Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Quer pouco: terĂĄs tudo.
Quer nada: serĂĄs livre.
O mesmo amor que tenham
Por nĂłs, quer-nos, oprime-nos.

Ricardo Reis
Odes de Ricardo Reis

Nota: Poema de Fernando Pessoa (heterĂŽnimo Ricardo Reis)

...Mais

Chegaram a ponto de falar muitas vĂȘzes de coisas indiferentes ao seu amor; e nas cartas (...) tratava de flĂŽres, de versos, da lua e das estrĂȘlas, recursos ingĂȘnuos de uma paixĂŁo enfraquecida, que procurava avivar-se com todos os recursos exteriores.

NĂŁo hĂĄ amor; hĂĄ unicamente provas de amor.

Os enamorados que se vĂȘem e se falam tĂȘm a felicidade do amor; os que vivem separados tĂȘm duas felicidades: a do amor e a da esperança.

Nenhuma criatura pode comandar o amor

...Mas amor, vocĂȘ sabe, amor nĂŁo se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa? Ele sabe, ele sabe.

Verdadeiro amor

Amor? Um påssaro que pÔe ovos de ferro.

O maior gesto no amor conjugal não estå nas mãos que se enlaçam, nem nos låbios que se tocam; estå nos joelhos que se dobram para uma oração lado a lado.

“O Amor, ao contrĂĄrio do que se pensa, nĂŁo tem de vir antes de tudo. Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele nĂŁo Ă© uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais darĂĄ certo. Queremos o amor como prĂ©-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro vocĂȘ ser feliz para sĂł entĂŁo surgir, sem mĂĄscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso Ă© chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor: ser feliz Ă© uma exigĂȘncia razoĂĄvel, e nĂŁo Ă© tarefa tĂŁo complicada. Felizes sĂŁo aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilaçÔes de humor, que dĂŁo o melhor de si e nĂŁo se autoflagelam por causa dos erros que cometem. Felicidade Ă© serenidade. NĂŁo tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com prĂ­ncipes encantados. O amor Ă© o prĂȘmio para quem relaxa. As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor Ă© a recompensa por vocĂȘ ter resolvido os seus problemas.”

E Ă© justamente por eu nunca ter sido inteira pra vocĂȘ que meu fim de amor tambĂ©m nĂŁo consegue ser inteiro
 Eu quase nĂŁo te amo mais, eu quase nĂŁo te odeio, eu quase nĂŁo odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase nĂŁo morro com a sua presença, eu quase nĂŁo escrevo esse texto. O problema Ă© que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, nĂŁo sei quem Ă©.

É preciso perceber que AMAR Ă© acção ativa.
Então quem ama DÁ amor, transmite amor, oferece amor.
É diferente de ser amado.
Quem Ă© amado, recebe amor.
EntĂŁo quando vocĂȘ ama nĂŁo Ă© a outra pessoa que Ă© especial. Quando vocĂȘ ama, quem Ă© especial Ă© vocĂȘ.

“Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espĂ©cie de escravidĂŁo consentida. É mentira! A liberdade sĂł existe quando ele esta presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o mĂĄximo.”

Eternizar-se

Para vocĂȘ espalhar o amor por ai

Na minha alma gravei seu nome,
nos meus dedos, registrei sua pele,
nos meus sonhos, sua presença é constante,
no ar, sĂł o teu perfume, inebriando-me.

Na noite, as estrelas que eu vejo refletem vocĂȘ.
Na natureza, me inspiro e te sinto:
na força do mar, que é generoso,
na delicadeza das flores que se abrem,
na paz da brisa da tarde, que me acalma,
na serenidade do alto da montanha,
onde posso ver o mundo, alcançar Deus.

Em vocĂȘ o meu segredo, a esperança,
nuvem que se desenha na minha vida,
carinho sincero de criança,
trecho da estrada que ainda nĂŁo percorri,
lugares por onde ainda quero passar,
e infinito onde eu espero chegar.

Pois o infinito sĂŁo teus olhos,
que acendem a chama incompleta do meu ser,
e que nesta data tĂŁo especial, se revela,
se mostra como um todo, como tudo,
como a vida deve ser, bela em sua eternidade,
ainda que nĂŁo seja eterna diante do tempo,
pois somos feitos de matéria perecível.
O relĂłgio do amor nĂŁo marca horas,
nĂŁo conta minutos, nĂŁo se perde em segundos,
registra sentimentos, eterniza os momentos.
Te amo!

A ordem do amor

Siga a ordem.
Afinal de contas, se vocĂȘ tentar amarrar o tĂȘnis antes de calçå-lo vai ficar mais difĂ­cil, nĂŁo Ă© mesmo?
Assim, nĂŁo adianta levar a comida para a mesa se os pratos foram esquecidos.
Siga a ordem natural das coisas.
Primeiro a criança gatinha, depois anda.
Se fizer o contrĂĄrio vai passar o resto da vida no chĂŁo.

No amor também é assim:
- primeiro vocĂȘ, depois o relacionamento.
Porque se vocĂȘ colocar a “pessoa amada” em primeiro plano,
se vocĂȘ se entregar “loucamente” a paixĂŁo,
se doar de vez ao que acredita ser “o amor da sua vida”,
com certeza vai se machucar.

E olha que certas dores emocionais, mesmo sob o olhar clĂ­nico,
sĂŁo piores que as dores fĂ­sicas.
JĂĄ vi gente sofrer muito mais com o fim de um relacionamento
que outra que caiu de uma moto ou foi atropelado


Coloque ordem nas coisas.
Ame-se e aprenda a respeitar-se.
Quando nos amamos de verdade, nĂŁo permitimos que o amor vire dor.

Vejo pessoas em relacionamentos sofridos

Vejo mulheres ainda no namoro apanhando da “pessoa amada”(?}
Vejo homens assistindo horrorizados aos “barracos” da “pessoa amada”(?)

Vejo casais discutindo e com tantas ofensas que fico pensando:
- onde esta o amor desse casal?
Às vezes, na mesma sarjeta que a autoestima deles.

Amor sĂł combina com dor, quando nĂŁo podemos ajudar a pessoa amada.
Quando ela precisa de um transplante e nĂŁo podemos doar.
Quando ela cai enferma e nĂŁo podemos operar.
Quando ela perde um ente querido e nĂŁo podemos consolar.
Mesmo assim, no caso dessas dores, o amor Ă© solidĂĄrio,
ajuda a superar.

Fora isso, amor com dor Ă© MASOQUISMO.
Esta fora da ordem.
E a ordem Ă© Ășnica e clara:
- Em caso de amor, primeiro vocĂȘ.

SĂł quem realmente se ama pode se doar sem se machucar.

O amor Ă© um riacho

Na busca do amor, os rastros se espalham pela estrada da vida e criam um caminho sem volta, o amor Ă© uma armadilha deliciosa!.”

Talvez o amor seja um porto, onde ancoram navios de todo o mundo, o coração Ă© o cais, que guarda lugar para um navio de cada vez fazer sua parada, uns saem apressados, passam apenas, sem deixarem marcas, outros sĂŁo mais demorados, vĂŁo ficando dias e dias, deixando rastros enormes, marcas que nĂŁo saem, e quando partem deixam saudades


Talvez o coração seja uma ave, que migra a cada verão, é constante em seu caminho, guiado por um radar invisível, afinal de contas o que leva o seu coração ao encontro do meu?

Como encontramos o amor?
SerĂĄ um vĂŽo cego e rasante da paixĂŁo ou ĂĄ carĂȘncia intima de cada um?

Talvez o romance seja um conto mal escrito, desses que amassamos vĂĄrias folhas de papel em branco, naqueles dias em que nada sai direito, o romance perfeito ainda nĂŁo foi escrito, sĂŁo capĂ­tulos diĂĄrios de uma novela, as vezes melosa demais, noutras, choro e amargura em excesso.

O amor nĂŁo Ă© calmaria, nem poderia ser comparado ao mar, muito menos a um rio caudaloso, fĂșria nĂŁo combina com amor, talvez um regato, uma nascente, que seja perene, que brote sempre da terra, num fio continuo, como o amor que espero viver.

Eu vivo o amor intensamente porque esse Ă© o meu alimento e gosto de deixar esse rastro por onde vou

Eu acredito em vocĂȘ, vocĂȘ acredita no amor?

Saudade

Saudade Ă© amor.

Saudade Ă© um parto reverso,
Ă© um cais onde nenhum navio aporta,
Ă© uma fogueira que nĂŁo mostra a chama,
Ă© uma dor que nĂŁo sai nas radiografias,
principalmente no peito de quem ama.

Saudade é doce lembrança, que amarga como fel,
quando deixamos de viver a realidade,
para viver de fatos e pessoas que jĂĄ nĂŁo estĂŁo por aqui,
Ă© manter uma agulha na pele,
ou vinagre na ferida que nĂŁo fecha.

O pai que se foi, o relacionamento que se perdeu,
a mĂŁe que partiu, o filho que morreu,
a gravidez perdida, o amigo que desapareceu,
uma recordação embaçada na mente,
uma roupa que deixou marcas,
um perfume que nĂŁo esquecemos,
um beijo que marcou uma vida,
sĂŁo mais do que recordaçÔes


SĂŁo Ăąncoras que prendem vidas ao passado,
impedem-nos de sermos felizes,
porque a Saudade que sentimos,
deve ser impulso para dias melhores,
dias com certeza de reencontro,
de novidade de vida,
da grandeza de Deus,
da certeza que a vida continua,
além do além, além do vazio da Saudade,
desse vazio que por vezes chega a te consumir,
mas, que te empurra para a vida,
que por vezes deixas de viver.

Se a saudade te corrói, faça jå uma prece,
pelos que se foram e deixaram marcas,
pelos que estĂŁo chegando e vĂŁo te marcar,
e pelos que ainda virĂŁo,
que poderĂŁo ser os frutos da mesma semente,
que um dia plantaste em algum coração,
que brotou da saudade,
regada pelo amor e pela paixĂŁo.

O seu tempo

Chegou o tempo de vencer!

Se a noite fecha portas para o amor,
o coração acende uma tocha para iluminar a paixão.

Se a inveja derruba um desejo antigo,
a perseverança constrói pontes para o novo.

Se o desejo anda apagado pela rotina,
a mente pode criar um novo clima.

Se o amigo anda muito distante,
uma visita e um abraço reconfortante.

Se as brigas sĂŁo constantes,
o silĂȘncio respeitoso pode ser a solução nesse instante.

Se o choro vem de forma abundante,
sĂł a alegria pode secar a lĂĄgrima de agora em diante.

Se o tempo anda curto para tanta atividade,
Ă© melhor abandonar alguma coisa, pois logo vem a idade.

Se a sua vida é uma grande reclamação,
estĂĄ na hora de amar a pessoa que vocĂȘ vĂȘ no espelho agora.

Só o amor próprio abre portas onde a esperança não chega.
SĂł o amor prĂłprio quebra barreiras intransponĂ­veis.
SĂł o amor prĂłprio faz o amor ser verdadeiro e forte.

Se a vida anda sem doçura, falta encanto na sua alma.
Adoce-se!
Vire criança, descortine a desconfiança.
Acredite no poder de ser melhor a cada momento.
Tudo pode ser transformado.
O diamante bruto sofre, mas vira jĂłia inigualĂĄvel.
É tempo de transformar-se.
Não hå tempo para a reclamação vazia.
Lute mais um pouco.

Se alguĂ©m tem que acreditar na vida, esse alguĂ©m Ă© vocĂȘ.
Se alguĂ©m tem que acreditar em vocĂȘ, esse alguĂ©m tambĂ©m Ă© vocĂȘ.
Tudo começa em vocĂȘ e termina onde o cĂ©u Ă© o limite.
Seja, creia, lute e vença.
Hoje Ă© o seu tempo.

JUDEUS E IRANIANOS: PAZ E AMOR

A responsabilidade das açÔes de um Governo não pode recair sobre o povo de um país.
A vontade do povo raramente Ă© representada por seus governos.
Nenhum povo quer a fome.
Nenhum povo quer a miséria, a corrupção, o desemprego, nem as diferenças sociais.
Nenhum povo quer a guerra.

Nenhum pai, nenhuma mĂŁe quer ver seu filho indo Ă  guerra matar os filhos de outros pais.
Nenhum pai se sente feliz vendo seu filho ir morrer numa guerra para defender os interesses
de uma corja de homens gananciosos e corruptos que usualmente ocupam os Governos.

O povo nĂŁo tem culpa destas atrocidades.
O povo apenas aceita. Forçosamente aceita. Por medo.
O povo ainda tem muito medo.
Mas o amor...
O amor ainda pode vencer o medo – e os Governos!

O amor chega em uma hora

Daqui a uma hora ele chega. NĂŁo deu tempo de consertar o esfolado da minha unha e de esfoliar decentemente os pĂȘlos encravados. Esfolado, esfoliado. Tudo parece mĂșsica e rima mas Ă© sĂł porque vocĂȘ chega em uma hora. Tem um carro que passa lĂĄ longe, enquanto eu tento abrir os olhos e encarar esse dia em que vocĂȘ chega. Esse carro nĂŁo sabe, mas foram mil anos abrindo os olhos e ouvindo carros e ouvindo ruas e nĂŁo ouvindo a sua voz. E agora a sua voz existe e vocĂȘ chega em uma hora. NĂŁo estou pronta. Minha barriga dĂłi. Eu tenho vontade de vomitar. Eu nĂŁo consigo comer de tanto medo que eu estou sentindo. Eu quase desmaiei agora de manhĂŁ, porque pra piorar estĂĄ calor. NĂŁo lido bem com calor. NĂŁo lido bem com nada que nĂŁo seja eu em minha bolha arejada de imaginaçÔes. Mentira, nĂŁo lido bem com minha bolha arejada de imaginaçÔes tambĂ©m. NĂŁo lido bem com nada. NĂŁo deu tempo de virar mulher. A hora que ele aparecer no desembarque do aeroporto, com sua cara de homem, com sua voz de homem, eu vou ter vontade de pedir que ele volte de onde veio e espere mais cem anos. Porque nĂŁo deu tempo de eu virar mulher. Eu vou ter vontade de pedir que ele me carregue no colo atĂ© a casa da minha mĂŁe e me entregue pra ela. Eu queria tomar sopa na casa da minha mĂŁe. Eu lembrei agora que minha mĂŁe me dava Sustagem quando eu ficava assim, tĂŁo assustadoramente encantada pelo mistĂ©rio das coisas. E ela temia que eu desintegrasse. E agora? Como faz quando se Ă© adulta? Qual Ă© a sustagem de agora para que eu nĂŁo desintegre? Como Ă© que se ama com um corpo de trinta e trĂȘs anos se por dentro eu tenho cinco anos e estou tremendo, apavorada, pressentindo o estrago que as coisas de verdade podem causar. Por que eu chamo de estrago quando sei que, na verdade, estrago Ă© o que as coisas que nĂŁo sĂŁo de verdade causam. Eu tenho tamanho pra suportar o tamanho das coisas de verdade?
O amor chega em uma hora e eu ainda nĂŁo consegui comer, escolher a roupa, arrumar minha franja, decidir se jĂĄ posso amar. O amor chega em uma hora e vai quebrar meu gesso mas eu nĂŁo decidi se os ossos jĂĄ estĂŁo bons o suficiente. Mas ele vai chegar com trinta martelos e eu vou estar esperando, forte e decidida, pra receber a porrada. E o ar que vai entrar. E mais dor. E o ar que vai entrar. E quem sabe entĂŁo alguma felicidade, jĂĄ que fui corajosa. Quem sabe a felicidade seja a harmonia entre a dor e o ar que entram pelos poros que temos coragem de abrir? E quem sabe sĂł o amor seja o martelo possĂ­vel?
Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e nĂŁo quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se nĂŁo acabar morro. Porque sempre levo um susto quando te vejo e me pergunto como Ă© que fiquei todos esses anos sem te ver. Porque vocĂȘ me entedia e dai eu desvio o rosto um segundo e jĂĄ nĂŁo aguento de saudade. E descubro que nĂŁo Ă© tĂ©dio mas sim cansaço porque amar Ă© uma maratona no sol e sem ĂĄgua. E ainda assim, Ă© a Ășnica sombra e ĂĄgua fresca que existe. Mas e se no primeiro passo eu me quebrar inteira? E se eu forçar e acabar pra sempre sem conseguir andar de novo? Eu tenho medo que vocĂȘ seja um caminhĂŁo de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frĂĄgil de bolinhas de gude e de vocĂȘ me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de vocĂȘ abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irĂŽnica. Minha angĂșstia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de vocĂȘ melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortĂĄvel, em minhas reclamaçÔes. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estĂŽmago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cĂ­nica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.
Agora Ă© menos de uma hora. VocĂȘ vai chegar e automaticamente minha agenda de milhares de regras e horĂĄrios e controles vai desaparecer. E eu vou ficar apavorada porque sĂł o que eu tenho Ă© o contorno mentiroso que eu dou para os meus dias. E vocĂȘ, porque me abraça e me dĂĄ outro desenho, Ă© o vilĂŁo da minha vida programada. VocĂȘ Ă© o tufĂŁo de oxigĂȘnio que invade meu nariz mas, porque estou com tanto medo, mais parece falta de ar. Agora Ă© menos de menos de uma hora. Preciso terminar esse texto. Mas eu tenho medo, sobretudo, de terminar esse texto. Sobre o que eu vou escrever se vocĂȘ for melhor do que esperar por vocĂȘ?