Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
O amor de um homem realiza feitos incrĂveis. O amor de uma mulher Ă© sempre terno e profundo. O amor de um homem e de uma mulher Ă© verdadeiro milagre, força poderosĂssima e criadora: sentimento que realmente transforma o mundo!
O amor cresce com a doação.
O amor que damos Ă© o Ășnico que mantemos.
A Ășnica maneira de ter amor Ă© oferecĂȘ-lo aos outros.
A perfeição no amor consiste no sacrifĂcio dos desejos do amante que deseja somente agradar Ă pessoa amada.
Ă egoĂsta e cobiçosa. NĂŁo larga as pessoas em parte por amor, em parte por nĂŁo saber romper.
Temos a mania de achar que amor Ă© algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, na internet, nas paradas de ĂŽnibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que estĂĄ oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platĂ©ias dos teatros. Ele certamente estĂĄ por ali, vocĂȘ quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrĂĄ-lo o mais rĂĄpido possĂvel, pois sĂł o amor constrĂłi, sĂł o amor salva, sĂł o amor traz felicidade. HĂĄ quem acredite que o amor Ă© medicamento. Pelo contrĂĄrio. Se vocĂȘ estĂĄ deprimido, histĂ©rico ou ansioso demais, o amor nĂŁo se aproxima, e caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saĂșde e leveza, ele nĂŁo suporta a idĂ©ia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiĂłtico para combater as bactĂ©rias da solidĂŁo e da falta de auto-estima. VocĂȘ jĂĄ ouviu muitas vezes alguĂ©m dizer: "Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu." Claro, o amor nĂŁo Ă© bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. O Amor, ao contrĂĄrio do que se pensa, nĂŁo tem de vir antes de tudo. Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele nĂŁo Ă© uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais darĂĄ certo. Queremos o amor como prĂ©-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro vocĂȘ ser feliz para sĂł entĂŁo surgir, sem mĂĄscara e sem fantasia. Ă esta a condição. Ă pegar ou largar. Para quem acha que isso Ă© chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: ser feliz Ă© uma exigĂȘncia razoĂĄvel, e nĂŁo Ă© tarefa tĂŁo complicada. Felizes sĂŁo aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilaçÔes de humor, que dĂŁo o melhor de si e nĂŁo se autoflagelam por causa dos erros que cometem.
Felicidade Ă© serenidade. NĂŁo tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com prĂncipes encantados. O amor Ă© o prĂȘmio para quem relaxa.
Nota: Trecho da crÎnica "Amor e perseguição": Link
Como se ela tivesse sido a mais bela histĂłria de amor da sua vida. E que uma parte de vocĂȘ acredite que ela foi, de fato, a mais bela histĂłria de amor da sua vida.
Sempre achei que esse amor era coisa de quem nĂŁo tinha nada melhor para fazer. Eu sĂł o sentia porque estava infeliz naquela vida pacata. SĂł por isso. Resolvi entĂŁo agitar a vida pacata. E comecei a sair mais de casa, enxergar as pessoas ao meu redor, mais viagens, mais baladas. Amor Ă© coisa de gente pacata e agora que eu tinha uma vida agitada, poderia, finalmente, mandar esse amor embora. Tchau, coisinha besta.
Alguma coisa no amor sem egoĂsmo e abnegado de um animal atinge a alma dos que jĂĄ experimentaram o erro, a fragilidade, a fidelidade de afeição do simples homem.
Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies
com carinho, amor e compaixĂŁo. As crueldades que os animais sofrem pelas mĂŁos
dos homens estå além do nossa compreensão. Por favor, ajude a parar com esta
loucura
Para um roxo dia de sol de fevereiro
Este vazio de amor todos os dias: a cabeça pesada ao meio-dia, a boca amarga, um cheiro de sono e solidĂŁo nos cabelos, uma xĂcara de cafĂ© bem forte espantando os arcanos da madrugada, e muitos cigarros, as roupas, o espelho, os colares, as pulseiras. Procuro e nĂŁo acho. Mas saio para a rua todo de roxo, a barriga de fora.
O sol bate forte na cabeça. O sol bate forte e reflete na calçada e dissolve o corpo em gotas pegajosas escorrendo nojentas e brilhantes pelos braços e pelas pernas por baixo do roxo até cair sobre o asfalto formando pequenas poças que logo se evaporam subindo pelos raios do sol cor de cenoura de fevereiro para novamente descer do alto despertando o suor roxo adormecido no meu corpo.
E na esquina riem. Eu nĂŁo ligo, mas riem e falam baixinho entre si, homens dispostos na calçada com as camisas abertas entre as verduras da tenda da esquina, os homens de pelos aparecendo pelas aberturas da camisa cochicham entre si e riem. Mas eu piso firme e ergo a cabeça e dentro do meu roxo caminho sĂł-rindo entre as verduras e os cochichos, e ninguĂ©m entende: mas silenciam e principiam a rir baixo, apenas para eles, e nĂŁo tĂȘm coragem de dizer nada. Eu passo por seu silĂȘncio irĂŽnico e perplexo, a minha bolsa oscila, Ă© como se o sol coroasse minha cabeça e ninguĂ©m soubesse ao certo se rir ou calar, de espanto, porque nunca naquela rua passou alguĂ©m coroado por um sol roxo de fevereiro.
Depois sĂŁo os corredores e as escadas e o balcĂŁo claro do bar e os grupos de pessoas que nĂŁo distingo umas das outras, mas vou sorrindo, sou um projĂ©til orientado atĂ© certo ponto, depois dele, e Ă© agora o depois dele vou furando o desconhecido, violentando o mistĂ©rio, vou penetrando no incompreensĂvel, e sorrio para o inesperado, o corpo ereto projetado, e alguĂ©m me faz uma saudação oriental na porta de entrada e eu sorrio ainda mais largo: Ă© alguĂ©m semelhante a um cĂŁo sĂŁo bernardo, falta apenas o barrilzinho de chocolate, desses abençoados que riem o tempo todo e o tempo todo cantam e dizem coisas e soltam notas musicais por entre os pelos espessos da barba e do cabelo grande.
E entro na sala e sinto que os olhares se debruçam sobre mim e cumprimento alguns e outros e não penso nada: gozo a glória deste momento e sei que brilho mesmo sem saber para onde vou. E tombo sobre a mesa e tento arranjar no rosto um ar compungido, qualquer coisa modesta e bucólica, à beira do perdão, um olhar no horizonte nas janelas do arquivo, para que me amem, para que se condoam, para que não se ofendam com meu sol de hoje.
Mas hoje. Hoje nĂŁo. Ă impossĂvel perdoar no meio destas mĂĄquinas histĂ©ricas e destas pessoas que tĂŁo pouco sabem de si destas calças desbotadas do feltro verde do jornal mural das vozes que passam misturando marchas de carnaval John Lennon e Carlos Gardel Ă© impossĂvel sofrer entre os telefones que gritam e o suor que escorre e as laudas numeradas e as pilhas de jornais e livros e a porta que de vez em quando abre libertando vanderlĂ©ias comerciais e meninos de roupas coloridas e ar desvairado.
E hoje nĂŁo. Que nĂŁo me doa hoje o existir dos outros, que nĂŁo me doa hoje pensar nessa coisa puĂda de todos os dias, que nĂŁo me comovam os olhos alheios e a infinita pobreza dos gestos com que cada um tenta salvar o outro deste barco furado. Que eu mergulhe no roxo deste vazio de amor de hoje e sempre e suporte o sol das cinco horas posteriores, e posteriores, e posteriores ainda.
Me desculpe, mas eu nĂŁo acredito no amor. Eu atĂ© queria acreditar, mas a vida vem me obrigando a fazer o contrĂĄrio. Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de âdecepçãoâ ou âtapa na caraâ. Sabe aquela escorregada que vocĂȘ precisa dar pra aprender a levantar? EntĂŁo, Ă© disso que estou falando.
E no azul mais bonito que um dia no céu jå se viu, o universo inteiro verå onde o amor é capaz de chegar, nós estaremos no brilho da luz desse amor infinito!
O que Ă© o amor?
Amor Ă© quando uma pessoa conhece todos seus segredos... seu mais profundo, escuro, e terrĂvel segredo que ninguĂ©m mais no mundo conhece... e ainda no fim, aquela pessoa nĂŁo pensa menos de vocĂȘ; atĂ© mesmo se o resto do mundo o faz.
âš Ăs vezes, tudo que precisamos Ă© de uma frase certa, no momento certo.
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