Histórias Antigas

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PONTO DE PARTIDA

Primeiro a gente casa com a alma!
Morada abstrata, onde nascem duas histórias.
Se tu queres começar, ora! Se tu queres morar, namora!
Edifica teu endereço, constrói tua memória.

Embasa na terra, alicerça o coração
Nada funcionará se não der asas à imaginação.
Percebes o que há na dança, na leveza, no falar...
Nas artimanhas do sorrir, nas entrelinhas do olhar.

Amor que ora, amor que mora, amor que aflora, namora.
Não te afliges pobre coração, logo serão dois em um. Às vezes demora!
Tu que vives na penúria, acalenta-te agora
Não chora!

Deves saber a cada dia o que há em comum
Que de longe são dois, e de perto são um
Que tu encontres na casa a alegria de viver
Se não casas com a alma, haverás de sofrer.

Eu apenas preciso de histórias para ser vivida...

Sou como um livro
Registro em mim muitas histórias
Fatos reais
De dores, alegrias e desamores
Capítulos lidos, relidos e esquecidos
Outros vividos com intensa harmonia
Que traduz amor, paz e alegria

Sou como um livro
Assim gosto de me sentir
Folhear-me é descobrir os meus finais
Ou mesmo aqueles capítulos que resolvi omitir
Mas estão lá
Lembrando-me do correr da vida
Pulsando em mim o meu sentir.

A Cada novo ano somos fartos de boas atitudes, de novos planos, novas histórias... Sendo que esses presságios funcionam como um combustível para nós humanos: Tomamos uma injeção na veia em busca de renovação ou algo que nos projete a um novo sentido para seguirmos em frente, algo para consolidar nossa existência e almejos. De nada vale toda a energia direcionada para objetivos infundados ou mascarados. As pessoas estão cada dia mais distantes de si mesmas - 'da realidade, da moral, do caráter e seus princípios'. Princípios básicos de bom senso foram deixados para trás e a cada dia estão mais escassos. Certos de que, desde o inicio do planeta, somos divergências ambulantes, afinal, temos o livre arbítrio que nos foi confiado, seja pela cobiça, desejos, raivas infundadas, ódios amargurados.
A Questão de tudo isso é: A que ponto estamos nos sabotando nesse jogo? A que ponto podemos ceder para não nos tornarmos mais distantes de nossa real essência. A que ponto vale inflar e exaltar o fajuto ego para não sermos influenciados pelo que o mundo está se tornando: Relacionamentos descartáveis, pessoas vazias, a banalização do sentimento alheio. Situações expostas às feridas diárias causadas pela prepotência nesse longo jogo que é a vida. Vale a Reflexão.
Guilherme Teixeira

Romeu e Julieta... Antônio e Cleópatra... Lancelot e Guinevere. Ótimas histórias de amor que começaram com estrondo, e terminaram em tragédia. No mundo real, a vida não é assim tão linear. Nós amamos e deixamos de amar. Nós subestimamos. Ou achamos onde menos esperávamos. Algumas relações podem parecer fáceis no começo... e outras podem encarar obstáculos tremendos. Torcemos que o amor conquiste tudo, mas também torcemos por um retorno. Pessoas que foram decepcionadas pela vida e voltam a ficar de pé. Que aprendem com os erros que cometeram, e se tornam seres humanos melhores e mais completos. Então talvez as melhores histórias de amor não são aquelas que terminam em uma tragédia. Talvez sejam aquelas que começam com uma segunda chance.

Com você, divido a metade da cama e o
cobertor,divido as minhas histórias os
meus planos e sonhos, divido os meus
sorrisos e os meus medos,divido até
minha vida,só não divido o coração, porque ele já é inteirinho seu ❤️

Por que crescemos vendo comédias românticas se histórias assim nunca acontecem na vida real?

⁠Infelizmente.... Boas histórias não duram para sempre.

⁠Dados informam, histórias conectam.

'⁠Pois lá no futuro, o que importa são as histórias e não as conquistas.'

Todos ficamos inspirados pelas histórias incríveis de pessoas portadoras de deficiência que escrevem romances com os dedos dos pés, vítimas de câncer que correm maratonas para pesquisas sobre a doença, pais de luto que estabelecem fundos memoriais para seus filhos perdidos. Quão mais fácil é, para a maioria de nós, ser pequenos heróis simplesmente assumindo a responsabilidade por nossas vidas diárias e transcendendo nossos obstáculos comuns?

"O contador de histórias é o alto-falante do livro"

⁠As verdadeiras histórias de Amor mesmo que acabem, nunca terminam.

Não dividimos mais nossas histórias, nem com amigos, nem com a familia e nem com Deus. Não damos mais valor as pessoas, e sim ao que elas tem. Não falamos mais que gostamos, não nos deixamos ser conquistados. Nos achamos super-heróis, nos achamos melhores, e o que isto importa quando o mundo desaba aos seus pés? Quanto custa um abraço? Onde compra-se um sorriso? Onde moram os amigos? Para que serve o amor?

"Quero ser um lápis nas mãos de Deus e escrever histórias marcantes. Não em busca de fama, mas sim uma tentativa de trazer ensinamentos para o meu próximo."

Quando alguém escreve não conta histórias. Recolhe pequenos trechos do seu tempo, escolhe poros da sua pele, parte do seu corpo e pedaços do coração. Separa tudo e se debruça em ideias. Quando alguém escreve colhe pensamentos como se fossem flores, os transforma em letras e as mistura na composição de palavras, que lentamente vão construindo sonhos. Com eles nasce uma vida paralela, aquela que gostaríamos de ter, mas que não foi possível. A escrita é uma alma feita de papel, repleta de caminhos, fantasias. Nela os jardins nunca deixam de florir, e de tão reais, se pode sentir o cheiro das guirlandas azuis, acariciar os amarelos do sol permanente e ouvir o canto dos livres pássaros. É quando plantamos pequenas sementes no chão do mundo e sentimos até o caminhar das pessoas. Quando alguém escreve o faz porque foi tomado por uma emoção única e singular. Omite apenas as verdades que não conseguiu inventar. Seja o que for deve ser escrito dentro de cada um de nós, para depois ser contado diante de um espelho que reflete nossa própria imagem. Palavras escritas não precisam de estantes, nem de prateleiras e nunca terão sobre elas o pó do esquecimento. Receberam vida e deixarão uma pequena raiz sob a terra do talvez, na liberdade de um futuro repleto de silêncios, de ausências e de vidas.
Palavras escritas formam o laço afetivo do sempre, entre a alma de quem escreve e a de quem lê!

⁠Cada dia é único
mas podemos ser diferentes todos os dias.
Escrever novas histórias,
celebrar a existência.
Libertar o que somos,
compor novas melodias.
Ser motivação em forma de poesia,
recitar com a alma .

Em que momento nossa vida ficou tão sem graça, que passamos horas imersos em histórias fictícias mais emocionantes do que a nossa própria seria?

Bicho Papão


Você foi como um bicho papão escondido debaixo da minha cama.
Igual às histórias que ouvimos na infância: o medo de sair no meio da madrugada para ir ao banheiro.
E, por causa dele, a gente preferia se encolher e acabar molhando o colchão.


Era mais confortável sentir o calor úmido que logo virava frio, do que ter coragem de levantar.
Porque a simples ideia de que você estaria ali, debaixo, pronto para agarrar meus pés assim que eu tocasse o chão, já era aterrorizante.


Com o tempo, o frio deixou de ser castigo e passou a se disfarçar de aconchego.
E assim acontecia noite após noite: o pavor se instalava no quarto, e a única saída era gritar, esperando que alguém abrisse a porta e acendesse a luz.


Mas esse alguém era você.
Assim como estava debaixo da cama, você também era quem me consolava quando eu chamava.
Você era o motivo do meu medo e o conforto no qual, iludida, eu me refugiava.

EU - PARTE I


Jovem ainda... talvez...
Ouvi tantas histórias quando criança
Rezei, senti medo, cresci...
Ganhei feridas , perdi tantas vidas
E ainda, vivo, estou aqui.


Jorge Floriano.