História
Você não precisa acreditar, apenas tenha uma boa imaginação. Ou seja, criar sua história dos sonhos não requer crença, apenas uma imaginação fértil.
É curioso notar como as pessoas muitas vezes tentam manter as mentiras vivas, enquanto buscam matar as verdades. Porque uma história criada jamais se desvanece das memórias.
O maior médium do mundo é a mídia, que frequentemente canaliza medo e incerteza. Chega de consumir e se consumir em narrativas alheias; crie sua própria história de inspiração.
Quando aprendi o ofício da discrição, eu não sabia que estavam a amordaçar a minha voz e o pensamento.
O ser humano é um animal dito racional e se gaba de sua racionalidade. Através da suposta racionalidade, oprime, maltrata, subjuga,mata e ridiculariza os menos inferiores que eles. Até fazem isso com os semelhantes de sua nova espécie, homo sapiens. Haverá um tempo que seremos uma mera lembrança esquecida nos anais do tempo e do espaço, uma página virada nos livros futuros de história!
O Cedro de Ofir
Em tempos antigos de lenda e luta,
Cruzou-me o caminho um pedreiro irmão,
Das histórias contava, com voz resoluta,
Um templo sagrado, erguido à união.
A terra ressoava, de lutas e dor,
Moabitas em fúria, no terreno sagrado,
Perdido o tempo, seu maior tesouro,
Em fenícios reinos, o saber é legado.
Biblos antiga, berço das letras,
Tiro, origem do conhecimento audaz,
Por entre seus rios e mares perplexos,
Desvendei seus segredos, ouvi sua paz.
Os cedros de Tiro, em sua força de ação,
Preferem o silêncio à voz da opressão,
De Salomão filhos, perseguidores não cessam,
Mas Tiro resiste, forte como leão.
A Fenícia bradou, rumo a novos lares,
Ainda perseguidos, mas nunca vencidos,
Construíram em terras novas, antigas,
Onde JethBaal e Badezir, heróis destemidos.
Trouxeram de Ofir o ouro brilhante,
Nações ergueram, com troncos justos,
Em Terra de Justiça, os fenícios plantam,
Sob o céu empírico, seus sonhos augustos.
Assim conheci o povo de outrora,
Em suas raízes, encontrei nossa história,
Em cada pedra, um eco de glória,
Nas areias do tempo, são os mestres da memória.
O homem aprendeu a controlar o fogo.
Mas o fogo se dividiu, amor, ódio, verdades, tempo, medo, curiosidade...
...dominando assim o homem.
Nos resta o balde do reconhecimento e a água do saber.
Um sorriso pode dizer muitas coisas, mas são poucos que sabem desvendá-lo. Muitos ao te ver você sorrindo, julgam… aquela pessoa é feliz! Entretanto, por trás de um sorriso há uma história, há cicatrizes e superações. Admirável são aqueles que podem está todo quebrado por dentro, e ainda sim, encontram forças para sorri. Quando pensar em reclamar, agradeça! Isso pode fazer a total diferença em dia turbulento. Na maioria das vezes, aquela dificuldade que tanto nos incomoda, veio para trazer uma lição, mas o problema é que estamos ocupados demais questionando a vida e muitas vezes este é o motivo pode ser o que nos impede de progredir.
Você pode ter com os mais velhos, uma história toda para aprender. Mas hoje, com os mais novos, você tem todo o futuro. Saiba ouvi-los!
Para manipular uma nação, comece condicionando as crianças nas escolas e chame isso de "ciência" e "história". Difícil depois será quebrá-la, pois a maioria negará e lutará para defender a própria prisão.
“As vezes cansa ser personagem e autor, pois mesmo tendo criado todo enredo da história a língua nos obriga a respeitar as regras gramaticais e de pontuação. Talvez escrever seja como no viver.”
A biblioteca
Na sala de leitura,
onde o tempo descansa sua mão pesada,
as histórias se recolhem em silêncio,
como crianças que adormecem
no colo da noite.
Ali, entre as capas puídas,
os livros se tornam confissões veladas,
guardando, em seu respirar sereno,
a memória de quem os tocou.
As prateleiras
sustentam o peso das palavras que nunca gritaram,
mas que se entrelaçam,
tecendo uma trama de vida sem alarde.
É ali que os segredos se desnudam,
quando as sombras das capas desenham
linhas suaves,
mapas de histórias esquecidas
que apenas os olhos do coração podem decifrar.
Há uma paz que nasce
do silêncio das salas,
uma leveza que se acomoda no espaço
entre o livro e o leitor.
É preciso sentir o chão,
como quem se entrega à terra,
para compreender o abraço do tempo
que se revela nas páginas que esperam.
No simples, no pequeno gesto de olhar,
a vida sussurra seus mistérios,
e então a estante floresce.
Bibliosmia
O cheiro… ah, o cheiro de você.
Não é só cheiro. É o resto do mundo.
O cheiro da descoberta, o odor almiscado do que se ignora,
do que ainda falta.
É cheiro de livro novo.
Você é o odor do não dito.
Entre os dedos, suas páginas se abrem.
A palavra toma corpo, o verbo se faz carne.
Eu quero conjugar o que está entre as palavras,
capa, bordas. Ir até as margens da linguagem, onomatopeias.
Seu gênero é esse, eu sei: fantasia e suspense. Experiência sensorial.
Respira, você. E eu também respiro, exalo.
É o amor que se disfarça de saber,
ou saber que se dissolve em desejo?
A capa é corpo fechado. O que não se diz.
Aberta, toque. Você é o que não se lê.
Em nossa trajetória de vida, partes de nós morrem às vezes, o que não compreendemos...é que elas precisam morrer para que nasçam outras mais fortes. Só morre em nós o que é mais frágil, mais vulnerável, dando espaço para força e coragem. Dói? É claro, mas a dor também é uma chave, te faz compreender coisas incríveis e antes despercebidas.
A ressurreição é a parte mais linda da sua história, não tenha medo dela!