Hoje a Felicidade Bate em minha Porta
Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios.
Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades,
Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia,
Que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.
O Senhor faz justiça e juízo a todos os oprimidos.
Fez conhecidos os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel.
Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade.
Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira.
Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades.
Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.
Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem.
Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.
Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce.
Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido.
Mas a misericórdia do Senhor é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos;
Sobre aqueles que guardam a sua aliança, e sobre os que se lembram dos seus mandamentos para os cumprir.
O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.
Bendizei ao Senhor, todos os seus anjos, vós que excedeis em força, que guardais os seus mandamentos, obedecendo à voz da sua palavra.
Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais o seu beneplácito.
Bendizei ao Senhor, todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio; bendize, ó minha alma, ao Senhor.
Tudo o que você diz é demais
As luzes sempre acendem na minha alma
E quando eu me perco na cidade
Você já sabe compreender
Que é só um tempo e não mais
Teria que chorar ou sair a matar
Te vi, te vi, te vi
Eu não procurava ninguém e te vi
Dias de luta, dias de glória
Na minha vida e tudo acontece
Mas quanto mais a gente rala, mais a gente cresce (...)
Com a cabeça erguida e mantendo a fé em Deus
O seu dia mais feliz vai ser o mesmo que o meu
A vida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir (...)
E eu sou feliz e canto e o universo é uma canção e eu vou que vou
História, nossas histórias, dias de luta, dias de glória
Almirante com Haki do Rei
Pra mostrar a diferença de nível
Minha presença, incabível me pôr abaixo
Difícil manter justiça enquanto houver lá em cima
Um seleto grupo que ainda acha que é Deus
Isso é um fardo!
Por isso larguei o cargo
Não quero mais ver as baixas
Se precisar, estou por perto
Mas não quero ser uma arma!
Como um Buda que largou seu reino, pra entender o povo
Um Rei que não vê veneno, não vê a cura para todos!
Agora entendo os amigos que não aceitaram o caminho
De proteger Tenryuubitos, Dragões deviam ser extintos!
Também falo de piratas, a justiça é uma espada
Nas mãos erradas te mata
Nas mãos certas aqui salva!
Mas isso aqui não existe
Bem e mal é história triste
Eu conheço minha maldade vestindo o "lado certo"
Destruí ilhas inteiras, pela paz que me fez cego
Pela paz ou puro ego?
Essa dor, eu bem carrego!
Fiz meu filho de espião
Hoje te guardo, Coração
Uma oração, se ser Buda é ser livre, que Buda eu sou então?
O mais forte? O mais sábio? O que mais erra?
Assim como a justiça tem chão infértil que só a gente rega
Aqui a esperança morre, só se for pelas minha mãos
Pra mudar o mundo tem que criar e ser destruição
Se entreguei armas pros meus, também limparei suas feridas
Eu dou minha palavra
Breu, o iluminado ainda respira!
Juliana Santiago,
Você desapareceu da mesma forma que surgiu na minha vida: de repente, sem avisos, sem vestígios, sem um adeus ou sequer uma mensagem. Hoje, eu mal consigo lembrar do som da sua voz. Talvez tenha sido ele, o seu marido, quem bloqueou tudo, ou talvez tenha sido você, cedendo novamente à prisão emocional que escolheu habitar. Nada disso faz sentido agora.
Ele deve ter vasculhado cada aplicativo, cada canto onde poderíamos ter nos encontrado, seguido por mais uma de suas explosões de ignorância. Mas ele não entende, e talvez você também não veja, que eu não despertei o pior em você. Pelo contrário, eu trouxe à tona a Juliana que você queria ser, aquela que estava sufocada, presa por medos e correntes invisíveis. Só que agora, essa Juliana foi trancada novamente. Você matou essa parte de si mesma, enterrou quem realmente queria ser, e escolheu vestir a máscara que sempre carregou, aquela que esconde a verdade até o fim da sua vida.
Eu já não posso mais lutar por você. Já fiz tudo que estava ao meu alcance, até mesmo sair do estado, criar distância de tudo e de todos, tentando me reconstruir em meio ao silêncio e à solidão. Agora, tudo que me resta é o vazio, é a penumbra de uma rotina solitária. Estou me apegando às minhas tarefas diárias, enfrentando tudo sozinho. É difícil, Juliana. É insuportável às vezes. Mas, ainda assim, não quero ninguém mais. Não busco outra pessoa.
Porque, no fundo, uma parte de mim acredita que um dia você vai aparecer. Que vai finalmente dizer: "Acabou, Glad. Eu quero você, onde quer que você esteja." E nesse dia, eu sei que vou querer você de volta, onde quer que eu esteja. Vou abrir os braços e trazer você para perto, porque o amor que sinto por você nunca morreu. Mas, ao mesmo tempo, sei que isso talvez nunca passe de um sonho. Um sonho da Juliana que eu despertei, mas que você escolheu abandonar.
Com pesar, me despeço de você, seja onde estiver, seja quando for que você leia isso. Um dia, você teve alguém que te amou de forma tão verdadeira que suportou tudo por você. Que esperou, que acreditou, que lutou. Mas você nunca teve coragem de dizer "sim", de dar uma chance a isso, de realmente viver esse amor.
Beijo.
Até um dia.
Ou até nunca mais.
Juliana,
Você desapareceu da mesma forma que surgiu na minha vida: de repente, sem avisos, sem vestígios, sem um adeus ou sequer uma mensagem. Hoje, eu mal consigo lembrar do som da sua voz. Talvez tenha sido ele, o seu marido, quem bloqueou tudo, ou talvez tenha sido você, cedendo novamente à prisão emocional que escolheu habitar. Nada disso faz sentido agora.
Ele deve ter vasculhado cada aplicativo, cada canto onde poderíamos ter nos encontrado, seguido por mais uma de suas explosões de ignorância. Mas ele não entende, e talvez você também não veja, que eu não despertei o pior em você. Pelo contrário, eu trouxe à tona a Juliana que você queria ser, aquela que estava sufocada, presa por medos e correntes invisíveis. Só que agora, essa Juliana foi trancada novamente. Você matou essa parte de si mesma, enterrou quem realmente queria ser, e escolheu vestir a máscara que sempre carregou, aquela que esconde a verdade até o fim da sua vida.
Eu já não posso mais lutar por você. Já fiz tudo que estava ao meu alcance, até mesmo sair do estado, criar distância de tudo e de todos, tentando me reconstruir em meio ao silêncio e à solidão. Agora, tudo que me resta é o vazio, é a penumbra de uma rotina solitária. Estou me apegando às minhas tarefas diárias, enfrentando tudo sozinho. É difícil, Juliana. É insuportável às vezes. Mas, ainda assim, não quero ninguém mais. Não busco outra pessoa.
Porque, no fundo, uma parte de mim acredita que um dia você vai aparecer. Que vai finalmente dizer: "Acabou, Glad. Eu quero você, onde quer que você esteja." E nesse dia, eu sei que vou querer você de volta, onde quer que eu esteja. Vou abrir os braços e trazer você para perto, porque o amor que sinto por você nunca morreu. Mas, ao mesmo tempo, sei que isso talvez nunca passe de um sonho. Um sonho da Juliana que eu despertei, mas que você escolheu abandonar.
Com pesar, me despeço de você, seja onde estiver, seja quando for que você leia isso. Um dia, você teve alguém que te amou de forma tão verdadeira que suportou tudo por você. Que esperou, que acreditou, que lutou. Mas você nunca teve coragem de dizer "sim", de dar uma chance a isso, de realmente viver esse amor.
Beijo.
Até um dia.
Ou até nunca mais.
Minha liberdade é limitada apenas pela minha natureza divina. Consequências são apenas meios de acordar essa natureza.
Não posso viver uma mentira, fugindo para salvar minha vida
Eu sempre vou te querer
E daí que ele ama ele, ela ama ela, eles se amam e se comem, e daí? Hoje não quero mais explicações, em vez de buscar uma resposta. Transe. No final o que vale é o prazer.
"Hoje em que tudo tem teu nome, tua cor, tua cara, teu cheiro, teu espírito,
Foi que senti o todo, o tudo, o imenso, o labirinto, a paz, o pulso, a entrega,
Então era eu quem te pedia quem te cobria, te pressentia, te espreitava,
Foi você quem me sentiu, quem me velava, quem me libertava, me carregava e me seduzia.
Da imensa solidão, vim assim de um profundo esconderijo, sem luz, sem prisma,
Cheia de chagas, repleta de medo, desprovida de sonhos, arranhada por dentro,
Na grande órbita, minhas preces lançadas, minhas súplicas, minhas lágrimas,
Foi você quem me puxou do abismo, beijo-me as feridas, curou-me com suas mãos.
Hoje em que tudo tem teu nome, tua cor, tua cara, teu cheiro, teu espírito,
Foi que renasci do teu querer, das tuas carnes quentes, a procura da tua boca.
Então era eu quem te buscava, quem te desejava, te sussurrava, te queria,
Foi você quem me tomou, quem penetrou, me amou, me desejou e me bebeu.
Do imenso prazer, regressei assim, repleta devida, perdida em ti, ávida por dentro.
Cheia de luz, repleta de prazer, desprovida de vícios, ávida por dentro fui só de você.
Na grande mudança, meu corpo, minha pele, minha vida no teu olhar encantador.
Foi Você quem me revelou a predestinada, designada a ensinar-me o amor.”
Márcia Morelli
Poema 47
Nossa casa, nosso mundo, nossa perplexidade
Lavamos os corpos, tirando dos ossos a cólera
Os absurdos vindos dos guetos. Resquícios do submundo
Despimo-nos dos detalhes e das notícias ruins
Nossas vidas, nossos destinos, nossas Histórias
Deixamos nos cabides as roupas, s memórias,
Sonhos ceifados e os amores mal formados.
Nossas mãos, nossos corpos, nossos lábios
Transmutados; mudamos para dentro de nós
E quando abrimos as portas, as pernas
As Bocas, os braços. Não queremos visitas!
Perdemos a conta,
Sublimamos as dores com orgasmos multi cores
Deixamos a lua parindo outro dia
Com nossos genes, gostos e odores.
Nosso dia AMORE!
Márcia Morelli
24/10/2008
Poema 48
Meus dedos, meus medos, tremem, gelam, enrijecem
Quando me perguntam o que tenho.
Eu Não tenho casa, não tenho dinheiro nem bibelôs.
Tenho uma prateleira repleta de histórias
Que pinga versos, livros que guardam as almas dos poetas desencarnados
Suas palavras vivas.
Posso beijar-lhes os lábios melados de poemas escandalosamente Santos
É só o que possuo, o resto são coisas sem importância.
O que habita meu ser, isso é meu.
Ninguém rouba ninguém usurpa.
São tantas pessoas, muitos dias
As horas todas de minha vida.
Tudo ávido, colorido, nada enfadonho
Nas horas vagas, leio os poetas,
Alimento-me deles, penso que estou agradando a Deus
Meus anos meu corpo, minhas marcas.
A cada dia desperto modificada
Só que me ama vê-me inteira e sabe de mim.
Ela sabe do que preciso
E nos dias rotineiros, faxina minhas prateleiras.
Márcia Morelli
21/11/2008.
Poema 49
Para as praças vazias:
Pombos magros, grama enegrecida, uma prostituta e um drogado
Para casas grandes:
Festas, empregados descontentes, um jardim de gerânio e azaléias
Crianças correndo no quintal, mesa posta para a mesa do Natal.
Para o velório:
Um dia chuvoso, um parente distante,
Café com bolachas, uma boa desculpa,
Para o Término do casamento:
Uma sogra viva, uma noite medonha,
Filhos neuróticos e amigos solteiros.
Para Tudo:
Sacrifícios, artimanhas, disfarces.
Todo fato tem dois lados.
Sob quais circunstâncias somos levados a reciclarmo-nos?
Séculos após séculos o mesmo contexto só muda o cenário.
Para mim fica a pergunta:
Tantas convenções, tudo tão obvio,
Como rompermos com os vícios passados?
Ainda bem que recebi um presente
Que veio romper o círculo vicioso
Para reescrever minhas páginas:
Uma vontade, um sol morno,
Um final de tarde.
Dentro da caixa... Um Girassol!
Márcia Morelli
18/02/2009.
Poema 50
O tempo zomba da lua com cara de tonta
Que gira e se esvai, inflando-se
Nova novamente chora minguando
Assim também nós passamos ou somos empurrados
E atônitos perdemos o melhor por do sol, o melhor beijo
Envelhecemos com o cenário.
Nossas cascas somam rugas, pintas, cicatrizes
Nosso espírito querendo ir...
O tempo despeja pedras.
Hora tropeçamos noutra retiramo-las.
Carregando-as e jogando-as
Novamente cegos, alheios, absortos, poeirentos
Não vemos as flores
Quero saborear a vida, correr menos,
Sabotar as horas e me alimentar de vento!
E numa cadeira espreguiçadeira
Numa paisagem qualquer,
Rir do que fez de mim a vida
E que não dei ouvido a ela.
Sem passos de coturnos,
Sem rastros de misérias,
Apenas “o “caminho livre das” pedras”
Ter um querer dormindo entre meus dedos
E seu beijo ao alcance da minha boca
Para que eu nele saiba do mundo, de mim.
Templo de paz; Desejo de ficar.
Márcia Morelli
Poema 51
Tudo que quero saber
Às vezes não encontro outra coisa
O óbvio, o óbvio!
Fato, relato louco!
Basta um passo calculado
Um puxão de lado
Assim, preciso!
Não há resistência...
Entre dois parênteses um ponto
Encontro um Oasis me esqueço da hora
Bora para dentro,
Enquanto lá fora
Tudo passa a ter teu cheiro
Tudo que preciso sentir
Às vezes não encontro outra coisa
Teu Prazer, Teu prazer!
Isso é outra história!
Márcia Morelli
18/02/2009.
Poema 52
Desmantelado os cabelos,
Roupas surradas e tão repetidamente vestidas...
Nada de malabares, é bom evitar um desastre!
Em pé frente a pia...
Cascas, latas, frutas, raspas de limão, um vinho tinto...
Cravo, canela e a bela em um canto
A declamar versos densos, tão suculentos
Quanto o molho de manjericões frescos
O aroma de vinho, noz moscada e sálvia
Deixam boas novas, afetam a ordem,
Interferem na compostura!
Olho sorrateiramente,
Tenho limão com gengibre na ponta dos dedos, te roubo um beijo,
Ela de pernas cruzadas com seus pensamentos...
Sempre que posso repito esse ato sagrado de cozinhar pra ela...
Após degustarmos os pratos... Lavamos as louças, agradecidas pelo alimento.
Fazemos planos possíveis, apagamos as luzes e nos amamos na sala.
Márcia Morelli
15/03/2009.
Poema 53
No escuro presumo...
Ela deve estar dormindo.
Chego mais perto e colo em suas costas um beijinho
Espero um momento...
Ela se vira molenga...
Passa as mãos em minhas pernas, eriça, atiça, se esfrega e rebola cheia de tesão e preguiça.
Tenho seus bilhetes guardados.
Tenho comigo todas as horas desde o primeiro encontro.
Ela vai me consumindo, me bebendo, desesperada,
Entrando e saindo sem pensar no que pratica
Escorre, molha, esfrega, geme não me desperdiça...
A lua, à noite, as aves, os anjos, o vento...
Disfarçam educados que são!
Permanecem assim imóveis, em silêncio!
Quando exausta me abraça devagar...
Sorri, chora e deita em meu peito... Eu tremo, desperto...
Refeita no orgasmo te faço o mesmo.
Márcia Morelli
15/03/2009 19H50M
Poema 54
SUBTERFÚGIO
Fugindo para fora de mim...
Quero ignorar quem Eu sou e aqueles que me ignoram.
Minha voz falha, falar tem me cansado
Hoje não indago, não discuto, não rebato não assunto, não recomendo,
Não atesto, não disserto, não defendo nem propago.
Em meus corredores silêncio...
Quero redescobrir meus quereres e aqueles me queriam
Meu paladar insosso, insípido entra em colapso
Hoje não bebo, não como, não degusto, não provo, não mordo,
Não mastigo, não cuspo, não salivo, não engulo.
Meu espírito intangível, insondável e aflito...
Quero provê-lo de júbilos e aqueles a quem o alegrou.
Hoje não peço, não puno não sonho, não oro não velo,
Não relaxo, não divido não me elevo nem saio.
Todas as possibilidades me espreitam.
Quero ser livre e libertar aqueles que serão livres em mim
Meus olhos abstraídos de lógica me traem.
Hoje não distingo, não traduzo, não flerto, não espio, não aprecio,
Não bisbilhoto, não vejo, não vislumbro nem lagrimejo.
Márcia Morelli
Poema 55
As criaturas que habitam o céu devem por certo
Sentirem coisas semelhantes
As criaturas que habitam a Terra.
Sintam talvez o mesmo desejo de poderem tocar seus dedos nas fontes e nos mares,
Assim como desejamos voar pelo espaço e tocarmos nuvens.
O intocável para eles
O inatingível para nós.
Criaturas do céu,
Criaturas da Terra.
Desejamos estarmos um no lugar do outro,
É ai que nos encontramos
Nesse espaço entre o deles e o nosso.
Mas somos insatisfeitos com o que temos,
Que não percebemos a presença uns dos outros.
Por isso dizemos que as criaturas do céu são invisíveis.
17h00m.
Márcia Morelli
16/06/2007.
Poema 56
Sempre que alguém cruza nosso caminho e depois passa a fazer parte da nossa vida,
Ascendem em nós faróis multi cores
São as experiências dele mesclando-se a nossa.
Assim é que acontece o tempo todo, sem dia específico
Você tão Young, tão beautiful, tão mine...
Give your mouth, your body and more...
Seus dias all time! Suas mãos so friend!
I hope for you toda noite.
E a cada amanhecer
Ser diferente
I fell when I AM sleeping um pouquinho de você se mudou pra dentro de mim.
I have you now, running in my blood. It’s truth!
Sempre que penso no ontem, surpreendo-me com as mudanças.
Love is true, I think as!
Hoje estou com muito de você em mim
Minha alma multi cor, teus beijos, tuas historias, meu passado, nossa união...
Farol a brilhar our spirits so blue
Our lips wets… fazendo-me feliz da concha da minha orelha ao dedão do pé!
I need your Love forever!
Márcia Morelli
25/04/2009
Poema 57
O sol a pino e o rosto ressequido
Abrupta paisagem, seca no solo
Orvalho aqui dentro.
A vida se esvaindo, pingando...
Nesse gotejar um cheiro de liquido amniótico
A vida companheiros também tenta escapar-se
Tinha eu na pele ainda a queimar, o calor dos raios do meio dia.
Quer que eu fosse, assolava, flamejava, entristecia-me.
O tempo sempre sagaz tirava das unhas o pó
Fingindo imparcialidade
Encenava astuto ser um Elemental que por ali passava
Alheio, sem dar conta do meu desespero!
Eu solitário objeto não identificado,
Esquecido dentro da mortalha esculpido de velhos sonhos saliva e pó.
Eu quase imperceptível lunático sentindo tudo diante do nosso feito
Um viril varão que enlouqueceu
Tinha calor, febre intra-uterina
O tempo agora era cabra ruminando o capim
O sol se despediu sem que eu lhe retribuísse o até amanhã!
Exausta adormeci sem receber o beijo frio da lua...
De certo hoje serei outra coisa
Ate que alguém me descubra.
Márcia Morelli
15/02/2009.
Poema 58
Tantos passos perdidos nessa estrada comprida.
Fui perdendo meus pertences sem sabê-lo se me pertenciam,
Quando enfim parei, minha bolsa estava impregnada de cheiros,
Beijos tatuados na minha pele,
Repleta de ruídos planos, rosto estampado
Na lona suja.
Tanto tempo..., minhas velas, meu instrumento, noites nas ruas.
Os Poetas, os amigos tagarelas, as damas viciadas em batom!
Quantas paisagens gravadas nas retinas, sol, vento e tempestades.
Agora repouso meu esqueleto,
Como se pudesse descarregar e me esquecer de tudo nessa caminha quente...!
Nesse quarto onde passo as noites a olhar o rosto da moça
Que dorme profundamente.
Nem sabe o quanto paguei para chegar aqui e me aninhar junto dela.
Para estar agora em paz repousando meus anseios sobre esse campo de flores pintadas
Grotescamente por uma máquina flores inventadas em tom,
De cor Laranja espalhafatosa e miolos azuis...
Hoje sou capaz de tudo quase.
Só não sei se saberia sonhar essa vida sem os olhos dela.
Márcia Morelli
Poema 59
Acorda Moça!
Sai do quarto,
Arruma as tralhas,
Vem para a rua!
Vem logo, Moça!
Sai descalça,
Esqueça o cabelo,
Vem ser livre!
Olha para mim, Moça!
Desce a soleira,
Destranca esse riso,
Vem me dar seu beijo!
Abraça-me forte, Moça!
Esqueça os vizinhos,
Assusta seus medos,
Vem e dança comigo!
APRENDENDO A ME CURAR E ME AMAR
Hoje eu estou pensativa! O clima está chuvoso, com neblina, um frio propicio para chocolate quente. E nesse momento estou refletindo sobre várias coisas. Ou melhor, não são várias coisas. É sobre o amor, paixão ou dependência.
Eu já fiz tanta coisa para "caber" no mundo de alguém. Quantas vezes me deixei em último plano apenas para agradar.
Quantas vezes eu fiz o que não queria para me encaixar no que o outro dizia ser o correto.
Quantas e quantas vezes eu me humilhei para ter um mínimo de atenção, para ter migalhas de " amor".
E saber, que de fato, eu me contentava com isso, com esse mínimo! Hoje eu vejo o quanto isso era desrespeitoso comigo.
E porque eu aceitava? Será que eu não me amava o suficiente? Não! Eu acredito que não! E eu não consigo acreditar que eu me prestei a isso, como pude ser tão cruel comigo mesma? Eu poderia ter me amado, ter me aceitado mais.
Hoje, vendo as coisas com outros olhos percebo que eu só queria ser amada e, diante disso "matava" pedaços de mim todos os dias, eu me sacrificava, eu fingia ser alguém que eu não era! Hoje eu busco fazer diferente.
Eu estou em um processo de cura e amor próprio, hoje eu não busco pelo amor, mas se ele vier será bem vindo.
Nesse momento eu me sinto pronta e me permito abrir as portas do meu coração para que em algum momento eu possa desfrutar de um amor calmo, simples, com tranquilidade, amizade, fogo e paixão. Não quero um amor que me consuma, mas gostaria que transbordasse. Que fosse real, já tive por muito tempo mentiras, algo frio e morno, por isso, desejo e me permito ter algo real.
Eu sou amorosa, carinhosa, romântica, gentil. Isso faz parte de mim e, apesar de ter colecionado frustrações e amores vazios esse sentimento de amar não morreu em mim e espero que nunca morra, porque esse sentimento é algo lindo e sublimine.
Algumas pessoas são quem enganam e traem. Eu também me traí quando me coloquei em segundo lugar, quando me humilhei, quando me desdobrei para ter a atenção de alguém que no final só queria o meu corpo. E como dói dizer isso, como dói saber que eu deixei que desfrutassem do meu corpo por mero prazer momentâneo. E saber que pra ele era satisfação da carne e pra mim era amor.
Ah como eu pude me enganar tanto?
Como eu, que me considero tão inteligente e brilhante me deixei enganar por um " tolo" que só queria saciar os seus desejos no meu corpo?
Hoje eu estou em processo de cura e estou percebendo muitas coisas que antes eu não queria ver!
Mulheres lindas e incríveis não façam como eu fiz muitas vezes, não desperdicem o seu tempo. Ele é único! Percebam a tempo que nem tudo é amor, você é importante! O seu corpo é importante!
Não se enganem, eu por muitas vezes me enganei pensando que eu também queria, mas eu queria amor e recebi sexo e posteriormente desprezo.
Cuidado para não se enganarem, pensem no que vocês querem e não no que o outro quer. Seja você a sua prioridade, se ame, brilhe e seja muito feliz por você e para você.
Hoje eu só queria te pegar de jeito... te levar pro meu mundo . Te provar que um mais um são um mesmo .. matar meu desejo , minha vontade , hoje eu só queria te ter de verdade sem ser nos meus sonhos ...hoje eu queria teu beijo , tua pegada , teu corpo quente colado , agarrado no meu ..hoje eu só queria vc ... e nada mais ...
Hoje um amigo novo me perguntou:
-você é gay?
Eu respondi confiante mas com receio:
-sou meio,meio gay.
E ele sem medo de me magoar, respondeu:
-então te comem pela metade.
Todos riram, riram sem pensar que isso me magoou, eu sem saber oque fazer,ri também. Cada risada era como um tiro no meu peito, uma dor infernal, por fora eu ria, mas por dentro eu chorava, chorava e pedia misericórdia, não aguentava mais, era como estivessem arrancando seu coração.
Hoje eu só preciso de você, num quarto a meia-luz com música suave de fundo.
E as consequências disso é por nossa conta.
Sem roteiro definido, hoje faremos tudo de improviso.
Só não vou dispensar o teu fogo guloso e os nossos gemidos.
Infelizmente vivemos hoje em um tempo de uma juventude familiar bandida, nociva, maliciosa sexualmente fútil anonima de ficadinhas de ganhos fáceis pelas redes sociais da internet e pelos grupinhos do whats app, uma vertente perniciosa ao uso passivo e ativo de drogas e misturinhas licitas energéticas alcoólicas, falsos príncipes e princesinhas mascarados e disfarçados em uma dupla personalidade e realidade mundana com o que há de pior na escoria, equivocada e suja existência egoística doentia sub-humana.
Eu.
Eu poderia ser seu sonho, desde que ele fosse bom,
Poderia ainda lavar nossa louça, só pra te ver feliz.
Também poderia fazer uma massagem em seus pés e lava-los em água quente, até você gemer de prazer.
Eu poderia fazer amor, de uma forma que não te agredisse e sim te completasse como mulher.
Procuraria te beijar sempre com a leveza e o carinho dos anjos.
Eu poderia te amar cada dia com mais intensidade e te embriagar com o vinho de nossa paixão até o fim de minha vida.
Poderia viver com um único objetivo: Te fazer feliz.
... Mas isso teria um preço e você precisaria pagar na mesma moeda