História
Inseguro de mim, tentei apagar minha história. Impossível, vi, pois havia escritas definitivas. Me reescrevi sobre elas.
Em certo momento crucial para o Rio, aquele da transição entre o trabalho escravo e o trabalho livre e entre a Monarquia e a República, a cidade encarou os pobres como elementos das “classes perigosas” (a expressão foi largamente utilizada em documentos oficiais do período) que maculavam, do ponto de vista da ocupação e reordenação do espaço urbano, o sonho da cidade moderna e cosmopolita.
Ao mesmo tempo, era dessas “classes perigosas” que saíam os trabalhadores urbanos que sustentavam – ao realizar o trabalho braçal que as elites não cogitavam fazer – a viabilidade desse mesmo sonho: operários, empregadas domésticas, seguranças, porteiros, soldados, policiais, feirantes, jornaleiros, mecânicos, coveiros, floristas, caçadores de ratos. Pouca coisa mudou nesse embate disfarçado de cordialidade desde então.
Vem de Xote!
Apareceu do nada e mexeu comigo,
Depois daquela dança colados, me deixou cheio de vontades,
Tua companhia, iluminou o meu Céu, cativou o meu coração, a noite ficou dourada,
Um beijo ardente me pegou descuidado, senti uma emoção tão forte que poderia ficar para sempre dentro daquele beijo,
Um xote gostoso, a poeira levantando, teu rosto macio e perfumado falava muito sem usar palavras, a paixão gritava através dos nossos olhos,
Toca sanfoneiro! Porque o clima esta de arrepiar, o, o, o, arrasta pé bom danado!
Amanhece! O adeus aqui não leva sorte, eu sem um pingo de vergonha na cara, despeço-me da minha futura amada deixando a seguinte mensagem no zap dela:
- Aqui é só o começo da nossa história.
Os amores que vivi, ninguém pode roubar, estão na memória, fazem parte da minha história. As cicatrizes que tenho me acompanharão a vida toda, não doem mais...São feridas curadas, ao olhá-las hoje, só me lembro de bons momentos. A dor da ferida acabou, ficou em mim só o amor, a alegria e os bons momentos que vivi. A palavra é : GRATIDÃO!
Leomirandaperegrino
Parabéns a todas as mulheres que estão a frente do seu tempo, que abrindo caminhos sociais enfrentam o ultrapassado e constroem a própria história.
É uma história de amor, nada muito especial: duas pessoas constroem, com vontade e inocência, um mundo paralelo que, naturalmente, bem rápido desmorona. É a história de um amor medíocre, juvenil, na qual reconhece sua classe: apartamentos exíguos, meias-verdades, frases de amor automáticas, covardias, fanatismos, ilusões perdidas e depois recuperadas – as bruscas mudanças de destino dos que sobem e descem e não partem nem ficam. Palavras velozes, que antecipam uma revelação que não chega.
"Vamos mudar essa história da"sensibilidade á flor da pele?" é que começa a estar um pouco esfolada, essa expressão"
Enquanto acompanhamos a história dos outros, deixamos de construir a nossa própria história, o que falta hoje é um pouco de sonho e uma pitada de ousadia.
Com o desenrolar da história da humanidade, sempre tivemos ferramentas que foram como que extensões de nós mesmos. Podemos dizer que a tecnologia é uma dessas coisas que nos definem enquanto espécie.
Só seria verdade se eu acreditasse. Coisas ruins só me aconteceriam se eu pensasse que as merecia. Era hora de escrever minha própria história.
Talvez minha história ainda estivesse errada. Talvez merecesse todas as coisas ruins que me aconteceram. Não porque era uma perdedora, mas porque eu era má.
A busca por histórias das origens que possam ligar diferentes tipos de conhecimento é tão antiga quanto a humanidade. Eu gosto de imaginar um grupo de pessoas sentadas ao redor de uma fogueira ao pôr do sol há 40 mil anos.
A vida é composta de mitos e dogmas, que nos impede de despertar para a luz. O grande vilão dessa história é o ego, que prefere ter o domínio sobre as pessoas.
Se trazemos a Centelha Divina, que é um pedacinho de Deus dentro de nós, somos criadores da nossa história e podemos compor todas as etapas de nossa vida como uma música, numa dança infinita com o Universo que pode nos proporcionar tudo aquilo que aparentemente falta para que possamos vislumbrar a vida que tanto sonhamos.
Eis a história da minha vida. Amarga. Tão amarga. Minha verdadeira história começa quando esta termina e não terá fim.
Vocês esperavam uma bela história. Vocês não esperavam nem mesmo uma bela história. Vocês esperavam uma certa atmosfera. Vocês esperavam um mundo diferente. Vocês não esperavam nenhum mundo diferente.
Uma coisa boa: de repente, esquecer a história, o passado, parar de sentir que a felicidade presente está ameaçada pelo que costumava ser.
O principal: não me deixar definir pela história, não tomá-la como uma desculpa – desprezá-la naqueles que escondem sua insignificância pessoal por trás dela – e ainda a conhecer, para entender as pessoas e, acima de tudo, ver através delas.