Histórias
"Quero ser um lápis nas mãos de Deus e escrever histórias marcantes. Não em busca de fama, mas sim uma tentativa de trazer ensinamentos para o meu próximo."
Quando alguém escreve não conta histórias. Recolhe pequenos trechos do seu tempo, escolhe poros da sua pele, parte do seu corpo e pedaços do coração. Separa tudo e se debruça em ideias. Quando alguém escreve colhe pensamentos como se fossem flores, os transforma em letras e as mistura na composição de palavras, que lentamente vão construindo sonhos. Com eles nasce uma vida paralela, aquela que gostaríamos de ter, mas que não foi possível. A escrita é uma alma feita de papel, repleta de caminhos, fantasias. Nela os jardins nunca deixam de florir, e de tão reais, se pode sentir o cheiro das guirlandas azuis, acariciar os amarelos do sol permanente e ouvir o canto dos livres pássaros. É quando plantamos pequenas sementes no chão do mundo e sentimos até o caminhar das pessoas. Quando alguém escreve o faz porque foi tomado por uma emoção única e singular. Omite apenas as verdades que não conseguiu inventar. Seja o que for deve ser escrito dentro de cada um de nós, para depois ser contado diante de um espelho que reflete nossa própria imagem. Palavras escritas não precisam de estantes, nem de prateleiras e nunca terão sobre elas o pó do esquecimento. Receberam vida e deixarão uma pequena raiz sob a terra do talvez, na liberdade de um futuro repleto de silêncios, de ausências e de vidas.
Palavras escritas formam o laço afetivo do sempre, entre a alma de quem escreve e a de quem lê!
Cada dia é único
mas podemos ser diferentes todos os dias.
Escrever novas histórias,
celebrar a existência.
Libertar o que somos,
compor novas melodias.
Ser motivação em forma de poesia,
recitar com a alma .
Em que momento nossa vida ficou tão sem graça, que passamos horas imersos em histórias fictícias mais emocionantes do que a nossa própria seria?
Bicho Papão
Você foi como um bicho papão escondido debaixo da minha cama.
Igual às histórias que ouvimos na infância: o medo de sair no meio da madrugada para ir ao banheiro.
E, por causa dele, a gente preferia se encolher e acabar molhando o colchão.
Era mais confortável sentir o calor úmido que logo virava frio, do que ter coragem de levantar.
Porque a simples ideia de que você estaria ali, debaixo, pronto para agarrar meus pés assim que eu tocasse o chão, já era aterrorizante.
Com o tempo, o frio deixou de ser castigo e passou a se disfarçar de aconchego.
E assim acontecia noite após noite: o pavor se instalava no quarto, e a única saída era gritar, esperando que alguém abrisse a porta e acendesse a luz.
Mas esse alguém era você.
Assim como estava debaixo da cama, você também era quem me consolava quando eu chamava.
Você era o motivo do meu medo e o conforto no qual, iludida, eu me refugiava.
EU - PARTE I
Jovem ainda... talvez...
Ouvi tantas histórias quando criança
Rezei, senti medo, cresci...
Ganhei feridas , perdi tantas vidas
E ainda, vivo, estou aqui.
Jorge Floriano.
Quem guarda amigos dentro do peito
não leva só nomes ou histórias bonitas...
leva casas inteiras feitas de afeto.
São presenças que acolhem até de longe,
lembranças que sorriem por dentro
e silêncios que dizem: “tô aqui”.
Porque amizade de verdade
é quando a alma reconhece abrigo
no jeito do outro existir.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
"Quando as histórias virarem memórias, e as memórias virarem lembranças, nós finalmente teremos vencido o tempo."
A escuridão dentro da sua cabeça é algo que a sua imaginação enche de histórias que nada têm a ver com a verdadeira escuridão ao seu redor.
Histórias bonitas não deveriam ter um fim. Mas infelizmente elas tem. Não todas, mas boa parte delas. Nada dói mais do que dizer adeus a quem mora em seu coração, mas é preciso, e sabemos disso, mesmo que prefiramos adiar esse momento ao máximo. E sabe por que fazemos isso? É por que o coração apaixonado tem esperança! Esperança de que nos 47 do segundo tempo, ainda haja uma chance de existir um "felizes para sempre", que ainda haja uma mísera possibilidade de tudo ter sido um engano , e que o outro te queira tanto quanto você o quer. Que diga que te ama, te beije apaixonadamente e prometa ficar para sempre. Bom, embora saibamos que essa possibilidade não exista, o amor acredita em milagres. Mas há um momento crucial em que você já não pode alimentar " milagres ", e simplesmente deixa ir. Ir tudo o que sente, e diz adeus em seu coração a pessoa que mais ama no mundo, por que já passou da hora de deixar o espaço vazio para uma nova. É pavoroso, eu sei, por que você se nega acreditar que existirá alguém tão perfeito. Mas sabe?! Ele não precisa ser! Não podemos esperar uma cópia de ninguém, ou pensar que o amor será igual, mas talvez você se surpreenda ao se descobrir experimentando um sentimento com o mesmo nome mas com uma nova roupagem, talvez mais leve, e libertador. Dar ao seu coração uma chance! É isso que deve fazer. Uma chance de voltar a ser amado, correspondido, e acolhido. Não há mais tempo para alimentar " milagres ", é tempo de trocar o disco, virar a página e recomeçar, não a mesma história, e sim a sua vida, por que convenhamos, durante todo esse tempo a espera de um milagre, deixamos de viver a nossa vida pra sonhar com uma que não nos pertence. Então, é isso, liberte-se, ame-se, e permita sentir-se amada de novo. Dê ADEUS!
Não haveria tantas histórias sobre vampiros, zumbis e outras criaturas estranhas se elas não existissem de verdade.
"Eu pastor de mim".
O auto consultar, um argumento contextual, as histórias e estórias do percurso de vida entrelaçado, de forma, maneira, transpirar a expressão de toda uma vida, do coração, da mente, do destino e a sina, do que se aprende e, ou nunca se sabe, a experiência inevitável, por vezes turbulenta, mas ensina, parafraseando com meu eu psicólogo, difícil distrinchar a personificação de um DNA, tal produto bruto que não se pode generalizar, vou tecendo, construindo as linhas do horizonte, as linhas paralelas das emoções, ora respira alívio, ora colisões, somos ovelhas assim, eu, eu pastor de mim.
Giovane Silva Santos
23/08_2022 14:07hs.
Deus abençoe a todos
Foi com meu avô que aprendi a contar histórias.
Ele me ensinou muitas coisas:
Me deu esperança e desejo.
Me disse que a vida não era para ser justa e sim vivida.
Preparou-me, com lições sobre o mundo,
Permitiu a distinção entre o bem e o mal...
E vovô foi quem sempre escutou todos os meus sonhos.
Aquele que, na minha infância, por ter tempo e paciência, falava realmente comigo.
E nos falávamos sempre em um dia sim e em outro também, mesmo que o ânimo não lhe fosse favorável...
Vovô falava e eu aprendia. Eu falava e ele me ouvia...!
Assim, nunca ficamos sem palavras ou histórias para contar um para o outro...
Em verdade, sem ele, não sei quem ou o que EU seria!
Mas de uma coisa eu tenho certeza:
Eu não seria EU...!
Pois meu avô, sempre foi meu melhor amigo
meu guia, meu herói, meu orgulho.
E sabia que nada neste mundo, nem mesmo a vida ou a morte, poderia nos separar.
Seus conselhos permanecem irretocáveis e me permitem saber sobre as coisas certas, sejam elas a fazer ou a dizer!
Vovô fez o melhor e foi o melhor que poderia ser.
Seu legado será eterno em minha vida.
Ele foi um modelo.
O meu modelo...!
Autores nunca andam sozinhos, suas mentes estão sempre cheias de histórias e suas personagens sempre fazem companhia.
"Todos nós temos o direito de sonhar nossas histórias não vividas, para que só assim possamos tornar realidade."
A vida não é uma trilogia.
Bagunce as ordens.
Mude os capítulos.
Refaça as histórias.
Troque os personagens.
Viva entre a capa e a contracapa.
É o universo que te dá as páginas mas é você que escreve seu livro ...
Escreva escreva e escreva.
Porque o finais .. ahh esses sempre serão surpresas!
