Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

A fita métrica do amor

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela Ă© enorme pra vocĂȘ quando fala do que leu e viveu, quando trata vocĂȘ com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra vocĂȘ quando sĂł pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que hĂĄ de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa Ă© gigante pra vocĂȘ quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa Ă© grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age nĂŁo de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa Ă© pequena quando se deixa reger por comportamentos clichĂȘs.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: serĂĄ ela que mudou ou serĂĄ que o amor Ă© traiçoeiro nas suas mediçÔes? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausĂȘncia pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser Ă­nfimo.

É difĂ­cil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento Ă© feito nĂŁo atravĂ©s de centĂ­metros e metros, mas de açÔes e reaçÔes, de expectativas e frustraçÔes. Uma pessoa Ă© Ășnica ao estender a mĂŁo, e ao recolhĂȘ-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoĂ­smo unifica os insignificantes.

NĂŁo Ă© a altura, nem o peso, nem os mĂșsculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

Martha Medeiros
Non-stop: crĂŽnicas do cotidiano. Rio de Janeiro: L&PM Editores. 2001. 171p.

TUDO É AMOR

Observa, amigo, em como do amor tudo provém e no amor tudo se resume.

Vida – Ă© o Amor existencial.
RazĂŁo – Ă© o Amor que pondera.
Estudo – Ă© o Amor que analisa.
CiĂȘncia – Ă© o Amor que investiga.
Filosofia – Ă© o Amor que pensa.
ReligiĂŁo – Ă© o Amor que busca Deus.
Verdade – Ă© o Amor que se eterniza.
Ideal – Ă© o Amor que se eleva.
FĂ© – Ă© o Amor que se transcende.
Esperança – Ă© o Amor que sonha.
Caridade – Ă© o Amor que auxilia.
Fraternidade – Ă© o Amor que se expande.
SacrifĂ­cio – Ă© o Amor que se esforça.
RenĂșncia – Ă© o Amor que se depura.
Simpatia – Ă© o Amor que sorri.
AltruĂ­smo – Ă© o Amor que se engrandece.
Trabalho – Ă© o Amor que constrĂłi.
Indiferença – Ă© o Amor que se esconde.
Desespero – Ă© o Amor que se desgoverna.
PaixĂŁo – Ă© o Amor que se desequilibra.
CiĂșme – Ă© o Amor que se desvaira.
EgoĂ­smo – Ă© o Amor que se animaliza.
Orgulho – Ă© o Amor que se enlouquece.
Sensualismo – Ă© o Amor que se envenena.
Vaidade – Ă© o Amor que se embriaga.

Finalmente, o Ăłdio, que julgas ser a antĂ­tese do Amor, nĂŁo Ă© senĂŁo o prĂłprio Amor que adoeceu gravemente.

Tudo Ă© Amor.
NĂŁo deixes de amar nobremente.

Respeita, no entanto, a pergunta que te faz, a cada instante, a Lei Divina: “COMO?”.

André Luiz
Apostilas da Vida

Amor em paz

Eu amei
Eu amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar

Foi entĂŁo
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu vocĂȘ
Encontrei em vocĂȘ a razĂŁo de viver
E de amar em paz
E nĂŁo sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor Ă© a coisa mais triste
Quando se desfaz

Vinicius de Moraes
Letra da mĂșsica "Amor em Paz", composta por VinĂ­cius de Moraes e Tom Jobim.

E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade também.

Oswaldo Montenegro

Nota: Trecho da mĂșsica "Metade", composta por Oswaldo Montenegro.

Pouca coisa é necessåria para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos låbios.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Martin Luther King, mas não hå fontes que confirmem essa autoria.

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Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.

Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor Ă© feito espelho:
tem que ter reflexo.

O amor Ă© difĂ­cil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor sĂŁo os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que tĂȘm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz Ă© para poucos!

ErcĂ­lia Ferraz de Arruda Pollice

Nota: Trecho do poema "Hoje quero falar para os apaixonados", de Ercília Ferraz de Arruda Pollice. É muitas vezes atribuído de forma errînea a Cecília Meireles.

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A DESPEDIDA DO AMOR

Existe duas dores de amor. A primeira Ă© quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausĂȘncia do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, jĂĄ que ainda estamos tĂŁo envolvidos que nĂŁo conseguimos ver luz no fim do tĂșnel.

A segunda dor Ă© quando começamos a vislumbrar a luz no fim do tĂșnel.

VocĂȘ deve achar que eu bebi. Se a luz estĂĄ sendo vista, adeus dor, nĂŁo seria assim? Mais ou menos. HĂĄ, como falei, duas dores. A mais dilacerante Ă© a dor fĂ­sica da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentĂ­amos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguĂ©m. DĂłi tambĂ©m.

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto Ă  pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por nĂŁo conseguir se desprender de alguĂ©m. É que, sem se darem conta, nĂŁo querem se desprender. Aquele amor, mesmo nĂŁo retribuĂ­do, tornou-se um suvenir de uma Ă©poca bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimĂĄvel, Ă© uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nĂłs. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponĂ­veis, mas para isso Ă© preciso abrir mĂŁo de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que sĂł com muito esforço Ă© possĂ­vel alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptĂ­vel. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas jĂĄ Ă© outra. A pessoa que nos deixou jĂĄ nĂŁo nos interessa mais, mas interessa o amor que sentĂ­amos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatĂ­sticas: eu amo, logo existo.

Despedir-se de um amor Ă© despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma histĂłria que terminou, externamente, sem nossa concordĂąncia, mas que precisa tambĂ©m sair de dentro da gente.

Martha Medeiros
CrĂŽnica "A Despedida do Amor", 2001

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas GĂȘmeas, a 6 de agosto de 2001.

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E a emoção do nosso amor
NĂŁo dĂĄ para ser contida
A força desse amor
NĂŁo dĂĄ para ser medida
Amar como eu te amo
SĂł uma vez na vida.

Roberto Carlos
O Amor Ă© Mais

À DESCOBERTA DO AMOR

Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem nĂŁo teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lĂĄgrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dĂĄ-a a quem nĂŁo sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive ĂĄ sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem nĂŁo sabe dar.
Vive com amor
e fĂĄ-lo conhecer ao Mundo.

Mahatma Gandhi

Nota: Autoria atribuĂ­da a Gandhi.

Amor quando Ă© amor nĂŁo definha
E até o final das eras hå de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
EntĂŁo eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terå amado.

William Shakespeare

Nota: Trecho do soneto 116.

E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... SerĂĄs... Seremos...

Pablo Neruda

Nota: Trecho do "Soneto LXIX" de Pablo Neruda

Despedir-se de um amor Ă© despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma histĂłria que terminou, externamente, sem nossa concordĂąncia, mas que precisa tambĂ©m sair de dentro da gente.

Martha Medeiros
CrĂŽnica "A Despedida do Amor", 2001

Nota: Trecho da crĂŽnica "A Despedida do Amor" de Martha Medeiros

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O meu amor eu guardo para os mais especiais. NĂŁo sigo todas as regras da sociedade e Ă s vezes ajo por impulso. Erro, admito. Aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocĂȘncia ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.

Enquanto nĂŁo superarmos
a Ăąnsia do amor sem limites,
nĂŁo podemos crescer
emocionalmente.

Enquanto nĂŁo atravessarmos
a dor de nossa prĂłpria solidĂŁo,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, Ă©
necessĂĄrio ser um.

Desconhecido

Nota: Fontes atribuem o texto a Fernando Teixeira de Andrade. A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuĂ­da a Fernando Pessoa.

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A amizade Ă© um amor que nunca morre.
A amizade Ă© uma virtude que muitos sabem que existe,
alguns descobrem, mas poucos reconhecem.
A amizade quando Ă© sincera o esquecimento Ă© impossĂ­vel
A confiança, tal como a arte, não deriva de termos resposta para tudo, mas,
de estarmos abertos a todas as perguntas.
A dor alimenta a coragem. VocĂȘ nĂŁo pode ser corajoso se sĂł aconteceram
coisas maravilhosas com vocĂȘ.
A esperança é um empréstimo pedido à felicidade.
A felicidade nĂŁo Ă© um prĂȘmio, e sim uma conseqĂŒĂȘncia,
a solidĂŁo nĂŁo Ă© um castigo, e sim um resultado.
A felicidade nĂŁo estĂĄ no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que
percorremos para encontrĂĄ-la.
A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga.
A glĂłria da amizade nĂŁo Ă© a mĂŁo estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delicia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando vocĂȘ descobre que alguĂ©m acredita e confia em vocĂȘ.
A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.
A inteligĂȘncia Ă© o farol que nos guia, mas Ă© a vontade que nos faz caminhar.
A maior fraqueza de uma pessoa Ă© trocar aquilo que ela mais deseja na vida, por aquilo que ele deseja no momento.
A persistĂȘncia Ă© o caminho do ĂȘxito.
A pior solidĂŁo Ă© aquela que se sente na companhia de outros.
A solidĂŁo Ă© uma gota no oceano que sĂł olha para si mesma... Uma gota que nĂŁo sabe o que Ă© oceano...
Amigos sĂŁo a outra parte do oceano que a gota procura...
A tua Ășnica obrigação durante toda a tua existĂȘncia
Ă© seres verdadeiro para contigo prĂłprio.
A verdadeira amizade deixa marcas positivas que o tempo jamais poderĂĄ apagar.
A verdadeira amizade Ă© aquela que nĂŁo pede nada em troca, a nĂŁo ser a prĂłpria amiga.
A verdadeira generosidade é fazer alguma coisa de bom por alguém
que nunca vai descobrir.
A verdadeira liberdade Ă© poder tudo sobre si.
Algumas pessoas acham-se cultas porque comparam sua ignorĂąncia com as dos outros.
Amigo de verdade Ă© aquele que transforma um pequeno momento em um grande instante.
Amigo Ă© a luz que nĂŁo deixa a vida escurecer.
Amigo Ă© aquele que conhece todos os seus segredos e mesmo assim gosta de vocĂȘ!
Amigo Ă© aquele que nos faz sentir melhor e sobre tudo nos faz sentir amados...
Amigo Ă© aquele que, a cada vez, nos faz entrever
a meta e que percorre conosco um trecho do caminho
Amigos sĂŁo como flores cada um tem o seu encanto por isso cultive-os.
Amizade Ă© como mĂșsica: duas cordas afinadas no mesmo tom, vibram juntas...
Amizade, palavra que designa vårios sentimentos, que não pode ser trocada por meras coisas materiais... Deve ser guardada e conservada no coração!!!
As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas nĂŁo Ă© por acaso que elas permanecem.
Celebrar a vida Ă© somar amigos, experiĂȘncias e conquistas,
dando-lhes sempre algum significado.
Diante de um obståculo não cruzes os braços, pois o maior
homem do mundo morreu de braços abertos.
Elogie os amigos em pĂșblico, critique em particular.
Errar Ă© humano, perdoar Ă© divino.
Evitar a felicidade com medo que ela acabe; Ă© o melhor meio de ser infeliz.
Faça amizade com a bondade das pessoas, nunca com seus bens!
Felicidade Ă© a certeza de que a nossa vida nĂŁo estĂĄ se passando inutilmente.

Desconhecido

Nota: Texto composto por frases de diversos autores (identificados e desconhecidos), muitas vezes atribuĂ­do de forma errĂŽnea a Érico VerĂ­ssimo. Apenas a Ășltima frase Ă© mesmo de Érico VerĂ­ssimo.

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Amar os outros Ă© a Ășnica salvação individual que conheço: ninguĂ©m estarĂĄ perdido se der amor e Ă s vezes receber amor em troca.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crĂŽnica As trĂȘs experiĂȘncias.

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O amor Ă© uma espĂ©cie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que Ă© conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando hĂĄ dez mil outras no mundo que vocĂȘ amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.

Charles Bukowski
BUKOWSKI, C., Numa Fria

O amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

Desconhecido

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuĂ­da a Mario Quintana.

O verdadeiro amor nĂŁo Ă© aquele
que se alimenta de carinho e beijos
mas sim aquele que suporta a renĂșncia e
consegue viver na saudade.

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