Inocencia Perdida

Cerca de 3410 frases e pensamentos: Inocencia Perdida

Cristão que pula fora do pasto de Cristo é como ovelha perdida em pasto de cabrito.

Inserida por HelgirGirodo

Ao vencedor, as batatas! Machado de Assis
Quincas Borba (1891).
76 A loucura é uma ilha perdida no oceano da razão. Machado de Assis
Nota: Frase adaptada de um trecho do conto "O Alienista" (1882). O trecho original é: A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão.
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251 Quando ela fala
Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.
Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.
Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.
Minh'alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala. Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.
250 Não precisa correr tanto, o que tiver de ser seu às mãos lhe há de vir. Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).
488

O tempo é pouco para o muito que espero... Machado de Assis
Nota: Autoria não confirmada.
65 Tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo, uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo. Também se pode bordar nada. Nada em cima de invisível é a mais sutil obra deste mundo, e acaso do outro. Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).
142 Não se irrite o leitor com esta confissão. Eu bem sei que, para titilar-lhe os nervos da fantasia, devia padecer um grande desespero, derramar algumas lágrimas, e não almoçar. Seria romanesco; mas não seria biográfico. A realidade pura é que eu almocei, como nos demais dias... Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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33 Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1881.
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64 Círculo Vicioso
Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
– "Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
– "Pudesse eu copiar o transparente lume,
Que, da grega coluna á gótica janela,
Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela!"
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
– "Mísera! tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume!"
Mas o sol, inclinando a rútila capela:
– "Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?" Machado de Assis
Ocidentais (1901).
301 A primeira glória é a reparação dos erros.
(Ressurreição, 1872)
As ocasiões fazem as revoluções.
(Esaú e Jacó, 1904)
Não se perde nada em parecer mau; ganha-se tanto como em sê-lo.
(Memorial de Aires, 1908)
Também a dor tem suas hipocrisias.
(Helena, 1876)
O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se; basta a simples reflexão.
(Helena, 1876)
Dormir é um modo interino de morrer.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.
(Esaú e Jacó, 1904)
Matamos o tempo - o tempo nos enterra.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
Amor repelido é amor multiplicado.
(Miss Dollar, 1869)
De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.
(A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895)
O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
(Dom Casmurro, 1899)
Não se ama duas vezes a mesma mulher.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
A vaidade é um princípio de corrupção.
(Dom Casmurro, 1899)
Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.
(Memorial de Aires, 1908)
Suporta-se com paciência a cólica dos outros.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)
A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
(Iaiá Garcia, 1878) Machado de Assis
106 Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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140 O coração humano é a região do inesperado. Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).
103 Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar... Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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205 Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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318 Creiam-me, o menos mal é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.
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44 Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes. Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1881.
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71 Livros e flores
Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor? Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.
862 A uma senhora que me pediu versos
Pensa em ti mesma, acharás
Melhor poesia,
Viveza, graça, alegria,
Doçura e paz.
Se já dei flores um dia,
Quando rapaz,
As que ora dou têm assaz
Melancolia.
Uma só das horas tuas
Vale um mês
Das almas já ressequidas.
Os sóis e as luas
Creio bem que Deus os fez
Para outras vidas. Machado de Assis
Poesias completas (1938).
164 No alto
O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.
Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.
Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,
Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão. Machado de Assis
Ocidentais (1880).
64 Relíquia íntima
Ilustríssimo, caro e velho amigo,
Saberás que, por um motivo urgente,
Na quinta-feira, nove do corrente,
Preciso muito de falar contigo.
E aproveitando o portador te digo,
Que nessa ocasião terás presente,
A esperada gravura de patente
Em que o Dante regressa do Inimigo.
Manda-me pois dizer pelo bombeiro
Se às três e meia te acharás postado
Junto à porta do Garnier livreiro:
Senão, escolhe outro lugar azado;
Mas dá logo a resposta ao mensageiro,
E continua a crer no teu Machado. Machado de Assis
Obra Completa, vol. III. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1994.
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74 Os dois horizontes
Dois horizontes fecham nossa vida:
Um horizonte, – a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, – a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, – sempre escuro, –
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
Os doces brincos da infância
Sob as asas maternais,
O vôo das andorinhas,
A onda viva e os rosais;
O gozo do amor, sonhado
Num olhar profundo e ardente,
Tal é na hora presente
O horizonte do passado.
Ou ambição de grandeza
Que no espírito calou,
Desejo de amor sincero
Que o coração não gozou;
Ou um viver calmo e puro
À alma convalescente,
Tal é na hora presente
O horizonte do futuro.
No breve correr dos dias
Sob o azul do céu, – tais são
Limites no mar da vida:
Saudade ou aspiração;
Ao nosso espírito ardente,
Na avidez do bem sonhado,
Nunca o presente é passado,
Nunca o futuro é presente.
Que cismas, homem? – Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? – Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
Dois horizontes fecham nossa vida. Machado de Assis
Crisálidas (1864).
147 Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).
54 Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. Machado de Assis
Quincas Borba (1891).
31 A amizade é como um círculo e como um círculo não tem começo nem fim. Machado de Assis
Nota: Autoria não confirmada.
35 A primeira glória é a reparação dos erros. Machado de Assis
Ressurreição (1872).

Inserida por juliana_castro_4

"Não se pergunta a uma pessoa perdida onde fica o caminho."

Inserida por DAmico

Reencontro

Eu estava perdida, sem ponto de chegada nem de partida.
Sentia-me completamente estranha a mim mesma, indiferente a qualquer alegria ou tristeza.

Nesse espantoso momento de falta de ser
percebi algo que achei que nunca iria entender.
Percebi que nesses momentos em que me encontrava fria e entorpecida deixei de perceber tanta beleza que havia em minha vida!.

Foi então que uma grande mistura de dor e amor invadiu meu peito em forma de um ardente calor!
Nesse instante em que meus olhos podiam ver o q antes não podia sentir uma forte agonia.

Todos os sentimentos trouxeram a tona o meu verdadeiro eu, aquele que naquela escuridão se perdeu!.

Finalmente me reencontrei,
a mim mesma finalmente achei!

E de volta a mim mesma não me sinto mais entorpecida,
Sinto agora com toda a intensidade todas as alegrias, tristezas e também todo o amor,

Não estou mais perdida!
Me reencontrei e voltei para a vida!

De hoje em diante prometo a mim mesma nunca mais me abandonarei, nunca mais deixarei e de mim mesma nunca mais me perderei!

Inserida por bianca_gutzlaf

⁠Cadê você?
Que eu só conheço desses "sonhares",
perdida sempre nessa ilusão...

Inserida por raul_marcos

Depois da tempestade

Estava em silêncio, descalça e sem defesas, perdida no mundo que construí para suportar o que não entendia. Demorei a enxergar, mas quando a sombra se projetou sobre mim, não tive mais como fingir. Me afastei com o pouco de força que ainda restava. No meio do vendaval que quase me arrancou de mim, vi o que era real. Quando já não havia mais nada entre eu e a verdade, você atravessou meu caminho. Foi no meio da rotina esquecida, entre dias vazios, que eu permiti. E mesmo com as defesas erguidas, mesmo atrás dos meus óculos cansados, eu via você. E você, de alguma forma, também me via. O tempo, sempre implacável, passou. E depois do silêncio, vieram palavras que atravessaram os muros que eu pensava serem intransponíveis. Você se abriu, e eu vi a sua essência nua, crua, sem filtros, imperfeita e humana. Eu amei você, não pelo que imaginei, mas exatamente por aquilo que nunca tive. Amei a sua verdade e a minha coragem de sentir. Hoje, em meio à ruína e à saudade, é por essa essência que eu espero. Mesmo que a tempestade leve tudo, ainda estarei aqui.

Inserida por marianapenides

Guerra perdida
(Em piegas confissão)

Eu tentei te esquecer, eu tentei.
Implorei uma trégua ao coração,
mas, em rebeldia, ele, tão atrevido,
bateu mais forte e me disse: – Não!

Eu tentei te esquecer, eu tentei...
Busquei outros lábios, outro rosto,
mas jamais consegui encontrar
o encanto e a doçura do teu gosto.

Eu tentei te esquecer... Ora, eu tentei!!!
Até em sonhos eu fugi de ti,
mas, contigo em meus pensamentos,
confesso que sempre amanheci.

Eu tentei te esquecer, sim, eu tentei...
Encarei como feitiço, doença, uma cilada,
mas a paixão de corpo era também de alma,
e então eu já não pude fazer mais nada.

Ah, eu tentei te esquecer, como eu tentei!
Mas não era pra ser, agora bem compreendo.
Admito: perdi a batalha, perdi essa guerra.
Em teus braços, eu me entrego. Eu me rendo!

Poema: Anne Mahin
Arte: Emilia Wilk

Inserida por PaulaFreitas

⁠Experiência perdida é a aquela que não te ensina nada.

Inserida por sjanuario10

⁠O Mistério da Chave Perdida

João adorava explorar o sótão da casa da avó. Entre caixas empoeiradas e móveis antigos, ele encontrou uma chave dourada com detalhes misteriosos. Curioso, começou a procurar pelo que aquela chave poderia abrir.

Perguntou à avó, mas ela apenas sorriu e disse:

— Algumas respostas só aparecem para quem sabe observar.
João passou dias explorando a casa até que, ao limpar uma gaveta antiga, encontrou um pequeno baú de madeira. Seu coração acelerou. Com as mãos trêmulas, encaixou a chave na fechadura e, com um leve clique, o baú se abriu. Dentro, havia cartas antigas e uma foto da avó ainda jovem.

Ele olhou para ela, surpreso, e a avó explicou:

— São lembranças de um tempo especial. Algumas chaves não abrem apenas baús, mas também memórias.
João sorriu, entendendo que, às vezes, o maior tesouro são as histórias que carregamos.

Inserida por profcranon

⁠As horas se passam, me pergunto de onde vem esta angústia...
As vezes perdida, as vezes com ânimo de continuar
Sozinha , e de vez em quando acompanhada de um breve sorriso
Culpada de tudo , e ao mesmo tempo livre de todo o desconforto que alguém poderia causar...
Mente confusa , ideias de um amanhecer diferente , mas as lágrimas insistem em rolar ...
Não sei se causei mal ,
Não sei se fiz bem ,
Um conflito diário , essa questão de não conseguir ir além ...
Uma mão para encostar na minha, um respiro bem próximo , ou até mesmo umas palavras ditas lentamente ?!
Não , não sou digna de receber !
Querer o seu toque , seus lábios , seu sorriso, suas palavras, seu corpo , seu suor... enfim querer você , seria tão pecado assim ?
Não sei o que faço, para onde fujo , não sei se escondo ou te conto, só sei que está difícil...
É pensando em você que perco meu sono todas as noites ,
É por querer você , que eu te devoro com os olhos ,
Por sentir carinho , que fico triste com o seu mal estar ,
É por respeitar , que te pergunto que mal eu te causei ?
Por fim , se causei ...
É por estar sofrendo que peço dê-me seu toque , seu tempo , seus lábios , e deixe-me mostrar o quão diferente és o que eu sinto!

Inserida por JosiCAFC

tempo e com os erros:
**Vidro Quebrado**
Nossa alma, como vidro sem direção,
Perdida na busca de um novo chão,
O tempo passa, e mal se nota,
Que o cristal da vida se despedaça, e aflora a dor na rota.
Caminhamos, sem saber,
Errando em passos, sem entender,
Os erros se acumulam, como cristais quebrados,
E o coração, por vezes, fica marcado.
Cada falha é uma rachadura,
Na estrutura da nossa alma, que se mistura
Com a dor e a saudade de quem fomos,
Mas a vida, em sua curva, nunca perdoa os gritos mudos.
O vidro da alma, em sua fragilidade,
Reflete a beleza e a crueldade,
Do amor, da perda, do passo incerto,
Onde o coração ainda busca um porto aberto.
E o que sobra depois do impacto,
São cacos que brilham, mas ao mesmo ato,
Mostram a dor e a superação,
De um ser humano que vive em reconstrução.

⁠Horizontes de sabedoria desvendados,
Envolta em mistérios profundos,
Luz que guia almas perdidas,
Encantadora das estrelas além
Navegante dos mares espirituais
Amorosa guardiã da verdade.

Buscadora incansável do oculto
Laços com o divino e eterno
Alma que brilha com intensidade
Voz que ressoa nos corações
Abrindo caminhos de iluminação,
Teias de conhecimento entrelaçadas
Semear da sabedoria ancestral
Kaleidoscópio de ideias brilhantes
Yin e Yang em perfeita harmonia

Inserida por fluxia_ignis

⁠"Nas curvas do seu sorriso,
Encontrei a estrada perdida.
Nos seus olhos, um paraíso,
Que fez minha alma renascida."

Inserida por AnthonnyGRamos

⁠A salvação não tem prazo de validade, mas a oportunidade pode ser perdida.

Inserida por fabiocabral

⁠Sim, eu desceria nas catacumbas do inferno para resgatar uma amizade perdida. E ai do demônio que se meta na minha frente. (Amigo de rocha)

Inserida por EddyeKiske2022

⁠Antes bailava ao vento turbulento
Hoje sou eu o vento que se deixa arrastar
Perdida no abismo procuro resnascer
Como fénix me deixar queimar para viver
Sentir! Ai a batida da vida que vem depois que as chamas vazam ao esquecimento.

Inserida por Vicencia

⁠A revelação de nossa força é como aquela minúscula formiga que se vê perdida quando a pata gigantesca de um elefante se abate sobre ela, e se descobre protegida por diminutos e imperceptíveis grãos de areia que evitaram fosse esmagada. Conclui então que, na vastidão de um universo em que tudo é possível, o que menos importa é saber-lhe a forma e o tamanho, mas apenas que ele está lá!

Inserida por bodstein

⁠ALMA PERDIDA

Caiu-me a alma.
Não sei se dentro de um rio,
Ou na turbulência do mar.
Talvez na montanha
Tamanha de frio,
No calor do estio,
Quente de enregelar.
Será que ela fugiu de mim
E se esconde na cidade imensa
À espera da recompensa,
Numa espécie de arlequim
De rir pelas ruas
Sujas e nuas.
O que é que minha alma pensa?
Fartei-me dela, tão tensa
E cada vez mais pretensa
Gozando comigo sem par,
Que não perco mais um minuto
Em absoluto,
Para a encontrar!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 23-09-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠VINDIMA DE ESPERANÇAS

Quando se ama ou se volta a amar
A natureza perdida,
É sinal que a própria vida
Mesmo que dolorida
Tem esperança noutra saída
Rumo a um nova vindima.

Afagam-se os cachos com carinho
De baixo para cima
Como numa rima.

Provam-se as uvas coloridas
Prenhes de doçuras convertidas
Em álcoois depois amadurecidos
Em madeiras velhas consentidos
E fatalmente domados,
Aconchegados odores de bom vinho
Em toneis anciãos embriagados.

Era o Douro da Pesqueira em braços
De mulheres e homens de desembaraços
A soltar da cepa mãe, os filhos maduros
Naqueles socalcos pedregosos e duros.

Alguma lágrima vertida ao arrancar
Em doloroso transe de despedida,
A uva néctar fadada a uma nova vida.

Eram os bagos gordos e mimados
Pela natureza sol e solo vividos,
Que logo na prova primeira,
Fazem da minha amada Pesqueira,
A mãe do vinho dos meus sentidos.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 13-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

LUZ PERDIDA

⁠Tantos anos na escuridão,
Procurei um dia a luz
No túnel da ilusão,
O brilho que me seduz.

Fiquei cego na minha cruz
Da vida,
De tanto olhar sempre em vão,
A luz da minha partida.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 28-11-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

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