Individual e o Coletivo
Incoerência da conjuntura atual é querer ter vida individualista sem deixar às vantagens da coletividade.
A obediência é um ato de decisão de caráter individual. O serviço é um ato de manifestação coletiva. Somente servindo encorajamos o próximo ao serviço, ou seja, o ato de servir gera a gratidão, gratidão que gera satisfação, que gera serviço. O amor ao próximo proporciona isso: uma corrente de benevolências, um grande desafio de caráter humanitário.
Livro: Servir, o maior dos desafios
O individualismo permanece forte, muitos só querem para si, o coletivo nada. Tivemos oportunidade de apresentar com o vírus da COVID-19, não mudamos muito, quantos vírus será preciso?
A verdadeira prosperidade só pode ser alcançada quando o interesse individual e o bem coletivo coexistirem de forma harmônica.
“A luta contra as drogas não é individual, mas coletiva. Juntos, como comunidade, podemos oferecer apoio e criar um ambiente saudável e seguro.”
Apesar de a evolução ser um processo individual. Só evoluímos coletivamente, pois, necessitamos uns dos outros nesse processo.
A vida sem o V é só ida, individual ou coletiva até um dia ser novamente extinta. Terrestre ou extraterrestre não passa de uma mistura de psico testes que no fim só provam que nem a perfeição existe por não ser capaz de aperfeiçoar esse fim tão triste que a bilenios persiste nesse vago limite.
Que tenhamos a sabedoria e sinceridade necessárias para o bem estar, individual e coletivo! Definamos explicita e seguramente em nossa vida os atores e seus significados, para assim minimizar sofrimento! Sigamos sem desperdícios e com segurança, claramente sabendo que ninguém toma o lugar de ninguém, mas que não há quem não seja substituído! Sejamos signos, não só necessários. Feliz dia novo!
"Esmagados pela força do coletivo, suprimimos nossas individualidades, sem nos darmos conta da brevidade do tempo e de quão inócuo pode ser o sacrifício" (O Mentor Virtual)
Para defender a verdade individual, ou coletiva, aquela que se faz através de conchavos, com a intenção única de satisfazer a vaidade egoica, cria-se o mundo, em um campo de batalhas. Os campos minados da alma existem em todos os confins. Justos e hipócritas, crianças e velhos, pobre e rico... Lutam todos e todos os dias. Estou no meio dos campos minados, correndo para lá e para cá, tentando esquecer a vaidade, apenas por um minuto.
Existem as bandeiras com os seus significados. Importa apenas a mensagem que elas nos passam. Muitas vezes não é isso que se vê, e sim, o que se ganha com isso. Vejo apenas que os maléficos, por sua natureza, são os que prejudicam a massa ou a si mesmos, a ponto de se olharem no espelho e não mais se reconhecerem, por deturparem a figura do amor.
Os bons abraçam sempre as causas justas e lutam com todo amor que puderem extrair daquilo que plantaram. Lutam sem precisar machucar o outro, sem destruírem as edificações que já foram construídas. Lutam pelo amor, pela paz, pela conscientização, sem beneficio próprio.
Os justos são os que lutam pela justiça perdida, contra a maldade do julgamento injusto, a maledicência da exclusão e os ferimentos do preconceito. Lutam com armas invisíveis - a fé contra os vícios, ambição e traição, contra os autores da desunião, contra as rupturas dos vínculos, embasados nas artimanhas enganadoras e mal polidas, do que se possa chamar ato plausível. Preciso recorrer à atitude cética para combater o maniqueísmo e não permitir que ele adentre em minha casa?
Preciso não tomar partido e me pôr em cima do muro, apenas vislumbrando a morte ou a vida, sem molhar os pés na realidade?
Preciso não me render ao simplismo de encurralar o pensamento, entre as paredes do bem e do mal, pondo-me na posição de "eu não tenho nada a ver com isso?!"
A indiferença mata? Se nada faço quando vejo alguém se afogando, estou cooperando, ou não, com o seu afogamento, ou estou apenas observando o afogamento de alguém, enquanto elaboro um pensamento para além da solução dualista? Será sábio inventar uma tese inédita sobre alguém que surge com uma ideia lógica e racional, sobre os futuros robôs da era que exigem a falta de sentimento - bem ou mal, apenas o lógico, pois esta falta agrada à ciência e substitui as desgraças ou as graças?
Sou péssima discursista, não posso entender a profundidade dos sentimentos. Bem ou mal, por considerar-me entre os homens um homem médio e comum, posso dizer que o remédio está, não na fabricação de teses cientificas que poderiam se tornar demagogia, e sim, na conscientização e educação. Daí nasce a nova cultura dos tempos que em minha opinião é bem mais aproveitável do que a tese científica.
Tratamos de seres humanos e não de objetos a serem analisados.
Uma coisa que não muda fácil é a cultura: essa é construída pelo coletivo, construído individualmente pelos desejos e realizações pessoais de cada ser. Assim sendo, todos somos culpados e responsáveis pela sociedade a qual estamos inseridos, ou pelo menos, na qual ela se torna.
A vida não é uma competição coletiva mas sim individual, você não perde ou ganha de ninguém é sempre você contra a se propio, você é o seu maior adversário!
