Ida
"Não fique se preocupando com a vinda de Jesus, se preocupe com sua ida até ele"
- Massáo Alexandre Matayoshi
A vida é uma breve passagem só de ida, sem bilhete de retorno e o mais importante nessa estrada é ser feliz!
VERSINHO RECICLADO.
Meus amigos queridos
Vou saindo, já estou de ida
Tiras uns dias
para esquecer da vida.
Vão ser só alguns dias
Para se ficar de férias na boa
Vamos nós, eu e a patroa.
Ficaremos lá na praia
uns dias a toa.
Fiz de saideira esse regguinho
Fiz assim rapidinho
Aqui em casa
cantando baixinho.
Pra não incomodar o vizinho.
Não é medo, não Ho!!!
É só discrição.
O que é uma canção
se por discórdia
e revolta entre irmãos.
Fiz estes versinhos
De saída esperando
que gostem
Para ler no caminho.
Foi na madrugada
nas linha e no som inspirado
No reggae fagueiro
Do amigo Guerreiro.
Agradecimentos a José Carlos Guerreiro.
Há coisas na ida,q não são como parecem ser,
por isso devemos pensar antes d fazer qualker coisa,
porque poder ser simples ilusões!
Oh! Alva que ilumina
A relva da minha vida.
Minha alma fulmina
A sua triste ida.
Tristeza que caminha,
Nesta vida minha.
Ilustre é o meu sofrimento,
Nada incomum neste momento.
Aspiro a ti toda alegria,
Que sua alma suspira.
Não é aquilo que gostaria,
Mas felicidade alheia inspira.
Bom alvitre é o que não disse,
Mas alguém o dirá.
Incomum é que fosse,
Aquilo que só me partirá.
Meu amigo secreto se foi pra longínqua Terra do Nunca, se foi com uma passagem só de ida.
Não sei se vou poder entrar lá.
Eu tenho certeza que o que você falou era verdade.
Não importa onde você esteja, eu olharei pra cima e verei alguém na escuridão por mim.
E eu por você.
"Te vejo em julho", você disse.
Não me faça esperar muito.
Gente idiota até vai. Ignorante? Assina o atestado de óbito com uma passagem de ida e volta pro "céu".
A humilhação é uma passagem de ida e volta, essa é a lei. O desdém tem dia e hora para retornar com toda força do universo. Tudo o que proferimos ao outro na intenção de mostrar superioridade,cairá por terra mais tarde. A vida devolve esse acúmulo de forma brutal e impiedosa. A vergonha que causamos tenderá numa multiplicação infinita. Quem oprime se transforma em recipiente de dor,pois a energia da justiça o coloca no banco dos réus. Cada palavra, cada gesto que tente rebaixar quem não merece,estará sendo contabilizado. Ninguém escapa do justo retorno. Ninguém!
Os vinte anos remetem ao fim da mocidade
Inicia-se um ciclo escorregadio, o prêmio marcado pela idade
Tem marcas mais profundas, o deleite de uma esperança
Calada tão cedo por uma política de amargas alianças
Meu país não é meu lar
Não me restam forças, inda na mocidade, para lutar
Essa profundeza de abismo coberta por purpurina
Não engana minha mocidade, trágica euforia
Ser não mais nova
Ser inda não velha
Resistir para que os versos em mim resistam
Insistir para que as saudades em mim não consistam
Com o eterno esperar
Olhos de alma inquieta
Tão só, naufragada
Refugiei-me em ilusões incertas
Sonhei como marinheiro, a espera da alvorada
Vinte anos, o nada
Bilhões de anos, astrais
De que me valeria a estadia
Se a alma não regozija? Se a alma não tem paz?
E de que valeria a paz
Se só se mostra ela presente
Ao término do ciclo
Da vida intermitente?
Se tantos sonhos ainda sonho
Se tantos versos não sou mais capaz de compor
Por onde anda o sonho de marinheiro
Que um dia em meu peito desabrochou?
Se puder, eu, enfim, ser borboleta
Sem rumo, vagar entre flores do equinócio primaveril...
Por que não veneramos também as mariposas
De vidas noturnas, outonais de abril?
Se tantos sonhos já desisti de sonhar
Por que ainda é latente no peito
O esboço do desejo
Da eterna desventura?
Eu quero me calar
Eu quero gritar aos mares
Para a moça bonita que passa
Que traga a vida na morte
A resposta inconstante
De como se navega para o norte
Fatigada dos sonhos
Do deixar de sonhar
Alçar os céus no prumo da borboleta
Nos ventres da mariposa, repousar.
Não defeque na sua estrada de ida.
Talvez um dia possa precise voltar a suas origens, e pode acabar pisando no que deixou para trás.
Poesia para mim é mania, é a
Catarse de todo dia, é epifania,
É lenitivo bem-vindo de vinda e
Ida de vida, é terapia, é intuição,
É se expor, é cura interior de dor
De amor, é comunhão do meu eu
Com o do meu Deus, é usar o meu
Talento como o instrumento pra eu
Tentar ajudar quem por aqui passar,
É alertar para evitar os perigos que
Eu não consegui desviar, é eu poder
Escrever e descobrir que escrever é
Meu poder, é refletir, respirar, ironizar,
Filosofar, desabafar, ponderar, é sorrir,
Rir ou chorar, é não saber silenciar, é
Gritar e sussurrar, é romantizar o amor,
É se auto vitimizar, exagerar, extrapolar,
É sensibilizar, é tocar sem enxergar, é o
Tempo todo autoconhecimento, é deixar
Ficar na entrelinha a pá-lavra a garimpar,
Trabalhar, cavar, a ressignificar ou rimar,
É semear, florescer, fortalecer e podar, é
Ter o coração sempre pronto pra renascer
A cada estação para de novo viver, sofrer
E morrer tantas vezes quantas preciso for
Para prosseguir na sua missão de amor!
Guria da Gaúcha Poesia
Despedida sem ida,
Élcio José Martins
Dos caminhos percorridos,
Às vezes distraídos,
Soluços deveras atrevidos,
Laços de amores construídos.
Do nascer e crescer,
As mãos a aquecer.
Um coração a compreender,
O que a vida fez-me ver.
À noite antes de dormir,
Beijo na face e com o cobertor cobrir.
E de um afago me permitir,
Receber o riso do seu sorrir,
O berço que balança,
Uma alma de criança.
Vem no ritmo da dança,
O amor, o carinho e a esperança.
Como uma flor que cresce,
No meu jardim floresce.
É um anjo do céu que desce,
Num coração que aquiesce.
O tempo me deu rasteira,
Já longe da mamadeira.
Cresceu linda e faceira,
Quer agora deixar de ser solteira.
Do nosso amor vivido,
Desse tempo bem provido,
De um amor bem resolvido,
Sou um orgulhoso assumido.
Filha! Siga agora o seu caminho,
Mas não esqueça o seu ninho.
Aqui sempre terá o amor e o carinho,
Quiçá que venha um netinho.
Não perdi uma filha, ganhei um novo filho,
É uma nova família que do meu amor compartilho.
É a pureza d’alma que partilho,
Pinceladas de verniz pra iluminar o brilho.
Minhas lágrimas são de alegria,
Elevo-me alto nessa alegoria.
É como uma carta de alforria,
Dividir com todos, nossos momentos de nostalgia.
É um voo com asas de sonhos,
Noites afins com sorrisos risonhos.
Lágrimas e soluço tristonho,
É uma ovelhinha que deixa o seu rebanho.
Fica a alegria da terra cultivada,
Da bela semente semeada.
Uma colheita premiada,
Veio ao mundo pra ser amada.
A saudade já faz doer,
Como fazer o coração entender!
Uma nova vida vai renascer,
É muito amor pra tudo isto acontecer.
Vai! Volte quando puder e quiser,
Estaremos aqui para o que der e vier.
Desfrute, grite, cante, dance mesmo se não souber,
A alegria não pede nada, nem um centavo sequer.
Voe nas asas da imaginação,
Ande pelas veias do coração.
Navegue pelos rios da emoção,
Valorize cada passo dessa linda união.
Receba meus filhos o abraço de gratidão,
É um pai feliz que sempre estenderá a mão.
Peço ao Rei dos mundos que lhes dê a proteção,
Fazendo de suas vidas, duas vidas em comunhão.
É uma despedida sem ida,
Uma partida sem saída.
Uma bela noite de sono bem dormida,
Uma embriaguez nesse momento permitida.
Leve-me tudo, esse doce ciúme,
Deixe-me a ressaca de seu perfume.
Leve-me tudo, leve o encanto dessa flor,
Deixe-me o que tens de melhor. Deixe todo o seu amor.
Élcio José Martins
Ida
Ninguém é como você, ninguém pensa como você, ninguém fala como você. Para mim, você é única. Com seu beijo doce e pele flácida, com seu sorriso sincero e olhar radiante. Eu não vejo por que não amar você. Eu não sei por que vivo longe. Eu gosto dos teus carinhos e da maneira que olha profundamente através da minha alma. Amo o jeito que pega na minha mão, leva até seu rosto e "faz gatinho" com ela. Fico admirado em como você faz meus problemas, virarem soluções ou como você passa a mão em meu cabelo até eu dormir.
Eu, com certeza, quero cuidar de ti, retribuir os atos, rasgar as barreiras.
Eu sinto saudade quando você vai ao banheiro. Sinto sua falta quando tu precisas secar a louça para sua mãe. Mas nada, nadinha se compara a falta que faz, quando você precisa ir embora. É triste.
Hoje a minha ida ao muro das lamentações trata-se da intolerância religiosa. Pobre daqueles que não consegue dá espaço, liberdade a opinião e crenças alheia. Sou cristã (pelo menos tento ser), acredito nas palavras sagradas (bíblia) e acredito em algo VIVO que me move e me guia além das escrituras. Essa é a minha "crença". E se a sua é acreditar que Deus não existe, tenho que respeitar. LIBERDADE RELIGIOSA... Sejam Cristãos evangélicos, cristãos católicos, seguidores do candomblé, Macumbeiro, judeus, agnósticos e até ATEUS são DEPENDENTES DE DEUS para se rotular".
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