Hipopotamo com Alma de Anjo
Um dia escutei minha alma,
Gritava ao fundo, num corredor escuro.
Com dificuldade, a encontrei,
A dor transbordava, seus olhos em lágrimas.
De joelhos caí, chorei: o que fiz com ela?
Deixei minha alma junto aos fantasmas,
Criados no decorrer da vida.
Mas... o que minha alma me fez?
Levantei e a abracei como um urso.
Fui tomado por uma paz há muito esquecida.
Aos poucos, fui acalentado,
Acolhido pela alma que um dia calei.
Agora, voltamos a ser um só.
Um momento de reflexão se instaurou:
Do passado vem o aprendizado.
Do futuro, projetamos nossos sonhos.
No presente, vivemos, sendo o melhor que podemos ser,
Por nós.
As suas lágrimas tristes derramadas sem dúvida foram o banho de libertação que a sua alma tanto precisava, assim, o seu choro não foi em vão e se fosse segurado por muito tempo, teria uma carga bastante desagradável, seria inconveniente para sua superação, seu amadurecimento para seguir em frente, um rico florescimento após uma forte tempestade, graças a Deus, um momento transformador, portanto, chore quando tiver vontade, trate a si com amor em todas as suas fases, na alegria e na dor.
Ao mesmo tempo que a alma pode praticar o mal e o bem, cabe ao coração colher aquilo que ela planta.
A alma pode cultivar a paz interior, o amor incondicional e a conexão com o seu Criador; mas, cabe ao espírito usar de harmonia, percepção e compreensão para viver uma vida física saudável, emocional, mental e espiritual, através da verdadeira sabedoria para se relacionar com outras.
A adaptação drena a alma porque consome a vitalidade; escolha a aceitação, que libera a originalidade.
Só quem tem o dom da telepatia compreende o peso ou a leveza dos murmúrios de outra alma.
Não precisamos da voz para ouvir um ao outro, nem do toque para sentirmos, pois há um sentido maior que nos conecta.
Oro incessantemente pelos meus desafetos, pois a muito tempo já perdoei a mim e a eles. Deus tenha piedade de seus perpétuos rancores, que lhes envenenam suas breves estadas, assim como o mau de suas loucas soberbas em acharem que sempre estiveram e estarão certos por toda eternidade em seus frágeis pontos de vista.
Pela boa moral da vida espiritual ruma a divina luz, a capacidade de perdoar, deve ser sempre bem mais forte do que a capacidade de revidar e se vingar.
Um pedaço dilacera da alma perdida,
como sonhos aprisionados que, sem abertura, sufocam
em meio aos nãos, entre paredes que trancafeiam multidões.
Um anseio pelo fracasso que não chega,
mas que convida a procrastinação,
um anseio de não chegar,
que chega sem falar.
Suspiro que nasce deste mundo,
é simples, é se calar,
seguir a este tormento, fazendo este eco soar,
para que o sim, tão detido e distraído,
se possa enfim chegar,
fazendo alusão ao sucesso que, a todos, de forma diferente,
anseiam, desta vez, transbordar.
Música, como bela arte, flutua.
Flutua como a lente de uma singela luneta,
que aspira o horizonte.
Música, traço entre hostis rabiscos,
cuidadosos ou ásperos,
faz a paisagem seca e amarga ganhar cor.
Flutuar é preciso:
sentir a brisa que move.
Assim como a luneta, que ao horizonte nos põe,
é preciso um guia,
que ajuste o foco e a direção,
sem deixar que se embaralhe
o muito que guardamos.
A música é poderosa,
basta senti-la e, com a alma, segurá-la.
Pois, assim, o mundo pode ser melhor.
Defina-a:
Como seria a música para você?
Estou me sentindo cansada, Jesus, mas é um cansaço que o sono não cura. É um cansaço na alma. Minha alma clama ardentemente pela Tua presença, até que nada mais importe.
Sorria, sempre que desejar e puder,
Apesar de qualquer tristeza indesejada...
O sentimento e o sorriso puro e sincero de uma mulher,
Tem o dom, de deixar a alma leve, aliviada e lavada...
A arte é uma massagem na alma,
Tanto para quem à faz,
Levando o pesar das dores da vida,
Tanto para quem à adquire,
Absorvendo para si um pedaço de outrem,
Um alguém que talvez nem se saiba o rosto,
Mas, no gosto o refrigério sobreposto,
Daquilo que se entende de dentro,
No centro...
À caminho do vento,
Que é o tempo passar.
A escuridão que carregamos em vida se dissolve quando percebemos que, na memória dos outros, somos a luz que nunca se apaga
É próprio da alma sofrer angústia; mas, cabe ao coração festejar com alegria quando faz o bem ao próximo e confia na divina providência.
Conserve a sua alma em direção da vida no Espírito, pois disso depende toda a sua Eternidade com o Criador.
Às vezes, insistimos em lugares onde não somos mais bem-vindos. A dor de se forçar a caber onde não cabe é imensa. Observe o brilho nos olhos, se ele se apagou, permita-se a liberdade. Libere sua alma de qualquer situação que te aprisione.
"Ler é saber beijar a alma das palavras e viajar por mundos imaginários que vivem além dos seus olhos."
By Amauri_alves
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