Ideia de Estado
Assim como existem casas fantasmas, no Estado do Rio de Janeiro, temos praias fantasmas. A triste exemplo disto, temos as do Valongo e a do Peixe, local que desembarcaram a maior quantidade de negros escravos no Brasil.
Em mais de 500 anos da historia do homem e das das civilizações, o estado de fragilidade, vulnerabilidade, exploração e miserabilidade das crianças largadas no mundo sem ações diretas das famílias organizadas e as instituições protetoras, mudou muito pouco. De certa forma bizarra desumana ainda são vistas na mercadologia criminal da vida espúria como anãozinhos dispendiosos, estorvos comunitários e mão de obra quase de graça com baixo retorno produtivo.
A pena de morte por parte do estado é por si a publicação vergonhosa de incapacidade plena das leis, da cultura e da vida por liberdade.
Uma forma justa do povo descontente dizer não a politicagem suja de nosso falso estado democrático, é não votar mais em políticos profissionais demagogos que nada fizeram até hoje e nada vão fazer. Não eleja velhos políticos profissionais. Faça diferente, acredite no novo.
Em um estado de insegurança frente ao incômodo repetitivo cotidiano a insanidade sugere a alma febril que entediada está de poucas respostas e muitas confusões mentais sem pertinentes e prazerosas soluções. As palavras faltam a bastante tempo, a boca seca e amarga e o corpo geme e treme com desejo insano de ousar sem a promessa tácita de acertar.As partes mais intimas salivam e umedecem com um liquido pouco aquoso e pegajoso como se fosse composto do néctar sagrado da seiva do nosso mais íntimo desejo de deixar de ser forte, exemplo do que não se é e enfim por tão pouco deixar se completar.
O sistema constrói narrativas para desconstruir a imagem do Sagrado no homem, levando-o a um estado vergonhoso e deplorável.
A igreja atual está em estado de desnutrição espiritual por se alimentar apenas do físico e negligenciar o Espiritual que gera vida em seu povo.
Nada é um estado impossível, tanto quanto sabemos, como tudo é. Existe apenas uma coisa, e seu nome é Realidade!
A miséria não se trata de um estado de viver no mundo. A miséria é um capital cultural do fascismo, uma expansão de Auchiwitz a céu aberto assistido por todos que, acostumados com a tortura alheia, ignoram essa experiência política e fingem que nada acontece.
SOU ANIMADOR CULTURAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sou animador cultural do Estado do Rio de Janeiro. Muitos colegas têm vergonha de anunciar publicamente sua função, mas esse nunca foi meu caso. Em meu entender, o governo do estado é que tem de sentir vergonha do descaso com que trata profissionais da cultura e da cidadania que atuam na educação. O governo sonega os nossos direitos naturais e adquiridos em quase três décadas de atuação nas escolas públicas estaduais, e nos anula dentro do sistema. É um descaso que passa pela remuneração extremamente defasada, uma constante ameaça de nossa extinção e a falta de recursos básicos, mínimos, para o desenvolvimento de projetos e ações nas unidades de lotação.
Temos uma história bonita. Cheia de realizações culturais e de cidadania dentro e fora dos ambientes formais de trabalho. São testemunhas os alunos, pais de alunos, professores e demais funcionários. Também são testemunhas as estações de metrô e os arcos da Lapa. Os festejos tradicionais do interior do estado e milhares de outros espaços, ambientes e manifestações. A Secretaria Estadual de Educação sempre contou conosco para deixar sua marca - digo; nossa marca - nos eventos de massa, como diariamente nas escolas, promovendo arte; cultura; cidadania entre os alunos.
Parece que agora, tudo o que o governo do estado quer é que apaguemos a luz e saiamos em silêncio, para não comprometê-lo politicamente. Muitos de nós fizeram isso, vencidos pelo cansaço, mas como tantos outros insistem em ficar - como é meu caso -, sonhando com a volta dos velhos tempos, são muitas as armadilhas oficiais - via setor jurídico - para forjar ilegalidade à nossa existência e nos expulsar de uma vez por todas.
Já não há no sistema, um setor que responda por nós. Não temos mais coordenador regional nem articuladores. Nenhum recurso chega de qualquer canto, para desenvolvermos projetos, e parece até que as direções escolares são orientadas a dificultar nossos trabalho, não oferecendo as mínimas condições materiais, e nos deixando sem endereço dentro das unidades escolares, uma vez que, na maioria dos casos, tiraram nossas salas de planejamento e nos puseram para rodar pelos prédios, sem direção nem destino. Não temos acesso a quase nada, incluindo computador e internet, e querem sempre que atuemos como animadores de festinhas pontuais ou ensaiadores de alunos para seus professores, quando esses promovem pequenas comemorações em sala de aula.
Enfim, sãos várias as tentativas de tirar nossa identidade, anular ou desqualificar nosso trabalho e acabar com o sentido de nossa presença no sistema e nas escolas. Ainda bem que alguns de nós mantiveram a autoestima, insistiram até aqui e sabem perfeitamente o porquê do que fazem e do que não conseguem fazer em suas escolas e comunidades. Se depender de mim, por exemplo, esse "osso" não será enterrado, porque acredito em tempos melhores, e repito: sou animador cultural. Nasci para ser animador cultural, e sonhava com isso desde menino, quando nem existia animador cultural.
Até entendo a razão da vergonha que alguns colegas têm de se anunciar com tais, mas em minha opinião, o governo do estado é que tem de sentir vergonha dessa vergonha que ele causa.
CO-SENTIMENTOS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Alegria é o estado
instintivo; emocional...
felicidade, a capital.
TÃO NINGUÉM
Demétrio Sena - Magé
Minhas forças são fracas pra minhas fraquezas,
meu estado é de coma na cama da alma;
tenho tantas certezas, mas todas incertas,
numa calma nervosa que me fantasia...
Faço todas as poses de pouso seguro,
porque vivo de fugas da morte precoce,
há um porto inseguro que ancora meus medos
e dá posse aos assombros das noites eternas...
A fraqueza tem força que me faz dobrar
feito galho delgado e fibroso no vento,
mas o meu pensamento resiste à pressão...
Eu me venço e me perco derrotado em mim,
sou alguém tão ninguém para tantos estágios
de vertigens, presságios e contradições...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Não é ficção e sim realidade vergonhosa e triste do estado cultural brasileiro que muitos dos maiores e mais importantes baluartes de nossas artes e de nossas culturas tenham que chegar ao final da vida enfrentando abandono, grande miséria e fome, dependendo exclusivamente da boa vontade, caridade de alguns fieis amigos e da realização de shows beneficentes.
No Brasil a politica e a policia em um estado democrático de verdade deveriam ser fiscalizadas pelo estado, pela imprensa, pelas sociedades civis e pela população.Os arregos, os acertos e a corrupção tem que acabar para que a nação seja livre, justa e soberana outra vez.Faltam sim politicas publicas de segurança apropriadas nas principais cidades brasileiras mas também faltam transparências, ética, moral e princípios profissionais por parte dos vários setores que deveriam oferecer as prestação constitucionais dos serviços públicos.
Ainda persistem a falta de centros de cultura no Estado do Rio de Janeiro. A exemplo disto podemos citar, da cultura do carnaval, da cultura do folclore
fluminense e da cultura indígena dos tamoios e tupi e seus diversos desdobramentos que conviveram com a sociedade carioca desde sua fundação.
A agencia de inteligência em uma democracia tem que ser independente do estado para melhor angariar verdadeiras imparciais informações.
A politica do "Pão e Circo" continua atolando na cidade e no estado do Rio de Janeiro. O prefeito e o governador, fazendo os cariocas e fluminenses de palhaços. Contratando shows milionários desnecessários, com uma infra estrutura municipal e estadual caótica, na saúde, na segurança, nas águas fluviais que vitimará inúmeros inocentes da camada mais pobre da população, na próxima grande chuva.
As lutas indígenas tem um pertencimento originário e é e sempre foi uma questão de estado, desde do Brasil colonial.
