderia oferecer a criatura que emergiu de uma ignorância tão profunda? É impossível que uma mente tão jovem compreenda o abismo anterior a si mesma, o princípio inominável de onde tudo se ergueu, o silêncio primordial que, ao se desfazer, fez nascer não apenas o universo, mas também a angústia de quem o contempla.
— Evan do Carmo, 14-10-205
A inteligência artificial, para muitos, é um ponto final; na verdade, ela remete a dois pontos, porque você sempre será o humano crítico e criativo desta redação.
A inteligência emocional é, no fundo, inteligência decisória. Acapacidade de responder ao mundo com lucidez, não com instinto.
A inteligência é como uma nova namorada, temos que beija-la e abraça-la para temos a certeza que à amamos.
A inteligência é múltipla, e traz sentido para cada vida,
E a vida, é o caminho que cada um pode e vai escolher...
Somos todos inteligentes, cada história é erguida,
Em cima dos dons e caminhos, da forma que escolhemos viver...
Poeta vs Inteligência Artificial
Nós escrevemos com a alma... Com o olhar, com mãos calejadas...
Tu, escreves com comandos, fazes buscas rápidas, tens métricas e informações.... Fazes buscas em milésimos de segundos, e constrói e entrega o que foi pedido.
Pode parecer perfeito, mas, falta algo. Que não tens, e nunca terá, a alma poética.
Uma história pode ser escrita, narrada ou mesmo a ti solicitada e corrigida até se chegar ao perto de um poeta humano. Mas, o poeta tem sentimentos, amor, dor, ilusão, sofrimento, decepção...
Poetas não escrevem, declamam... Dizem por linhas o que se diria olhando aos olhos...
E nesse olhar mora a verdade que nenhuma máquina alcançará.
Cada verso carregado de vida, cada pausa marcada pelo coração, cada lágrima silenciosa que inspira uma linha...
Não há algoritmo que reproduza o tremor da emoção, o arrepio do encontro com a própria alma.
Enquanto tu replicas, o poeta se desnuda, se entrega, se transforma.
E é nesse espaço vulnerável, entre o sentir e o dizer, que nasce a poesia verdadeira.
Autores: Paulo Poeta Reis e Stephany Freitas
Também não me venha com inteligência emocional, o que eu quero são justamente os sentimentos mais genuínos.
Uma sociedade próspera carrega em sua essência a inteligência criativa, ao passo que uma comunidade que enfrenta a pobreza carece dessa qualidade.
“Meu propósito não é o trabalho, mas o aprimoramento da mente — adquirir inteligência cristalizada e fluida, e compartilhar o que aprendo com quem me cerca. Sinto-me pleno na simplicidade: gosto de roupas modestas, de um fogão à lenha e de conversas produtivas. Embora busque mais racionalidade, reconheço que o ser humano é movido por sonhos, não apenas pela razão; é nesse equilíbrio entre o sentir e o pensar que encontro sentido para existir. Todo conhecimento é pouco diante da vastidão do saber: reconheço minha própria insignificância, pois todos somos ignorantes — apenas em assuntos diferentes. Sou humano, em constante construção.”
Força é ser gentil.
Inteligência é saber calar.
Felicidade é viver sem precisar provar nada.
Quem é grande não precisa anunciar.
Quem tem poder não precisa de palco.
Se você precisa chamar atenção o tempo todo,
talvez o poder que busca ainda não esteja em você.
