Horizonte
Não deixes que nenhum limite te enfraqueça a ambição de autosuperar-te. Constrói o teu sonho, luta constantemente, não corras atrás mas sim à frente de ti mesmo e assim irás superar-te e alcançar o teu próximo horizonte.
Carregue consigo toda determinação possível, encontre a esperança perdida no mais íntimo do teu ser, acorde cada sonho adormecido, planeje para hoje sua vida e mire com fé, no horizonte que brilha a tua frente e seja feliz.
(Profª Lourdes Duarte
Aventure-se na estrada da vida, sorria, contemplando a beleza que surge, voe alto, mesmo que estejas com asas feridas contemple novos horizonte no azul celeste e se em algum momento lágrimas jorrarem na tua face, num simples fechar de olhos, dê mais emoção à vida. Viva intensamente, e dê valor as próprias lágrimas. Torná-las um sentimento mais profundo, Verdadeiro, sorria , valorize-se e se ame mais.
Profª Lourdes Duarte
Prematuramente, vitoriosa, desfraldo
minha nova bandeira, estimulada pelo que
há de vir, porque lá fora está à espera o
universo – interminável, impassível,
misterioso, maleável e onde os pássaros
sempre voam no horizonte em festa.
Asas da Liberdade
Nas asas da liberdade voar
Bem mais acima dos montes
Sobre águas claras, tão claras do mar
Buscar a felicidade
Em algum mundo distante encontrar
Qual e a sua verdade
Tudo pequeno parece ficar
Quer ir bem mais, bem mais longe.
Quem sabe existirá outro mar
Longe, além do horizonte
Felicidade, bondade amor
Simplicidade, verdade
Paz liberdade talvez se encontre
Bem mais além do horizonte.
Passarinho encantador
Era uma vez um passarinho encantador,
Que ainda novo e de pernas finas,
Já olhava para o horizonte,
Sonhando com um grande amor.
Jurava o tal passarinho com tanta fé,
Que um dia sua amada ele encontraria,
Mesmo que tivesse que voar pra muito longe,
E que padecesse por noites e dias.
O tempo se passou e o Passarinho logo viu,
Que suas asas já estavam fortes e suportariam,
Um voo acima das montanhas e dos rios.
Despediu-se de seus pais e amigos,
E com lágrimas nos olhos, partiu.
Distante de sua família e de sua morada,
Passarinho a todos encantava,
Cantando uma linda canção.
Mas Passarinho sempre esperava,
Aquela que seria rainha do seu coração.
Foram anos de espera.
Passarinho conquistou admiração.
Voava, cantava, esperava.
E foi num lindo dia de verão,
Que Passarinho encontrou sua amada
E finalmente, se encheu de emoção.
Coração
O que tem sido de você, meu velho companheiro, os batimentos quase imperceptíveis, sujeito de parcos sentimentos, sumido no horizonte arrítmico transcendendo em razão.
Não adianta, duas pessoas podem estar olhando na mesma direção e mesmo assim contemplarem coisas diferente. E até podem estar contemplando a mesma coisa, mas darem ênfase a coisas diferentes. Alguns olham o horizonte e se encantam com a beleza do sol, seus raios de luz a tocar suavemente as nuvens ao seu redor. Outros olham o mesmo horizonte e tudo que conseguem ver são as nuvens obscuras que se aproximam do sol para esconder seu brilho. Tudo é uma questão de perspectiva. Hoje você pode contemplar o horizonte e ver o sol radiante, e amanhã, ao contemplar o mesmo horizonte, pode enxergar apenas as nuvens negras que se aproximam. Procure enxergar tudo do melhor ângulo possível.
Lembro-me da minha mãe fumando seu cigarro sentada próxima a janela, olhar distante, perdida em pensamentos, imersa em um mundo secreto, lembro-me de observa-la e procurar no horizonte o que prendia a atenção de seus olhos, lembro-me da voz de Roberto de fundo se fazendo presente, lembro-me de querer compreender aquele silencio que emanava dela, lembro-me que seu silencio me deixava irrequieta. Hoje olhei para ela novamente e consegui vê aquela mesma mulher de 15 anos atrás, vi em seu rosto as marcas deixadas pelo tempo, vi o mesmo olhar distante, em sua cadeira próxima a janela, a voz de Roberto ainda presente, era como voltar ao tempo à diferença é que a olhei e vi que ela não estava ali por obrigação ou arrependimento, mas somente perdida em memórias de um tempo além da janela.
Estrada sinuosa
Ser barro pisado p'ra vida ser.
A beira da fonte escondido dos Céus ao Pé do gigante.
Imponente viveste no tempo antes passado..
Tempo que te resta, conhecido e esperado, não aceita.
A sublime mão do destino te apresentou a jovem, que aos teus pés debruçou.
Com suavidade te abraçou e, da vida, te deu vida - fez raiz.
Teu equilibrado - sustento.
Hoje vives a olhar o horizonte imberbe, acolhido e suportado, amor da natural vida.
Viva à "Gameleira" que de ti também faz vida.
Em teus ombros sustenta a Luz que do horizonte te embeleza.
De tuas rasas raizes corre a seiva da vida, em direção ao mar.
Nascente, num filete, rio se transforma.
Essa sinuosa vida, do Barro vida se faz.....
Quem acolhe quem.
A Gameleira ao coqueiro ou, o coqueiro te faz, ainda Gameleira.
Ivan Madeira
A procura.
Deus me enviou para esta vida para encontrar meu grande amor, pois eu me encontrava muito triste, no paraíso. Cruzei mares. Cruzei rios. Subi montanhas. Cheguei até a linha do horizonte, dali fui por estradas, muitas estradas desconhecidas, enfrentando chuvas, sol, frio. Eu não media distâncias para encontrar a mulher amada. Sempre em busca de um sonho e de uma esperança, de encontrá-la. Aquele anjo azul, distante, a beira da estrada, que cada vez que eu me aproximava ia para mais longe, era uma miragem, fantasia de minha imaginação. Atravessei desertos tentando alcançar esta miragem, hoje já cansado e sem forças, resolvi escrever estas palavras simples, mas que poderão alcançá-la. Encontro-me aqui a sua espera.
Que os ventos me levem,
para terras distantes, que eu possa voar
sobre árvores frondosas, estradas.
rios e igarapés; Que eu consiga ir além
dos meus sonhos, ultrapassando os
limites das linhas do horizonte,
só pra te encontrar, sorrir e
amorosamente te abraçar.
SENTIMENTOS
No silêncio da noite,
A solidão vem de açoite,
E num amanhecer gelado,
Assento-me calado,
E fico a observar a correria,
De uma vida que está vazia,
E virá outra manhã cinzenta,
Trazendo dor no peito,
Dor que me atormenta,
De dia e no meu leito.
E um dia novo virá,
Outra noite aparecerá,
E outras lutas,
Outras disputas,
E atrás daqueles montes,
Outros horizontes,
Novos mares,
E outros ares,
Novos ventos,
Novos sentimentos.
Autor: Agnaldo Borges
16/09/2014 – 01:35
Quando eu realmente percebo a falta de horizontes dentro da mente e da alma humana, o meu vulcão se transforma em iceberg, e sai a navegar por aí...
"Quão bom é ter alguém,que nos fomenta a continuar e nunca à desistir;que nos traga paz,lealdade!
Que seja um eterno amante do horizonte sem olhar pra trás e sem à ânsia de enxergar o seu fim..."
Certo dia, eu escrevi que para se estar aqui é preciso ir a outros lugares, buscar novos horizontes para não se frustar com poente sol cotidiano que a vista de cá me apresenta. Cansado do joguetes pueris dessa gente tão descolada, resta-me ir para poder ficar, esquecer de sonhos desejados, das noites em claro, dos lábios tocados, do frio arrepio que sua presença causa ao meu corpo. Extasiado com o medo da partida, nem adeus procurei dar, aos poucos você perceberá a doce ausência da minha presença em seu dia a dia, até lá terei caminhado pelos meus pensamentos, redesenhando os caminhos que só me levavam a você, embaralhando mais o confuso sentimento que me liga a você. Terei que suportar a estranha sensação de saber que você está nos braços de outrem, acalentando os desejos de moços esguios, prematuros, rasos, como quase tudo em sua vida. Quando der falta de mim, poderei não mais encontrar as velhas estradas que me levava diretamente a você. Meu velho e cansado corpo buscará aconchego em outros bares, outras esquinas, em outros copos de cerveja. No entanto, sei que conservarei o antigo desejo de compartilhar novamente com você os cigarros no meio da madrugada e o indireto beijo negado será mais uma vez partilhado sob a névoa da nicotina. Meus dedos tocarão os seus, meus olhos procurarão os seus e o fogo que incendiava meu peito novamente será aceso. Mas eu já não serei mais aquele, você não me reconhecerá, porém eu sempre serei seu.
E quando seu pior inimigo é a sua imaginação? A gente passa a sentir o que não se sente e tudo vira de cabeça pra baixo, do avesso. Tenho aversão a esse descontrole, a essa situação. Quem me dera poder passar incólume aos dias frios de inverno e lançar-me aos sonhos quentes de verão. Sem pensar, sem revirar-me, sem ter a certeza de que não dará em nada. Voar baixo nos assegura uma queda menos dolorosa, mas descobri que não tenho medo de altura e por isso sonho cada vez mais alto, porém ainda nutro o medo de cair. A única vantagem nisso tudo é a linha do horizonte infinito... que me distraí e faz-me voltar a imaginar.
O caminho que você julga
ser o certo, pode ser o certo
só pra você... Não imponha
a sua opinião a ninguém,
como sendo a única opção
correta a se seguir...
Cada qual, com a sua estrada...
A mesma estrada que abre o
horizonte pra um, pode ser sem saída
para outro.
Chapéu de Palha
Naquele dia, ele foi ao Mercado Central por acaso.
Gostava tanto do lugar, que sempre desviava de seu destino inicial.
Marcava um compromisso no centro (Rua da Bahia, Afonso Pena, Maleta...) sei lá!
E, inconscientemente, quase sempre, descia do ônibus na Rua Paraná.
Só pra passar em frente ao Mercado, talvez até entrar, ficar por lá um pouco.
O que ele sabia sobre o lugar e muitos ao menos ideia fazia,
é que não se tem controle do tempo quando se está por lá!
Com todos aqueles cheiros, ruídos, pecados existentes os sentidos se alteram
e ao passar por qualquer daqueles portões, você está condenado ao atraso.
Inevitavelmente, sua atenção é atraída e sequestrada pelo design das cores nas coisas
e você passa a ouvir os gostos dos cheiros destas coisas, por todos os lados que olhe.
Basta ver as vitrines das lojas, tem tudo lá!
De damasco da Síria, a temperos da Índia,
tem bacalhau dos mares de Portugal e até máscaras de tribos da África.
Todo o mundo está aprisionado por lá.
Vê só o tamanho do problema de quem vai?
Mas naquele dia ele estava angustiado! Quinta-feira meio nublada pra ele.
Chegou ao Mercado ali pelas cinco da tarde,
tinha um compromisso marcado para as sete da noite.
Enquanto caminhava pelos corredores,
tomado por toda aquela magia que envolvia-lhe os sentidos,
olhando maravilhado toda aquela sinfonia de lojas, mercadorias, pessoas...
Sentiu sua vida (passar) escapando rápido e bem diante de seus olhos.
Num desses relances, ao olhar para baixo,
viu seu reflexo circunspecto no ladrilho típico plantado no chão,
característica marcante do lugar.
Feito um refrão, linear e simetricamente orquestrado
via as peças de cerâmica diferenciar a cada passo dado,
mesmo que para qualquer outro elas parecessem exatamente iguais.
Naquele dia ele não estava em busca de nada em específico.
E mesmo que nada procurasse, foi atraído por um chapéu de palha em miniatura,
desses com as pontas sem trançar (desfiados), igualzinho aos de tamanho natural;
estava lá jogado em um balaio, exposto sobre uma caixa de madeira no corredor.
Ele até já tinha visto outras vezes desse objeto, mas dessa vez era diferente...
Estava envolto por uma aura de circunstâncias,
e se tornou o objeto mais evidente de todo o Mercado naquele dia.
Havia tanta poesia em fluxo, que sua forma e simbologia, faziam lembrar Minas Gerais.
Tomado por um impulso de morte, incontrolável, sacou do bolso sua carteira
e pediu a moça que embalasse logo umas dez unidades.
Chegando a sua casa, ainda conseguia ver a beleza e poesia de antes.
Mas parecia que algo estava diferente, a aura, havia desaparecido!
Foi nesse exato momento, que ele descobriu que o brilho que comove as pessoas
não está nas coisas postas nas vitrines
ou dependuradas arrogantemente à frente de nossos olhos,
e sim na singularidade do lugar e no sorriso que brilha dos olhos de quem trabalha lá.
Por isso, é tudo tão irresistível!
Por isso, as cores e cheiros e sons e gostos e tudo o mais são tão mais evidentes.
Entre viver a hipotética era da exteriorização existencial e sem precedentes, antes há um mundo formado por estímulos, alimentando uma alma viajante, que permeia o horizonte. Existe um diálogo interno nato a ser resgatado
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