Homem Perfeito Texto de Arnaldo Jabor
A LIÇÃO DE MARNO
Aos doze anos de idade fui com minha mãe visitar o tio Marno, ao qual dedicava muita afeição.
Marno era destes, que no segundo ano primário abandonou a escola, achando que a professora só o fazia perder tempo. Ao falecer em 1988, conhecia pelo menos oito idiomas, falava quatro e era consultor de mecânica, física, música, pintura e quase todo o conhecimento humano possível para uma só cabeça captar.
Naquela visita, íamos conhecer a máquina que ele inventara, para uma indústria de velas. Ela era alimentada com os ingredientes num extremo; no meio entrava água para a refrigeração e as velas saiam prontas na outra ponta, com extrema rapidez.
Elogiei a invenção e o Marno me disse que tivera pouco tempo para fazê-la e por isto não pudera concluir a etapa de empacotamento automático. Era demais para um adolescente! Não resisti e exclamei: "Tio, queria ser como você e inventar as coisas. Como você faz?"
Em sua inesgotável paciência ele me explicou: "É fácil, você começa com uma idéia simples, como por exemplo: - De que se compõe uma vela? Após saber seus ingredientes, e como fundi-los, sua primeira reação será a de inventar uma forma, que lhe dará a modelagem da vela, com um cordão no centro como pavio. Seu passo seguinte será tentar fazer a forma resfriar, para solidificar os componentes fundidos. Se o produto final estiver bom, você certamente quererá fazer várias velas de uma só vez. Próximo passo? Idealizar uma forma que faça mais velas. Depois um processo de resfriamento mais rápido. Melhorando a idéia, você irá descobrir um processo integrado de fundir os componentes e a forma de interligar os diversos processos. Aos poucos, amadurece-se o projeto, acrescentando-lhe melhores idéias Daí se parte para as consultas aos manuais técnicos, aos cálculos e eis você com a sua máquina, talvez melhor que a minha".
Contra argumentei: "Parece fácil, mas requer muito estudo antes se tentar fazer uma coisa destas, não?"
A resposta: " O estudo é uma conseqüência da busca ao aperfeiçoamento e por isto mesmo, fácil de ser dirigido no sentido certo. O maior problema que você terá que enfrentar é o medo, que quase sempre nos impede de tentarmos achar alguma solução, para os nossos problemas.
Entendi, mas levei alguns anos, para compreender o que ele realmente me ensinara.
Na faculdade de medicina, fui obrigado a usar esta técnica, mas creio, que apenas uma parte dos professores da escola, sabiam que estavam ensinando o método científico, com suas etapas e conclusões. Faziam suas aulas intuitivamente, sem despertar nos alunos, o raciocínio mais óbvio que se podia concluir: “Ser médico é aplicar constantemente um método, o mesmo, que se aplica para encontrarmos a solução de qualquer problema, que possamos achar”.
Este óbvio “Marniano" vem nos mostrar uma porção de contradições que, se quisermos, poderemos identificar em nosso dia a dia. Na educação, por exemplo, somos levados a estudar, sem entendermos que não estamos sendo castigados e que isto é tão bom, como brincar, por exemplo.
Não tornaram o nosso objetivo claro. Ficamos boiando à deriva, até‚ que algum salva-vidas surja e nos coloque numa profissão, onde nem sempre o objetivo é claro, salutar, ou realizador.
Com medo de errarmos, sermos reprovados e marginalizados, muitas vezes sequer tentamos, para não termos que assumir nossos “fracassos”. Comemos do pasto ralo, com medo de não gostarmos de brioches.
Viramos "comportados cidadãos", exemplos da comunidade! E a nossa criatividade? A inibimos cada dia mais, para não assumirmos responsabilidades. "Hoje se compra quase tudo pronto, para que esquentarmos a cabeça?", este ‚ o nosso lema.
Em todos os ramos de negócios, esta regra não é exceção. Via de regra prefere-se comprar pronto fora, do que estimular pessoas a uma troca de idéias, para achar uma solução. O medo ronda a decisão.
Se somos capazes, por exemplo, de fazer uma máquina que fabrique duzentas velas por dia, que fantasma poderá nos assustar, se hoje quisermos fazer dois milhões? Na prática, um assusta: o medo de crescer e se tornar vulnerável.
Isto tem um nome: insegurança. Tem a ver com a falta de crescimento interno. Tem a ver com os diversos "cuidado menino, não se arrisque, não vá errar", que tanto levaram a crer no perigo sempre eminente e levou ao ser muito cauteloso. Tão cautelosos a ponto de parar e ser esmagado pelos caminhantes em avanços e recuos; estes a imensa e esmagadora maioria tentando acertar e acertam.
O Marno estava certo: "fazer é fácil; difícil ‚é crermos que somos capazes de fazê-lo".
Vejo profissionais com elevado potencial, se transformarem em "vaquinhas de presépio", a troco de salários minguados, para sentirem-se seguros. Pelo menos até‚ que seus "donos" descubram sua ineficiência para evoluir.
Conversei estes dias com um empresário, que me disse ser concordante com um pensador que lera há algum tempo e que dizia que, procurar demais confunde. Novamente o medo se torna estampado. A procura‚ o meio de se conseguir um aperfeiçoamento, nem é tentado.
Tenho certeza de que se formos capazes de entendermos que todo o conhecimento humano, só foi obtido, depois de várias tentativas de erros, veremos que errar é a forma mais comum de aprendizado.
Quem conhece esta verdade insofismável, pode se considerar muitos anos à frente, de noventa por cento da população. No mínimo!
Quem a coloca em prática, tem uma chance enorme de acertar, pois eliminou a possibilidade de errar, por estar por estar certo de que o erro não é limitante, mas oportunidade para rever e crescer.
O TOQUE ESSENCIAL
Agradeço ao autor, para mim anônimo, por ter ouvido esta piadinha genial; que seu criador continue iluminado.
Vendo como a Terra andava, Jesus chorou muito e foi ter com o Pai um particular: “Pai sei que você está muito triste, com o que os homens estão fazendo no Paraíso que você lhes deu, por isto eu Lhe suplico, deixe-me voltar e dar um jeito naquela bagunça”.
“Já pensei muito sobre isto, Filho, mas se você voltar lá eles não gastam uma semana e Lhe trucidam”, foi a resposta.
“Mas Pai, a convivência com Sua Infinita Sabedoria me tornou mais capaz. Tenho certeza que não darei ‘bobeira’ desta vez”, foi a tréplica.
“Sabia que esta seria a sua resposta”, respondeu o Pai, chorando e abraçando Seu Filho querido.
A tristeza pairou no Céu por uma semana, como se alguém estivesse morto. Depois disto o Pai se recompôs e sentenciou: “Não vejo outra saída meu Filho, o jeito é a Sua volta. Mas prometa que se perceber as coisas apertarem você voa para mim?”
“Prometo-Lhe Meu Querido!...”
Luzes espocaram no céu, São Pedro enviou uma chuva prateada à Terra, para comemorar o retorno.
Decidida a volta, faltava uma questão: “Voltar como?”
Um anjo sentenciou: “Volte como jogador de Tênis; assim que ganhar o primeiro jogo o Senhor assume o microfone e fala sobre o Reino de Seu Pai.
“Bobagem, lembrou outro, a moda agora é ser corredor de Fórmula Um, o Senhor ganha, levanta a taça e mostra o Céu!”
Um terceiro que morreu pobrezinho, atropelado na rua aos oito anos, acreditando ter a solução, sugeriu: “Tenho uma idéia melhor. O Senhor desce, compra um carrinho de cachorro quente, vai para o Guarujá e sai vendendo cachorro quente Divino e abraça aos compradores e lhes fala do Reino do Pai”.
São Pedro que estava passando da andropausa, retruca: “Quanta bobagem! Você não era médico quando da primeira descida? Pois volta como médico. Desce lá no Méier; lá tem gente morrendo às pencas. Pegue um posto de saúde e vai curando todo mundo e anunciando os novos Tempos”.
“Puxa, Pedrão, apesar do ranço, você ainda é genial, quando quer! Está decidido: avisa que segunda feira chega, ao Posto de Saúde do Méier, o Dr. Jesus. Não precisa dizer de onde venho. Eles vão perceber logo!”
Segunda feira surge aquela Beleza no Posto de Saúde: roupa e calçados brancos, barba e cabelos aparados, bem penteado, estetoscópio novinho no pescoço, cheirando a água de província, como dizem os portugueses libertários das Colônias portuguesas.
Chamava a atenção ver Aquela figura, que logo solicitou ao enfermeiro que adentrasse o primeiro paciente. Entra um paraplégico, com as pernas todas deformadas, arrastando-se com suas bengalas e fazendo a Divindade Se assustar, levando a mão à boca e dizendo: ”Nossa!”. Se recompõe, lembrando –Se quem era e sentenciou: “solta uma muleta!” O paraplégico soltou e não caiu. “Solta a outra muleta e anda!”
Um “Oooh!” geral ecoou pelo consultório: as pernas do moço se fortaleceram, ele saiu andando e foi se encontrar com o primo que o levara ao posto. Este ao vê-lo, disparou: “Nossa! O que houve lá dentro?” Com a resposta na ponta da língua retrucou: “O mesmo de sempre! Nem tocam na gente!”
Esta piada não serve só para tocar aos médicos que trabalham com salários minguados, acuados como res-pública, obrigados a um tratamento de urgência a toque de caixa. Serve para nos mostrar como nós nos tornamos impessoais, como não temos um contato afetuoso com nossos conhecidos, como viramos “bicho do mato”, fugindo de nosso próprio esconderijo, que abriga a insegurança.
Medo, medo, somente medo, é o que tem nos restado. Nos tornamos incapazes de estabelecer um contato afetuoso, como defesa do que podemos sofrer.
Tocar as pessoas é como dizer: “Sou como você, quero que seja feliz como eu sou, que compartilhe comigo suas preocupações e alegrias, que sejamos amigos”.
Tenho um amigo que adora fazer amizades estabelecer contatos. Ele me confidenciou que isto tem se tornado uma adorável obsessão.
Há algum tempo se deu conta que não sabia a direção que deveria tomar em seu percurso, visitando um cliente. Para, aborda um rapaz que vinha atrás dele e apresentando-se, cumprimenta-o e lhe expõe sua dúvida. O transeunte se mostra feliz com a abordagem, indica-lhe o trajeto e arremata: “Daria para o senhor me dar um trocado para que eu tome o ônibus? Não estou cobrando pela informação, mas estou precisado!”. Meu amigo gentilmente tira dez Reais da carteira e diz para ele: “Pague o ônibus e tome um café!” Despediram-se afetuosamente e retomaram o seu rumo.
Ainda não tinha dado dez passos e sentiu tocar o seu ombro. Volta-se e vê o novo amigo que lhe diz: “Desculpe, eu quero lhe devolver as dez pratas, pois o senhor não merece que eu o engane. Vivo explorando as pessoas com minha safadagem, mas ao senhor não posso!”.
Meu amigo fez mais que dar-lhe um abraço. Dono de uma empresa de botões plástico convidou o falso pedinte para ir trabalhar com ele e está feliz da vida, com o braço direito que arranjou.
Quando ele me contou este fato, achei que era mentira, positivismo barato e fiz questão de ir conhecer o contratado, que me confessou tudo e que agradecia a Deus por ter colocado em sua vida de meliante, uma pessoa boa como meu amigo.
Parei e pensei: “Meu Deus, que povo preconceituoso estamos nos formando!”
Costumo fazer cursos que falam de Relações Humanas e adoro lembrar este fato e a piada inicial.
É preciso com urgência virar o leme da nave, semos mais seguros, afetuosos, tocarmos mais as pessoas, senão veremos velório onde será provável que vá apenas o(a) martirizado(a) companheiro(a), que deverá dar graças a Deus por ter levado o “estropício”.
É mole, ou quer mais!
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pergunte@drmarcioconsigo.com
Verdades
''No livro da vida existem várias páginas, algumas com frases de encantos e magia, outras com palavras duras e sensíveis. Mas todas com suas verdades e significados. Me pergunto por que muitas vezes perdemos a confiança e nos deixamos ser conduzidos pelas dúvidas?'' A resposta eu não sei, mas na minha imperfeição tento entender que cada um tem suas verdades.
Flores
‘’No jardim da vida muitas vezes cultivamos grandes variedades de flores, cada uma delas com sua beleza e perfume bem particular. Algumas delas possuem espinhos, e na busca da defesa, as marcas ficam cravadas na pele. Mas muitas dessas marcadas ultrapassam e se acomodam nas raízes profundas da alma.
Como arrancá-las? Se elas insistem em crescerem e nos lembram a cada dia seu perfume e seus espinhos? Somente quando regamos- as com a sublime água do amor, pode nos livrar de tais espinhos e sentir o aroma suave e profundo das mais belas flores da vida. ’’
Os amores profundos cultivam-se jardim do silêncio’’.
Profª Maria de Fátima B. de Oliveira
ENCONTROS
- Encontros com DEUS, que majestoso;
- Encontros de amigos, que marcantes;
- Encontros de família, que gostoso;
- Encontros com a pessoa amada que interrogação sem explicação.
ENCONTROS, ENCONTROS.
- Encontros com meu EU, que realidade única;
- Encontros com a verdade, que dura aceitação;
ENCONTROS, ENCONTROS.
- Enfim, cada encontro tem seu conto. Desvende e vença os medos de seus encontros.
Profª Maria de Fátima B. de Oliveira
Aprendendo a viver
‘’Saber viver é saber entender, aceitar e acreditar que acima de tudo DEUS está, agindo. Em cada momento vivido aprendemos a ter fé, esperança e ser pacientes. Fé em DEUS Esperança de novas atitudes e realizações e ser prudentes será que somos? Creio que a maioria do ser humano está cansada de ser paciente Paciente em esperar o amor que não vem o que carinho que já não existe mais entre as pessoas, A amizade que não se renova e muitas vezes nem a temos, o afago aconchegante que hoje é ausente, as palavras sábias se perderam no vento. Mas temos a certeza que DEUS existe, é real e no seu tempo que não é o nosso, todos os sonhos se farão real.’’
ANJOS
Como anjo as pessoas entram em nossas vidas, e ficam sondando e alimentando nossos mais íntimos desejos, como é intenso e profundo os afagos que recebemos na alma, vivemos momentos de adolescentes, que, sem compromisso, se entrega aos devaneios da emoção do amor. Descobrimos que estamos vivos e que precisamos mudar de vida. Alimentamos e depositamos nossas esperanças e até o destino em prol desse anjo. Mas sem hora marcada ele resolve sondar outros mundos, conhecer e alimentar novas esperanças. Mas anjos são assim mesmo, sempre existe alguém que precisam de um melhor afago e atenção, porém nos resta caminhar com a lembrança da luminosidade, que como um arquivo sagrado ele se encarregou de lacrar na nossa alma.
Queria poder acordar, não da
Mais para agüentar esse sonho
Ele não vai acabar?
Que final trágico
No começo foi tudo tão mágico
Tudo tomou um rumo tão diferente
Fecho os olhos e me lembro
De todos os sonhos da gente
Agora fico aqui com minhas
Loucas viagens, divididas
Entre o mágico e o real
Como na historia de alguns personagens
Guiados por um superior, no
Meu caso, um grande Amor
Mas então me diz ...
Como pode um conto de fadas
Acabar assim, sem final feliz? ...
É ... Chegou realmente o fim
Mas, não desisto ainda te quero pra mim
O tempo, os dias, todos tem sido dolorosos
Contra mim, sempre foi assim e sempre irá ser
To vivendo pra esquecer a falta de você
Pra ser feliz e não pra sofrer
Agora levo os meus dias tentando respirar
Mesmo que meu ar seja você
Tentando andar, mesmo que meu chão
Tenha desabado ...
Vivo tentando sorrir
Mesmo que minha alegria
Tenha se acabado
Vivo tentando viver, mesmo sabendo
Que minha vida é você ...
Hoje em dia.
Hoje se faz tudo por tudo.
Tem-se uma desculpa para todas as coisas.
Para aquela briga mal interpretada.
Para a garrafa mal quebrada.
O beijo mal dado.
Pode ser uma bebida a mais.
Uma briga com uma pessoa que você gosta.
Pode ser até porque você acordou com o pé trocado.
Hoje em dia se fala que se ama para quase tudo.
Parece moda amar “qualquer coisa”.
Se tu ama uma garota é porque quer levar ela pra cama.
Se amar seu gato é porque você carente.
Se amar seu computador é nerd.
Se ama sua bebida é alcoólatra.
Eu sou este ultimo.
Misturo meu amor com minha bebida.
Posso me apaixonar toda hora e o melhor, com uma boa desculpa.
Ou um bom gole de trago, na real dá no mesmo!
Nos dias atuais
existem coisas banais
as pessoas não tem valor
nem dão verdadeiro amor.
Estudar, trabalhar, melhorar
tudo para conquistar
um futuro melhor
isso se não for pior.
Pois nem sempre vamos ter
o dinheiro pra valer
temos apenas o suficiente
para pagar as contas da gente.
Queremos tanto subir
mas não sabemos para onde ir
o dinheiro se tornou o tudo
e o sorriso contudo
parou-se de surgir.
Que futuro conquistaremos
se O TUDO que queremos
nos faz da família se afastar
e os amigos criticar
para uma posição melhor alcançar.
Que DEUS nos perdoe
e também nos abençoe
para que o mundo que era uma beleza
não acabe em tristeza.
Bem vindos ao meu mundo!
Cada batimento cardíaco me lembra uma historia;
De sangue, lagrimas, dor e gloria;
Seja ele de romance inabalável;
Liberdade de um povo sofrido;
Ou as loucuras de um ser corrompido;
Cada suspiro me lembra um lugar medieval;
Onde princesas são princesas;
Reis são reis e príncipes são sapos;
Ou os velhos são mágicos;
Cada gota do meu suor me lembra o passado carrasco;
De generais enviados do inferno;
Civis que se tornam enfermos;
E soldados que choram sobre seu pedaço de ferrugem;
Cada cicatriz me lembra um sonho;
Onde eu caio e nunca morro;
Meus gritos silenciosos de socorro;
Ou a vida de meu amor que se esvai entre meus dedos;
Minhas palavras fazem o que meus olhos escondem;
Falam coisas que são segredos;
Falam de um homem que tem muita frieza;
Mas tem o mesmo em amor;
Que não tem riquezas em proporções épicas;
Mas tem amor que transborda em seus olhos;
Fala de um homem que tem respostas;
Mas lhe faltam as perguntas;
Falam de um homem que é um menino;
E de um menino que sonha em ser um homem;
Fala de paixões impossíveis;
De historias que não lhe pertencem;
De um corpo e vida que não é a dele;
Fala de tudo que ele teme;
Fala de tudo que ele deve ser.
Não te atemorizes quando o dia mal chegar, nem quando se perderes em vãs pensamentos.
O mal dia é inevitavel, assim como o tempo,que ora amanhece chuvoso e ora ensolarado, a nossa vida também as vezes sofre contratempos e aflições.
Orgulhoso e soberbo é o que diz: Não existe dia mal...
Esse sofre em seu interior a manifestação dos seus próprios sentimentos de altivez.
Ora se grandes homens já provaram de tais momentos em suas vidas, de certo que o dia mal pode chegar.
Há uma diferença entre passar pelo dia mal e aceitar o dia mal.
Com fé e esperança naquele que vive para sempre, podemos superar tais momentos.
Um choro não dura a vida inteira, nem tão pouco uma tempestade perdura eternamente.
O dia mal, é para ficarmos serenos e abrigados nas asas do nosso Pai Eterno, até que esse dia passe.
Na tempestade também nos abrigamos em local seguro, e o eterno Deus é o nosso local seguro.
Lutar, perseverar e acreditar são as palavras chaves para que a vida volte a ter o equilibrio necessario para as mudanças.
E lembremos, que após a tempestade, um novo dia surge, e com ele um céu ensolarado.
Sonhar, sempre é possivel sonhar.
Mesmo que pareça distante,
Sempre é possivel sonhar.
Mesmo que as cinrcunstâncias sejam obscuras,
Sempre é possivel sonhar.
Somos movidos pelos nossos sonhos,
E guiados pela nossa certeza de alcançar os nossos objetivos.
O sonho aliado a perseverança, nos leva a grandes horizontes.
Mas lembremos nunca chegamos sozinhos, a um ser onipotente, onipresente e onisciente que nos proporciona, sonhar e a realizar os nossos sonhos.
Somos sonhadores e conquistadores da realidade.
TENHO VERGONHA DE TI
Tenho vergonha de ti...
Que ignoras a verdade e coaduna com a mentira de poucos.
Que durante anos lutou pela liberdade de expressão e pensamento,
E hoje vive escravo de uma democracia, que oprime a muitos.
Que diz ser brasileiro não por amor a sua terra,
Mas por conta de um misero grito de gol.
Que se enrola na bandeira, e diz ter orgulho de um time.
E o seu País ?
Um povo que mal sabe cantar e honrar o seu hino.
Que vende sua terra por trocados, para salteadores, que se travestem de homens públicos.
Rui Barbosa, vibrava ao ouvir o seu hino, e jamais se enrolou na sua bandeira.
Muitos não sabem o grande homem, cidadão, patriota que era Rui.
Muitos não sabem nem o que é Constituição Federal....
Não sabem a capital dos estados da Federação
Não sabem nada..
Sabem sim, o nome de cada guerreiro que vai disputar um mundial futebolístico,
E estes são os heróis da nossa Patria ?
E os heróis que sobrevivem com salário que mal dá para alimentar-se ?
E os heróis que não tem educação, saúde e emprego ?
E os heróis que não tem dignidade ?
E os Direitos Fundamentais, são desprezados.
Realmente, O POVO é herói.
Por isso que um pouco de comida e dinheiro,
Faz surgir novos senhores feudais contemporâneos,
Que tomam o poder, e engavetam interesses coletivos,
Em prol dos seus interesses particulares.
Rui Barbosa sentia vergonha:
“Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer… “
Eu, tenho vergonha de ti,
Que não sabem a força que tem.
Que não sabem pleitear os seus direitos.
Que jogam fora a sua soberania.
Deixamos os valores se perder.
O corrupto, controla o poder.
O honesto foge para não morrer.
Rui Barbosa tinha do que se envergonhar:
” De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto “.
Eu, tenho vergonha de ti, e me envergonho,
Ao lutar pela verdade,
De fazer valer a justiça,
Resgatar valores perdidos,
Honrar a pátria amada.
Mas Rui Barbosa, sentiu o mesmo sentimento que eu:
“ Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro !”
AUTOR: Atila André de Negri Fonseca.
Deixa-me só!
Deixa-me só com meu copo de vinho.
Caminhando nesta rua cinza.
Me larga quieto com a penumbra de minha mente.
Quero entender esta lógica doentia.
Chorar quieto com minha raiva comprimida.
Poder notar a eloqüência nas vozes distantes.
Hoje eu não quero uma palavra de consolo.
Quero apenas desfrutar minhas derrotas.
As mesmas que me trarão risadas no futuro.
Desfrutar deste vento que é pressagio de tempestade.
Desfrutar desta neblina que contem o sol.
Olhar as águas do rio e ver meu rosto turvo.
Quero ficar em silencio para ouvir minha turbulência.
Sentir o gosto de cascalho em minha garganta.
Deixa-me só.
Quieto com o rosto da mulher que amo.
Que, apesar dela não voltar amanha. Isto passa.
Mas hoje minha solidão é tudo que preciso.
Se aceita tudo o que ele faz,
é porque tá no papo. Se a gente gosta de embalo, é uma roqueira doida. Se gosta de música light, é uma romântica sem graça. Se a gente tá branca, ele diz pra gente pegar uma corzinha. Se tá bem bronzeada, ele olha pra primeira loira que passa que, normalmente, é branca. Se a gente faz cena de ciúme, é uma neurótica. Se não faz, não sabe defender seu amor. Se adora roupas e cosméticos, é fútil. Se não gosta, é uma desleixada. Se corre atrás pra matar uma barata, não é feminina. Se corre de uma, é medrosa. Se a gente fala mais alto que ele, é uma descontrolada. Se a gente fala mais baixo, é subserviente. E depois vem dizer que mulher é que é complicada! ¬¬
Vontade.
Queria eu poder amar aqueles olhos uma vez mais.
Poder vela dormir e gemer em minha cama.
Colocar a mão atrás de sua cabeça, segurar firme e beija La.
Como eu gostaria de apreciar a noite sem remorso novamente.
Ter o nascer e o por do sol em um toque.
Conquistar e reconquistar seu amor todos os dias.
Sobrepujar o bem e o mal com uma palavra.
Caminhar em um parapeito, com vento, sem medo de cair.
Ter o corpo suado de prazer.
Dormir sobre cabelos soltos e um calção revirado.
Saudade de todos estes momentos.
Que vivi com uma mulher que jamais existiu.
Universo.
Às vezes me tranco em meu universo fechado.
Ali não tenho sentidos.
E fico lá, sem gosto ou cheiro!
Sem toque ou paladar.
Parado com meu silencio.
Escuto apenas os meus batimentos cardíacos.
E sinto que caio de um precipício.
E jamais alcanço o chão.
Não é suicídio.
Nem há motivo.
Poderia ser um tiro, seco e curto.
Mas na verdade é um problema áspero e longo.
Por isto fico no meu universo fechado.
Ali meus amigos é como Oz.
Você sabe que é mentira, mas ainda assim adora aquele caminho.
Que para alguns são tijolos amarelos e para outros...
Não passa de musica e luxuria.
Dia ruim.
Pregado no sótão de minha alma.
Sozinho em pregos de aço.
Flutuo em uma alvorada cinza.
Tenho pesadas lagrimas em minha alma.
Uma tristeza que me mantém angustiado.
Preso em uma corrente invisível.
Soterrado em desgraça.
Num foco preenchido com lodo.
Mantenho o pulso firme.
Apodrecendo, roendo unhas.
Vivendo uma utopia decrescente.
Uma mentira perfeita.
Cercado por concreto armado.
Em um quarto sem janelas.
Com uma imagem turva, numa água suja.
Assim é minha cabeça.
Complexa e distorcida.
Cansada.
Mas cheia de vontade e fé.
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