Homem Paquerador

A morte não é um mal: porque liberta o homem de todos os males, e ao mesmo tempo que os bens tira-lhe os desejos. A velhice é o pior dos males: porque priva o homem de todos os prazeres, deixando-lhe deles todos os apetites; e traz consigo todas as dores. Não obstante, os homens temem a morte e desejam a velhice.

A palavra foi dada ao homem para esconder o seu pensamento.

O homem que ama é um tolo sublime.

Um homem que lê muito nunca cita com precisão [...] A citação errada é o orgulho e o privilégio da pessoa culta.

O mundo é como uma escada: um homem sobe enquanto outro desce.

O homem que sabe ler fala com os ausentes e mantém vivos os que já morreram. Comunica-se com o universo - não conhece o tédio - viaja - ilude-se. Mas quem lê e não sabe escrever é mudo.

O dinheiro é a religião do homem de bom senso.

O conhecimento do homem será sempre limitado e relativo.

O homem honrado não morre nunca.

O que enobrece o homem não é o seu ato mas o seu desejo.

[Sobre J.F.K.]
Agora é uma lenda, mas teria preferido ser um homem.

O lazer sem as belas-letras é como a morte e a sepultura do homem vivo.

O homem não é só o inato mas também o adquirido.

Um homem de negócios é um cruzamento entre um dançarino e uma máquina de calcular.

A moralidade é que foi feita para o homem, e não o homem para a moralidade.

O homem não pode fazer-se sem sofrer, pois é ao mesmo tempo o mármore o escultor.

O homem que sabe ser tímido está na dependência de todos os malandros.

Um homem sensato acreditará que é mais importante o que o destino lhe concedeu do que o que ele lhe negou.

O homem sem paciência é como uma lamparina sem óleo.

Dificilmente o homem procura reconhecer a sua incapacidade.