Identidade
Poesia identidade
A gente anda pela rua desviando
De carro, de placa, prédio,
Lixo, resto de alegria
A gente corre de tudo
Compromisso, família
Amigos, discussões
A gente então perde sempre algo
Dar presente no dia dos namorados
Escutar aquelas gracinhas de como você cresceu
Falar bobagem sem ser recriminado
Ver os pontos em que errou e tentar concertar junto
Daí sua respiração não te ajuda
As horas passam sem nenhum significado
Suas pernas estão cada vez mais agitadas
Você pára e pensa
Por que é que teu mundo se perdeu assim?
Antes era legal ler um livro
Mas, já não tens cabeça
A cafeína te deixa disposto
Trabalhar e ganhar dinheiro
E da janela percebe
A rua da vida é sempre mais estreita com o passar das casas
Quanto maior o número
Mais distante fica de alguém que possa te ajudar
Não deixe para o fim o que se pode fazer agora
É hora de organizar
Porque depois, você pode descobrir que se enganou por muito tempo
Sua rua era um beco
Sem classe
Sem nome
Apenas pedra pelo chão
Que não serve mais para nada
Senão, incomodar a passagem
De quem tem pernas para caminhar
Há tempos o que vemos e vivemos no mundo é o preconceito, o juízo prematuro e injusto da identidade alheia. Diversas vezes pensa-se estar exposto na cara, nas vestes, e na tonalidade da pele o valor de cada um. Não se erra porque é humano, mas sim porque se tem pele escura. A cor da pele diversas vezes expõe todas as demais características prováveis de uma pessoa.
É incrível e poderia ser sábio se não fosse insanidade humana a capacidade leiga de a partir da cor da pele levantar (pseudo) dados criminais, dados a cerca do caracter, posição social, entre tantos outros valores de um ser humano. O comportamento típico do negro é rotulado muitas vezes como o pior possível, por mais que esse não faça nada além do que agir como tantos outros de pele branca, amarela, verde ou azul.
O que é correto? Talvez seja permanecer no direito de ficar calado por não haver necessidade alguma de explicar a presença de melanina na pele e morrer como inocente ou simplesmente andar calçado, bem vestido, limpo e fazer cara de intelectual, para viver e não ouvir falarem que ainda é um homem incorreto. Não basta ser, tem que parecer ser o que uma sociedade preconceituosa não procura encontrar.
Não podemos esquecer que o amor incondicional de Deus é a marca da nossa identidade, somos muito amados! Não precisamos diminuir o outro para nos afirmarmos ou mesmo nos compararmos para nos inferiorizar! Temos todos os recursos para cumprirmos nossa missão na terra, isto nos foi dado, está dentro de nós! Uma boa autoestima é a base para uma nova vida em Cristo!
"Apesar de sempre sermos nós mesmos, nossa identidade é percebida de maneiras diversas dependendo da relação que temos com o observador. Enquanto para alguns podemos ser vistos como confiáveis e empáticos, para outros podemos representar desagrado ou até ameaça. Essas variações de percepção ocorrem porque nossas ações e comportamentos se ajustam às necessidades e expectativas específicas de cada relação, revelando a complexidade da nossa personalidade em diferentes contextos. Logo, todos podem ser bons ou maus, isso depende do ponto de vista."
Nunca perca sua identidade, se preciso for dê uma pausa, recue para pegar impulso, mire no alvo e avante!
(PLUR)IDENTIDADE
Sou o rosto do outro
e o outro sem rosto...
Sou a cara e a coroa
duma moeda não cunhada...
Sou o lado de cá
e a margem de lá...
Sou a escada que sobe
e a rua que desce a pique...
Sou o nada de tudo
e o tudo de nada...
Sou a sede que ferve
e a cheia gelada...
Sou o outro sem rosto
e o rosto do outro...
Sou um...
Sou dois...
Sou tantos...
Sou (PLUR)IDENTIDADE!...
📜 © Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes
III.
* Assumir, convictamente, a identidade… Seguramente, o maior esforço de todo o ser humano, neste Mundo de falsas identidades ou de identidades camufladas, mergulhadas no espaço camaliónico das “diferenças” impostas, improvisadas, por esta sociedade do “parecer-ser”, em nome de um tal “bem-estar” comum.
Pura hipocrisia anulativa das dissemelhanças, da diversidade, que faz a singela Beleza, intrínseca à essência de um Mundo, a que já não pertencemos mais.
Adulterámos as Leis da Natureza. Instaurámos o caos cósmico. A isso, chamamos progresso. Que progresso? O da rarefacção da camada de ozono? O do efeito de estufa e do degelo dos oceanos? O do “des-equilíbrio” dos ecossistemas? O da miséria das crianças sub-nutridas? O dos Povos famintos? O da infelicidade dos homens que clamam o Paraíso perdido?
O “progresso” da irracionalidade, das mentes inconscientes, dos pensamentos corroídos pelo ódio, instaurou-se, definitivamente, no seio desta massa humana, indefesa, des-norteada, que hoje somos.
Coitados dos homens. Tão potentes e tão frágeis, ao mesmo tempo. Meras peças soltas do grande puzzele, o puzzele universal, onde já não se encaixam mais.
Somos mero pó em incandescência dissonante. Brilho opaco dos restos do lixo cósmico, em degeneração total.
Corremos pelos leitos de todos os rios, que, no mar, não desaguam mais.
Perdemo-nos de nós mesmos. Não nos encontramos mais. Rodopiamos num círculo imperfeito de esferas desencontradas, de espaços sem intersecção, indefinidos, incertos, indeterminados, mas, ao mesmo tempo, “extra-ordinários”, libidinais, irrascíveis e concupiscentes.
Erramos, navegamos pelos espaços infinitos da imaginação. Buscamos o Infinito, o Eterno, o Imutável. Projectamos um futuro outro, apenas existente no mundo ficcional de todos os sonhos: do “princípio da realidade” se afastam, para erguer, sempre, o “princípio do prazer”.
Velejamos por todos os mares. Pairamos por todos os espaços siderais. Percorremos todos os caminhos da Floresta, sempre paralelos, sempre descontínuos. A escolha não é mais possível.
Esmagamos um Ego desesperado, descentrado de si mesmo, tão narcísico, quanto paradoxal. E, no entanto, ainda somos aves de rapina, predadores universais, dominadores de todas as possíveis presas, camuflados com o meio, que já não é mais natural.
Percorremos todos os atalhos. Edificamos uma nova ordem. A da caoticidade mundial. E, no entanto, ainda somos apelidados de “animais racionais”.
Que racionalidade é esta, criadora de um tempo de infortúnio? Que racionalidade é esta, “des-veladora” de todas as misérias? Que racionalidade é esta “re-veladora” da massa indigente das gentes vagueantes?
IV.
* Convivo com o Mundo dentro de mim própria. Basta-me.
* A “Paz Perpétua” reina dentro de mim. Conquistei a felicidade.
12/11/07
* Não quero viver no Inferno das noites claras,
Na solidão das gentes,
Nos espaços atópicos de cada pensamento,
Nos espaços indefinidos dos pensamentos dispersos.
* Não quero a luz opaca dos olhares indiscretos. O brilho negro dos falsos sorrisos. A demagogia retórica das palavras sórdidas. O cheiro nauseabundo dos corpos em putrefacção.
* O Mundo está podre. Rejeito-o completamente. Recuso-me a compactuar com a hipocrisia, com as falsas verosimilhanças, com as vãs ironias, com as inglórias inteligências dessas mentes foragidas, que nada vêm. São inúteis. Completamente inúteis. Perpetuam, apenas, um saber “fantasiado”, com longos rasgos de ignorância extrema.
15/11/07
* Distante, no meu Mundo, penso as trilhas da Vida e da Morte.
* Viver é o quê, afinal? As respostas são múltiplas. Nenhuma me satisfaz…
20/11/07
I.
* O meu corpo, morto, embala-se nas cinzas do chão que, um dia, o deixou esvanecer.
* Quero viver Tudo, intensamente, como se cada instante fosse o último dia do resto da minha Vida.
* Sou a exemplificação da Hipérbole…
II.
* A monotonia congela-me o cérebro. Irrita-me a alma, ávida do sempre novo, do perpetuamente diferente, da metamorfose, do mistério, do enigma, de todas as incógnitas…
A minha alma requer o desafio do desconhecido, do nunca visto ou imaginado. Do impensado e do impensável. Caminha para o impossível, para o reino efémero da ausência de limites, para o paralelamente infinito, para todos os caminhos, até mesmo para os mais recônditos.
Procura a inocência primeira, a leveza do Ser de todas as coisas, animadas e inanimadas, terrestres e celestes, no seio dos dois lados da quadratura perfeita: os Homens, a Terra; os Deuses, o Céu.
Busca o infinito, na esperança de encontrar um mundo novo, perfeito. Este já está gasto, saturado, desgovernado, demasiadamente costumeiro para quem deseja ver mais longe, para além das ilusórias aparências que ofuscam o olhar primogénito.
A minha alma procura, sem cessar, a liberdade, esse espaço aberto de expansão total do Tudo, onde não há o acaso, nem o vazio, nem o nada.
Quer percorrer os círculos viscerais de todos os entes. Ama a Totalidade, na sua grandeza, que foge aos estreitos limites do Tempo, do Espaço, do Destino.
Vagueia por todos os lugares. Não cabe dentro de si mesma. Procura o Aberto, onde Tudo se funde, em perpétua comunhão com o Ser, o Estar e o Pensar.
A minha alma pensa o Mundo. Esmorece perante o caótico cenário da miséria humana. Quer mudar o Mundo, a mente das gentes agrilhoadas à mesquinhez do mero sobreviver. Quer ultrapassar as barreiras do tempo e do espaço. Quer ser eterna.
Não é narcísica. Vê-se ao espelho. Reconhece a sua própria identidade. Sofre com todos os “Epimeteus”…Deseja todos os “Prometeus”…
Sente-se só. Desamparada, neste espaço cósmico “des-humanizado”, que não suporta a disparidade da alteridade.
Quer renascer num mundo novo, com a hierarquia axiológica adequada…. sem rótulos, sem rebanhos, sem congeminações forçadas e infundadas. Quer crescer no topos infinito de todos os oceanos…
Só existe uma identidade perfeita capaz de transformar o mundo - povo...valorizar a espécie humana,dando-lhe as condições básicas de saúde,educação e sobrevivência...seria a única esperança para este mundo perverso,subversivo e corrupto.
As pessoas não olhadas sofrem a perda de identidade. Ver, olhar, é ver o outro; olhar o __outro....__ sempre exaltar a luz e o poder que existe nesse outro....
IDENTIDADE
Sou RAINHA - Mas apenas em meu reino
Sou CALMA - Mas apenas na extensão de minha compreensão
Sou VERDADEIRA - Principalmente onde fui agredida com mentiras
Sou RÁPIDA - Mas apenas onde meu coração e braços podem alcançar
Sou ESFORÇADA - Mas apenas onde sinto-me motivada
Sou ENGRAÇADA - Mas até onde as feridas não me fazem chorar
Sou FELIZ - Mas até cansar de sorrir
Sou BONDOSA - Mas apenas até quando eu sentir que não estou sendo enganada
Sou GENEROSA - Mas apenas até onde o meu amor e compromisso com o próximo possam me levar
Sou AMIGA - Mas apenas até onde eu for compreendida e respeitada como tal
Sou CORAJOSA - Mas apenas até onde eu tenha o conhecimento e a ousadia para cada ação
Sou SOLIDÁRIA - Mas apenas até onde eu possa suavizar uma dor, na lágrima que busca um caminho; no som de cada silêncio
Sou SAUDOSA - Mas apenas até onde permito passar por mim a leveza de sua presença, a sua voz com sua implacável sentença e o impacto da consciência
Sou TRANSITÓRIA - Mas apenas até onde eu possa - num clima de amor profundo, no infinito da eternidade - passar pela vida com a sensação de liberdade.
Por mais que se viaje tanto, é bom ter um local com tamanha identidade de "lar" como eu tenho em Teresina! Adoro estar em casa! Mas logo logo estou no Fortaleza novamente "enfortalezando"!
Identidade
Perdi minha identidade.
De gata borralheira,a dama selvagem.
Vestida de dia ,em mil fantasias.
No afã do desejo, provando seus beijos.
De pura inocência,total de malicias.
Perdida de amor em suas caricias.
Sou aquela que desejas.
Sou o que queres que eu seja.
Sou mulher ,sou menina.
Querendo mandar mas você quem domina.
Tranformada em um novo ser ,
entregue ao imenso prazer.
Perdi minha identidade,
E descobri em você minha felicidade.
A verdadeira identidade do homem é o caráter.
Somos responsável independentemente pelo nossos próprios atos.
Iluminando resistência seu brilho é um sol de superação, nobreza de identidade, traz herança ancestral, uma essência de humanidade, para conquista da igualdade.
A nossa Identidade cristã sempre será comprometida, enquanto não entendermos que Deus também deve ser honrado nas pequenas coisas.
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