Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

ALMAS QUE SE ENCONTRAM...

Dizem que para o amor chegar...
NĂŁo hĂĄ dia...
NĂŁo hĂĄ hora...
E nem momento marcado para acontecer.

Ele vem de repente e se instala...
No mais sensĂ­vel dos nossos ĂłrgĂŁos...
O coração.

Começo a acreditar que sim...
Mas percebo também...
Que pelo fato deste momento...
NĂŁo ser determinado pelas pessoas...
Quando chega, quase sempre...
Os sintomas sĂŁo arrebatadores...
Vira tudo Ă s avessas...
E a bagunça feliz se faz instalada.

Quando duas almas se encontram...
O que realça primeiro...
NĂŁo Ă© a aparĂȘncia fĂ­sica...
Mas a semelhança das almas.

Elas se compreendem...
E sentem falta uma da outra....
Se entristecem...
Por nĂŁo terem se encontrado antes...
Afinal tudo poderia ser tĂŁo diferente.

No entanto sabem que o caminho Ă© este...
E que nĂŁo haverĂĄ retorno...
Para as suas pretensÔes.

É como se elas falassem alĂ©m das palavras...
Entendessem a tristeza do outro...
A alegria e o desejo...
Mesmo estando em lugares diferentes.

Quando almas afins se entrelaçam...
Passam a sentir saudade uma da outra...
Em um processo contínuo de reaproximação...
Até a consumação.

Almas que se encontram...
Podem sofrer bastante também...
Pois muitas vezes...
Tais encontros acontecem...
Em momentos onde nĂŁo mais podem extravasar...
Toda a plenitude do amor...
Que carregam, toda a alegria de amar...
E de querer compartilhar a vida com o outro...
Toda a emoção contida...
À espera do encontro final.

Desejam coisas que se tornam quase impossĂ­veis...
Mas que sĂŁo tĂŁo simples de viver...
Como ver o pĂŽr-do-sol...
Ou de caminhar...
Por uma estrada com lindas ĂĄrvores...
Ver a noite chegar...
Ir ao cinema e comer pipocas...
Rir e brincar...
Brigar Ă s vezes...
Mas fazer as pazes...
Com um jeitinho muito especial.

Amar e amar, muitas vezes...
Sabendo que logo depois...
PoderĂŁo estar juntas de novo...
Sem que a despedida se faça presente.

Porém muitas vezes...
Elas se encontram em um tempo...
E em um espaço diferente...
Do que suas realidades possam permitir.

Mas depois que se encontram...
Ficam marcadas ... tatuadas...
E ainda que nunca venham a caminhar...
Para sempre juntas...
Elas jamais conseguirĂŁo se separar...
E o mais importante ...
TerĂŁo de se encontrar em algum lugar.
Almas que se encontram...
Jamais se sentirĂŁo sozinhas...
Porquanto entenderĂŁo, por si sĂł...
A infinita necessidade...
Que tĂȘm uma da outra para toda a eternidade.

O meu amor e eu nascemos um para o outro, agora sĂł falta quem nos apresente.

Do primeiro amor gosta-se mais, dos outros gosta-se melhor.

Um café e um amor
 Quentes, por favor!
Sem excessos de doçura ou amargura.
Forte
Doce

Que ambos façam meu coração acelerar.
Que me mantenham vivo.

Um café e um amor
 Quentes, por favor!
E que de nenhum deles eu sofra de vĂ­cio,
Mas que de ambos,
Eu possa me dar ao luxo do hĂĄbito


Um café e um amor
 Quentes por favor!
Pra ter calma nos dias frios.
Pra dar colo
Quando as coisas estiverem por um fio.

E que eles nunca tenham gosto de ontem
Nem anseiem pelo amanhĂŁ
Que me façam feliz nesse agora,
Que me abracem pela manhĂŁ.

{Amor nĂŁo correspondido}

Amar e nĂŁo ser correspondida, uma das piores coisas.
Eu te vejo, falo com vocĂȘ, sinto o teu cheiro e nĂŁo posso te abraçar, te beijar...
Por que essa simplicidade toda aĂ­?
Me diz alguma coisa, queria tanto saber...
O meu amor Ă© tĂŁo recĂŽndito (calado), tĂŁo oculto Ă s vezes, sabe por quĂȘ? Por medo de demonstrar que sou uma trouxa.
Eu sou trouxa! Uma completa trouxa... NĂŁo nego!
Faço planos em minha mente, conversas, momentos, imaginando vocĂȘ comigo, Ă© indizĂ­vel o que sinto por vocĂȘ.
As palavras sĂŁo incapazes de expressar todo sentimento que tenho por vocĂȘ!
Sou uma idiota, pois ainda insisto em algo que sei que nĂŁo vai dar certo, talvez.
Tento, tento, mas tento mesmo te esquecer, mas o coração insiste em te querer, te amar...
Ao te ver o coração acelera, a mĂŁo soa, a fala nem se fala, pois perto de vocĂȘ sou uma estrangeira, que fala mil e um idiomas (nĂŁo existe, mas Ă© que eu nem entendo o que falo).
Mas Ă© assim, a gente gosta do que nĂŁo pode ter!
Eu não vou desistir porque sei que vale a pena, pelo menos na minha cabeça.
Olho sua fotos, visito seu perfil vĂĄrias vezes e imagino vocĂȘ aqui comigo...
Sua ausĂȘncia estĂĄ me doendo tanto, tanto...
Tudo o que eu queria Ă© que vocĂȘ se importasse comigo como eu me importo com vocĂȘ, eu fiz a minha parte, estou fazendo, mas nĂŁo depende sĂł de mim.
Vai ter uma hora que vou cansar e acabar desistindo, porque a gente nĂŁo cansa de amar, a gente cansa de nĂŁo ser amado.
Pois o meu amor Ă© pra ser recĂ­proco!

Como todas as histĂłrias de amor verdadeiras a nossa vai morrer com a gente como deve ser.

Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se vocĂȘ nĂŁo conseguiu, se a vida nĂŁo deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um.

Caio Fernando Abreu
Pequenas epifanias. Rio de Janeiro: Agir, 2006.

Nota: Trecho da crÎnica SugestÔes para atravessar agosto, publicada originalmente no jornal "O Estado de S. Paulo", em 6 de agosto de 1999.

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As saudades medem-se em dor e sofrimento, mas acima de tudo medem-se em amor.

AdmirĂĄvel desconcerto

A gratuidade do amor consiste nisso: amar quando o outro não merece ser amado. Surpresa maior não hå. Ser abraçado no momento em que sabemos não merecer ser perdoados. O amor verdadeiro desconcerta.

O amor Ă© uma coisa muito aborrecida. NĂŁo faz o menor sentido.

Amor-prĂłprio

Me desculpem se sou fiel a mim.
Eu jĂĄ tentei me trair,
mas infelizmente meu amor-
-prĂłprio Ă© incondicional.

Ah! Meu pedacinho de gente, meu amor, como eu gosto de ouir esse riso! Pois Ă© ele o meu presente.

Se quer alguém por sua beleza, não é amor, é desejo.
Se quer alguĂ©m por sua inteligĂȘncia, nĂŁo Ă© amor, Ă© admiração.
Se quer alguém porque é rico, não é amor, é interesse.
Se quer alguém e não sabe porque, isso é amor.

Sempre hå uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço.

Zirtaeb Onamaac
Ordinairement extraordinaire. 2015

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída ao livro "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry.

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Mesmo num amor de linhas tortas como o nosso, o fim parece um erro, como um ponto final no meio da frase.

Um guerreiro nĂŁo desiste do que ama. Ele tem amor no que faz.

O amor-prĂłprio Ă© construĂ­do a partir do amor que nos Ă© oferecido por outros.

Se de uma grande amizade nĂŁo surge um grande amor, surge uma bela histĂłria de momentos inesquecĂ­veis.

Viva na alegria, no amor, mesmo entre os que odeiam.
Viva na alegria, na saĂșde, mesmo entre os angustiados.
Viva na alegria, na paz, mesmo entre os atormentados.
Olhe para dentro de vocĂȘ, fique calmo.
Livre-se do medo e do apego, conheça a doce alegria do caminho.

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nĂłs, sendo nĂłs ainda pecadores.