Infancia Criança

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A Nossa Bela Infância

Hoje eu lembrei de você
E de todo o nosso passado
Tudo o que vivir
E fiz pra te ver
Pra sempre continuar
Do seu lado

Hoje eu lembrei
Dos seus rompantes
Daquelas suas loucuras
Até de quando era distante
Os seus ataques de doçuras

Hoje eu lembrei de tudo
De todo o nosso aconchego
Lembrei de tudo que era proibido
E mesmo assim
Era o nosso chamego,
Nosso brinquedo escondido
Que a gente levava até o fim
Tal qual o nosso dengo
Nossa forma de dizer sim

Hoje eu lembrei de tudo
De toda a nossa infância
Nossa volta pelo mundo
Numa falta de elegância,
Que aprontava com a gente
Numa triste ganância
De viver e se lambuzar
Coisa seria de criança,
Que sonhava em se casar
Mas confundia anel com aliança

Hoje eu lembrei de tudo
De todo o nosso desejo
Nosso sagrado começo
Que era só beijo,
Perna bamba
E tropeço
Garganta rasgada
Pele e osso na unha
Cristão, mel e invernada
Tomando conta da grunha
Numa paixão desenfreada

Coisa mágica
E bela de criança
Foi toda aquela nossa infância
Nossa dica
Nossa forma de lembrança,
Que preenche os meus dias
E traz uma certa lógica
Pra tudo que a gente canta
E tanto que a gente dança

A nossa bela infância
Foi um jardim
Onde muito se pintou
É hoje a nossa herança
E apesar da distância
Muita coisa boa se guardou,
Amor, amigo e irmão
Tudo isso aqui ficou
É o que nos faz lembrar
De tudo que foi bom,
Apesar do tempo que passou
Algumas pessoas foram embora
Mas aqui dentro,
Pra sempre nos marcou.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Certas lembranças, como as da infância, perduram toda a vida.

Inserida por MariaAlmeida

Saudades mesmo ...
Tenho é da minha infância !

Tempo lindo e puro
que não enxergava a
maldade deste mundo!

Inserida por Paulamonteiro

Saudades
Tenho é da minha infância
Tempo puro que não enxergava a
maldade do mundo.

Inserida por Paulamonteiro

Fala a loucura: “Todos sabem que a infância é a idade mais alegre e agradável. Mas, que é que torna os meninos tão amados? Que é que nos leva a beijá-los, abraçá-los e amá-los com tanta afeição? Ao ver esses pequenos inocentes, até um inimigo se enternece e os socorre. Qual é a causa disso? É a natureza, que, procedendo com sabedoria, deu às crianças um certo ar de loucura, pelo qual elas obtém a redução dos castigos dos seus educadores e se tornam merecedores do afeto de quem as tem ao seu cuidado. (Elogio da Loucura)

Inserida por Filigranas

De fato, essas duas idades, infância e velhice, têm uma grande relação entre si, e não vejo nelas outra diferença senão as rugas da velhice e a porção de carnavais que os primeiros têm sobre a corcunda. Quanto ao mais, a brancura dos cabelos, a falta de dentes, o abandono do corpo, o balbucio, a garrulice, as asneiras, a falta de memória, a irreflexão, numa palavra, tudo coincide nas duas idades. Enfim, quanto mais entra na velhice, tanto mais se aproxima o homem da infância, a tal ponto que sai deste mundo como as crianças, sem desejar a vida e sem temer a morte”. (Elogio da Loucura)

Inserida por Filigranas

Minhas viagens são sempre voltas à infância, aos lugares onde vivi um dia. Uma procura, pai, mãe, avós, tios, amigos mortos. Volto atrás e procuro no verde, na luz, no céu. Em vão. O que perdi não terei mais, porém, mesmo assim volto sempre. A esperança de que algum dia encontrarei aquilo que procuro incansavelmente. Quem sabe na morte, única paisagem que por enquanto me é vedada.

Inserida por dacl

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Voltas da vida

Hoje, me lembro bem dos dias
de minha infância.
Tu eras uma senhora, eu um
moleque arteiro que sonhava
o dia inteiro, um beijo teu ganhar.
E assim o dia passava,
eu sem jeito ficava.
Para mim? Esquecias de olhar.

Hoje, me lembro bem, realmente
eras linda,lembro de ti com saudade.
Mesmo de avançada idade, ainda tens
o ar alegre, caminhas lentamente,
me beijas constantemente, convidas-me
até para casar.

Ai, o moleque de outrora,põem-se a
lembrar que agora, só tens olhos para mim,
e se eu à visita faltar é certo que vais chorar,
porque não olhei para ti.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciência
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

Pessoas que foram muito bem educadas na infância , não têm medo de tempestade .
©
D. A
By
Autora : Gislene Pascutti

Inserida por GislenePascutti

A infância pobre não lhe roubou a capacidade de sonhar
e de correr atrás dos seus sonhos;
não lhe roubou o gosto pelo belo,
não lhe roubou as flores na janela,
a cama humilde mas limpinha,
a comida pouca mas feita com cuidado...
A infância pobre não lhe roubou o orgulho
de ter vindo de família humilde mas, honrada.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

A semente do respeito pelas diferenças deve ser plantada na terra fértil da infância.

Inserida por Gracaleal

“A leitura abre a mente e amplia os horizontes. Quando isso é feito na primeira infância, tudo acontece de uma forma muito mais natural e prazerosa. E é essa geração de leitores que poderá transformar o mundo através da Educação e do conhecimento. Tenho absoluta convicção disso”.

Inserida por simproducoes

coração ferido ... infância perdida
Tenho vida.
Por isso vou seguindo meu caminho entre flores e espinhos
Cantando versos e plantando flores

Inserida por mariafrancisca50leit

Muitas são as lembranças que o tempo não desfaz...
as doces lembranças da infância, das brincadeiras de criança.
Lembranças de momentos em que a felicidade parecia sonhos que se realizavam...
Não se vive de passado, mas sem passado não existe presente...Não existe o agora!
" Que seus melhores sorrisos ilumine todos os seus espaços"
23/12/16

Inserida por EnesCarvalho

►Ela Gostava de Ler

Paloma, uma garota bela que morava na mesma rua
Desde a infância, nunca tive coragem de chamá-la
Para brincar ou quem sabe para conversar
A campainha da casa dela nunca tive coragem de tocar
Pela janela eu ficava a admirar
Imaginando se algum dia eu poderia te abraçar
Sem malícia, amor juvenil e inocente
Como dizia aquele meu parente
"Isso passa, acredite"
E ainda assim, eu estava encantado
Enfeitiçado pela simplicidade daquele olhar
Tão profundo como o fundo do mar
E eu estava dessa maneira por ela
Que nenhuma brisa apagaria essa vela.

Mas como de costume o tempo passou
E esse tal amor foi-se tornando uma lembrança
Da minha época de criança
De quando não agia com ignorância
A imprudência era totalmente minha.

Ainda assim, eu a vi, morando novamente perto de mim
Especial, não apenas pela beleza facial
Não por algo tão superficial
Estou dizendo de modo intelectual
E pela janela eu conseguia vê-la no quintal
Com um short simples, uma camisa sem grife e tal
Lendo um livro aparentemente interessante
Na capa eu só conseguia perceber um viajante
E aquele devia ser o livro favorito de sua estante
Pela janela eu a pegava lendo-o a todo instante.

Eu já estava "crescido", tinha amadurecido
Mesmo que estivesse indeciso se conseguiria fazer aquilo
Fui até aquela janela, chamei pelo nome dela
E sim, ela atendeu ao meu chamado, no quintal apareceu
Fingindo não saber, perguntei se ela gostava de ler
Ela disse "Sim, por quê?"
Sem parar pra pensar, respondi "Escrevi isto, podes ver?"
Claro que o poema era sobre ela mesma
Fiquei preocupado dela criticar sobre o texto
Afinal eu a usei como referência
Tudo ocorreu no sexto dia do mês de fevereiro.

Eu havia me formado e me mudado por um tempo
Depois de alguns anos eu voltei ao meu templo
As lembranças guardadas pela janela, que se fechava com a força do vento
Mas parece que Paloma nunca se mudou
O meu medo foi dela ter encontrado um amor
Porém não recuei, e o poema eu lhe dei.

Ah, o destino, o acaso, uma tia dela sofreu um infarto
E por conta disso, sua mãe pediu para ela ir morar com a tia
Eu não poderia, de forma alguma, impedi-la
Mal sabia eu que nossas vidas seriam separadas naquele dia
Na última vez que eu a vi, ela estava saindo de casa, meio entristecida
Talvez pelo que ocorreu, não sei
A última vez que a vi eu estava a chorar
Hoje, na janela não consigo mais ficar
Pois terei a esperança que ela voltará
Quando ela se foi eu não consegui me controlar
Com os olhos a lacrimejar, entrei em meu quarto
E com a caneta, escrevi sobre a menina que fora minha dona
Adeus para sempre, Paloma.

Inserida por AteopPensador

Minha infância não havia essas tecnologias, mas o encanto das coisas simples,e a doçura da amizade me mostrou o melhor do amor.

Inserida por srtawrobel

Recordar a infancia é a mais doce forma de ser feliz novamente .

Inserida por edmafcosta

Aprendemos muitas brincadeiras na infância e com elas,
Despertamos para um mundo de sonhos e fantasias!
Com o tempo vamos mudando em relação a muitas coisas...
Mesmo que o tempo passe,
Essas lembranças continuam vivas na memória
São elas que fazem a nossa vida mais doce!
Aprendemos que uns dias são belos e outros não são tão belos assim...
Mas devemos fazer de cada dia um ato de esperança!

Inserida por Simbik4

Toda minha infância no interior me fez enxergar coisas invisíveis que talvez não as pudesse perceber se convivesse em outro ambiente. Se bem que a melhor educação que uma criança/indivíduo pode ter é o exemplo e isso foi/é a maior virtude que tive/tenho. E para dar o exemplo não importa o espaço. Basta seguir o compasso dos passos.
Acho que foi esse convívio interiorano que persiste até hoje, que fez brotar essa admiração pelo verde, pela terra, pelo ar, puro céu azul... Sob a luz natural do dia e a resplandecência surreal da noite. Posso sentir a mente nutrir-se de informações inspiradoras que jamais esquece.
... Ainda que não lembre!

Inserida por EversonFernandes

TARUMÃ

Não me sangrem
por favor
as sangas
da minha infância.

Deixem que sigam
seu rumo
vadio e vário
de rio avulso.

Que ora esparrama
por sobre as pedras
espuma branca

e ora em derramas
de sede ardente
ao sol se entrega.

Vai sanga avulsa
vai rio menino
ao teu destino.

Inserida por acosorioneto

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