História dos Sentimentos
Parabéns pelo batizado. Esse é o primeiro capítulo de uma linda história ao lado do Senhor. Que Ele encha a sua vida de bênçãos hoje e sempre!
[HISTORIOGRAFIA - Definição]
A Historiografia – ou História – pode ser compreendida como o vasto universo de realizações produzidas até hoje por todos os historiadores e autores de História. Neste sentido, a Historiografia é a “História escrita”; de modo que não é à toa que a expressão indica literalmente isto (historio-grafia). Oportunamente, veremos ainda que – se o universo de realizações historiográficas inclui tudo o que já foi produzido em termos de livros de história, artigos ou conferências sobre os mais diversos temas históricos – há muito mais que isto envolvido na ideia de historiografia. Afinal, constituem igualmente realizações historiográficas os próprios sistemas conceituais desenvolvidos pelos historiadores, as metodologias por eles criadas ou empregadas, os diversos paradigmas teóricos que foram por eles construídos coletivamente, as hipóteses levantadas para abordar os diferentes objetos de estudo, e a própria ciência histórica tal como esta é compreendida hoje.
A transformação da História escrita em uma modalidade científica de saber, a partir do trânsito do século XVIII para o XIX, é de fato a maior realização historiográfica de todas. Neste sentido, pode-se dizer que a Historiografia também termina por incluir dentro de si o próprio campo de saber mais específico que tem sido construído pelos historiadores desde os seus primeiros tempos e até o momento contemporâneo: um campo de saber ou disciplina que – ao mobilizar diferentes aportes teóricos e as mais variadas metodologias – estuda a própria história.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. "Historiografia e história: todas as relações possíveis" In: A Historiografia como Fonte Histórica. Petrópolis: Editora Vozes, p.15].
Crie uma lista de ideias, coloque todas em prática, e uma delas é fazer história e você será história.
O Homem Que Até Então Só Tinha Terra Nas Unhas
A partir de agora, será contado uma história de um homem que tinha e guardava em suas memórias os valores da família e a fé em Deus e na Virgem Nossa Senhora. José Fernandes de Queiroz, mais conhecido como “Zé de Lourenço”, de sete meses, inquieto, nasceu sem lamentos no dia 01 de setembro de 1938, sendo mais precisamente em Farias, em uma região onde hoje pertence a cidade de Tenente Ananias, Rio Grande do Norte.
Seu pai Lourenço Moreira de Queiroz, nascido em Farias, era um homem que valorizava o trabalho e buscava sempre honrar seu nome, ao ponto em que a frase que deixava sua marca era “Mais vale um bom nome na praça do que dinheiro na caixa”. Sua Mãe Damiana Fernandes de Queiroz, nascida nos Picos, região de Marcelino Vieira, tinha como uma de suas marcas o amor e o carinho pela família e por seus dez filhos, sendo seis homens e quatro mulheres. Seus pais eram reconhecidos por serem pessoas justas e trabalhadoras.
Zé de Lourenço desde pequeno começou a trabalhar, e como muitos desta Terra e deste lugar, a sua diversão era trabalhar. Contava sempre em suas memórias a disputa divertida que tinha na roça, onde pequeno a enxada era maior que a largura de suas costas, disputava com seus irmãos quem plantava mais rápido e fechava as covas, e, em meio a esses divertimentos, as anedotas faziam parte destes momentos.
Conforme foi crescendo, aprendendo de sua mãe e seu pai o conhecer da fé e dos tempos, rezava muito a Deus, Nossa Senhora e os Santos que tinha como firmamento, pedindo que em seu futuro o seu sonho de ter um pedaço de chão não fosse uma vaga ilusão em meio aos tempos. Como diz a Palavra do Senhor, “Honre seu pai e sua mãe”, e isso Zé de Lourenço guardava em seu coração como uma joia preciosa. Sendo moço e até mesmo como velho, ele honrava seus pais como se eles estivessem de algum modo por perto.
Em 13 de novembro de 1961, aos seus vinte e três anos, casou com Rita Fernandes de Queiroz, aonde teve seis filhos, sendo eles na sequência: Francisco Fernandes Sobrinho (27 de agosto de 1963 e falecido em 18 de julho de 1993), Herodites Fernandes de Queiroz (19 de julho de 1964), Francisco Heroides Fernandes (18 de julho de 1965), Francisca Martir Lassalete Fernandes, (27 de dezembro de 1968), Francisco Marcondes Fernandes (27 de fevereiro de 1972) e Rossival Fernandes de Queiroz (04 de agosto de 1973).
Quando casou, Zé de Lourenço foi morar com sua esposa no terreno de seu sogro no Sítio Timbaúba na cidade de Antônio Martins/RN, ele só tinha terra nas unhas, trabalhava de dia, de noite e de madrugada para dar do seu melhor para sua família. Muitas vezes quando observava que iria faltar algum alimento, pegava sua espingarda e caia para dentro do mato para caçar, e, nunca aceitou vir com as mãos vazias. As vezes em momentos de dificuldade, ou como ele dizia “dificulidade”, ele se ajoelhava e rezava pedindo sabedoria a Deus, pedindo ainda mais que desse a oportunidade de ele ter um chãozinho de terra para plantar e dar o sustento de sua família. Por causa de sua fé, Deus foi lhe honrando.
Como casos peculiares da vida, sua esposa teria a oportunidade de herdar uma terra de seu pai, mas, por seu sogro ser um homem mau, disse que iria deserdar a filha, pois, seu marido deveria fazer suas vontades como se fosse um “capataz”, e, como Zé de Lourenço tinha a convicção de lutar e não se submeter a coisas erradas, isso causava indignação de seu falecido sogro. Mesmo assim, trabalhando arrendado para alguns proprietários de terra, foi possuindo suas pequenas criações e guardando sempre um pouquinho de seus bens para comprar seu primeiro tão sonhado chãozinho de terra.
Depois de quatorze anos lutando com sua esposa, Zé de Lourenço conseguiu possuir seu primeiro pequeno pedacinho de terra no Sítio Favela, donde mesmo com muita dificuldade, comprou esse pedacinho de terra com o objetivo de dar o melhor para sua esposa e seus filhos. Ele valorizava tanto a educação, que mesmo sem ter tido a oportunidade de estudar, criou dentro de sua casa um local para uma professora ensinar seus filhos e as crianças da redondeza a aprender a ler e a fazer as quatro operações da matemática.
Batalhando com mais fé, ele queria ainda prouver um melhor para sua família, e, sem ter sequer um cruzeiro no bolso, em 1979 ele comprou um chão aonde ele viveu a maior parte de sua vida, que foi no Bairro do Camarão na cidade de Serrinha dos Pintos/RN. Conta Zé de Lourenço que quando contou a sua esposa que tinha adquirido um terreno em Serrinha dos Pintos ela disse que: Você é doido Zé, com que você vai pagar esse terreno? Ele disse: Rita, Deus e a Virgem Maria, Nossa Senhora da Conceição e Mártir Francisca irá nos ajudar! Ele teria que pagar o terreno em 1980, com isso, trabalhando com a cabeça (como ele dizia), juntou uns bois e garrotes que tinha, observando a inflação, pagou o terreno. A pessoa que vendeu o terreno ainda quis enganar, mas, mediante a fé de Zé de Lourenço, tudo acabou dando certo.
Sua esposa Rita queria conhecer o terreno, mas, Zé de Lourenço dizia: Rita, você só vai conhecer o terreno quando for para você entrar e morar com os nossos filhos dentro de casa. Assim, em uma tarde chuvosa, chegando já a noitinha, no dia 20 de fevereiro de 1980 entraram em sua casa aonde iriam construir novas memórias e histórias.
Foi na cidade de Serrinha dos Pintos aonde Zé de Lourenço viveu as suas maiores alegrias e tristezas, uma delas foi a morte de seu filho conhecido como “Diogão”. Das alegrias, fez as maiores farinhadas da cidade, viu o casamento de sua única filha, a partida de seus filhos para São Paulo, as conquistas de suas criações e o nascimento de dois de seus netos que viriam a ser seus filhos da velhice, Tamires e Marzinho. Seus netos na sequência de nascimento são Thiago Fernando de Queiroz (11 de abril de 1988), Maria Tamires Fernandes (16 de maio de 1997), Francisco Antonimar Fernandes (20 de dezembro de 1998), Gustavo Miguel de Queiroz (19 de outubro de 2002) e Lais de Oliveira Fernandes (07 de janeiro de 2003).
Zé de Lourenço é conhecido por ser um homem respeitador, um homem que amava muito sua mulher, seus filhos e netos; um homem de muita fé que sempre procurava está nas missas, novenas, Terços dos Homens e em cultos religiosos quando convidado. Outra coisa que ele gostava muito era das “experiências”. Três das experiências que podem ser contadas era quando ele sonhava com abelha italiana e com muito mel, isso significava fartura; quando ele sonhava voando, significava que ele teria batalhas, mas, que ele poderia comprar bichos que iria dar certo; e, outra era os trovões no mês de maio, se fosse somente um trovão, era sinal que o próximo ano o inverno seria desregulado.
Por fim, não podendo parar por aqui, pois, muitas histórias e memórias ainda estarão por vir, principalmente das memórias dos familiares e das pessoas que ouviram os conselhos de Zé de Lourenço enquanto ele estava aqui, principalmente sobre a fé, a esperança, a alegria, a amizade, o respeito e o principal de todos o amor. Esse legado ficará eternamente marcado nas memórias das pessoas que convivia e conviveram com Zé de Lourenço, um homem= que até então só tinha terra nas unhas e acabou construindo um legado, se tornando um Patriarca, o Patriarca José Fernandes de Queiroz de Serrinha dos Pintos/RN.
Serrinha dos Pintos/RN,
22 de fevereiro de 2022.
A história ensina, talvez, pouquíssimas lições claras. Mas certamente uma dessas lições aprendidas pelo mundo com grande custo é que a agressão sem oposição se torna uma doença contagiosa.
Antes de entrar em um relacionamento lembre-se, se passado não importasse não estudariamos historia na escola...reflita
Não pare, até que esteja orgulhoso de você, não desiste até que sua história motive, quem não tem esperança.
Nós somos parte um da história do outro, não seríamos os mesmos sem tudo que vivemos junto a outros.
MULHER É UM QUILOMBO!
A igualdade está na lida, fazemos parte da diversidade feminina. A história universo mulher nos ensina, temos lutas. Resistências, cumplicidades, violências, mortes, medos, anuências e convergências, coletivos contrapondo com vigor, forças, resiliência, poesia amor, beleza e competência. Nossas narrativas revolução! Nossa consciência é raiz ancestral, natureza com independência, objetivando emancipação humana, para existência. Toda mulher, traz na sua essência a representatividade, elas são a potência.
Bom dia! ☕🍪
A história da vida, pode ser contada de várias maneiras, cada um tem o próprio ponto de referência, é o agrupamento de conhecimento relativo ao passado, presente, que irá caracteriza o futuro da vida pessoal, e a sua evolução, depende da experiência e importância do desenho que se projeta na formação da ideia e sonho. É impossível não parar para pensar na relação entre as escolhas, por haver várias opções em nossa direção a seguir, o que "vier não é lucro", porque à vida, não é tão efêmera, é renovação contínua, porque celebrar a vida e dar a vida, e as "coincidências" não se acham por aí, porquê nascemos exatamente para solenizar às nossas histórias, respeitando e acreditando num futuro melhor, com mudanças dos velhos hábitos, do modo de viver, é o mundo dos movimentos dos nossos planos e sonhos, cada um tem sua própria vocação, sua missão individual, para a qual precisa executar tarefas específicas, ninguém pode costurar e remendar o seu coração, desde que haja a permissão do roteirista, porque à ilumenência da vida tem seu próprio eixo no prisma da vivência no seu tempo, não se pode explicar a existência, mais podemos ter fé e esperança, e torna um contador de história, lembrem-se, que contar uma história, não precisa-se mentir, apenas ter uma boa referência moral de quem é o melhor modelo a si confiar, porque o passado é apenas uma ferramenta referencial entre o positivo e/ou negativo, este é meramente um ponto alusivo das nossas particularidades, nas perspectivas das projeções do mundo-futuro da vida. 🙌🏻
JCA
Saúde e paz! 🌷
Brilha prosperidade e gratidão! 🌷
No balanço das maré me vi ariado e sem direção, nessa história de amor me vi engando e sem coração.
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