Incessante
A vida líquida é marcada pela incessante busca por interesses passageiros e pela fugacidade das relações.
Nesse cenário, nada é projetado para perdurar, em contraste com um mundo sólido e duradouro fundamentado em valores como paciência, empatia, família e amizade.
Apenas deixe-me dizer que buscando incessantemente encontrar a paixão, no percurso da vida encontrei a razão de viver o amor, e amor esta em você; é você.
A Transformação de Kayra
A vida de Kayra sempre foi marcada por uma busca incessante por identidade e propósito. Crescida em uma pequena cidade, Kayra passou a infância e adolescência explorando as vastas margens da vida, cada dia moldando uma nova faceta de sua personalidade. O passar dos anos trouxe consigo uma maturidade acompanhada por uma reflexão profundamente introspectiva: "Quem um dia fui hoje não sou mais". Essa constatação não vinha de um lugar de arrependimento, mas de aceitação, reconhecendo que as transformações e mutações diárias são essenciais na jornada do ser.
Já na fase adulta foi morar em uma singela e charmosa praia no litoral Paulista, sempre nas tardes saia para contemplar seu reflexo nas águas calmas do mar, Kayra pensava sobre todas as versões de si que havia sido - a estudante curiosa, a artista sonhadora, a amiga leal, a criança rebelde. Cada um desses 'eus' deixou uma marca indelével em sua alma, mas era o seu eu presente, o que tomava decisões todos os dias, que começava a moldar o legado que desejava deixar para o mundo. Compreendeu que cada ação, cada escolha presente, carregava o poder de perpetuar sua essência muito além de sua existência física.
Existia uma beleza singular na forma como Kayra começou a enxergar sua própria jornada. Em lugar de ver sua vida através de uma lente linear, passou a enxergar sua existência como um mosaico, onde cada pedaço, não importa quão pequeno ou aparentemente insignificante, contribuía para o quadro geral de quem era. Isso trouxe uma liberdade assombrosa; uma liberdade para continuar a mudar, a crescer, sem o peso de estar presa a uma única identidade.
O verdadeiro momento de revelação veio quando Kayra decidiu dedicar-se a causas que acreditava poderem fazer a diferença no mundo. Cada ação, cada projeto voluntário, cada palavra de apoio a quem precisava não estava apenas moldando o mundo ao seu redor, mas também o legado de Kayra. Aos poucos, ela começava a realizar que o valor de sua vida não seria medido pelas riquezas que poderia ela acumular ou os louros recebidos, mas sim pelas vidas que tocava e pelas mudanças positivas que fomentava.
Hoje, Kayra vive numa constante metamorfose, abraçando a mudança não como um inimigo, mas como o artífice de seu destino. "Quem estou sendo no meu presente é que vai fazer toda a diferença no legado de minha vida", Kayra murmurava para si mesmo, sabendo que cada decisão presente era uma pincelada em seu vasto mural da vida. A ressignificação contínua de sua identidade não era mais vista como uma crise, mas como a essência de sua existência, o poder de se redefinir e, através dessa redefinição, tocar o eterno.
Na cidade que uma vez conheceu uma jovem cheia de dúvidas, agora havia uma indivídua forte, confiante em sua capacidade de deixar um legado de amor, compreensão e transformação. Kayra descobriu que o verdadeiro poder não estava em evitar as mutações, mas em entender que cada transformação diária é uma oportunidade para moldar, de forma consciente, o legado que deseja deixar para o mundo. Assim, cada dia tornou-se um convite para viver plenamente, sabendo que a perpetuação de sua essência não seria um eco de suas realizações materiais, mas sim das vidas que inspirou e transformou ao longo de sua jornada.
"O tempo não se submete aos nossos caprichos ou agendas. Ele flui incessantemente, marcando o compasso de nossas vidas de maneira implacável."
Os sentimentos são como a água de um rio, fluindo incessantemente. Às vezes turbulentos, outras vezes calmos, eles mudam e evoluem com o tempo.
A o cair da noite, a escuridão é certa,
N o peito, a dor, incessante e fria.
G ritam as memórias, em noites desertas,
U m vazio que nunca se esvazia.
S ilêncio profundo, tristeza aberta,
T ragédia da alma que não cicatriza.
I ncerteza constante, o tempo dilacera,
A esperança se perde, e a vida agoniza.
PARALELEPÍPEDOS
Urandi era conhecida
pelo seu clima agradável;
com sua brisa incessante
e com um título inegável
de ser uma cidade verde,
mas hoje é contestável.
Foi a cidade do Brasil
onde o verde encolheu;
cortou tanta árvore,
que o clima adoeceu
e não plantou nenhuma,
onde o crime ocorreu.
O vestígio é encontrado
em toda rua da cidade.
Onde havia sombra,
hoje tem claridade.
Os tocos são as provas
da irresponsabilidade.
O calçamento era de pedra,
como tudo começou.
Dava um aspecto bucólico
de cidade do interior.
Deixava o clima ameno;
agora o calor aumentou.
Com ideias modernistas,
trouxe asfalto e jogou.
Com esse tapete preto
a temperatura aumentou;
sem ter mais infiltração
a cidade toda inundou.
Em nome do progresso
tanta coisa que acabou.
Surgiu o verde do semáforo,
mas o verde da árvore cortou.
O tapete preto serve de luto,
porque o calçamento o enterrou.
Como é difícil lidar com pessoas. Entende-las é pior ainda... Incessantemente temos que ter Paz com todos, viver em amor, sermos compreensivos...Mas infelizmente tem pessoas usadas pelo capeta mesmo, que tentam insistentemente fazer sempre o contrário, transformar o amor e carinho que devemos sentir uns pelos outros em ódio...Deus, Deus meu, me ajude a não seder as tentações do inimigo. Pois a Tua palavra diz que nossa luta não é contra carne e nem sangue...E que devemos viver em amor e suportar uns aos outros...isso não é uma tarefa fácil. Levo cativo minha mente a Ti SENHOR, guarda o meu coração pois sou humana.❤️🙌🏽🙇🏽♀️
"Só há um caminho para encontrar nossa melhor versão, ela se dá pela busca incessante e incansável de conhecer a nós mesmos. Para isso, comece tomando consciência das próprias escolhas. Que possamos daí nos aventurar corajosamente por essas terras guiados pela luz de quais valores estamos atribuindo a nós mesmos. Somente assim encontramos a chave para desvendar os mistérios do universo interior. "
- Marcello de Souza
(@marcellodesouza_oficial)
O desejo incessante por bens materiais como carros, joias ou viagens é como uma ciranda interminável.
Assim que realizados, novas aspirações emergem, alimentando tanto o capitalismo moderno quanto nossa incompletude.
A busca incessante por fórmulas mágicas de vida e felicidade transformou-se em um grande negócio.
Os shoppings estão abarrotados de pessoas comprando a ilusão de que nossa identidade se resume ao que vestimos.
A vida almejada é aquela retratada pelos YouTubers, influenciadores digitais e celebridades.
Investimos considerável tempo e energia buscando a atenção dos outros, o que nos leva a incessantes comparações.
Quando nos vemos em desvantagem nessa análise, experimentamos a humilhação, uma aflição que surge da sensação de estar em posição inferior e desfavorecida no jogo da ostentação.
O capitalismo exerce uma influência massiva, atraindo incessantemente pessoas de todas as idades por meio de vários meios, como publicidade, séries, filmes, destinos turísticos e música.
Este sistema não se baseia mais na imposição disciplinar, mas sim em uma máquina de estímulos, constantemente tentando seduzir com mensagens que proclamam a magnificência e o prazer das suas ofertas.
A busca incessante pela perfeição na internet está criando uma sociedade exausta. Hoje em dia, fotos de aniversários, que antes eram tiradas com uma única câmera, agora são capturadas por vários celulares para garantir a melhor imagem, que depois é aprimorada com filtros.
Essa pressão para capturar e aprimorar imagens perfeitas, muitas vezes exigindo horas de preparação, destaca que manter uma imagem de felicidade demanda um esforço significativo.
O olhar alheio exerce uma influência primordial em nossa autopercepção.
A incessante busca por atenção e reconhecimento reflete uma competição pela validação social.
Essa interdependência entre indivíduos é essencial para nossa sensação de satisfação e autovalorização, sendo o reconhecimento externo um aspecto central da experiência humana.
