Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Borbulhas de Amor
Tenho um coração
Dividido entre a esperança
E a razĂŁo
Tenho um coração
Bem melhor que nĂŁo tivera...
Esse coração
NĂŁo consegue se conter
Ao ouvir tua voz
Pobre coração
Sempre escravo da ternura...
Quem dera ser um peixe
Para em teu lĂmpido
AquĂĄrio mergulhar
Fazer borbulhas de amor
PrĂĄ te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti...
Um peixe
Para enfeitar de corais
Tua cintura
Fazer silhuetas de amor
Ă luz da lua
Saciar esta loucura
Dentro de ti...
Canta coração
Que esta alma necessita
De ilusĂŁo
Sonha coração
NĂŁo te enchas de amargura...
Esse coração
NĂŁo consegue se conter
Ao ouvir tua voz
Pobre coração
Sempre escravo da ternura...
Quem dera ser um peixe
Para em teu lĂmpido
AquĂĄrio mergulhar
Fazer borbulhas de amor
PrĂĄ te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti...
Um peixe
Para enfeitar de corais
Tua cintura
Fazer silhuetas de amor
Ă luz da lua
Saciar esta loucura
Dentro de ti...
Uma noite
Para unir-nos até o fim
Cara-cara, beijo a beijo
E viver
Para sempre dentro de ti...
Quem dera ser um peixe
Para em teu lĂmpido
AquĂĄrio mergulhar
Fazer borbulhas de amor
PrĂĄ te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti...
O amor Ă© covarde, nos ilude atĂ© nos fazer acreditar que ele Ă© verdadeiro. Depois, quando ele de repente se cansa, nos deixa sofrendo. E como recompensa, ele nos presenteia com um novo amor, que a princĂpio nos engana com uma felicidade temporĂĄria... atĂ© ele se cansar de novo. E assim vai nos levando, sempre com falsas esperanças de felicidade. Nos deixando cada vez mais frĂĄgeis, mais iludidas. Mas o coração da gente Ă© bobo, hipĂłcrita, cego, imaturo... e estĂĄ sempre disposto a amar novamente, mesmo sabendo que corre o risco de sofrer, mais uma vez.
NĂŁo era amor. Aquilo era solidĂŁo e loucura, podridĂŁo e morte. NĂŁo era um caso de amor. Amor nĂŁo tem nada a ver com isso. Ela era uma parasita. Ela o matou porque era uma parasita. Porque nĂŁo conseguia viver sozinha. Ela o sugou como um vampiro, atĂ© a Ășltima gota, para que pudesse exibir ao mundo aquelas flores roxas e amarelas. Aquelas flores imundas. Aquelas flores nojentas. Amor nĂŁo mata. NĂŁo destrĂłi, nĂŁo Ă© assim. Aquilo era outra coisa. Aquilo Ă© Ăłdio.
E agora que eu mandava na minha vida, poderia, finalmente, mandar esse amor embora. Tchau, coisinha besta. Nada feito. SĂł piorou. Acordava e ia dormir com ele engasgado aqui. Ficava inconformada. Mas aĂ concluĂ: amor Ă© coisa de quem tem tempo pensar nele. Claro, eu fico em casa o dia todo, no silĂȘncio das minhas coisas, claro que acabo pensando besteira. Aquele papo de mente desocupada casa do diabo, sabe? Amor do diabo. Fui procurar Jesus. [âŠ] achei que ficaria tudo bem. Ficou nada. [âŠ] Parei, talvez, de odiar o amor. Mas o amor, na verdade, ficou lĂĄ. Duro que nem pedra. Daqueles que nĂŁo vĂŁo embora nem com reza brava.
Eu sei que ainda cometo erros, mas o Senhor tem nova misericĂłrdia por mim todos os dias e o seu amor nunca falha.
NĂŁo fosse amor, nĂŁo haveria desejo, nem medo da solidĂŁo. Se nĂŁo fosse amor nĂŁo haveria saudade, nem o meu pensamento o tempo todo em vocĂȘ.
UM DIA ESPCIAL!!!!
A foma amorosa de viver o amor Ă© uma sabedoria,
arte até,de muitos poucos e raros seguidores:consiste
em faser feliz a quem se ama.
Volto pra casa, destruĂda. Sinto tanto amor dentro de mim que posso explodir e bolhas de coraçÔes vermelhas atingiriam o JapĂŁo. Quase nĂŁo consigo respirar. Chega, chega. Ligo pra ele. Ele nĂŁo atende. Ligo de novo. Ele atende falando baixinho. VocĂȘ estĂĄ com alguĂ©m? Estou. Desligamos. Pronto, agora eu jĂĄ sei. Depois de um final de semana inteiro de palpitacĂ”es, descargas de adrenalina, mĂșsicas, textos, amigos, danças, gritos, sensaçÔes, assuntos, choros, dores, vida. Agora eu jĂĄ sei. O que eu nunca vou saber Ă© porque faço tudo isso comigo sĂł porque tenho tanto pavor do tĂ©dio. Era sĂł isso o que eu precisava saber.
O amor tem muitas formas.
As mais comuns sĂŁo em forma de cego,
forma de burro, forma de retardado, de idiota...
Monte Castelo
Ainda que eu falasse a lĂngua dos homens.
E falasse a lĂngua dos anjos, sem amor eu nada seria.
Ă sĂł o amor, Ă© sĂł o amor.
Que conhece o que Ă© verdade.
O amor Ă© bom, nĂŁo quer o mal.
NĂŁo sente inveja ou se envaidece.
O amor Ă© o fogo que arde sem se ver.
Ă ferida que dĂłi e nĂŁo se sente.
Ă um contentamento descontente.
Ă dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a lĂngua dos homens.
E falasse a lĂngua dos anjos, sem amor eu nada seria.
Ă um nĂŁo querer mais que bem querer.
Ă solitĂĄrio andar por entre a gente.
Ă um nĂŁo contentar-se de contente.
Ă cuidar que se ganha em se perder.
Ă um estar-se preso por vontade.
Ă servir a quem vence, o vencedor;
Ă um ter com quem nos mata a lealdade.
TĂŁo contrĂĄrio a si Ă© o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas entĂŁo veremos face a face.
Ă sĂł o amor, Ă© sĂł o amor.
Que conhece o que Ă© verdade.
Ainda que eu falasse a lĂngua dos homens.
E falasse a lĂngua do anjos, sem amor eu nada seria.
Eu quis amar, mas tive medo
E quis salvar meu coração
Mas o amor sabe um segredo
O medo pode matar o seu coração
(...)
Eu nunca fiz coisa tĂŁo certa
Entrei pra escola do perdĂŁo
A minha casa vive aberta
Abri todas as portas do coração
(...)
Eu sempre tive uma certeza
Que sĂł me deu desilusĂŁo
Ă que o amor Ă© uma tristeza
Muita mågoa demais para um coração...
Porque amor é muito mais que palavras e declaraçÔes. Precisa de gesto, jeito, e algum propósito bonito que caiba na vida da gente...
O que o lirismo ocidental exalta nĂŁo Ă© o prazer dos sentidos, nem a paz fecunda do casal. NĂŁo Ă© o amor satisfeito mas sim a paixĂŁo do amor. E paixĂŁo significa sofrimento.
Estamos todos um pouco estranhos. E a vida Ă© um pouco estranha. E quando encontramos alguĂ©m cuja estranheza Ă© compatĂvel com a nossa, nĂłs nos juntamos a essa pessoa e caĂmos nessa esquisitice mutuamente satisfatĂłria a que chamamos de verdadeiro amor.
