Injustiça
"O mundo é repleto de injustiças, mas se seguirmos em frente e lutarmos, estaremos contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária."
"Minha Paz vem da luta contra as injustiças; minha consciência está em harmonia com minha amada, com os poucos amigos que temos, mas principalmente com o mundo que nos cerca. Não acredito muito na felicidade egoísta que muitos ostentam por aí."
Quando for julgado e estiver convicto da injustiça, apenas perdoe, pois a maldade ronda a mente dos tolos.
Quando deparar-se com a injustiça sendo praticada, repare nas suas próprias atitudes para certificar-se que não pratica o mesmo.
A VESTIMENTA DA GUERRA
(Poema sobre os horrores dos conflitos e a injustiça dos inocentes que pagam o preço)
Vestida de cinza, de fogo e de pranto,
a guerra caminha sem rosto e sem canto.
Não tem coração, mas tem ordens em punho,
e assina sentenças num frio conjunto.
Nos salões do poder, bebem vinhos, decidem.
Assinam destinos — mas nunca os vivem.
Mandam soldados, filhos de alguém,
pra morrer por um trono, por petróleo ou por “bem”.
A criança que chora, não sabe o porquê.
Só sabe que a mãe não vai mais lhe acolher.
Que a casa virou entulho no chão,
e que seu brinquedo jaz sob explosão.
O velho, cansado, sem pátria ou abrigo,
sente o chão sumir — não tem mais abrigo.
A sopa que faltou, a reza que escapa,
a lágrima muda que desce e desaba.
A mãe que amamenta no meio do medo,
vê o filho ir pro front — sem querer, sem segredo.
Briga que não é sua, dor que não tem fim,
mas que corta a carne, invade o jardim.
O pai, sem paredes, sem teto, sem pão,
carrega nos braços o resto do chão.
Os olhos perguntam: “Por que, meu Senhor?”
Mas as bombas respondem com mais desamor.
E o soldado que parte, coração em pedaços,
com fuzil nos ombros e culpa nos braços.
Cumpre ordens que o peito não quer,
e destrói o que resta de algum outro lar qualquer.
Ele ora em silêncio, enquanto avança,
lembrando do filho, da esposa, da dança.
Mas precisa apertar o gatilho, sem ver —
que o homem que cai poderia ser você.
Ele não quer matar.
Mas foi enviado.
Com uniforme limpo, mas o espírito rasgado.
Porque é fácil mandar, de poltrona e discurso,
e pôr na mão dos pobres o peso do absurdo.
Enquanto isso, em terno, gravata e cifrão,
os homens da guerra tomam decisão.
Covardes demais pra pisar a trincheira,
valentes demais pra matar por bandeira.
E a vida se perde em nome da glória,
escrevendo de sangue a mesma velha história.
Ganância, poder, dominação, vaidade —
e a morte batendo à porta da humanidade.
A guerra tem roupa, mas não tem alma.
Tem fúria no peito, mas não tem calma.
Quem veste essa dor é sempre o pequeno —
que morre calado, que sofre, que é pleno.
O lado bom de você ser sacaneado e injustiçado por algumas pessoas é que você pode andar por aí tranquilamente enquanto elas precisam desviar do seu caminho por não ter coragem de olhar nos seus olhos.
Danilo Strada
A VESTIMENTA DA GUERRA
(Poema sobre os horrores dos conflitos e a injustiça dos inocentes que pagam o preço)
Vestida de cinza, de fogo e de pranto,
a guerra caminha sem rosto e sem canto.
Não tem coração, mas tem ordens em punho,
e assina sentenças num frio conjunto.
Nos salões do poder, bebem vinhos, decidem.
Assinam destinos — mas nunca os vivem.
Mandam soldados, filhos de alguém,
pra morrer por um trono, por petróleo ou por “bem”.
A criança que chora, não sabe o porquê.
Só sabe que a mãe não vai mais lhe acolher.
Que a casa virou entulho no chão,
e que seu brinquedo jaz sob explosão.
O velho, cansado, sem pátria ou abrigo,
sente o chão sumir — não tem mais abrigo.
A sopa que faltou, a reza que escapa,
a lágrima muda que desce e desaba.
A mãe que amamenta no meio do medo,
vê o filho ir pro front — sem querer, sem segredo.
Briga que não é sua, dor que não tem fim,
mas que corta a carne, invade o jardim.
O pai, sem paredes, sem teto, sem pão,
carrega nos braços o resto do chão.
Os olhos perguntam: “Por que, meu Senhor?”
Mas as bombas respondem com mais desamor.
E o soldado que parte, coração em pedaços,
com fuzil nos ombros e culpa nos braços.
Cumpre ordens que o peito não quer,
e destrói o que resta de algum outro lar qualquer.
Ele ora em silêncio, enquanto avança,
lembrando do filho, da esposa, da dança.
Mas precisa apertar o gatilho, sem ver —
que o homem que cai poderia ser você.
Ele não quer matar.
Mas foi enviado.
Com uniforme limpo, mas o espírito rasgado.
Porque é fácil mandar, de poltrona e discurso,
e pôr na mão dos pobres o peso do absurdo.
Enquanto isso, em terno, gravata e cifrão,
os homens da guerra tomam decisão.
Covardes demais pra pisar a trincheira,
valentes demais pra matar por bandeira.
E a vida se perde em nome da glória,
escrevendo de sangue a mesma velha história.
Ganância, poder, dominação, vaidade —
e a morte batendo à porta da humanidade.
A guerra tem roupa, mas não tem alma.
Tem fúria no peito, mas não tem calma.
Quem veste essa dor é sempre o pequeno —
que morre calado, que sofre, que é pleno.
1Coríntios 13:6
não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Que versículo poderoso!
Esse versículo nos lembra de que o amor verdadeiro não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
É um chamado a viver com integridade, justiça e verdade, refletindo o caráter de Deus em nossas vidas.
Que possamos ser pessoas que amam a verdade e buscam a justiça, para que possamos ser instrumentos de amor e transformação no mundo! 📖🙏🏼
Injustiça é quando nos sabemos competentes para realizar algo grandioso e somos arrancados do posto porque outros não aceitam que o façamos.
Falta de nobreza é quando nos sabemos incompetentes para realizar qualquer coisa, e permanecemos no posto para impedir que alguém capaz possa fazê-lo.
Quem me conhece sabe: não me rendo. Entre dores e injustiças, sigo firme, porque minhas cicatrizes não definem a história que construí. O que me define é a dignidade, a honra, a justiça e a lealdade — valores que sustentam cada passo da minha jornada.
Quando a acusação ou a injustiça bater à sua porta, não responda de imediato. Respire, ore, e entregue ao Senhor. Use o silêncio como prova de que você confia no Céu mais do que nas palavras humanas.
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'A indesejada morte
É uma injustiça
Não contra quem morre
Mas contra quem fica'.
Eduardo de Paula Barreto
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