Histórias

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⁠Um bom escritor não é aquele que esta sempre expressando suas histórias através de palavras difíceis e com maior grau de seu intelecto. Um bom escritor é aquele que conta suas histórias com o ápice de sua emoção, seja ela amor ou dor, mas a dor sempre é o alvo de inspiração para as almas incuráveis de amores vastos.

Inserida por leticianasco

⁠Histórias que vão construindo uma vida. II
Depois de ficar uns três meses parado, gastando muito e não ganhando nada, surgiu uma possibilidade de eu voltar a trabalhar na área energética. Foi assim: Um dia conversando com um amigo, que trabalhava em uma empresa de equipamentos de segurança e que tinha como clientes empresas do setor energético, ele me falou sobre uma firma de São Bernardo do Campo, fabricante de escadas para a área energética, com pretensões de entrar no mercado de linha viva;.minha área. Meio ressabiado e ainda com a decepção da última empresa, não botei muita fé, mas considerando que eu precisava urgentemente voltar a trabalhar, fui conversar com o dono da empresa, Era um senhor de mais ou menos 60 anos, cheio de ideias mas pouco capital para o empreendimento. Os equipamentos de linha viva, o melhor, o maquinário para a fabricação das ferramentas era caríssimo e pior, não era fabricado no Brasil. Passamos algumas horas conversando. Ele me mostrou a fábrica, aliás, duas fábricas. Junto à de escadas, grudado, tinha um outo galpão enorme onde era fabricado escadas doméstica e tabua de passar roupas, linha voltada mais para setor doméstico. Como eu estava parado, sem trabalhar há algum tempo,fizemos um acordo de experiência no setor elétrico/telefônico. O salário era bem inferior ao da última empresa, mas a situação não era para regatear. Iniciei com um trabalho de divulgação das escadas junto às cias. Elétricas. Como eu havia trabalhado muito tempo com esses clientes ficou fácil de desenvolver o trabalho. Na sequência fui para o setor telefônico.
A pedido das empresas do setor elétrico desenvolvemos algumas escadas especiais, montadas sobre veículos e com esse tipo de equipamento eu voltei a viajar, claro, muito menos do que antes. Com o tempo, e com a dispensa de um gerente da área doméstica eu acabei assumindo a parte comercial das duas fábricas. Um dia eu estava na minha sala conversando com minha esposa quando o senhor João, dono da empresa, entrou e ouviu parte da conversa. A minha sogra estava muito doente, internada num hospital em Osasco. A preocupação era muito grande com o estado de saúde dela e para piorar, o hospital de Osasco era muito ruim, Minha sogra estava piorando dia a dia. Quando ele ficou sabendo da história, ligou para o hospital de São Caetano, e falou com o diretor do hospital, seu amigo e relatou a situação da minha sogra amigo --"Qual o nome da sua sogra e qual hospital ela está internada? Passou os dados para o amigo dele e me falou: vamos tirar ela de lá"". E assim foi feito. Durante 30 dias ela ficou internada no Hospital de São Caetano. Saiu curada, super bem. --E a conta Sr.João?? Como vamos pagar? -- "Não se preocupe. Na hora que chegar damos um jeito nela, me disse ele.--" Um dia a conta chegou . Eu nunca soube o valor. Ele não me deixou ver.. Fiquei sabendo que ele ligou para o Hospital, conversou com o diretor e em seguida carregou um caminhão com uma grande quantidade de tabuas de passar roupas, banco escada, escada metálica e escada de alumínio, mandou tudo para o bazar beneficente do Hospital. O tempo foi passando e continuávamos nosso dia a dia. Vez ou outra Viajávamos juntos para visitar clientes, principalmente para o Rio Grande do Sul. Ele adorava Caxias do Sul.
Um dia a telefonista me passou uma ligação. Era o diretor de uma firma que trabalhava para a Cesp. Centrais Elétricas de São. um empreiteiro. Dr. Rubens era o nome dele. Atendi. Ele me disse que era um assunto confidencial e se eu podia estar com ele no dia seguinte. Conversei com Sr João, falei que uma empresa tinha me contatado e que queria conversar comigo, mas eu não sabia do que se tratava. Na manhã seguinte fui direto conversar com o Dr. Rubens. Chegando na portaria da empreiteira, me identifiquei e pedi para falar com a pessoa que estava me esperando. O porteiro me disse: --não tem nenhum Dr. Rubens, aqui. "Claro que tem, ele marcou uma reunião comigo, disse eu. Nisso ligaram para o porteiro, pelo telefone interno. Depois de atender, ele me falou que tinha se enganado, disse: ele vai te atender. Na conversa que tive com o diretor, Dr. Rubens, naquele dia, ficou claro, para mim, que havia alguém querendo me contratar, mas não era ele. De dez palavras que ele falava, oito era sobre a Munck. (A Munck foi a maior fábrica de guindaste da América do Sul.) A fábrica era em São Paulo. Possuía filiais no México e na Argentina. Distribuidores em todos os países da América do Sul e uma operação em Londres que atendia o Oriente Médio. Uma grande fábrica. Bem, depois de uma conversa informal, sem compromisso, deixei claro que não me interessava a proposta, mas dado a insistência lhe disse que eu ia pensar e daria um retorno no outro dia. Sai dali e me dirigi para o meu serviço. No caminho concluí que, quem estava querendo me contratar era a Munck e não aquela empreiteira. Do meu serviço, liguei para a Munck e pedi para falar com o dr. Rubens. a telefonista perguntou quem queria falar eu me identifiquei, depois de alguns segundos ele me atendeu. Não falou nada, só me perguntou quando que eu poderia passar na fábrica da Munck. Aí mudei de vida, novamente. A história segue qq hora. /i

Inserida por IvoMattos

⁠Histórias que vão construindo uma vida. III
Ano 1981 - Fev.hora 8 da manhã. Local: Munck
Cheguei no horário para a reunião com o dr. Rubens. Conversamos sobre o ocorrido no dia anterior, quando então, ele me explicou a razão de ter marcado a reunião em uma outra empresa e não na Munck. Disse que foi em função de eu estar trabalhando, ele não queria ser deselegante com a outra empresa.
Na reunião não me senti muito bem. Parecia que eu estava solicitando o emprego
e não eles me querendo contratar. Quando falei da minha pretensão salarial, o seo Munck me disse que a empresa não poderia pagar aquele salário (primeiro impasse). Bem, então continuo no meu emprego e vocês procurem uma outra pessoa para o cargo. O serviço que eu iria fazer, e fiz, era junto à Cesp Centrais Elétricas de São Paulo: homologar um equipamento, denominado "Cesta Aérea”.(um guindaste montado sobre caminhão, que eleva os eletricistas e os coloca diretamente em contato a rede energizada, linha viva). Naquela época havia, por parte do governo brasileiro, um protecionismo muito forte para tudo que era fabricado no Brasil. Este equipamento, o que a Munck estava desenvolvendo, não passava nos testes mecânicos, exigidos pelas normas de segurança, mas o governo não liberava a importação e mais, havia um impasse: mesmo a Cesp querendo contribuir com a indústria nacional, ela precisava efetuar a compra com segurança.
Voltando a reunião, aquele dia, não houve acordo em minha contratação. Passado uns dois dias, a Munck me chamou novamente e aceitaram minha proposta, mas eu fiquei com a impressão que eu corria o risco de, após a aprovação pela Cesp, ser despedido. Era um risco que eu teria que correr. O desligamento do emprego que eu tinha com o sr. João foi traumático. Me lembro que ele me abraçou e disse: -- Vai ser melhor para você, vai, vai sim! E este serviço, linha viva, é o que você sempre quis. Se não der certo, é só voltar, as portas estarão sempre abertas. //

Inserida por IvoMattos

⁠Histórias que vão construindo uma vida. IV
Começando uma outra história.
O sr. Munck foi um empreendedor visionário . Ele era norueguês, amava o Brasil. A Munck chegou a ter quatro fabricas, com mais de mil funcionários. O grupo possuía escolas profissionalizantes para os funcionários e seus filhos. Médicos e dentistas nas dependências das fábricas. Plano de Saúde, de salários, gratificações etc.. No meu segundo ano,trabalhando na Munck, ganhamos uma concorrência internacional, na Venezuela, Competimos com empresas americanas e canadense.
O Senhor Munck faleceu em 1985., O filho mais novo, dos quatro que ele possuía, assumiu a presidência da empresa. Por varias vezes eu pedi demissão. Não me dei bem com ele. Eu tinha um projeto de trabalhar por conta própria, mas todas às vezes que eu pedia demissão ele me convencia a não sair. Na última,1985, ele me passou a gerência da área comercial da fábrica. Passei, então,Junto com os equipamentos de linha viva a gerenciar a parte comercial dos outros equipamentos que a Munck fabricava, administrando toda a área de distribuidores do Brasil e mais os vendedores, (cinco engenheiros mecânicos) que atendiam São Paulo capital e o interior do estado. Fiquei na Munck até 1990, foram nove anos de trabalho
A Munck desenvolveu seu equipamento usando como modelo um equipamento americano. (Até hoje somente três países fabricam esses equipamentos, Brasil, Estados Unidos e Canadá). A parte metálica do equipamento estava pronta, o problema estava na parte isolante,feita em fibra de vidro. A técnica estava nas mãos dos americanos e canadenses. No Brasil somente uma empresa tinha a técnica, a mesma que eu tinha trabalhado e ela jamais iria ajudar a a Munck, pois nos estados unidos ele fabricavam o equipamento concorrente. Depois de várias tentativas sem resultados positivos e com o tempo passando, não tive dúvida, fui atrás do meu amigo, (aquele que foi meu instrutor de linha viva e que possuía uma empresa com condições de fazer as peças em fibra de vidro que a Munck precisava). Durante um mês e depois de vários testes de resistência dielétricas (isolantes) e mecânicos, as peças estavam prontas para serem acopladas no equipamento. Os testes do equipamento demoraram uns três meses e já se passando quase seis meses do meu início na Munck o equipamento foi aprovado.
Depois das propostas comerciais Cesp efetuou a compra dos primeiros equipamentos, (cesta aérea) com isolação para trabalho até 138 kW, totalmente brasileiro =, uma vitória.
Quando fui buscar o pedido para doze unidades com valor aproximado de um milhão de dólares, com sinal de 30% no pedido , havia toda uma especificativa para "botarem a mão no pedido e no cheque, .Primeiro, pelo investimento,que tinha sido bastante custoso para o desenvolvimento do esquipamento, segundo, passar a ser um fabricante de cesta aéreas, o que lhe permitiria atender outros clientes no Brasil e fora do país
Depois que a Cesp homologou o equipamento, iniciou uma nova fase. As outras empresas passaram a adquirir os equipamentos da Munck (cestas aéreas) e na sequencia empresas da America do Sul, que até então compravam dos Estados Unidos e do Canadá.
No final do ano, comemorando as vendas de todos os equipamento, tinha sido um bom ano para a Munck, ele fez um deferência muito especial para o setor de cestas aéreas.
Depois disso passei a viajar para atender, especificamente os usuários desse equipamento, no Brasil e fora,
Trabalhei na Munck até 1990. /i

Inserida por IvoMattos

Gosto de histórias do passado,
tem sempre amor e dor.
Mas faço sempre proveito do amor, que com certeza foi tirado até da dor.
Meu coração vai vivendo agradecido.

Inserida por ValMoni

As editoras mundiais publicam muitas histórias e religiões dos homens; mas, se todos os autores lessem e acreditassem nas histórias de Deus, elas não teriam limites para acreditarem em seu sucesso.

Inserida por HelgirGirodo

Os romances maus contam histórias, os bons romances mostram-nos a nós mesmos.

Inserida por pensador

Jack
Vou lhes contar a história de Jack
O mais famoso vigário.
Que leva consigo histórias de romance e terror
Famoso por ter sorte até no azar.

Iludindo a pobre filha do banqueiro
Mas veja o karma a voltar
Apaixonada pela mulher que engana
Mas o plano tem que continuar

Uma noite de festança
Com bebidas e moças
Quando viu já era tarde demais
Viu se amada sair em prantos para longe demais

No dia seguinte viu sua cabeça sendo caçada,
O banco havia sido levado,
Sem entender o porquê estava sendo procurado.
Mas percebeu algo esquisito
Pq a filha do banqueiro havia sumido?

Inserida por Mark14

Nosso dragão não come as meninas que captura, não importa as histórias que contem fora do vale.

Inserida por pensador

Todas essas histórias devem ter acabado desse mesmo jeito, com alguém cansado saindo de um campo cheio de morte e indo para casa, mas ninguém jamais cantava essa parte.

Inserida por pensador

Minha mãe era uma contadora de histórias reconhecida. Ela não sabia nem ler nem escrever e desconhecia o francês. Mas se eu tenho qualquer talento de escritora, é a ela que eu devo essa habilidade. Mais do que o título de escritora, reivindicarei o de contadora de histórias.

Inserida por pensador

As pessoas que nunca fracassaram, não tem histórias para contar. A ausência de fracasso é próprio daqueles que nunca tentaram nada.

Inserida por _Chris_

Sala dos Milagres
Pedaços de histórias
de lutas
de vitórias
de vidas
de despedidas
materialização fé...

O céu noturno conta histórias das estrelas e da lua,
enamoradas esperando o nascer do sol!

Inserida por ValMoni

eu que nada sou.
que nada sei.
só tenho de mim
o meu corpo.
e faço dele,
histórias que
jamais conseguirei
contá-las.

Inserida por rubobrobsky

Existe muito poder nas pequenas atitudes , pois é a soma delas que criam grandes histórias.

Inserida por Abnersilva

Down... Uma benção, ou um castigo?
Duas historias, mostrando ser uma benção de Deus...
Ambas as histórias são reais...
Osculos e amplexos,
Faffi e Marcial

O DOWN NÃO TEM PRECONCEITO...E VOCE, TEM?

Semana passada Jazinha levou Carminha ao posto de saúde local
para tomar vacina contra febre amarela..
Quando estavam na fila entrou uma mãe carregando seu bebê portador da
Síndrome de Down.
Carminha vendo a criança disse:
- Olha mamãe, ela é igual a "eu"
posso ir lá? antes que Jazinha respondesse Carminha ja acarciava e beijava o Bebê em seu colo, dizendo com muito carinho:
- Como é linda!
A mãe da criança assistia a cena maravilhada,
encantada em saber que seu bebê iria crescer, andar ficar uma menina esperta como Carminha..
Jazinha emudeceu ao ver que sua menina sabia que era diferente das outras crianças, coisa não sentida até aquele momento,
"Ela é igual a eu"
- palavras que martelavam em sua cabeça, até que
a mãe da criança aproximou-se com um doce sorriso e disse: - É sua filha?
Jazinha balançou a cabeça afirmativamente.
A mãe continuou:
- Ela é muito linda. Que luz imensa ela carrega no coração.
As duas se abraçaram comovidas, certas de que ter filhos especiais não é difícil,
eles podem agir e pensar como
qualquer um de nós,
é só lhes dar oportunidade para que sejam
gente como a gente...

faffi... (Silvia Giovatto )
10 / 04 / 03

DOWN...Um exercício de amor
Marcial Salaverry
Conheci Paulinho, filho de Zenaide, um rapaz
de uma doçura sem igual.
Como foi sempre muito amado por sua familia, mãe, pai, irmãos, cunhados e mais ainda pelos amigos da familia, sabia retribuir esse amor com uma sinceridade poucas vezes encontrada, em pessoas ditas normais.
Paulinho nunca soube o significado da palavra mentira... O amor com que sempre tratou todos que dele se aproximaram, sempre foi amor real, sincero. Não conhecia nem raiva, nem preconceito, nem desamor, nem falsidade. Essa é a caracteristica dos portadores de Down... Uma sinceridade absoluta e espontanea. De-lhes amor, e amor terá de volta.
E Dna Zenaide sempre dizia isso... Paulinho é a missão que Deus me deu, para eu conhecer o significado da palavra AMOR.
Sem duvida... DOWN é um autentico exercício de amor... Uma missão de amor confiada por Deus a alguns seres privilegiados.

Marcial Salaverry
09/11/2004

Texto Faffi
(caso verídico)
Texto Marcial
(caso veridico)

Inserida por Marcial1Salaverry

Lembranças são histórias, que recordamos mergulhando nas memórias vividas.

Inserida por hudsongv

"Do passado as histórias, as experiências; do presente, as ações, a construção; do futuro, a colheita."

[...] e então ele contaria histórias pra você. Te colocaria no colo e te faria fechar os olhos num sopro, fingindo espantar as pequenas partículas de poeira que escapam da fresta da janela, só pra ver a beleza de seus olhos fechados, quando você o beija.
Ricardo F.

Inserida por ricardo_ferraz_1

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