Habito da Leitura
A voz do velho
De tanto falar
E não ser ouvida
Resolver calar.
O velho quer parlar
Por acreditar que
Tem algo a dizer
E ensinar.
Ele acredita nisso,
Que tem algo a
Declarar, mas ninguém
Quer ouvi-lo.
Deixe-o então
Com sua rouquidão
Seguindo silente
Na contramão.
O ponto fundamental não é tanto se devemos nos inclinar para a direita ou para a esquerda, nem mesmo se deveríamos saltar para frente ou rolar pra trás. Penso que a grande questão que devemos responder é se realmente queremos subir ou descambar de vez para a lata de lixo da história.
Nos dias atuais, estamos nos tornando mais e mais incapazes de compreender a diferença que há entre um indivíduo conhecido e uma pessoa consistente.
Se o caboclo se preocupa muito em causar sempre uma boa impressão, pode ter certeza que ele é um idiota.
No Brasil, podemos afirmar, com relativa tranquilidade, que o que se convencionou chamar de democracia, nada mais seria que a divisão de funções, papéis e, principalmente, o controle de “feudos estatais” entre oligarquias; oligarquias devidamente representadas pelas legendas partidárias que, no frigir dos ovos, não passam de ferramentas burocráticas que literalmente existem para impedir que a vontade popular possa se manifestar e, ao mesmo tempo, dar a ilusão de que o povo está sendo representado por eles, os caciques políticos e suas tribos, que cristalizam o domínio das oligarquias e sufocam a democracia. E, obviamente, qualquer um que ouse combater e expor publicamente as vísceras desse mostro multifacetado irá encontrar uma tremenda resistência; a resistência do atraso; a resistência daqueles que acreditam que são os donos do Brasil e senhores da vida dos brasileiros.
Um dos traços mais soberbos que se faz presente nas teorias pedagogescas modernosas é aquela constante afirmação de que o objetivo da educação seria ensinar as pessoas a pensar. Ensinar as pessoas a pensar. Que coisa hein? Será que os caboclos que afirmam isso pararam pra matutar seriamente sobre as implicações e complicações disso? Provavelmente não. Essa gente julga-se muito "crítica" - criticamente crítica - pra fazer algo assim, não é mesmo?
“Stálin matou foi pouco”, disse a jovem que diz lutar por um mundo melhor; “o feto não é uma vida, é um parasita no ventre da mulher”, disse o jovem que defende a tolerância e o respeito incondicional à vida; e ambos foram aplaudidos pelo rapaz que acredita ser a viva alma mais justa que há em toda paróquia, porque ele está convencido que é uma pessoa "criticamente crítica”.
Algumas vezes nossos amigos, particularmente nossos melhores amigos, pisam na bola e acabam nos decepcionando.
Detalhe: se algo assim acontecer, não fique fevoso não, porque isso faz parte duma amizade de verdade; e sua pessoinha não entende isso é porque você simplesmente é um babaca.
Um amigo, meu caro, é, e deve ser, tão somente um amigo; não um devoto de sua persona de geleia com esse seu coração tosco de papelão.
Ponto importante. Vale lembrar que os nossos inimigos nunca, nunquinha nos decepcionam; porém, algumas vezes esses lazarentos podem nos surpreender e isso faz parte da vida.
E isso assim o é porque, por incrível que parece, nossos inimigos, na maioria absoluta dos casos, não é um monstro babando ácido e vertendo sangue pelos olhos, desejando beber o que há em nossas vísceras.
Na maioria das vezes ele é apenas uma alma atormentada, tão atormentada quanto você.
O declínio da linguagem e a degradação do imaginário estão sempre de mãos dadas com a corrupção da sociedade e com a decadência da civilidade.
Todos sabem que não devemos chorar o leite derramado; mesmo assim insistimos em derramá-lo pra depois, inutilmente, chorar por ele.
Um insulto torna-se libertador quando é dito com bom humor, sem ódio. Agora, quando um xingamento é proferido com raiva no coração, este acaba se tornando mais um grilhão que nos manterá a ferros nas masmorras de nosso orgulho ferido. Por isso, antes de falar um belíssimo e abençoado palavrão liberte sua alma da tua vaidade sem noção. Obrigado. De nada.
Se você acha um absurdo que uma pessoa, que um filósofo, utilize, uma vez ou outra, um punhado de abençoados palavrões, saberia de uma coisa: Nosso Senhor Jesus Cristo, o Mestre dos mestres, usou muitíssimos palavrões em suas preleções. Isso mesmo floquinho de neve limpinho. Se você lê-se diuturnamente os Santos Evangelhos, se procura-se conhecê-los de forma apropriada, saberia disso e pararia com essa mania boba de ficar arrotando moralidade feito um sepulcro caiado.
A educação é um bem precioso que, goste-se ou não, os meios para encontrarmo-nos com ela são acessíveis; muitos podem, se quiserem, conquista-la; podem, porém, pouquíssimos desejam realmente aventurar-se por este caminho.
Qualquer um que fale a respeito da importância da dita cuja da educação, descartando a necessidade imprescindível da correção e da disciplina, e projetando um rótulo infame sobre a possibilidade duma reprovação, definitivamente, não sabe do que está falando. Não mesmo.
Confessar uma religião significa professar a crença num determinado conjunto de valores; não confessar religião alguma também.
Todos os nossos atos são julgados pelo juízo da nossa consciência inscrita por Deus no coração do homem. Quando escutamos a nossa consciência moral podemos ouvir Deus, que fala.
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