Havia uma Pedra no meio do Caminho
Às vezes no caminho do cristão, surgem pedras que parecem intransponíveis, mas Deus nos diz: - Não temas Eu te ajudo.
Creia. Deus é Fiel.
Irão te julgar e arremessar espinhos, sem menos saber, das pedras de batalha que há no seu caminho.
Um caminho...
Uma pedra...
Uma pedra no caminho.
Surgiu do nada ou quem sabe do tudo?
Ela não é o ponto final de uma caminhada.
Muitos caminhos além da pedra
Muitas pedras nos caminhos.
É preciso andar em caminhos com pedras.
É a vida.
Gratidão
Eu agradeço por cada tropeço e por todas as pedras no caminho. Eu agradeço pelo dia quente e também pelo dia frio.
Eu agradeço por ter ficado parada, depois de um imprevisto e por tudo o que me trouxe até aqui.Eu agradeço por cada buraco no meio da estrada e por cada esperança que vi surgir no meio do que parecia nada.
Nildinha Freitas
Não importa o tamanho das pedras no seu caminho, elas são inertes e você pode sobresalta-las.
Não pare por elas, mova-se!
Não deixe de seguir em frente pelo fato de existir algumas pedras no seu caminho, elas são inertes e você pode sobresalta-las.
Portanto mova-se!
Quem tem mêdo de tropeçar nas pedras do seu caminho não anda,pára e desiste. Na vida há obstáculos e só superam os obstinados á vencer,o mêdo do desconhecido,é o sinônimo de derrota.
Pedras não podem e jamais param alguém no caminho que se está percorrendo. A não ser quem já estava esperando algo ou um motivo para desistir.
Ricardo Baeta.
As pedras que me atiram no caminho fiz de travesseiro como Jacó. E construi um altar no decorrer da vida, para o Todo Poderoso! e pedi para Ele me abençoar e a quem as atirou-as.
Abrindo Caminho
O estrada tem uma pedra
E um pouco de espinho
Um esforço que se arreda
Abriras o caminho
Não tem humidade no chão!
A solidão é obscura!
Tristeza que não tem cura?
E a rosa do sertão?
Como fugir do tormenta
Sem nenhuma ferramenta
Enxergar uma tramela
Sente-se e reze uma prece
A escuridão desaparece
Sem que haja vela.
Ademir Missias fev/21
O verdadeiro inimigo é aquele que não te deixa ver que as pedras no caminho impulsionam seu destino.
Não viva como os evangélicos, pare de criar demônios pra sua vida. Uma pedra no caminho é só uma pedra no caminho.
Não existe pedra no seu caminho que você não possa aproveita-lá para o seu próprio crescimento, que Deus lhe dê sabedoria para saber o que fazer com pedra que é colocada em seu caminho..
Me faz agir com sabedoria...
Eu vou seguindo o meu caminho
Esquivando das pedras e
Cortando os espinhos pois.
Pois sei que não estou sozinho.
Deus guia os meus passos
E está de olho em tudo o que eu faço!
Perdoa senhor, sei que sou falho e pecador.
Deus me ajuda a ter discernimento
Para controlar os meus sentimentos,
A qualquer hora, a qualquer momento.
Apesar dos pesares do dia,
Me faz agir com sabedoria!
Senhor não deixa o medo me derrubar
E renove minhas forças
Toda vez que eu orar,
Pois quem tem fé nesse mundo
Tudo pode alcançar !
O poder da fé está na oração,
Peça com o coração que no tempo certo
Os seus sonhos se realizarão.
Pode crê, a palavra é viva e não volta não.
Se ajoelhe e comece a orar,
Deus te escuta até antes de você pensar.
(Autor: Edvan Pereira) "O Poeta"
Caminho sobre pedras, assim evito ser surpreendido por areias movediças, propositalmente colocadas por aqueles que não me têm no coração.
[A PAISAGEM NO ESPAÇO-TEMPO]
Neste momento, contemplo uma paisagem. Há uma pedra no caminho (subitamente me lembro do poema). Ela é antiga como a Terra, mas isso no momento não importa. De qualquer maneira, é bruta, jamais trabalhada pelos homens de qualquer tribo ou civilização, Atraído pelo ruído suave das águas (ou terei imaginado isto?), meu olhar volta-se subitamente para o pequeno rio urbano, canalizado em meados do século XIX. O encanamento, contudo, já era naquele momento a substituição de um outro, construído vinte e oito anos antes (cheguei a ler o documento que registra o primeiro plano de captação, em um velho arquivo público). A atual calha que contém o traçado do rio, para evitar pequenas enchentes nos dias chuvosos, ali está desde meados do século XX, mas sofreu reparos recentes, por causa das olimpíadas de 2016.
O rio tinha seu nome tupi-guarani por causa dos papagaios que nele vinham se alimentar desde os séculos anteriores, mas a poluição das últimas décadas do século XX já os afastou há muito. Todavia, foram substituídos por aquelas garças, de dieta alimentar menos exigente, que vivem em um zoológico mais distante. Há uma árvore, duas, três, e mais, nas suas margens, sendo que cada uma tem uma idade diferente. Cada uma delas canta a sua própria imponência, na minha imaginação. Mas sou despertado deste devaneio por um outro ruído, este de verdade. É um rolar maquinal, que adentra a paisagem sonora como uma dissonância. A muitos e muitos passos do rio, há uma abertura para o chão. O metrô tem 25 anos, mas aquela estação foi agregada há apenas três anos, e agora oferece aos passantes a sua entrada. Entre ela e o rio enfileiram-se edifícios de diversas idades, de cada lado da rua asfaltada (com exceção de um curioso trecho de paralelepípedos, talvez esquecido pelas últimas administrações públicas).
Há também uma casa muito antiga, do início do século passado. Terá sido tombada? Sobrevive. Alguns automóveis, há muito eu não via um opala, movimentam-se discretamente na rua de mão única. Formam um pequeno fluxo. Seguem por ali, em meia velocidade, e logo vão desaparecer sem deixar vestígios. Por enquanto, todavia, fazem parte do acorde visual da paisagem. Registrei tudo, em minhas anotações. Mas agora me dirijo ao Metrô.
Ao entrar naquela estrutura moderna, que por sobre trilhos me conduzirá através de um conduto contemporâneo tão bem incrustado em uma pedra de milhões de anos, anterior ao surgimento da própria vida sobre a Terra, espero chegar em vinte minutos ao centro da cidade. Ali, naquela alternância de avenidas asfaltadas e ruas estreitas, por vezes talhadas em paralelepípedos, novos acordes de espaço-tempo me esperam. Sem ânsia maior de me mostrar a superposição de cidades que escondem e revelam, eles me indagarão, como se ressoassem do fundo de um verso: “Trouxeste a chave”? A todos perguntam a mesma coisa, indiferentes à resposta que lhe derem .
Já me demoro demais. Andar pelo espaço é viajar pelo o tempo. Retorno, será mais seguro, à reflexão histórico-geográfica
[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p. 59-60]
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