Ignorância
A irresponsabilidade da ignorância sobre a mesa, sempre trará miséria...
Sentado na mesa da refeição aonde a lógica é o alimento. Diante dos olhos há dois pães, um bolorento e o outro conservado. Também há três pessoas nessa mesa, sendo duas delas com opiniões formadas se encarando. E o terceiro na ponta da mesa com seu café e leite misturado, não sabe qual pão escolher. Explicando que o pão bolorento faz bem e outro está explicando que o pão conservado faz bem. E o que está com fome, não sabe com qual se alimentar. O da direita está gritando, pão conservado, e o da esquerda, pão embolorado!
A lógica da mesa consiste em saber qual é o bom e qual é o mau de fato, e escolher! Não se pode comer os dois, come o conservado e fica bem ou come o bolorento e fica mau, mas se comer os dois, ficará mau do mesmo jeito! Existe uma clara evidência lógica, de quê, independente do alimento o efeito sempre diferirá, não tem como os dois alimentos causar o mesmo efeito pelo simples fato de estar conservado ou bolorento. Seria muita estupidez comer o bolorento e muito mais insensatez, comer os dois. É por isso que o sábio, selecionaria o conservado!
Nessa linha de raciocínio entre selecionar e separar o bom do mau, temos que entender, que os dois não se mistura, não é como o café com leite misturado que faz bem e também separado tem o mesmo efeito!...
A ignorância não pode calar a razão nem ocultar a sua responsabilidade...
Só a vacina conterá o vírus. Infelizmente temos na midia um movimento contra a vacina. A ignorância chegou no seu limite.
Não permita que a sua geração seja dominada pela ignorância de conhecimento, a cultura ainda continua sendo a melhor saída.
Existe uma maneira de fazer alguém parar no tempo: a miséria faz você parar no tempo; a ignorância faz você parar no tempo. E os séculos não passam para aqueles que amargam privações extremas. Pois as privações extremas nos amputam até mesmo o futuro.
O VENTO DA NOITE
Sobre o silêncio da noite enluarada
Ignorando o estrupo dos automóveis
Preparo meu achocolatado
Ponho CD do jazz no rádio para ouvi-lo
Para acompanhar a leitura de Drummond.
A poesia drummondiana é
Deleite para meus lábios.
É medicina para meu espírito.
Relaxa a minha alma.
Alivia o cansaço do meu olhar.
A cidade anda agitada noturnamente
Pessoas caminham na orla da praia
Picolezeiro anuncia a sua venda
Escuto jovens cantando Caetano
Sinto cheiro de comida vinda de longe.
Felinos miam no muro da vicinal
Ouço choro de bebê vindo longínquo
Meus tímpanos são sensíveis…
Meninas aprendendo capoeira na areia
Universitários curtindo a Legião Urbana.
Pela janela do quarto
O vento traz de fora
Durante a leitura da poesia
A alegria que explode na rua
Toadas apimentam animação
Será uma noite inesquecível.
O vento da noite
Envolve qualquer um que estiver fora
Até aqueles que se veem ranzinza
Quebranta qualquer coração inexpressivo
Ressuscita o ânimo da pessoa
Traz para a pessoa a razão de viver.
A brisa suave da noite
Revive a esperança do biltre
Derruba o bloqueio do medo
Derrama a suavidade sobre os
Esmoladores.
Apazigua os que se veem em trevas
Tranquiliza corações exagitados.
Vento da noite passou por mim
Durante minha leitura
Acalmando a minha procela
Diminuindo meu banzeiro
Tirando de mim, energias negativas
Ô vento da noite, consolai-me!
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24/04/2021 às 19h12 - Sábado
"Para que sua felicidade seja plena, apenas opte por ser feliz, ignorando outras possibilidades”.
(teorilang)
A ignorância dos novos
tempos vive celebrando
o seu mundo sintético,
porque o vazio de suas
mentes se alimentam
das ilusões criadas
pela mídia.
