Inocência
EU e meu peixe
Cresci pescando
Peguei um peixe
Aos 15 anos
Soltei o peixe
Na inocência
Amei o peixe
Pra piracema
Perdi o peixe
Entrelaçado
Amei o peixe
Fiz tudo errado
Fisguei o peixe
Soltei o peixe
Peguei o peixe
Amei o peixe
perdi o peixe
Eu vivo o mar
Que vive o peixe
Nas profundezas
Busco esse peixe
O conhecimento nos traz tristeza,pois quando estamos na inocencia do não saber,somos felizes,achamos tudo perfeito...De olhos abertos você logo vê,a realidade não é assim...
Eu vejo Deus no olhar de cada Criança,
Vejo a pureza e a inocência, nas simplicidades de seus gestos.
Vejo estampado no sorriso, a alegria que carrega em seu coração
Eu vejo a leveza de seus passos, caminhando em minha direção
Vejo em seus abraços a certeza que tanto procuro, e na mão estendida um novo recomeço.
Vejo em suas palavras entrelaçadas, a força necessária pra seguir em frente.
Eu Vejo em seu semblante a bondade, e na sua face, a imensa capacidade de amar.
Será inocência ou coragem o andar do homem para a frente? A coragem de acordar e viver o dia e curtir o sol, o mar, olhar as estrelas, sonhar sem pensar que não existe outro caminho senão o encontro com a morte. O ser humano é corajoso,forte, sonhador, inocente e apaixonado pela vida.
03/12/2009
Doce inocência
Onde estão nossas crianças?
Brincar,correr,pular,
Avisto poucas naquela praça.
Aquele menino de 10 anos brinca
com arma de brinquedo
Com balas de verdadeiras.
Aquela menina de 15 anos brinca
Com boneca de verdade
Enquanto a mãe lá dentro chora
Ao corrompimento de sua inocencia
A sua propia.
Não entendo por que os brinquedos
Estão no lixo
E nas mãos marcas de uma vida
Calejada.
Nas calçadas pequeninos
Sentam-se e assistem
Seus sonhos escorrendo
Junto com a água suja do boeiro
Que desagua em suas esperanças.
Com um olhar profundo
E triste,que escondem
Uma tragédia , uma solidão,
Um silêncio com em uma revolta amarga.
A cada esquina um colchão
Duro ,frio e as vezes amanhece
Umido pelas lágrimas que rolam
Durante á noite por não ter
Uma mão estendida ou um prato de comida.
Maldito olhar vazio e desesperado
Maldito descaso.
Minha cabeça descansada em uma
Cama macia e aconchegante
Enquanto um anjo corre por ai
Na noite vazia.
Meus pés no chão,mas logo
Calçarei o chinelo
Mas e aqueles pés seguidos
Com vestes rasgadas?
Passando pelo parque avisto
Aquele anjo sentado no chafariz
Sentei-me ao seu lado
E aqueles grandes olhos se voltaram
Para mim e sua boca emitiu um som
Tocante e rasgador : Onde esta Deus?
Senti por dentro a mesma dor e sofrimento
Por alguns segundos.
Maldito olhar vazio e desesperado
Maldito descaso.
Menino.
Me encanto teu jeito de menino,
teu rostinho a me olhar
Tua inocência pura
Que me tortura,
Tua voz a me perguntar
Me ânsia de te amar
Meu impuro pensamento
Em teu corpo
Minhas mãos
Seu olhar curioso
AMO-TE
Por que sua inocência me fascinou,
Quando seu coração disparou,
Seu olhar se iluminou...
A boca dançou e pelo corpo a mão passeou,
Tremendo sussurrou...
A respiração ofegante,
O membro exuberante,
Num desejo constante...
Olhar inconstante,
Hoje tão distante meu diamante.
Tendo perdido a roupa,a Inocência procurou em vão encontrá-la no Prazer,na Fortuna e no Poder.Quem lha restituiu?Foi o arrependimento!
Parece ser às vezes tão fácil
Você é pequenos pedaços de inocência que eu acredito
Eu sinto que não posso dizer pra você que palavras cravaram em mim
Tão doce veneno
Tão meu
Para você
Ao meu redor, parece tudo tão fácil
Uma linha retilínea
Mas já me magoei tanto enquanto fechava os olhos
Minhas palavras não são tão boas essa noite
Mas é tudo o que eu tenho pra não cair outra vez
Tão doce veneno
Tão meu
Para você
O tempo me diz apenas o silêncio,
Dentro de mim eu não posso torturar-me por querer esse sonho
Mas nós sabemos que ninguém nunca vai se sentir igual
Estar aqui e ter que ir enquanto volta
Eu preciso voar no escuro de mim mesma
Porque não posso quebrar o que nos liga e partir
As vezes quero sumir por tudo o que eu sinto
Talvez seja melhor ficar só enquanto o tempo muda tudo
Mas quando eu preciso você tem todas as palavras prontas
Tão doce veneno
Tão meu
Para você
Fica um espaço vazio quase preenchido quando de minha decadência acredito em seu amor
Queria mudar minha mente,
E eu sei que eu devia esquecer agora,
Mas não dá pra mudar tudo o que sinto, quando fecho os olhos
Você está ao meu redor
Sempre ao meu lado
Você me quebra
Sou a vitima de suas leis
Tão doce veneno
Tão meu
Para você
Eu apenas sou o que tento esquecer
Não te digo que acredito
Me sinto tão longe de ser quem devo
Mas não posso cair se a vida me segura
Deveria ser como mágica
Eu ignoro, mas tudo aqui é você
Me desculpa
Você é pequenos pedaços de inocência que eu acredito
Eu sinto que não posso dizer pra você que palavras cravaram em mim
Tão doce veneno
Tão meu
Para você
"Quero, é a inocência adormecida no tempo. Saber ser grande, sem crescer por dentro."
Patty Viicensotti
Postado por Vânia Leão.
Pois nos estamos quebrados,O que nós devemos fazer para restaurar
Nossa inocência
E toda a promessa que adorávamos
Nos dê a vida novamente
Pois nós só queremos ser completos ♫
SAUDADES
Tenho saudades dos tempos em que a inocência predominava em mim
Tenho saudade dos dias em que a pureza fazia parte da minha essência.
O tempo pode passar, mas a essência sempre permanece a mesma...
Onde está a minha essência?
Temo em pensar que ela pode está naquele passado inocente que um dia tive
Naquele passado em que as mentiras e dores não existiam.
O que fazer para recuperar o tempo perdido?
Tenho saudades dos dias em que eu não sabia o significado da palavra fingimento.
Tenho saudades dos dias de aurora em que as pessoas não usavam máscaras
Dias que eu não sabia o que era uma máscara.
Naqueles dias o sorriso era verdadeiro
O olhar era singelo
A voz não soava com um som de tristeza
As palavras eram sadias e verdadeiras
As máscaras não existiam
Só existia felicidade
Os dias não são mais os mesmos
O sol não tem o mesmo brilho
A vontade não existe
A lágrima não é de alegria
O sorriso é vazio
As pessoas já não são as mesmas
Os amigos jogados fora
As oportunidades perdidas
Palavras que não deveriam ter sido ditas
... Mas foram.
01/05/2010
"SOMÁLIA"
É como uma donzela,
que de sua inocência se cansa
É como um velhinho,
se lembrando da infância
É disparar um alarme
pra despertar a esperança
É como o silêncio da Esfinge
sob o barulho e a elegância
É o badalar de um sino
sobre a sede de vingança
É assim que se assemelha,
o pranto e a exuberância
de um olhar triste e profundo
feito fome de criança!!!
