Imensidão do Mar
O mar é meu refúgio mental, onde despejo o que não cabe no peito. Admiro sua imensidão insondável, ora espelho sereno, ora abismo em fúria. Nele encontro o que me falta, silêncio que não pesa, tempestade que não julga. Sou feito de ondas também, ora brisa, ora naufrágio. Mas ali, entre sal e horizonte, sinto que posso existir inteiro.
Me vejo no mar do teu olhar, na felicidade do teu sorriso, no caminho escuro e imenso do seu coração.
Olhar-te é enxergar a imensidão e a beleza do mar, da noite, do luar. Teu olhar no meu, finjo. Finjo, que nada sinto. Mas sinto o que só tu é capaz de me fazer sentir.
Meu mundo muda de cor a cada vez que ficamos frente a frente,
Sem toque, sem palavras, sem sorrisos.
Somente sentimento e só !
Às vezes a única coisa que me arrebata um sorriso significativo
é estar diante de um mar imenso, de braços abertos, de olhos fechados
mesmo que só em pensamento,
e sentir que não há nada mais próximo da minha alma
do que a sensação da imensidão do Universo
.
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Isso me faz alcançar a presença de Deus em mim
E faz minha fé transbordar por todos os meus poros
.
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Mar imenso, imenso mar, leva minhas mágoas, minhas tristezas, meu chorar. Leva minha vontade, meu desejo de amar quem não
sabe amar. Leva a saudade e as lembranças de quem vai e não quer voltar.
Mar infinito, infinito mar, mar que as ondas chega a tocar, toca minha alma, meus sentimentos, trás de volta o meu sorriso e me faz cantar. Cantar a poesia, falar em melodia, poemas declamar.
Cantar como sereia, em noites de lua cheia, pra encantar
quem de verdade sabe e quer amar, amar, amar.
Mar doce mar, mar de maresia, mar de alegria, de fantasia,
me faz flutuar em tuas ondas e viajar sem rumo certo, incerto, mas me faz sonhar !
Quando os olhos envoltos no mar imenso seguem olhando o horizonte
e quase sem querer se deparam com a sua sombra beirando o limite do horizonte
é contentamento
é esperança
.
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envolta aos azuis do imenso mar
alforriada de qualquer sofrimento
ofereço-te, PAI
a minha gratidão
.
.
.
Maramor...
Andar a beira mar
Respirar fundo esse ar
Olhar o horizonte
E se perder na imensidão...
Delírio de poeta?
Rimas de um trovador?
Não...
Canções de dor
Canção de amor
Que diferença faz?
O dedilhar nas cordas frias
Se nada agora importa
As ondas se acalmaram
Um barco passou...
Bom mesmo é o calor no corpo
Calor na alma embriagada
Pelas lembranças de outrora
Esse mistério
Esse marasmo
Esse esplendor.
Juntos olhávamos o mar, juntos olhávamos o céu, hoje somos um, com a imensidão do oceano e a infinidade do céu por testemunha...
Há tanto tempo navegando sobre a imensidão sem nenhum porto a vista. De tão azul era o mar e de tão voraz era zumbido dos ventos que tudo parecia uma silenciosa eternidade. Entregue às forças das águas, combustível já não havia mais para fomentar as vorazes caldeiras. Quase sem força para enfrentar a fúria das correntes frias, prestes a se entregar ao acaso, apenas a serena direção das velas o fazia guiar pela imensidão desértica do oceano da ânsia e da solidão. Vários foram os portos que se apresentavam como cordiais e benevolentes.
Grandes foram os momentos, as aventuras e os prazeres apreciados. Mas o espantoso é que nenhum deles o fez parar, e a cada dia, a cada noite que surgia no horizonte lhe causavam grande atormento, como uma tempestade que chega rasgando o dia repleto de calor e sonhos. Tantas vezes cogitou, talvez por medo, seguir outros barcos. Tantas vezes a idéia de ancorar em um porto lhe passou pela mente. No entanto, na sutileza do entardecer, eis que um pássaro singelamente instalado em seu mastro o fez pensar. E naquele momento algo soou diferente na voz do dia. Percebia-se que aquele pássaro nada lhe pedia e nada lhe oferecia apenas a sua presença calma e a cumplicidade de seu olhar eram seus adornos. E a cada légua navegada era uma dança deslumbramento da vontade mútua engendrada em seus espíritos. O navegante, então, percebeu que sempre esteve sua direção e que o mar era inevitável e repleto de armadilhas, aventuras e desafios. Percebia-se também que nenhum porto lhe fazia mais feliz, pois todos já possuíam a sua própria história. Mas o navegante não.
Ele havia descoberto que o que mais lhe significava não eram os lugares, os sabores, os cheiros e as histórias alhures. O que se desvendava diante de seus olhos eram as próprias rotas e que nesse trajeto construía-se uma história. A sua própria historia. E o que mais intrigava sua alma sedenta de conhecimento era que o quê estava tão perto se passavam por despercebido. Pois tudo o que ele sonhava era a cumplicidade de um olhar que sempre o acompanhasse, seja qual parte do mundo ele fosse se aventurar. E que o único porto, do qual ele sempre almejou o tempo inteiro esteve ali: O Barco, o Mar e o Pássaro.
Minhas lágrimas
me trouxeram à boca
um gosto de mar...
imenso...
distante...
solitário,
repleto de ausências.
Estou só.
Imensidão
E vamos costurando
Nossos Yings nos Yangs
Você mar profundo
Eu ventania
Dançamos
Ao som das ondas
Ao som do sopro
A canção se torna mais intensa
Mais profunda
Nos fundimos
Somos imensidão
Entre céu, terra, mar... uma imensidão múltipla.
Um horizonte preenchido de oportunidades para conectar-nos com o mundo.
No entanto, é preciso abrir a janela da alma, abrir a janela do coração para triunfar.
Neste imenso mar de acontecimentos que é a vida,
temo estar perdendo a meta que tracei,
pois as ondas, muitas vezes traiçoeiras,
levam os projetos que fiz e deixam somente a desilusão.
O ser humano não é perfeito, mas existem pessoas que têm a imensidão do mar. Que albergam, em si, o querer de melhorar, o querer de aplainar o caminho do outro. E com base nesse querer, oferecem sorrisos enquanto que, por vezes, a alma chora. E seguem em frente, sempre arrastando com elas todas as mãos que lhe estendem. É essas pessoas, que fazem valer a pena por aqui andarmos.
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