Humanidade
A EVOLUÇÃO AO LONGO DOS TEMPOS DIVIDIU A HUMANIDADE EM TRÊS ESPÉCIES....UMA QUE SABE QUE QUE SABE PENSAR E NÃO FAZ MUITA QUESTÃO COM A QUE NÃO SABE PENSAR.....A SEGUNDA SABE PENSAR E PROCURA DE ALGUMA MANEIRA DESPERTAR A QUE NÃO SABE PENSAR...E A TERCEIRA E A QUE NÃO SABE QUE NÃO SABE PENSAR E VIVE ENTÃO EM TUDO ACREDITAR.
A humanidade pode ser uma linha de uma página de um texto de um livro... uma linha que não começa nem conclui nada.
O pior tipo de analfabetismo não é o linguístico. O real mal da humanidade são os analfabetos sociológicos. No futuro? Estaremos cercados por uma legião de pessoas que escrevem de acordo com a norma culta, mas não tem noção do que significa valor, caráter e ética !
Sob o nível circunstancial da humanidade, está a água do mar sobre o nível exato da terra para servir de ensinamento à consciência inexata do homem. Onde a "medida", é o peso exato e nivelador para as consequências.
É engraçado como funciona a humanidade. Todo mundo reclama de falta de amor mas despreza e afasta aqueles que querem o teu bem!
A Esperança da Humanidade
A vida política, porém, veio como um trovão desviar-me dos meus trabalhos. Regressei uma vez mais à multidão.
A multidão humana foi a maior lição da minha vida. Posso chegar a ela com a inerente timidez do poeta, com o receio do tímido; mas, uma vez no seu seio, sinto-me transfigurado. Sou parte da essencial maioria, sou mais uma folha da grande árvore humana.
Solidão e multidão continuarão a ser deveres elementares do poeta do nosso tempo. Na solidão, a minha vida enriqueceu-se com a batalha da ondulação no litoral chileno. Intrigaram-me e apaixonaram-me as águas combatentes e os penhascos combatidos, a multiplicação da vida oceânica, a impecável formação dos «pássaros errantes», o esplendor da espuma marítima.
Mas aprendi muito mais com a grande maré das vidas, com a ternura vista em milhares de olhos que me viam ao mesmo tempo. Pode esta mensagem não ser possível a todos os poetas, mas quem a tenha sentido guardá-la-á no coração, desenvolvendo-a na sua obra.
É memorável e desvanecedor para o poeta ter encarnado para muitos homens, durante um minuto, a esperança.
Pablo Neruda, in "Confesso que Vivi"
Na minha incompletude, vacilo. Dentro da minha humanidade, peco. Carrego cada erro e cada farpa. No todo ninguém é tão feio, nem tão bonito.
Opróbrio da Humanidade
Oh! opróbio da humanidade: nunca houve alguma criatura tão perversa como o homem. As próprias bestas são melhores do que ele, porque o homem tem os piores atributos delas e nenhum dos seus melhores. Ele tem a ferocidade do leão sem sua nobreza; tem a teimosia de um asno sem sua paciência; tem toda a gula devoradora de um lobo, sem a sabedoria de evitar as armadilhas. Ele é um abutre ávido por cadáver, porém nunca está satisfeito; ele é a própria serpente com o veneno de áspide debaixo de sua língua, porém expele seu veneno tanto perto como longe. Ah, se você julgasse a natureza humana por sua forma de tratar a Deus, verdadeiramente reconheceria que é demasiada má para poder ser remendada, e que é necessário ser feita de novo.
Novamente, há outro aspecto sobre o qual podemos considerar a malignidade da natureza humana: o seu orgulho. Está é a própria frase que demonstra a maldade do homem - que ele é tão orgulhoso. Amado, o orgulho está entrelaçado na própria trama e urdume de nossa natureza, e não nos desfaremos dele até que sejamos envoltos em nosso sudário. É surpreendente que quando estamos em nossas orações - quando tentamos fazer uso de expressões humildes, somos denunciados pelo orgulho.
Me aconteceu isto outro dia, quando me encontrava de joelhos, fazendo uso de uma expressão como esta: "Oh Senhor, me aflijo diante de Ti; oxalá não tivesse sido tão pecador como tenho sido. Oh, se nunca me revoltasse e rebelasse como tenho feito". Aí estava o orgulho; porque, quem sou eu? Por que me lamentava? Eu deveria saber que eu era tão pecador que não era anormal ter me extraviado anteriormente. A maravilha era que eu não tinha chegado a ser tão mal devido a Deus, e não devido a mim mesmo. De forma que quando tentamos ser humildes, podemos estar imprudentemente precipitando no orgulho. Que coisa estranha é o ver um tão culpado e miserável pecador orgulhoso de sua moralidade!; e apesar disto, é algo que encontramos todos os dias. Um homem que é um inimigo de Deus, orgulhoso de sua honestidade, e não obstante roubando a Deus; um homem orgulhoso de sua castidade, e todavia se olhamos para os seus pensamentos, eles estão cheios de lascívia e impureza; um homem orgulhoso do louvor de seus companheiros, enquanto ele próprio é censurado por sua consciência e pelo Deus Todo-Poderoso. É uma coisa espantosa e estranha pensar que o homem possa ser orgulhoso, quando ele não tem nada de que se ufanar. Um pedaço de barro vivo e animado - poluído e corrompido, um inferno vivente, e contudo orgulhoso. Eu, um filho bastardo daquele que roubara o jardim de ouro de seu Mestre, daquele que se desviou e não quis ser obediente; daquele que desprezou tudo quanto tinha pelo vil valor de uma maça !; e ainda assim orgulhoso de minha ancestralidade ! Eu, que vivo da caridade diária de Deus, orgulho de minha riqueza, quando não tenho um centavo para me abençoar, a menos que Deus decida dá-lo a mim ! Eu, que vim nu a este mundo e nu sairei dele ! Eu, orgulhoso de minhas riquezas - que coisa estranha ! Eu, um novato selvagem, um ignorante que nada sabe, orgulhoso de minha sabedoria ! Oh, que coisa estranha é que esse néscio chamado homem se entitule a si mesmo de doutor, e se faça mestre de todas as artes quando não o é de nenhuma, e é muito mais tolo quando crê que sua sabedoria alcançou o mais alto grau. E oh, o mais estranho de tudo é que este homem que tem um coração enganoso - cheio de todos os tipos de concupiscências, e adultério, idolatria, e luxuria, se atreva a dizer que é uma excelente pessoa, e que se ensoberbeça crendo que, porque reúne algumas boas qualidades, é digno da veneração de seus semelhantes, se não da consideração do Altíssimo.
Tome um tempo para entrar em sintonia com essa sua parte que fica entre você e o resto da humanidade. Este corpo que é o seu abrigo na tempestade, em todos os sentidos da palavra e que fará o que puder para levá-los pelo caminho das estrelas e além -
Fora os contemporâneos, os grandes pensadores da humanidade, na maioira estão mortos, mas deixaram seu legado de pensamentos. Se existisse internet para esses, à época, e publicassem, seriam alvos fáceis para os que não pensam em nada e acham que a vida é um eterna curtição. Essas últimas almas estagnaram e vão ter que recomeçar tudo de novo numa próxima encarnação. Sem o burilamente necessário ao espírito, vão continuar nessa forma grosseira - ou inexistente - fora da missão de todo espírito. Não há "involução" mas também não há evolução. O retorno ao mesmo ponto é inevitável.
A vida é muito mais que só apenas, produzir e vender! A humanidade se robotizou, as relações tornaram-se mecânicas! Temos ainda nossos corações!
