Ideia de Estado
A infância é mais que uma fase, é um estado de espírito caracterizado pela inocência. É ela que coloca magia na vida das crianças. Além de fazer com que pulem etapas e cheguem mais rápido a uma fase para a qual não estão preparadas fisiológica e emocionalmente, privar-lhes do direito à infância, é roubar-lhes o encanto da vida.
Existe quem passe apenas para alterar o estado de equilíbrio e paz de ambientes e pessoas, entretanto, da mesma forma que chegaram, se vão, sozinhos, ou se autodestroem.
Questão de tempo.
O inverno em Brejauba era rigoroso, com uma das temperaturas mais baixa do Estado, e a névoa cobria todo o largo da igreja, que beleza.
O corpo da mulher é posse do Estado, da mídia, do marido, das religiões, dos filhos, dos pais... é de todos, menos dela. E quem o possui se acha no direito de viola-lo e decidir seu destino, que quase sempre é a morte ou a invisibilidade em vida, ou seja a mesma condenação.
O estado é, e sempre foi, o grande inimigo único da raça humana, sua liberdade, felicidade e progresso.
O estado é ilegítimo os indivíduos não assinaram nenhum contrato defender a liberdade requer se opor a máfia estatal.
O estresse ele pode ser característica de personalidade, ou seja, fazer parte do seu estado emocional natural, o que difere de estar estressado por algum motivo. Ser uma pessoa estressada ou estar uma pessoa estressada são distintas características.
Uma Pessoa entre bilhões de outras
Morando em um Bairro igual a outros, dentrode um Estado, entre outras federações de um País entre tantos outros.
Tudo isso existindo dentro de um continente, participante de um Bloco Político, parte de um planeta irmão de outros, que orbitam uma estrelas, astro maior de um sistema chamado solar, que não é tão grande se comparado a outras estrelas que dominam outros sistemas em números acima dos milhares, compondo nossa Via Láctea, uma Galáxia igual a outras tantas que ultrapassam bilhões de unidades no Universo que estima-se possuir inexatos 13,5.000.000.000 de Anos/luz, e que a ciência, diante da ficção, desconfia que é apenas mais um entre outros infinitos multiversos...
Só então, olhando por essa perspectiva, entenderemos que nada somos além do que já existimos, e que diante do todo, somos tão invisíveis que o mais simples átomo parece mais expressivo que nossa fétida e suja existência moral.
Se felicidade é um estado de espírito, posso crer então que amor incondicional é quando alguém olha nos nossos olhos e, sem precisar dizer uma só palavra, nosso coração transborda de felicidade.
A TERRA ONDE NASCI
Nós falamos da cidade
Do Estado, do país
Dizemos nossa raiz
Qual a nacionalidade?
E a naturalidade?
No futuro lá na frente
Num planeta diferente
A Terra, o meu farol
Engolida pelo Sol
Ficará na minha mente
O ser humano vive em constante estado alterado de consciência, seja por autoindução, seja por elementos externos, e isso se dá como maneira protetiva ou como ferramenta alienante.
O paradoxo do estado democrático.
As divergências político-partidárias representam uma disputa (falando de uma forma extremista) entre ricos que querem ser sustentados pelos pobres contra pobres que querem ser sustentados pelos ricos. Grosso modo, são essas duas classes: a dos poucos com muito dinheiro e a dos muitos com pouco dinheiro. No retrospecto histórico evidentemente a primeira classe tem colhido mais vitórias.
Nas democracias existe entretanto uma terceira classe, a “classe política”, que representaria as divergências ideológicas. “Representaria“ porque costuma representar precariamente tais divergências, por estar majoritariamente comprometida com o benefício da própria classe, se associando com a classe rica quando quer dinheiro, e se associando com a classe pobre quando quer poder. Enquanto a sociedade (representada genericamente por essas duas classes), se beneficiaria do acordo social, a classe política colhe dividendos justamente do desacordo, o que a torna potencialmente inimiga das outras duas classes.
A arte é um estado de alma de que se abstrai uma integralidade capaz de ultrapassar a matéria; nunca representará a incandescência de quem a elaborou assídua e açodadamente.
Há na essência do livre pensamento
Um sensível estado puro, de alma…
Num flagrante delito, de corpo ausente
Há um poder, que limites não tendo
Se faz cais que acolhe, ambiguamente…
É um estado ébrio, de incontida ilusão
Sentida loucura, vestindo-se liberdade.
Como bruma, nevoando lubrica excitação
Que subverte, evapora-se pura realidade…
Mas nesse contexto irreal de impunidade
Há um juiz que se julga, inconscientemente
Nascido conluio, entre prisão e liberdade
Entre a consciência e o que a crença invente.
Certo não sendo, juízo de igual instância
Livre pensamento, ou pensamento livre
Talvez distância, entre saber e ignorância.
Pois só quem, preso, o pensamento tem
Absolve ou culpa, julgando-se, impunemente...
