Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Apenas mais um dia
em um unico dia tantas coisas podem acontecer
podemos sofrer, sorrir, beber, comer, brigar, abraçar, amar, morrer e então viver.
em todo esse infinito de tantas possibilidades, sabemos que nem um dia Ă© igual ao outro, e que a dor que sinto agora nĂŁo vai durar para a eternidade, que amanhĂŁ talvez eu nem lembre que ela foi embora, e talvez eu nĂŁo me arrependa de nĂŁo ter ido atras.
John Paiva
Fique para o entardecer
Remetente - Espero que fique, sim que fique comigo, que fique ao meu lado quando eu cair, que possa ser minha ajuda ao me erguer, que fique mesmo quando eu mandar vocĂȘ ir embora, quero que fique toda hora, quero fique todos os dias, quero que fique, mas que fique se quiser, quero acima de tudo que fique feliz, e que decida ficar por toda a eternidade.
DestinatĂĄrio - se eu ficar, me diz que todo esse tempo foi espera, foi pranto errado, foi gente que passou, passado. E me olha fundo nos olhos, no silĂȘncio, me faz querer botar uma mĂșsica alegre e esquecer a discografia densa porque nĂŁo combina mais com meu humor. Se eu ficar, vocĂȘ me inspira? Respira e diz que sabe que eu tĂŽ com medo por conta das Ășltimas vezes, mesmo sendo o Sr. Independente, mesmo tendo dito que eu iria embora sempre, e me diz que nĂŁo tem problema nenhum em querer ficar.
John Paiva, Dara
E no poente derradeiro,
Teu sorriso, lavado de saudade,
Me acenarĂĄ com o bem herdado.
E a minha dor, entĂŁo, sabida e finda,
Te pagarĂĄ do "mal" outrora incompreendido.
...simplesmente...
Amor Ă© Dor
Autor: Lucas Alves
Parei com a cabeça e vou ouvi meu coração.
Se ele acelerar eu sigo e prossigo.
Se ele diminuir eu paro e volto.
Até porque, o que é a vida sem emoção.
Loucura Ă© seguir a realidade.
Porque tudo vale a pena, se Ă© verdade.
Verdade essa mentira, que me tira do sério.
Pra ser sincero jå preferi o cemitério.
Triste realidade o amor dĂłi.
Dor essa boa de sentir, por um momento.
O Ășnico problema Ă© que o amor marca como chamas.
E Ă© verdade que esse amor me corrĂłi,
Que me deixa sem alento, mas Ă© um tormento
Agora sinto um vazio o mesmo de quem amas
Queria um mundo sem sangue
para que as pessoas nĂŁo morressem quando o perdessem.
Para que ele nĂŁo corresse mais rĂĄpido quando eu o visse.
Um mundo sem sangue para que nĂŁo me criticassem quando eu amasse aquele que possui o mesmo em suas veias.
O meu santo protetor tem nome: DEUS. Por isso que essa tal de maldade nĂŁo me abala.
E quanto a inveja alheia? Ando muito ocupada fazendo o bem, espalhando AMOR e agradecendo ao todo PODEROSO, nĂŁo me resta tempo nem lugar pra guardar rancor, sou feita de Amor.
TĂȘncia Medeiros.
Hoje, uma pessoa veio me contar que leu mais dez textos no meu blog retratando os mendigos do Catete, e me perguntou de onde vem essa "obsessĂŁo por gente miserĂĄvel". NĂŁo respondi ainda, e acho que farei por aqui, pois jĂĄ Ă© motivo pra um novo texto. Bom, começou com meu avĂŽ, na Vital Brasil, em NiterĂłi. A casa do meu avĂŽ fica no pĂ© do escadĂŁo do CavalĂŁo, na subida da JosĂ© Vergueiro da Cruz. Ali, sempre quando eu estava brincando na varanda, me causava pavor e medo uma negra descabelada, bem miserĂĄvel, que, de 30 em 30 minutos, sofria ataques de caretas e dava tapas na prĂłpria cabeça. E ela sempre ficava sentada ali, no meu foco de visĂŁo. Para completar o quadro desagradĂĄvel (eu sĂł tinha 10 anos) ela soltava pelos lĂĄbios ventosidades com estrĂ©pitos que muitos julgavam escapados pelo cĂș. Magra, alta, nĂŁo me lembro muitos detalhes. SĂł o que me recordo Ă© que era vista falando com as pessoas conhecidas que entravam ou desciam do escadĂŁo, sempre no intervalo entre dois ataques que aconteciam de meia em meia hora. NĂŁo era raro vĂȘ-la passar e se comunicar com meu avĂŽ pelo portĂŁo, enquanto ele limpava o chĂŁo da garagem com uma mangueira. Por duas vezes, presenciei dois ataques, dois surtos, enquanto falava com meu avĂŽ. NĂŁo me lembro de ter visto qualquer morador da rua rir daquela senhora. Pelo contrĂĄrio, quando ela dava os ataques, todos sabiam como auxiliar. Eu, morria de medo. Todos a tratavam com respeito pela educação e atitudes que ela tinha, quando no seu estado normal. As outras crianças, que nem eu, bem mais inocentes do que as de hoje, morriam de medo. Certa vez, meu avĂŽ, a fim de que eu perdesse o medo, obrigou-me a falar com a tal senhora, quando de passagem num sĂĄbado a tarde pelo nosso portĂŁo. NĂŁo Ă© preciso dizer que flutuei no medo, na expectativa de um dos seus ataques. Perguntou-me o nome, deu-me umas palmadas no rosto, alisou-me os cabelos e, depois, ela mesma, mandou que eu fosse brincar, obviamente para que eu nĂŁo presenciasse o ataque habitual. NĂŁo esperei segunda ordem. Afastei-me e fiquei Ă distĂąncia aguardando o ataque que nĂŁo tardou. Mas, o encontro, de fato, fez-me perder o medo. JĂĄ nĂŁo corria mais do portĂŁo ao vĂȘ-la. Aprendi a gostar dela. Lembro, atĂ© hoje, quando passou por mim no portĂŁo pela primeira vez que eu nĂŁo corri. Acenou, acenei de volta, e ela seguiu seu caminho; me senti o cara mais sinistro e corajoso da Vital Brasil. Pensei: quem manda nessa merda sou eu. Desde entĂŁo, sempre quando via sua sombra subindo a ladeira pela janela, jĂĄ corria pro portĂŁo para redobrar minha coragem e fazer, cada vez mais, um contato mais prĂłximo com aquela senhora, o que me deixava cada vez mais "sinistro" dentro do meu fantĂĄstico mundo de alessandro como o segurança da rua. AtĂ© que um dia ela parou para, de fato, conversarmos. ApĂłs 35 segundos (mais ou menos), ela teve um ataque epilĂ©tico e caiu no chĂŁo, na minha frente. Imediatamente, um homem prestou todo auxĂlio e, quando a situação havia acalmado, percebi que estĂĄvamos de mĂŁos dadas ali na calçada, sem mesmo perceber, durante toda a crise, que durou uns dois minutos. Depois que meu nervosismo passou, percebi que o homem que havia prestado o auxĂlio era o meu avĂŽ. Naquele momento, com ela ainda no chĂŁo, nos olhamos e, sem precisar falar nada, entendi exatamente tudo o que meu avĂŽ queria me ensinar sobre a vida, naquela oportunidade. Enfim, as histĂłrias e experiĂȘncias que tive com meu avĂŽ neste sentido foram muito longas, mas essa lembrança Ă© o inĂcio dessa minha "obsessĂŁo por gente miserĂĄvel" rs. Ainda sobre ela, nĂŁo sei como terminou, pois nunca mais voltei naquela casa depois que meu avĂŽ morreu. Mas, se nĂŁo me deixou a saudade, pelo menos deixou uma grata lembrança, engastada nas imagens daqueles tempos em que as crianças, tanto as do morro, quanto as do asfalto, ao invĂ©s de matar e assaltar, tinham medo de velhinhas doentes e miserĂĄveis...
"Em quatro paredes, sobre o cobertor
Retratos de uma lembrança
Grande amor
Sem seus abraços
Sem teu carinho
DifĂcil viver assim, sozinho."
NĂŁo importa o tempo que passe o amor Ă© um sĂł
Ele Ă© o tempo infinito ele Ă© a verdade Ă© sĂł
NĂŁo importa o tempo e que passe
O coração hå uma verdade
Que traz nele
Escrito o amor que Ă© de verdade.
Ouça-me e reflita, se ama tĂŁo somente quem te ama entĂŁo nĂŁo ama ninguĂ©m. Obvio que para existir sorrisos sinceros deve ser recĂproco mas o sentimento nĂŁo caminha nivelado. SĂł irei te amar se vocĂȘ me amar primeiro? Isso nĂŁo Ă© amor colega.
FIO DE LUZ
No terceiro andar
Mas parecia bem mais alto
Meio breu
Fio de luz
Sem olhos
Via-se somente o toque
Sentia-se somente a visão dos traços
Tudo meio rĂĄpido
Adrenalina
Pele, respiração ofegante
Festival de emoçÔes em um fim de semana
Leveza do papo no almoço de domingo
Pena que vai
E voa
Perto até
SĂł que parece tĂŁo longe
Enfim
Que nĂŁo seja o fim
Amor Ă© resistir ..Ă© construir,seguir em frente,melhorar,se adaptar ,compreender,respeitar Ă© confiar .
Se vocĂȘ conseguir juntar tudo isso ..Meus parabĂ©ns vocĂȘ tem um amor de verdade !!
AMOR, AMOR, AMOR... QUANTO AMOR Ă© VOCĂ NĂO se toca.
Antonio R Fedossi- escritorâeditorainteracao.com.br
AMOR, AMOR
DIZER eu TE AMO Ă© MUITO FĂCIL, BASTA QUERER...
O AMOR NĂO se EXPRIME por PALAVRAS ele Ă SENTIMENTO SEM LIMITES;
O AMOR Ă© VISĂVEL com o OLHAR;
O AMOR a gente ESCUTA com as BATIDAS do CORAĂĂO;
O AMOR se SENTE TOCANDO ou NĂO no CORPO;
O AMOR ARREPIA a PELE SĂ de PENSAR;
O AMOR se CONHECE atravĂ©s das EXPRESSĂES SIMPLES e MOMENTĂNEAS;
O AMOR tem um CALOR PECULIAR com TOQUE de CARINHO NATURAL;
O AMOR NĂO TORCE os LĂBIOS ele EXPLODE de DENTRO para FORA SUAVEMENTE, SILENCIOSAMENTE e AUMENTA aos POUCOS;
O AMOR NĂO EXISTE APENAS entre as PESSOAS;
O AMOR estĂĄ PRESENTE em TODOS os SERES ENQUANTO hĂĄ CONFIANĂA;
O AMOR NĂO tem PREĂO, entretanto TEM VALOR;
O AMOR NĂO PEDE nada ELE BUSCA a OUTRA PARTE;
O AMOR Ă© PACIENTE sabe ESPERAR;
O AMOR tem SORRISOS, LĂGRIMAS, DISCUSSĂES, CONSOLO, DESENTENDIMENTOS, HARMONIA;
O AMOR Ă© VERDADEIRO e SĂ TEM PUREZA; POR este MOTIVO NĂO tem o INTERESSE PALPĂVEL e MONETĂRIO;
O AMOR tem DISTĂNCIA, Ă© sentimento, por este MOTIVO ele TEM SAUDADE.
Antonio R Fedossi- editorainteracao.com.br
DROGA MORTAL
Mas que droga foi esta que provei?
Vem tirando-me o sono⊠Oh, meu Deus!
Espalhei por teus mundos os meus âeusâ
mas de mim, quase nada Ă© que seiâŠ
Uma flor com espinhos eu plantei,
colhi sonhos que nunca foram meusâŠ
Assim, eles se foram: sem adeus,
e mais sĂł do que antes eu fiquei.
Esta droga do amor Ă© mui potente,
pois tocar as estrelas sou capaz,
mesmo sendo tal força tĂŁo fugazâŠ
E se fico por vezes mais contente,
eis que vem a tristeza de repente;
desde quando provei nĂŁo tenho pazâŠ
