Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
VocĂȘ nĂŁo pode ficar bravo comigo!!!
Até então o amor flui no ar!!
O meu amor por vocĂȘ Ă© gigante!!!
O homem de se prĂłpio nĂŁo pode amar pois o amor nĂŁo pode ser dominado pelos mortais. Somente o Criador domina o amor.Porisso o mortal sĂł pode amar apartir do momento em que conhece o criador.
Depois de andarmos por diversos caminhos, nos encontramos. Envolvidos por um Ășnico e sincero amor, decidimos viver um para o outro e ambos para o senhor.
ApĂłs a leitura de diversos casos extremamente chocantes sobre matar por amor, me permiti ignorar a forma que o livro expunha o amor para mostra-lo de forma diferente, antes de realizar a abordagem sobre o tema.
O amor, sentimento interno e externo, nos demonstra a melhor forma de vivermos individualmente e em sociedade, pois se nĂŁo amamos, mortos estamos para nĂłs mesmos e a perda deste nobre sentimento Ă© muito grande e muitas vezes irrecuperĂĄvel.
A mais bela definição de amor que jĂĄ li atĂ© hoje, foi expressa pelo apostolo Paulo em carta aos CorĂntios, e na BĂblia Sagrada relata:
âO amor Ă© sofredor, Ă© benigno; o amor nĂŁo Ă© invejoso; o amor nĂŁo trata com leviandade, nĂŁo se ensoberbeceâ.
âNĂŁo se porta com indecĂȘncia, nĂŁo busca os seus interesses, nĂŁo se irrita, nĂŁo suspeita mal;â
âNĂŁo folga com a injustiça, mas folga com a verdade;â
âTudo sofre, tudo crĂȘ, tudo espera, tudo suporta...â.
Esta mais linda forma de expressĂŁo faz vivermos intensamente apenas lendo e reportando ao nosso interior o significado importante deste sentimento.
Quando amamos, nos tornamos um ser melhor, somos diferentes e atĂ© mesmo nos transformamos, muitos poetas deram caracterĂsticas diferentes ao amor, LuĂs de CamĂ”es o expressou desta forma:
âAmor Ă© fogo que arde sem se ver;
Ă ferida que dĂłi e nĂŁo se sente;
Ă um contentamento descontente;
Ă dor que desatina sem doer;
Ă um nĂŁo querer mais que bem querer;
Ă solitĂĄrio andar por entre a gente;
Ă nunca contentar-se de contente;
Ă cuidar que se ganha em se perder;
Ă querer estar preso por vontade;
Ă servir a quem vence o vencedor;
Ă ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos coraçÔes humanos amizade,
Se tĂŁo contrĂĄrio a si Ă© o mesmo Amor?â
Quando amamos, somos poetas, a nossa namorada Ă© a pessoa mais especial do mundo, se torna Ășnica e sĂł queremos estar todo tempo ao lado dela, e em decorrĂȘncia deste querer, vem o casamento.
Um amigo um dia me disse que o casamento Ă© a mulher trocar a atenção de mil homens pela desatenção de um homem sĂł, no momento nĂŁo percebi o que ele queria dizer-me com aquela citação, mas hoje entendo, infelizmente, em alguns casos, apĂłs o casamento, o amor que no principio foi uma conquista começa a passar por transformaçÔes, se prestarmos atenção na palavra do apostolo Paulo, observamos que o amor Ă© sofredor, em momento algum, ninguĂ©m o prometeu como mil maravilhas e em decorrĂȘncia da vida a dois por sermos pessoas diferentes com instintos diferentes, gĂȘnios diferentes, passamos pela maior mutação em nossas vidas.
Quando se lĂȘ que alguĂ©m matou alguĂ©m por amor, Ă© hora de parar para pensar, serĂĄ que realmente foi por amor?
Sob minha simples ótica, discordo totalmente e após a atenta leitura sobre a paixão no banco dos réus, pude analisar estas questÔes desta forma:
Alguns que ali mataram, o fizeram por ciĂșmes, nĂŁo por amor, um significado de ciĂșmes para nĂŁo o confundir com amor Ă© este, apresentado pela PsicĂłloga Ayala Pines: ciĂșme Ă© "a reação complexa a uma ameaça perceptĂvel a uma relação valiosa ou Ă sua qualidade. Provoca o temor da perda e envolve sempre trĂȘs ou mais pessoasâ; outros o fizeram por paixĂŁo que tambĂ©m nĂŁo Ă© amor descrito desta forma: do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação dificil) Ă© uma emoção de ampliação quase patolĂłgica do amor. O acometido de paixĂŁo perde sua individualidade em função do fascĂnio que o outro exerce sobre ele. Ă tipicamente um sentimento doloroso e patolĂłgico, porque, via de regra, o indivĂduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocĂnio. Visto deste ponto de vista, podemos avaliar a paixĂŁo no banco dos rĂ©us, pois cada caso descrito demosntra a multiplicidade dos sentimentos , com exceção de amor.
Quem mata, nĂŁo o faz por amor, faz por Ăłdio. NĂŁo conhecemos o teor de cada processo em detalhes, porĂ©m podemos observar que muitas vezes na histĂłria jurĂdica no Brasil este tipo de crime nĂŁo correspondeu as expectativas da sociedade, considerando muitas vezes que a maioria dos assasinos que os cometeram, foram absolvidos e em casos outros nĂŁo chegaram nem a cumprir pena. Houve condescendĂȘncia com criminosos de situação de status e muitas decisĂ”es intrigantes nos deixam com questionamentos sem respostas.
Sendo este tipo de crime cometido na maioria por homens, demontra quanto a irracionalidade do homem Ă© estĂșpida e a caracteristica impessoal masculina nĂŁo se pode comparar sequer aos animais,pois os mesmos apesar de nĂŁo serem considerados seres racionais, nĂŁo cometem tais atrocidades , tanto contra sua espĂ©cie quanto sua propria companheira.
Esta agressĂŁo gratuita que parte do ser humano Ă© tĂŁo mediocre que ficamos sem palavras para definir este ato , um atitude que o homem assume para sĂ pensando ser a mulher uma propriedade, um bem fisico que pode ser manipulado como objeto pessoal, matar uma companheira por ciĂșmes, Ăłdio ao ponto de vista moral Ă© imperdoĂĄvel, porĂ©m do ponto juridico, deveriamos ter penas que fossem cumpridas independentes de serem os rĂ©us de classe baixa ,mĂ©dia ou alta, ofendem o maior bem jurĂdico tutelado e nĂŁo encerram apenas com a vida da vitima, mas a vida social de toda familia , maculando assim com toda convicção ao nome e a honra desta familia.
O amor exige coragem. E o homem... é mais covarde. O homem, quando conquista, acha que não tem mais de se esforçar e aà , dança...
Ainda tenho muitos segredos para te entregar, amor. Ainda tenho cicatrizes escondidas e fios de cabelo que caĂram no chĂŁo da sala, mas esses farei questĂŁo de nĂŁo deixar que tu vejas. Mas confia em mim, debaixo de tanta bagunça e dentro de tanta nĂ©voa ainda Ă© possĂvel encontrar luz, som, coração batendo feito estrela que acaba de nascer. Tudo de colorido, florido e dançante estĂĄ atrĂĄs das portas, meu anjo, e as chaves eu sĂł entreguei a ti. Vem, vem que eu nĂŁo deixarei praga alguma corroer essa sua alegria de nascença. Vem, mesmo sabendo da minha escuridĂŁo, que eu nĂŁo permitirei que males se aproximem de ti, ainda que para isso eu precise prendĂȘ-los em minhas mĂŁos frĂĄgeis, nuas e calejadas. Eu saberei te cuidar, eu saberei trazer felicidade, porque qualquer resquĂcio grandioso que eu encontrar no caminho serĂĄ sĂł para ti, amor, sĂł para ti.
ENTRE O SER E AS COISAS
Onda e amor, onde amor, ando indagando
ao largo vento e Ă rocha imperativa,
e a tudo me arremesso, nesse quando
amanhece frescor de coisa viva.
Ăs almas, nĂŁo, as almas vĂŁo pairando,
e, esquecendo a lição que jå se esquiva,
tornam amor humor, e vago brando
o que Ă© de natureza corrosiva.
NĂĄgua e na pedra amor deixa gravados
seus hierĂłglifos e mensagens, suas
verdades mais secretas e mais nuas.
E nem os elementos encantados
sabem do amor que punge e que Ă©, pungindo,
uma fogueira a arder no dia findo.
Proteja-me:
Meu amor Ă© leal;
Meu amor Ă© fiel;
Meu amor Ă© sensual;
Meu amor Ă© legal;
Meu amor Ă© doce e profundo;
Meu amor Ă© Ășnico;
Meu amor Ă© pra sempre
"Meu amor Ă© eterno e infinito enquanto dure"
O Amor e a Morte
Sobre essa estrada ilumineira e parda
dorme o Lajedo ao sol, como uma Cobra.
Tua nudez na minha se desdobra
â Ăł Corça branca, Ăł ruiva Leoparda.
O Anjo sopra a corneta e se retarda:
seu Cinzel corta a pedra e o Porco sobra.
Ao toque do Divino, o bronze dobra,
enquanto assolo os peitos da javarda.
VĂȘ: um dia, a bigorna desses Paços
cortarå, no martelo de seus aços,
e o sangue, hĂŁo de abrasĂĄ-lo os inimigos.
E a Morte, em trajos pretos e amarelos,
brandirĂĄ, contra nĂłs, doidos Cutelos
e as Asas rubras dos DragÔes antigos.
Dentre tantas derrotas, vocĂȘ foi a qual eu mais sofri. Pois a perdi, sem ao menos lutar, sem ao menos tentar, e tudo simplesmente por nĂŁo crer, nĂŁo acreditar, te merecer.
Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo nĂŁo era morte e as pessoas nĂŁo tinham medo disso que fazia a gente dissolver o prĂłprio ego no ego do outro e misturar coxas e espĂritos no fundo do outro-vocĂȘ, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-nĂŁo-solidĂŁo, bicho-carente, tigre e lĂłtus. Preciso de vocĂȘ que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que nĂŁo estĂĄ em mim, mas guardada em vocĂȘ que eu nĂŁo conheço.
Quero dizer que te amo só de amor. Sem idéias, palavras, pensamentos. Quero fazer que te amo só de amor. Com sentimentos, sentidos, emoçÔes. Quero curtir que te amo só de amor. Olho no olho, cara a cara, corpo a corpo. Quero querer que te amo só de amor.
SĂŁo sombras as palavras no papel. Claro-escuros projetados pelo amor, dos delĂrios e dos mistĂ©rios do prazer. Apenas sombras as palavras no papel.
Ser-nĂŁo-ser refratados pelo amor no sexo e nos sonhos dos amantes. FĂĄtuas sombras as palavras no papel.
Meu amor te escrevo feito um poema de carne, sangue, nervos e sĂȘmen. SĂŁo versos que pulsam, gemem e fecundam. Meu poema se encanta feito o amor dos bichos livres Ă s urgĂȘncias dos cios e que jogam, brincam, cantam e dançam fazendo o amor como faço o poema.
Quero da vida as claras superfĂcies onde terminam e começam meus amores. Eu te sinto na pele, nĂŁo no coração. Quero do amor as tenras superfĂcies onde a vida Ă© lĂrica porque telĂșrica, onde sou Ă©pico porque Ă©brio e lĂșbrico. Quero genitais todas as nossas superfĂcies.
Não hå limites para o prazer, meu grande amor, mas virå sempre antes, não depois da excitação. Meu grande amor, o infinito é um recomeço. Não hå limites para se viver um grande amor. Mas só te amo porque me dås o gozo e não gozo mais porque eu te amo. Não hå limites para o fim de um grande amor.
Nossa nudez, juntos, nĂŁo se completa nunca, mesmo quando se tornam quentes e congestionadas, Ășmidas e latejantes todas as nossas mucosas. A nudez a dois nĂŁo acontece nunca, porque nos vestimos um com o corpo do outro, para inventar deuses na solidĂŁo do nĂłs. Por isso, a nudez, no amor, nĂŁo satisfaz nunca.
Porque eu te amo, tu nĂŁo precisas de mim. Porque tu me amas, eu nĂŁo preciso de ti. No amor, jamais nos deixamos completar. Somos, um para o outro, deliciosamente desnecessĂĄrios.
O amor Ă© tanto, nĂŁo quanto. Amar Ă© enquanto, portanto. Ponto.
Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo nĂŁo era morte e as pessoas nĂŁo tinham medo disso que fazia a gente dissolver o prĂłprio ego no ego do outro e misturar coxas e espĂritos no fundo do outro-vocĂȘ, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-nĂŁo-solidĂŁo, bicho carente, tigre e lĂłtus.
Que amor louco! A gente briga, se odeia e termina. Depois, sentimos saudades, choramos, fazemos amor e voltamos.
Meu amor. Sabe, hoje eu acordei morrendo de saudades de vocĂȘ. Com os olhos ainda fechados, estiquei o braço e deixei minha mĂŁo deslizar pela cama Ă sua procura, mas vocĂȘ nĂŁo estava lĂĄ...
Ainda naquela vigĂlia, quase desperta mas ainda dormindo, permiti que meus dedos tocassem minha coxa e tentei reproduzir o peso e a força da sua mĂŁo, imaginando vocĂȘ me acorda de um especial... Senti vontade do toque da sua boca em minha pele e do calor do teu hĂĄlito a arrepiar todos os meus pelos.
Aos poucos fui despertando mais e mais. Deixei que a outra mĂŁo tambĂ©m passasse a percorrer outras partes de meu corpo, sempre de olhos fechados, sempre imaginando que vocĂȘ estava realmente comigo. Fiz das minhas mĂŁos as suas mĂŁos e aos poucos comecei a ter uma sensação gostosa, fui ficando mais e mais excitada, mas nĂŁo o tanto quanto fico quando vocĂȘ realmente estĂĄ ao meu lado.
