Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

SĂŁo os caminhos invisĂ­veis do amor que libertam o homem.

O amor Ă© a expansĂŁo e o transbordar
do prazer em Deus, que alegremente supre a necessidade dos outros.

O que sinto por vocĂȘ nĂŁo sei se Ă© amor, paixĂŁo ou amizade
Mas sei que quando chego perto de ti
Meu coração acelera
E fico com medo de fazer ou falar algo que te magoe

O amor é um sentimento sublime; supera os problemas e diferenças, resiste ao tempo e se fortalece com a distùncia. Difícil fugir, impossível esquecer.

- Por que as pessoas boas escolhem as pessoas erradas?
- A gente aceita o amor que acha que merece.

O amor, certamente, faz signo, e ele Ă© sempre recĂ­proco.

Jacques Lacan
SeminĂĄrio XX, Livro Mais, ainda, 1972-1973

"Ele Ă© o seu primeiro amor, e eu pretendo ser o Ășltimo. Espero o tempo que for."

"Se vocĂȘ se tornar um pouco mais atento, vocĂȘ encontrarĂĄ o amor, a luz, o riso por toda parte”

A intensidade da decepção Ă© proporcional a amizade, ao afeto, ao amor e ao carinho que vocĂȘ tem por quem lhe proporcionou tal dor.

NĂŁo quero amor de fim de noite. NĂŁo quero amor de uma noite sĂł. NĂŁo tenho mais idade - nem saco - pra micareta. NĂŁo sei mais paquerar ou fazer joguinho de “nĂŁo te quero sĂł pra vocĂȘ me querer”. NĂŁo preciso que me queiram pra massagear meu ego. Tenho foco. Sou mulher de um homem sĂł. NĂŁo preciso de conversinha com ex-rolos no Messenger porque sei bem o que eu quero. NĂŁo preciso de homem pra massagear meu ego. NĂŁo preciso testar meu poder de sedução mantendo possĂ­veis casos amorosos na internet. NĂŁo preciso de ninguĂ©m pra me dizer o quanto sou linda, gostosa e inteligente. Pra isso, tenho espelho, academia, papel e caneta. NĂŁo preciso usar meu corpo ou muito menos minhas palavras pra conquistar alguĂ©m. Pra isso, tenho sentimentos que falam por mim.

Se a vida lhe der alguém melhor que eu, e o amor vencer todos os preconceitos... seja feliz!

Eu amo desorganizado, desenvergonhado. Tenho um amor que nĂŁo Ă© fĂĄcil de compreender porque Ă© confuso. NĂŁo controlo, nĂŁo planejo, nĂŁo guardo para o mĂȘs seguinte. A confusĂŁo Ă© quase uma solidĂŁo adicional. Uma solidĂŁo emprestada. Sou daqueles que pedirĂĄ desculpa por algo que o outro nem chegou a entender, que mandarĂĄ nova carta para redimir uma mĂĄgoa inventada, que estarĂĄ se cobrando antes de dizer. Basta alguĂ©m me odiar que me solidarizo ao Ăłdio. Quisera resistir mais. Mas eu faço comigo a minha pior vingança. Amar demais Ă© o mesmo que nĂŁo amar. A sobra Ă© o mesmo que a falta. Desejava encontrar no mundo um amor igual ao meu. Se nĂŁo suporto o meu prĂłprio amor, como exigir isso?
Um dia li uma frase em Hegel: "nada de grande se faz sem paixão". Mas nada de pequeno se faz sem amor. A paixão testa, o amor prova. A paixão acelera, o amor retarda. A paixão repete o corpo, o amor cria o corpo. A paixão incrimina, o amor perdoa. A paixão convence, o amor dissuade. A paixão é desejo da vaidade, o amor é a vaidade do desejo. A paixão não pensa, o amor pesa. A paixão vasculha o que o amor descobre. A paixão não aceita testemunhas, o amor é testemunha. A paixão facilita o encontro, o amor dificulta. A paixão não se prepara, o amor demora para falar. A paixão começa råpido, o amor não termina.
NĂŁo me dou paz sequer um segundo. Medo imenso de perder as amizades, de apertar demais as palavras e estragar o suco, de ser violento com a respiração e virar asma. AtĂ© a minha insegurança Ă© amor. O pente nos meus cabelos Ă© faca enquanto Ă© garfo para os demais. Sofro incompetĂȘncia natural para medir a linguagem das laranjas, acredito desde pequeno que tudo o que cabe na mĂŁo me pertence. Minha lareira nĂŁo dura uma noite, esqueço da reposição das achas, do envolvimento da lenha no jornal, de assoprar o fundo. Brigo com o bom senso. Ou sinto calor demais ou sinto frio demais. Uma Ăąnsia de ser feliz maior do que a coordenação dos braços. Um arroubo de abraçar e de se repartir, de se fazer conhecer, que assusta. Parece agressivo, mas Ă© exagerado. Conto tragĂ©dias de forma engraçada, falo de coisas engraçadas como uma tragĂ©dia. Nunca o riso ou o choro acontece quando quero. Cumprimento como se fosse uma despedida. Desço a escada de casa ao trabalho com resignação, mas subo na volta pulando os degraus. Esse sou eu: que vai pela esperança da volta.

Eu acho que vocĂȘ nĂŁo pode definir o amor.

Tendo amor e saĂșde da vida eu nĂŁo reclamo, amo a vida que levo, e levo a vida que amo!

Esquecemos o amor, a amizade, os sentimentos, o trabalho bem feito. O que se consome, o que se compra, sĂŁo apenas sedativos morais que tranquilizam seus escrĂșpulos Ă©ticos.

NĂŁo preciso todo dia dizer o que sinto por vocĂȘ, meu amor, pois vocĂȘ vai sentir a cada dia que passar comigo.

Pessoas sĂŁo como cobras! VocĂȘ pode dar amor, carinho, afeto ate mesmo alimenta-lĂĄs mas em um determinado momento elas vĂŁo acabar lhe picando, pois Ă© da natureza delas

Se vocĂȘ estiver feliz, o amor fluirĂĄ em sua direção
 nĂŁo hĂĄ necessidade de pedi-lo.

O Amor Ă© Deus; e a morte significa que uma gota deste Amor deve retornar a sua Fonte

O segredo do amor Ă© a androgenia: somos todos, homens e mulheres, masculinos e femininos ao mesmo tempo. É preciso saber ouvir. Acolher. Deixar que o outro entre dentro da gente. Ouvir em silĂȘncio. Sem expulsĂĄ-lo por meio de argumentos e contra-razĂ”es. Nada mais fatal contra o amor que a resposta rĂĄpida. Alfange que decapita. HĂĄ pessoas muito velhas cujos ouvidos ainda sĂŁo virginais: nunca foram penetrados. E Ă© preciso saber falar. HĂĄ certas falas que sĂŁo um estupro. Somente sabem falar os que sabem fazer silĂȘncio e ouvir. E, sobretudo, os que se dedicam Ă  difĂ­cil arte de adivinhar: adivinhar os mundos adormecidos que habitam os vazios do outro.

Rubem Alves
Retrato de amor