Homem Solitário
Sem a mulher, o homem seria rude, grosseiro, solitário, e ignoraria a graça, que não é senão o sorriso do amor. A mulher suspende em torno dela as flores da vida, como as lianas das florestas, que adornam os troncos dos carvalhos com as suas grinaldas afortunadas.
Um homem não deveria chegar ao fim da vida com as mãos vazias e solitário.
"A veracidade de um homem é proporcional à sua capacidade de andar solitário entre a gente, sem sofrer por isso. Em contrapartida, o gregário que não suporta a solidão tende à insinceridade como a seu fim imediato.
Tende também a trair os seus amigos, para servir ao grupo sob cujas asas se sente um pintainho protegido do sol e da chuva".
O maior medo de todo homem que se sente solitário não é o de morrer sem a companhia de um parceiro, mas morrer sem ter vivido a experiência espetacular que todos chamam de amor.
Em um dia frío nublado vazio ou solitário, sou Homem complicado sim, mas não importa quando mesmo ao meio de turbulência ou no proibido, hoje meu dia será azul pois acordar com você em meus pensamentos é melhor que qualquer dia ensolarado ou nublado.
Bom dia meu coração 💓
neste lugar solitário
o homem toda a manhã
tem o porte estatuário
de um pensador de Rodin
neste lugar solitário
extravasa sem sursis
como um confessionário
o mais íntimo de si
neste lugar solitário
arúspice desentranha
o aflito vocabulário
de suas próprias entranhas
neste lugar solitário
faz a conta doída:
em lançamentos diários
a soma de sua vida
O caminho de um homem solitário é tão longo e tão estreito, nesse caminho ele aprendi o verdadeiro significado da palavra amor..
Visionário Solitário
Seria a mulher um objeto de submissão?
Seria o homem sem coração?
Seria o animal sem sentimentalização?
Seria o ser humano apenas exploração?
A natureza é exemplo de liberdade
E não temeridade.
Era de politicagem;
É o tal Antropocentrismo
Resultado de tanto Egocentrismo.
Pão e circo
Ciclo infinito.
Olha lá aquela mulher
Que engraçado ela está dirigindo um carro
Olha lá aquele homem,
ele está estendendo roupas,
como que pode?
E aqueles animais?
Que não estão sofrendo mais.
Mas que lugar estranho,
Será que é um sonho?
Não é não,
é a realidade
Que com o passar do tempo vamos conquistando a igualdade
E para isso acontecer,
basta estudarmos para nossa mente amadurecer.
Vamos todos florecer
E em um mundo novo viver.
- Luan Sousa e [K.F]
UM HOMEM SOLITÁRIO
Hoje foi mais um dia de tristeza, de solidão. Você não apareceu, não deu notícias. Peguei o celular diversas vezes para ver se tinha alguma ligação, uma mensagem de bom dia ou perguntado se eu estava bem, mas foi em vão, não tinha um sinal de você. Talvez você não tenha mais meu número ou quem sabe está tentando me apagar da memória.
Mais uma noite me encontro no escuro do meu quarto, na solidão, sem saber por onde andas, o que fazes. Me pergunto se estás pensando em mim, se estás lembrando dos momentos que vivemos, dos beijos que te dei, dos abraços, das vezes que fizemos amor.
Me pergunto se ainda lembras do meu cheiro, se ainda sabes decifrar os meus pensamentos, se ao menos lembra do meu nome ou do meu endereço. Não sei porque ages assim, fria, distante, é como se não me amasse mais. Parece que tudo chegou ao fim.
Será que devo desistir de nós? Será que devo tentar te apagar da memória, mesmo sabendo que é impossível? Espero que seja só alucinação, delírio, coisas da minha cabeça, pois não saberei o que fazer sem você. Não terei forças para seguir em frente, não serei o mesmo homem de antigamente, serei simplesmente UM HOMEM SOLITÁRIO.
O homem caminha no tempo, mas esqueceu-se de quem era, mas como era?
Agora, solitário, perdido e ausente, caminha em direção ao seu encontro, talvez em bares, pontes, hospitais, pessoas, cigarros, talvez.
Mas o que encontrou foi à falsa facilidade de que existir é ser feliz.
Solitário e Livre
Só quando o homem perde-se tudo é que ele se tornasse soberano e quando digo se “soberano” refiro-me soberano de si mesmo. Não mais escravo de si mesmo, não mais escravo de si próprio, como tal dos próprios impulsos. Por isso pode-se esse homem tornas se: vilão, herói, um deus ou um demônio. É um homem simplesmente livre do próprio ego e dono de si próprio.
O homem torna-se um vazio solitário, felizardo por estar livre ou ao mesmo tempo arrasado perseguido por seus traumas.
Quando o homem perde-se tudo deixa de ser escravo dos próprios impulsos, então com isso me refiro que o homem deixa de ser escravo de si mesmo. E se torna dono de si mesmo, dono dos próprios impulsos, por fim tudo isso é domado por ele próprio, por ele mesmo.
É um homem que inspira as alturas e nela se reflete a sua imagem de um homem livre e soberano.
O homem tolo permanece tolo, um escravo de si mesmo e a sim permanecerá domado pelos próprios impulsos, sem nada de grandioso a oferecer a si mesmo e nem para o mundo. Não pode ser então um: herói, vilão, demônio ou um deus ou simplesmente livre. É apenas um medíocre, um homem comum, preso na própria ignorância da sua própria mediocridade.
Dentro do útero dessa própria construção virtual criada pelo homem ele permanecerá e não nascerá e a sim viverá esse circulo virtual de nascimento, crescimento e morte dentro da sociedade.
O homem comum não presta para ser grande. O homem grande não serve para ser comum. O homem medíocre serve para ser comum. A sim como o grande homem não serve para ser medíocre. E isso é uma lei universal plenamente cósmica.
O homem de conhecimento sabe que o gênio solitário está fadado ao esquecimento e que, para perpetuá-lo, deve difundir o seu saber aos mais jovens, mantendo ao mesmo tempo acesa a chama da curiosidade permanente. Os jovens, ao buscar experiência, trazem consigo, na inquietude de sua mocidade, toda a beleza de um destino a cumprir. E é necessário disponibilidade para o companheirismo e para o trabalho em conjunto, como fatores estimulantes do verdadeiro espírito de um acadêmico, que se recicla nas indagações, dando aos mestres o privilégio da renovação nesse confronto diário.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
C.A.O.S
O homem solitário e desgastado era eu. Ninguém me aceitou. Eu era um nada, torturado pelos ventos da sociedade que continuamente sussurrava que eu era diferente.
Um homem parado no meio de pessoas alegres. Ninguém o estar ouvindo, apesar de ele estar procurando desesperadamente que alguém o escute.
Rejeitado continuamente, ele finalmente se senta, aceitando seu destino de solidão. Ele não se mexe. Não há para onde ir. Ninguém o escuta. Uma figura solitária se aproxima dele. Uma garota adorável e delicada. Seus contrastes são óbvios ela é justa. Ele tem cabelos escuros e baixos; ela tem cabelos pretos, sedosos e leves que fluem como uma cachoeira. Ela estende uma mão macia e delicada.
Então, ela sorriu para mim. Ela pegou minha mão e me ouviu. Por favor, me perdoe. Eu nunca disse obrigado.
Felizmente prestamos atenção um no outro. Ouvindo...
Todos nós precisamos não apenas ser ouvidos, mas precisamos saber como nossas palavras estão sendo ouvidas também.
É o som da alegria e da amizade. Eu acalmo minha própria alma. E ouço nas profundezas do êxtase, há outro som. Difere em caráter. Tem as melancólicas melodias da tristeza.
Ouço fracamente, abafado pelo barulho da conversa. A tristeza sutilmente sussurra uma palavra no meu ouvido. Sozinho... Eu procuro e encontro a fonte.
E pego a tristeza cintilante e o sussurro da solidão para. Dou um sorriso. E ela continua a me escutar.
Mesmo que muitos de nós estejamos sozinhos, ainda estamos passando um tempo com o mundo.
Uma vez eu vivi em um isolamento indescritível, sozinho no chão de uma rua em cima de uma velha caixa de TV. Um cãozinho olhou para mim e sentou-se ao meu lado para me fazer companhia. Aproximei-me e ele depois inclinou a cabeça para o meu lado e adormeceu. E lá no escuro, na rua vazia e fria havia uma conexão verdadeira.
Eu não conseguia dormir me sentei na beira da calçada, com repulsa, para tirar da minha mente essa minha situação nojenta.
Abaixei a cabeça e chorei, ficando cada vez mais inconsolável.
Eu estava sozinho no escuro. Mais sozinho do que nunca.
E eu não queria mais ficar sozinho.
Ouvi a família da casa ao lado em sua cozinha, no corredor, rindo com o barulho de pratos sendo passados em torno de uma mesa. Eu precisava de pessoas naquele momento, então me levantei e atravessei à calçada, mas não consegui passar pelo o portão. Não conseguir compartilhar o que estava acontecendo comigo com estranhos.
Eu não queria visitá-los com minha dor e estragar a diversão deles. Cada risada alegre através das paredes promoveu meu isolamento. Aquele cãozinho era meu único conforto.
Eu apenas me dobrei e desmoronei sobre o papelão, encarando seus pequenos movimentos através de seu sonho canino um fluxo lento e constante de lágrimas percorreram minha face.
Sob o brilho da pequena lâmpada de um poste eu dormir.
Faz seis anos desde que esse o pobre cãozinho deixou este mundo. Eu pensei nele quase todos os dias desde então; do passado, do que eu poderia ter feito para mudar as coisas e do futuro que desapareceu junto com ele.
Aquele cãozinho estava lá para mim. Sua presença me mostrou mais misericórdia do que qualquer coisa viva já teve - muito mais misericórdia do que eu tinha reservado momentos antes. Por tanta crueldade e dor inexplicável quanto existe neste universo, há muita conexão. Há tanta conexão que ela simultaneamente me drena e me preenche até me deixar como nada além de um recipiente para sentir tudo o que tenho medo de sentir.
É o suficiente para me fazer querer ultrapassar cada batente da porta em que eu parei. É o suficiente para me fazer querer realmente viver.
De alguma forma, isso me lembra de coisas que nunca conseguir lugares em que nunca estive pessoas que nunca conheci, algumas flores que nunca cheirei, histórias nunca ouvidas ou contadas, oceanos nunca navegados.
Sempre que me sinto perdido, sozinho ou em excesso, continuo voltando a pensar no cãozinho.
Isso me faz sentir como se estivesse recuperando o tempo perdido com amigos. Há também muitos esquecidos, que não sinto tanta falta, nunca mais quero ver de novo, pessoas que me traíram tantas vezes. Mas estou desesperado por um tempo mais simples de muitos anos atrás.
É como andar por todas as lembranças, boas e ruins, vendo minha própria vida passar por um turbilhão de cores, aromas e sentimentos, tão ousados e sem vergonha que eles me devoram e me dominam até que desapareçam.
Parece uma má escolha e boa, como uma mudança que você não pode descrever, um amanhã agridoce que nunca mais verá a luz de hoje, apenas o sol do futuro e você está se preparando para uma viagem a o vasto desconhecido do próximo ano, do próximo mês, da próxima semana.
Cada segundo é um novo começo, mas, infelizmente, também um capítulo final e você não pode deixar de notar uma pontada de tristeza antes dessa explosão de emoção, enquanto vê tudo terminar. E você não pode deixar de assistir tudo acabar.
Parece verdade da maneira mais crua, algo perfeitamente feio, dolorido e real, mas você dança de qualquer maneira. Está subindo e espiralando ao seu redor e dói, mas é tão bom estar livre. Para finalmente se libertar do seu passado e de tudo que o machucou antes, e você está rindo e não pode controlá-lo porque tudo se foi, você sabe que verá o sol nascente de amanhã e viverá. Você finalmente sabe que está vivo.
Parece ser confortado por um velho amigo, uma nova versão sua. Como sempre soube que algo acabaria assim, mas ainda assim fica chateado. Está tudo bem, porém, você sabe que tem as pessoas certas e sabe que vai se curar. Está enxugando suas lágrimas e sentindo esperança depois de uma noite escura e fria na rua. Finalmente, você vai se curar. E por Deus, você está tão pronto. Está tão pronto para ser inteiro novamente que você não pode se conter.
Tão quente, seguro e preparado para sentir algo de novo que você não pode deixar de chorar um pouco ao pensar nisso. Mas você está pronto. E então você segue em frente.
Tudo parece tão agridoce. Tão melancólico e tão nostálgico. Todos nós tivemos tanta sorte.
Fiquei sob o chuveiro quente por uma hora, deixando todo o passado ir embora pelo ralo. A água caiu sobre meu corpo logo isso me fez tomar formas. E então essa compilação tocou meus nervos, estavam se ramificando, eu me tornei uma árvore cujas folhas estavam crescendo e eu estava brilhando outra vez.
É em meio às dificuldades que temos a oportunidade de crescer.
Vou parar de ser o homem solitário, a olhar sempre para trás. Pôs menina, eu lhe encontrei... Eu encontrei o amor.
“Ilusão”
O homem solitário tomou seu caminho repleto de mentiras enterradas sanadas, deixou para trás somente o martírio.
Não era novo, também não usava bengala, era maduro o menino, se quando rapaz tagarelava, com os dias em seu encalço, aprendeu a falar apenas com os ouvidos.
Livre enfim na jornada, a encruzilhada mostrou-se um alívio; um bom dia à estrada.
O homem solitário, por Deus encontrara descanso, paz, um ofício, ganhou de presente uma vida regrada; sua história lhe trai, mostrando que a paz de outrora, não passa de um mero fechar de olhos, içando a tona um homem mimado, cheio de fracassos tentados, vividos.
Livre sem poder se mostrar, escasso é o ar que respiro; preciso apenas de paz.
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