Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
No fundo, há só uma verdade: me sinto só.
Talvez seja essa a causa dos meus males.
Ou será o desconhecimento do que sou, (...)
O que sei é que as coisas que preocupam
podem ser resumidas em poucas palavras:
Deus, solidão. E no fundo, o que existe sou eu.
Há dois tipos de perguntas. Uma que precisa ser respondida e outra precisa ser vivida. Há perguntas práticas e perguntas existenciais. Perguntas práticas se contextualizam no horizonte da objetividade. Perguntas existenciais não provocam respostas imediatas. Viver é uma forma de respondê-las. É maravilhoso conviver com elas...
Todo o homem tem uma porção de inépcia que há-de sair em prosa ou verso, em palavras ou obras, como o carnejão de um furúnculo. Quer queira quer não, um dia a válvula salta e o pus repuxa.
E sobretudo há nessa existência primeira uma falta de erro, e um tom de emoção de quem poderia mentir mas não mente. Basta? Basta sim.
Uma viagem bem longa, para bem longe daqui, talvez resolvesse, se é que há mesmo algo para ser resolvido. Mas talvez a solução esteja na paisagem interna, não na externa. Talvez eu possa modificar aquela sem modificar esta. O que eu queria era modificar a duas, de uma só vez. Queria ter o que ver, quando olhasse dentro ou fora de mim.
Há coisas que um homem deve dizer a uma mulher
apenas para que aquelas palavras
ecoem na mente dela o tempo todo,
deixando-a feliz e radiante o dia inteiro...
Há uma hora em que se deve esquecer a própria compreensão humana e tomar um partido, mesmo errado, pela vítima, e um partido, mesmo errado, contra o inimigo. E tornar-se primário a ponto de dividir as pessoas em boas e más. A hora da sobrevivência é aquela em que a crueldade de quem é vítima é permitida, a crueldade e a revolta.
O que Lacan chama de um sujeito petrificado pelo significante é um sujeito que não faz quaisquer perguntas. A definição mais simples de um sujeito petrificado é a daquele que não se questiona sobre si mesmo. Ele vive e age, mas não pensa sobre si.
Assim como o vento mexe com as ondas do mar e eu me afogo nessas ondas vazias de sentimentos. Naquele coração o qual eu caí e quase morri, ando em uma corda bamba sozinha nas pontas dos pés e de olhos fechados, espero não cair, com um guarda-chuva em mãos e a Lua que iluminava aquele espaço. De passo a passo eu ando a frente com um medo eterno de cair, eu danço na corda bamba de pontinha e vejo vidas em risco, oh meu pai que mundo seria este? Seria apenas uma maldição? Ou uma falsidade onde a salvação da humanidade se encontra em estrelas. Comparações com pessoas, já não sabem eles que não somos iguais? Caiu a noite igual cai uma dançarina quando estás a bailar. Na ponta do pé ela imagina o mundo, e logo aquele mundo desaparece. Que vida... trouxeste maldade e traição, não falo de amores ou de paixão, falo da raiva e da tristeza, aquela que trouxeste o caos. Me acham irritada, maluca e mal humorada, soco um travesseiro com água nos olhos. Alguns dançam e festejam, outros se machucam e estão magoados, assim como uma flor morre e fica escura.
“As vezes ……quando digo :estou bem….apetece que alguém me de um abraço apertado e dissesse: eu sei que não estás…”
amor e como flor que esflores-ser no jardim de uma pessoa especial que você amada..o amor e uma coisa que não da para explicar...como um vazo de uma flor neuma janela que brilha ao na-ser do sol
