Ideia
Na ideia fixa de matar um leão por dia, alimentei muitas hienas e urubus.
No fim, eles só me seguiam, eu é que trabalhava para eles.
Mudei de estratégia, agora, domo leões.
Dá trabalho, mas é muito mais inteligente educar que destruir.
Porque agora trabalho com a vida, as hienas riram e os urubus voaram.
Sérgio Júnior
" LUTE "
A vida é uma constante e longa espera
pra quem não tem ideia pra onde ir!
Não há momento aqui nem no porvir
que dê suporte a quem não se supera.
Quem fica, pois, sentado, a se iludir,
a própria sepultura cava e gera
pois existência alguma, assim, prospera
sem luta pela causa de existir.
Par’onde queres ir? Qual a razão
que faz pulsar, enfim, teu coração
e que alimentas com total fervor?...
Levanta! Sai da espera que te prende
e lute pelo que é que te surpreende
pois que te aguarda, ao certo, ao fim, o amor!
A ideia de “pessoa certa” ou “errada” pode ser variada dependendo do contexto emocional, racional, espiritual, social e educacional. Os valores podem mudar conforme a mudança também, isso é interessante de pensar.
Há comentaristas que dizem que a idéia de que existia um tipo de relacionamento homossexual entre Jônatas e Davi é totalmente absurda e desprovida de lógica. Na verdade estas pessoas não estão sendo sinceras; porém, não é correto fazer afirmações de coisas que a Bíblia não diz; portanto colocarei minhas conclusões baseadas apenas nas afirmações da Bíblia. O leitor sincero da Bíblia dirá que as passagens parecem sugerir no mínimo uma leve atração amorosa entre os dois.
Jônatas conheceu Davi no famoso episódio em que ele mata o gigante Golias, e parece ter gostado dele logo de cara; o texto da Almeida Revista e Atualizada diz: “…a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou, como à sua própria alma” (I Samuel 18.1). Também diz: “Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma” (I Samuel 18.3).
Toda a história dos dois se passou num período de guerras e de inveja; Saul o rei e pai de Jônatas, odiava Davi e queria mata-lo; o filho, por amor a Davi o livrou várias vezes das armadilhas do seu pai. A amizade entre os dois era no mínimo curiosa:
a Bíblia diz que eles trocaram de roupas juntos (I Samuel 17.4);
Jônatas constantemente traía a confiança de seu pai e revelava os planos secretos dele a Davi para salva-lo (I Samuel 20.9);
costumavam marcar encontros secretos (I Samuel 20.35-41);
se beijavam em momentos de grande emoção (I Samuel 20.41);
Saul chegou a dizer que o relacionamento de Jônatas e Davi era vergonhoso para a família e que enquanto Davi não fosse morto Jônatas não teria direito ao trono (I Samuel 20.30,31);
Jônatas chegava a perder o apetite por estar preocupado com Davi! (I Samuel 20.34)
eles juraram um ao outro, pelo amor que tinham, manter lealdade e amizade eternas (I Samuel 20.14-17,23,42)
o verso 17 diz assim na ARA: “Jônatas fez jurar a Davi de novo, pelo amor que este lhe tinha, porque Jônatas o amava com todo o amor da sua alma”.
Depois da morte de Jônatas, Davi adotou o filho dele em memória do juramento (I Samuel 9); Davi disse ao lamentar a morte de Jônatas que o amor de Jônatas era superior ao das mulheres (II Samuel 1.26).
Não faz ideia do que é perder. Todo mundo de quem eu gostava morreu ou me largou. Todos, menos você! Não diga que ficarei melhor com outro. Na verdade, eu só teria mais medo.
Eu não faço ideia de quantas vezes tentaram me destruir, enquanto Deus não permitiu que me tocassem.
Mais uma dia como um dia qualquer em que algo é novo, sem o pudor da ideia das máximas da onipotência. Logo me refiro à ideia paternal de um ser superior, para tal, os sentimentos extravagantes, egoístas tão nocivos quanto o meu vício de café da manhã.
Conviver com a ideia da proteção divina após os incidentes é dar subestimo a si, enaltecendo as causas do todo poderoso desumano. Deus sempre chega depois do incidente alegando que não foi convidado para a festa.
Desfaz-se a ideia da vida tranquila de um cidadão quando não possui função humilde e humanitária e não vive como pretende a natureza de sua espécie.
No aforismo religioso se cultiva a ideia de um Deus máximo, uma felicidade satisfatória para quem atravessar a vida através dele. Nessa natureza própria da humanidade se revela o testemunho eufórico das experiências com Deus em cada ser como deva aceita-lo, acima da compreensão dada como razão e ciência da vida terrena. O materialismo existente na cientificidade afirma uma realidade contrária ao plano metafísico da religiosidade, porém condizente com a forma de vida humana. A explicação materialista sobre a existência de Deus requer uma verdade material, mas ainda, até que aconteça, considera-se Deus um mito.
O homem é naturalmente mal, mas quando lhe convém se torna bom. Neste caso a ideia de deus é boa, pela atribuição de castigo ao homem mal.
O desapego da ideia universal de deus é uma maneira de conhecer outras vocações e a si próprio, embora seja um conceito de desvirtude, mas é mais fácil ceder a essa ideia de verdade universal pela comodidade. A heresia é uma desconexão com os planos da religiosidade. O imaginário, surreal opera a mente humana na forma de domínio geral, supondo apenas ao homem restrito a fé. É preciso devolver à mente a amplitude que é dela mesma, desatrelada a uma conversão espiritual religiosa situado em um plano clérigo. O aforismo em torno da sentença para a moralidade provém da falácia histórica organizada na forma de livros para a contenção continuada da promessa de fidelidade e de vontade de vida abundante.