Hoje me Vi Sozinho
Dor de ir...
Hoje eu não consigo conter, hoje eu não consigo evitar, as lágrimas banham meu travesseiro e a única coisa que faço é chorar.
Parece que o peito geme, minha alma aflita, não permite que as palavras sejam ditas. E quem disse que só se Fala quando a boca expressa? Quem que disse que só se conversa quando existe o som das palavras?
Hoje conversei com Deus em silêncio, apenas com gemidos. Hoje me sinto perdida, já fazia tempo que não me sentia assim, sensação de fagulhas me queimando por dentro parece que eu vou explodir.
Pego o telefone, dígito a mensagem pra você, nada se envia, tudo se apaga, nada se compartilha, pra que enviar para alguém a dor que você está sentindo, se as últimas palavras foram "não quero manter contato com você".
Nada pode ser dito para mudar isso, nenhuma palavra neste momento apaga essa dor. Ai essa dor parece que não passa e, como vou dormir? O sono fugiu também me abandonou, nem os poemas, nem os versos de amor, nem os momentos, nada você guardou.
E agora o que que eu faço, eu não tive tempo de dizer que você me ensinou o que eu pensei que não fosse ensinado, não foi qualquer sentimento, você me ensinou a amar,
Amor este que agora parece desmanchar dentro de mim, parece pedir para sair, sair em busca de você, com um pensamento de que se você me olhasse pudesse vê-lo dentro de mim, quem sabe se visse e não pedisse para eu seguir.
Uma certa vez um amigo me falou, não há nada que seja mais forte do que amor e, se é amor de verdade, você pode deixá-lo ir, mas um dia ele volta e como se nunca tivesse ido, irá se acolher em seus braços e jamais irá partir.
Eu me agarro nessa esperança, porque se não fosse assim, Deus não teria deixado eu te amar. Se um dia de forma tão inesperada ia permitir nos separar.
Seguir caminhos diferentes, e me ausentar das gargalhadas nos momentos bons e, dos momentos tristes te apertar em meu abraço e cuidar de ti.
Fecho os olhos e me remeto, a Esta noite que não quer passar, lembro de todas as palavras e, não consigo acreditar que um dia em que eu mais desejei ouvir sua voz, fosse marcado Pela dor e o seu desejo desenfreado de tudo acabar...
No dia de hoje........
Entendo perfeitamente que nas curvas da vida existe o momento de desacelerar, mais não ao ponto de deixar o carro morrer, e ter que empurra-lo.
Dia frio.
Hoje o dia está frio sinto tua falta amor.
Deitada em minha cama meu coração te chama.
Estou a pensar que falta você me faz...
Prometeste não me deixar e nem me abandonar.
E eu acreditei.
Hoje aqui sozinha penso o que será de mim.
Te dei a minha vida pra você cuidar de mim.
Não quero que este amor tenha fim.
Quero você junto a mim.
Meire Perola Santos
05/12/2014
Hora 10:43
Quando se fala em sonho hoje em dia, a maioria das pessoas só pensam naqueles que temos quando dormimos, mas esquecem dos mais valiosos...Os que se sonham acordado.
Escrevo hoje , tenho escrito diariamente, mas releio os meus textos antigos, me parecem melhores e um pouco mais incisivos. Talvez eu possua os temas, mas não todos os motivos. Enquanto não defino meus tons de escrita, fixo no exercício contínuo.
Estou na igreja sentada, hoje é dia de vigília. Ultrapassar o passar das horas. Se manter alerta, atento.
É, de certa forma, sacrificante. Visto que a semana útil se arrasta desde segunda e deságua sexta sobre os ombros operários.
A carne roga por descanso. Mas o convite espiritual é suave e vem ao encontro de um término. Entendo como um convite para encerrar uma etapa e começar uma nova. Deus me faz assim. Me traz nas mãos e arrebata meu coração para sua presença.
Tenho a agradecer. Reservei essas poucas horas para agradecer.
Sou menina e os dias não me consomem, mas me tornam mulher. Amadureço, mas ainda não quero criar casca. Sem enrugar, desejo o cheiro de juventude por mais um tempo.
Guarde o que há de bom. Deus é grande, mas me aparece nas pequenezas da vida. E é isso que entendo por grandeza.
Permanecerei acordada até amanhã. Desperta, para pensar sobre minha existência, meus valores e princípios.
Vou falar sobre você para Ele. Que as providências que me alcançam também te encontrem . Amenizem seus terrores incômodos e medos. Calma repouse sobre ti nesta madruga.
Raramente utilizo o trem em meus deslocamentos, mas hoje por necessidade peguei a composição rumo a Central do Brasil. O vagão da linha Belford Roxo, envelhecido pelo uso e ausência de manutenção sacolejava como era de se esperar por conta do atrito com trilhos.
Estava faminta, a corrida entre os deslocamentos e as obrigações faz a fome surgir e ser distraída até se tornar insuportável. Mas é certo que algum ambulante passaria oferecendo um biscoito ou qualquer besteira para disfarçar o apetite.
Sentei e entre a minha presença e a porta havia mais uma pessoa.
Uma, duas, três estações, ele chamou dois rapazes que estavam ao redor para ajuda-lo a descer. O vão entre a plataforma era alto e o espaço suficiente para uma pessoa cair ou se machucar.
Antes da saída nos olhamos e eu sorri com os olhos. Na verdade eu fiquei curiosa pra saber se era um atleta. O vestígio olímpico ficara em mim. Mas não encontrei vestígio nenhum, era somente um bilhete único e uma blusa colorida.
Ele desceu e depois disso passei a reparar nos vãos. Alguns mais altos, outros mais baixos. Crianças, idosos, pessoas com mobilidade reduzida, seres distraídos feito eu, qualquer um estava suscetível a ter dificuldades em transitar pelo trem.
Inevitável lembrar os turistas sendo incentivados a usarem o trem como forma de transporte até as dependências esportivas de Marechal.
Hoje nem um mês após ao encerramento Olímpico não é mais possível enxergar os legados prometidos e endereçados aos cariocas.
Os heróis paralímpicos continuam por aí, atravessando ruas, subindo escadas, insistindo e resistindo. O rapaz que pediu ajuda para descer me sorriu sem saber. As rodas são suas pernas, as mãos são seus pés.
Eu levantei da cadeira, ele transita pelo mundo sentada em uma. A cidade precisa acolher seus moradores. Somos todos cidadãos necessitados de um Rio saudável. O esporte se foi, mas ainda temos muitas medalhas a conquistar no quesito urbanidade.
Decadência insurgente
Está aí?
Preciso que me alimente hoje
Enxugue minhas lágrimas
Despoje suas bençãos inúteis
Meras empatias
Que apagam o mundo
Reconstroem com meu perfil ao riso.
Sou poeta, mas não sou eu.
Sustentei ideologias em cabides imaginários
Pendurados sob o céu que criei
E sob o céu que reinei,
A meu egoísmo e miséria.
Já não durmo como dormem os anjos,
Nem como dormem os demônios, nem os homens
Nem as mulheres, nem as crianças, nem os morcegos
E nem mesmo as criaturas soturnas que perambulam noite
Em uma peregrinação incerta em busca do pecado.
Não durmo, pois é infinita a dor do saber:
Amanhã acordo de novo, e tenho de reconhecer.
Nem mais sonho, meu subjetivo vive!
É meu ideal, o correto que vive em meu corpo
Minha alma está aprisionada em fogo infernal
Dilacerada pelos ricochetes de culpa e verdade.
Onde estão os remédios?
Esse caminho me guia ao fundo da insanidade.
Na vida, dizem ter altos, baixos e médios
Mas só o que vejo é a guerra por uma irmandade.
Que me faça dormir, que me faça acordar então!
E me faça ver também, que não fui largado de mão!
Pois esse é o meu crítico óbvio e vital,
E preciso que tu digas a mim
Não acredito em minhas próprias palavras
Não posso, a mim não cabe
Como soubestes? Como saberei?
O divino cuja máscara criei, é o juiz da vez
E me julgará em sono e em desperto,
Em pesadelo celeste ou sonho esperto, político.
Hoje serei ovelha!
Hoje serei lobo!
Hoje estarei enterrando a verdade em lodo,
E meu sangue podre, escorrido pelo esgoto.
O mundo podia ser de chocolate
De fato podia, mas não é
Nós que os ensopamos com a massa doce,
Molhadas à sujeira escravista,
A exploração de almas ainda esperançadas
Almas não perdidas, não semelhantes a minha
Que vem de outro mundo, e tenta voltar pra lá todo dia
Mas está acorrentada em areia escaldante,
Do deserto mais seco do universo.
Se tens imagem de algo livre, é o inverso
Repetirei então que a liberdade é outra prisão
Condecorada de arco íris e telefonemas ilimitados
A atores mascarados ausentes e inexistentes.
Nem sinto, agora
Nem nunca senti,
Mas cada vez piora
Essa desventura assombrosa de conhecer a mim
Ver que minha poesia é presa a liberdade
E vale tão pouco quanto capim
Protagonizando uma peça
Fingindo ser um dourado alecrim.
Então de cena em cena me recuo agonizando,
Seguindo em direção ao inédito fim.
Se hoje você está passando por dificuldades ou problemas em sua vida, sua carreira ou seu negócio, prepare-se! Vem coisa boa por aí!
Seja feliz
Nunca espere que alguém te faça feliz
Aquele que te faz feliz hoje
Te fará sofrer amanhã
A Felicidade é um sentimento de momento
Ninguém compra a Felicidade
A Felicidade é um brinquedo que não tem.
erguntar não ofende. Quer dizer, não sei, haja vista que vivemos hoje numa sociedade que cultiva o mimimi como sendo uma espécie de virtude (depre)cívica. Enfim, seja como for, vamos à pergunta: se um caipora não se preocupa em melhorar, em corrigir-se, em ser prestativo, porque os outros – sejam esses outros pessoas próximas a ele ou apenas ilustres desconhecidos - devem fazer por ele o que nem mesmo o caipora faz por si?
Como os caminhos da vida são emaranhados!
Ontem te servi de escada, hoje me lava nos braços!
Quando fui razão, me chamaste de frio.
Quando fui emoção, de inconsequente.
Quando fui plantar, de esperançoso.
Quando fui colher, chamei a gente.
A frente do seu tempo!
O vento veio e me trouxe a noticia,
de terras distantes:
- Você, cavaleiro ofegante: Puxa-te os freios!
- Ninguém veio aqui pra ser metade!
- Se as contas não baterem,
É só mais um sinal de paz!
Cavalgue sim, mas não a galope.
Não risque de espora e chicote,
A anca da juventude!
Pra hoje:
Só agradecer a Deus pela vida,pela saúde,
e por sempre sentir seu amor nas horas que mais preciso.
- Relacionados
- Mensagens espíritas do dia de hoje: palavras que elevam e fortalecem a fé
- Viva o hoje: frases para valorizar cada segundo da vida
- Melhor sozinho: frases que exaltam a liberdade
- Hoje a saudade apertou
- Primeira vez Que te Vi
- Hoje estou triste, mas vai passar: frases de conforto
- Frases sobre ser sozinho (reflexões sobre a solitude)
