Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Ă sua maneira, ela o amava. Podia nĂŁo ser um amor do tipo que as outras pessoas entendessem, mas nĂŁo importava. O que Marilyn e Leo tinham era bom o suficiente para eles.
Isso nĂŁo Ă© amor, isso Ă© vĂcio. Se todo dia vocĂȘ toma um choque na tomada de casa, vai acabar achando que precisa disso pra viver. Mude seu foco!
Algumas pessoas preferem fugir do amor talvez porque seja mais fĂĄcil ir embora e fingir que nada aconteceu, do que ficar e nĂŁo saber se irĂĄ acontecer.
Nada de bom estå acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Vou ensinar uma coisa sobre o amor para vocĂȘ.
Claro que hå exceçÔes para o que vou dizer, mas são exceçÔes, não a regra.
O amor, apesar do que dizem, nĂŁo vence tudo.
Ele nem mesmo costuma durar.
No final, as aspiraçÔes romùnticas da nossa juventude, são reduzidas a ao que pode dar certo.
No amor, todas as contradiçÔes da vida se dissolvem e desaparecem. Só no amor existe unidade e dualidade sem conflito.
Quando o amor acaba por ele mesmo, quando existe incompatibilidade entre as personalidades dos amantes, suas reaçÔes Ă perda nĂŁo chegam nunca ao desespero trĂĄgico dos desfechos produzidos de fora para dentro, do social para o pessoal, do desamor geral contra o amor possĂvel.
Os amantes sabem que sĂł se ama por inteiro, ou entĂŁo o que estĂŁo fazendo nĂŁo Ă© amor, mas uma associação de interesses mĂștuos, um negĂłcio. AlĂ©m disso, quando se ama, nĂŁo se estĂĄ pensando em segurança, duração, controle, posse, pois isso corresponde Ă forma com que o autoritarismo capitalista familiar ou de estado se expressa no plano pessoal e afetivo. Se sou um libertĂĄrio, desejo que tanto eu quanto o meu parceiro vivamos o amor em liberdade, na emoção, no espaço e no tempo. Ă o amor em si mesmo que comanda a intensidade, a beleza, a forma e a duração do nosso amor, em cada um e entre os dois, jamais o contrĂĄrio.
Guardar o amor numa caixinha, subir no banquinho, colocar bem alto no armĂĄrio, fechar a porta. Mesmo assim, de vez em quando despenca tudo.
Da chegada do amor
Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarĂŁo da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
nĂŁo assustasse.
Sempre quis um amor
que nĂŁo se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que nĂŁo se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade Ă© o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
Ă© observar
o desenho
do invĂłlucro e comparĂĄ-lo
com a calma da alma
o seu conteĂșdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fåcil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(nĂŁo o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mĂŁos.
Sem senĂŁos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse nĂŁo
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor nĂŁo omisso
e que suas estĂłrias me contasse.
Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.
Poesia extraĂda do livro "Euteamo e suas estrĂ©ias", Editora Record - Rio de Janeiro, 1999,
Desejo que haja paz. Principalmente de espĂrito. Que haja amor e que, esse, esteja presente em cada esquina. Desejo que o vento seja fresco e que desarrume meus cabelos de forma que eu sorria os ajeitando, de maneira desconcertada. Que a chuva venha para lavar a alma, levar embora as tristezas, nĂŁo levando a saudade - jĂĄ que ela nĂŁo Ă© dessas coisas que se pode controlar - mas tornando-a mais amena e menos melancĂłlica. Que haja mais compreensĂŁo. Que os sorrisos aconteçam de forma espontĂąnea. Que a felicidade seja multiplicada. Que haja menos mau humor, menos suposiçÔes. Que haja mais ação. Menos TPM. Menos âchove-nĂŁo-molhaâ. Que haja mais âSIMâ. Que haja âNĂOâ quando realmente eu quiser dizer nĂŁo. Mais abraços: apertados. Mais beijos: demorados. Mais mordidas. Mais cafunĂ©. Menos agressĂ”es verbais. Mais carinho. Menos disse-me-disse, mais olho-no-olho. Menos puxa-saquismo. Mais sinceridade. Menos hipocrisia. Que haja mais verdade. Mais troca de olhares. Menos timidez. Mais atitude. Menos orgulho. Mais humildade. Mais coragem. Mais pĂ© no chĂŁo. Mais coração. Mais amor. Mais paixĂ”es. Mais borboletas no estĂŽmago. Mais experiĂȘncias. Mais vida. Mais de mim. Mais de vocĂȘ. Mais das pessoas. MAIS DO MUNDO.
Confiar em pessoas erradas, dar amor a pessoas erradas e querer as pessoas erradas, ultimamente Ă© sĂł o que eu tenho feito.
Viver Ă© consumir-se de amor, dialogar, perder-se nos outros. A vida Ă© a interpenetração total das almas e das inteligĂȘncias.
Escolha bem onde procurar o amor
Pois vocĂȘ nĂŁo encontrarĂĄ o 'PrĂncipe Encantado'
No baile do 'Dia das Bruxas'
A menos que vocĂȘ queira encontrar
Justamente o 'PrĂncipe das Trevas'
âš Ăs vezes, tudo que precisamos Ă© de uma frase certa, no momento certo.
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