Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Amor? Ah, aquilo que sinto por tudo o que me faz bem... sim, eu sei o que Ă©!

As possibilidades de felicidade sĂŁo egoĂ­stas, meu amor.

Quem nunca escreveu o nome de quem gostava no papel de bala e fez ‘Amor, Ăłdio, paixĂŁo’, nĂŁo sabe o que Ă© ter esperança.

Parece-me que podemos, com maior razão, distinguir o amor em função da estima que temos pelo que amamos, em comparação com nós mesmos. Pois quando estimamos o objecto do nosso amor menos que a nós mesmos, temos por ele apenas uma simples afeição; quando o estimamos tanto quanto a nós mesmos, a isso se chama amizade; e quando o estimamos mais, a paixão que temos pode ser denominada como devoção.
A diferença que hĂĄ entre esses trĂȘs tipos de amor manifesta-se principalmente pelos seus efeitos; pois, como em todos nos consideramos juntos e unidos Ă  coisa amada, estamos sempre dispostos a abandonar a menor parte do todo que compomos com ela, para conservar a outra.
Isto leva-nos, na simples afeição, a sempre nos preferirmos ao que amamos; e, na devoção, ao contrårio, a preferirmos a coisa amada e não a nós mesmos, de tal forma que não hesitamos em morrer para a conservar.

Inclusive mais amor inclui uma alerteza maior para achar bonito o que nem mesmo bonito Ă©.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crînica O “verdadeiro” romance.

...Mais

Quem ama nĂŁo esquece quem ama, o amor Ă© assim
Eu tenho esquecido de mim, mas dela eu nunca me esqueço...

Exagerado

Amor da minha vida
Daqui até à eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade

PaixĂŁo cruel desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Eu nunca mais vou respirar
Se vocĂȘ nĂŁo me notar
Eu posso até morrer de fome
Se vocĂȘ nĂŁo me amar

E por vocĂȘ eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim Ă© tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

E por vocĂȘ eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Pra mim Ă© tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado

NĂŁo sois mĂĄquina! Homens Ă© que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! NĂŁo odieis! SĂł odeiam os que nĂŁo se fazem amar... os que nĂŁo se fazem amar e os inumanos!

O amor chega em uma hora e eu ainda nĂŁo consegui comer, escolher a roupa, arrumar minha franja, decidir se jĂĄ posso amar. O amor chega em uma hora e vai quebrar meu gesso mas eu nĂŁo decidi se os ossos jĂĄ estĂŁo bons o suficiente. Mas ele vai chegar com trinta martelos e eu vou estar esperando, forte e decidida, pra receber a porrada. E o ar que vai entrar. E mais dor. E o ar que vai entrar. E quem sabe entĂŁo alguma felicidade, jĂĄ que fui corajosa. Quem sabe a felicidade seja a harmonia entre a dor e o ar que entram pelos poros que temos coragem de abrir? E quem sabe sĂł o amor seja o martelo possĂ­vel?Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e nĂŁo quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se nĂŁo acabar morro.

A sabedoria nĂŁo reside na razĂŁo mas no amor.

VocĂȘ nĂŁo precisa de amor, vocĂȘ precisa de tempo. Tempo para se amar mais.

Mas ela jĂĄ o amava tanto que nĂŁo sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Malagourado de Ăłdio: que sempre surge mais cedo e Ă s vezes dĂĄ certo, igual palpite de amor.

Nunca-mais o amor. Era o que mais doĂ­a, e de todas as tantas dores, essa a Ășnica que jamais confessaria.

O amor que tenho por ti Ă© imutĂĄvel
É indestrutível
E me acompanha para qualquer lugar

Nem mesmo importa quĂŁo distante eu esteja:
Eu jamais me sentirei completamente sĂł
Por que tu resides em meu próprio coração

Acontece

Esquece o nosso amor, vĂȘ se esquece.
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu jĂĄ nĂŁo sei mais amar.
Vai chorar, vai sofrer, e vocĂȘ nĂŁo merece,
Mas isso acontece.
Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor estĂĄ vazio.
Se eu ainda pudesse fingir que te amo,
Ah, se eu pudesse
Mas nĂŁo quero, nĂŁo devo fazĂȘ-lo,
Isso nĂŁo acontece.

Quero Saber.

Quero saber
Se o seu amor Ă© cristo,
Pois sem ele eu nĂŁo existo
Nem vocĂȘ pode crescer
Se vocĂȘ tem muito amor
Por seu irmĂŁo
Diga logo para ele
Que ele estå em seu coração.

De casa em casa, repartindo o pĂŁo,
Louvando em todo o tempo ao senhor
Compartilhando esse grande amor
Que vem do coração do senhor

Mundo! O que és tu para um coração sem amor?!....

Em duas ocasiÔes não sabemos o que dizer: no início e no fim de um amor.

NĂŁo sou capaz de amar mulher alguma, o amor da humanidade Ă© uma mentira.

Augusto dos Anjos

Nota: Adaptação de trecho de "Queixas Noturnas" com trecho de "Idealismo"

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