Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
“A Santidade do Pecado Que Ainda Me Chama”
Há um altar em mim e nele repousas,
com o perfume dos que foram sagrados pelo erro.
Teu nome não se apaga, apenas silencia,
como se a eternidade tivesse medo de pronunciar o que fomos.
És santo agora dizem os anjos,
mas eu, que te amei no pó e no fogo, sei que há cinzas que ardem mais que a chama.
Tua inocência não me consola;
ela me fere, como a pureza de um véu sobre um corpo que ainda treme na lembrança.
Foste o pecado que ajoelhou,
o amor que quis absolvição,
mas o divino não apaga o humano, apenas o exila num suspiro.
Eu não sonho contigo apenas descanso nas fronteiras do que não pode voltar.
E quando o sono me concede tua sombra, não desperto: permaneço suspenso,
entre o sacrário e o abismo,
onde tua voz ainda pede perdão
por ter amado demais.
Na carne, morre-se uma vez;
no espírito, infinitas.
E em cada morte tua dentro de mim, renasce o silêncio,
funéreo, ardente, onde minha alma te beija pela última vez
sem jamais te deixar.
O Eterno Quadro da Ausência.
I — O Ateliê do Silêncio.
Há um instante em que a alma, fatigada, já não distingue se o que sente é dor ou lembrança.
O ar pesa como tinta não misturada, e o coração lateja como um relógio que perdeu a noção do tempo.
Tudo o que resta é o quadro diante de mim — o mesmo, sempre inacabado — e o vulto que ele insiste em reter, ainda que o corpo que o inspirou já não exista senão nas dobras do pensamento.
O amor, esse artista cruel, ensinou-me a pintar com lágrimas. Cada traço é uma despedida, cada cor, uma esperança morta.
Há dias em que creio tê-la libertado da tela, e outros em que percebo: foi ela quem me aprisionou nela.
II — O Olhar Que Permanece.
Há algo de doentio em amar o que já não nos responde.
E, no entanto, é nesse delírio que a vida encontra sua última beleza.
O olhar que me fita do retrato não é mais o dela — é o meu, devolvido em eco, fragmentado pela saudade.
Sou eu, dividido entre o que amo e o que perdi, entre o real que nega e o sonho que insiste.
Dizem que a morte é o fim, mas a ausência é mais cruel: ela continua viva, mas intocável.
A cada noite, o pincel busca uma cor que não existe — o tom exato daquilo que foi amado.
E, quando o encontro, já é tarde: a luz da manhã dissolve o milagre, e eu retorno à doença da razão.
III — Filosofia da Perda.
A realidade é um quadro imperfeito.
Negá-la é o instinto dos que amaram demais.
Aqueles que já tocaram o abismo da ternura sabem: o amor é uma forma de sofrimento escolhido — a mais nobre das enfermidades.
E há uma pureza nisso, uma santidade quase patológica: viver é prolongar o instante que nos mata.
O pensamento, esse médico impotente, observa o coração como quem assiste a um incêndio que não se apaga.
O amor é o fogo, e a ausência, o vento.
Nada é mais real do que a dor que se sente quando tudo o mais já cessou de existir.
IV — O Funeral do Sentimento.
A doença não é do corpo — é da lembrança.
Diviso, às vezes, o meu próprio funeral: não há lágrimas, só o eco das minhas palavras presas nas paredes do quarto.
Sobre o caixão, o quadro: inacabado, obstinado, com aquele mesmo olhar que me persegue.
É o retrato daquilo que amei e daquilo que fui.
Talvez o amor seja isto — a tentativa insana de imortalizar o que o tempo já levou.
Talvez a morte seja apenas a moldura que encerra o último sonho.
Eu te daria Mil beijos agora se fosse possível, e falaria apenas 3 palavras ao pé do teu ouvido (Eu te amo)
mil zeros multiplicados por zero é zero, zero é a sua chance de me usar, controlar,manipular, me fazer infeliz, me incomodar, mandar em mim, dá ordens, ou seja lá o que for, você não tem chance a nada que, possa me fazer infeliz. Sua única chance é a minha indiferen
mil zeros multiplicados por zero é zero, zero é a sua chance de me usar, controlar,manipular, me fazer infeliz, me incomodar, mandar em mim, dá ordens, ou seja lá o que for, você não tem chance a nada que, possa me fazer infeliz. Sua única chance é a minha indiferença.
Dois mil motivos são dados para explicar a deslealdade e nenhum deles aponta o verdadeiro: falta de caráter!
De frente pro mar ela imaginava mil formas de atravessa_lo,mas,nenhuma parecia da certo.Ela precisava se livrar de todo peso que ainda tinha sobre os ombros.Dentro dela ainda vivia um desejo de voltar a ter tudo outra vez,de poder frequentar os mesmos lugares,de ter os mesmos amigos e poder sorrir com aquele velho e bom sorriso.Se lembrou das fotos antigas,dos abraços,do gosto, da magoa ainda escondida.Da companhia nas tardes de outono.De caminhar no jardim um do lado do outro sem se preocupar com as horas,sem precisar dizer nada..Tudo tinha desaparecido tão rapido que não sobrou nenhuma gota do que antes parecia infinito.Ali parada revia todas as coisas ditas e as não ditas que ficaram guardadas bem no fundo,empoeiradas.Tudo girava no sentido contrario para ela.As pessoas riam e ela tentava encontrar um motivo,então pensou varias vezes no que tinha passado,ela precisava se permitir para poder enxergar além do que via.O sol se despedia e o vento frio escrevia sobre o seu rosto como se quisesse dizer que o tempo havia passado.Mais,ela ainda continuava ali pensando nas inumeras formas de atravessar aquele mar.
Todo homem possui sua finalidade particular, de modo que mil direções correm, umas ao lado das outras, em linhas curvas e retas; elas se entrecruzam, se favorecem ou se entravam, avançam ou recuam e assumem desse modo, umas com relação às outras, o caráter do acaso, tornando assim impossível, abstração feita das influências dos fenômenos da natureza, a demonstração de uma finalidade decisiva que abrangeria nos acontecimentos a humanidade inteira.
E aos poucos a gente vai montando um desconhecido quebra cabeças de mil peças....e no final, muitas vezes, depois de tanta paciência, tanta dedicação pra terminar, a gente não gosta do que encontra no final....tempo perdido afinal.
Posso cair mil vezes, mais mil vezes irei levantar!!!
Das cinzas ressurgirei cada vez mais forte e cada
vez mais com meus passos firmes, com a certeza que estarei
cada vez mais perto de alcançar a felicidade.
AGORA A VIDA SEGUE
Eu fiz de tudo por você, me virei em mil pra te fazer feliz, enfrentei minha família enfrentei e bati de frente com todos que diziam que ao ia dar certo, eu me esforcei pra mudar, não por que eu queria mas por que sabia que por você eu precisaria, te amei tanto, lutei tanto por você, e no final o que tive foi isso uma decepção, você se foi alem de ir sem me dizer o por que me superou fácil em menos de um dia já estava com outra pessoa, ai eu te pergunto que amor e este que você sentia ate ontem eu era o amor da sua vida e você já conseguiu me substituir, mas ok eu não vou ficar me lamentando vai com ela e seja feliz, só que não me venha dizer depois que esta com saudade de mim, e nem venha dizer que aqueles sonhos que sonhamos juntos não morreram dentro de você por que a partir de hoje vou me tornar uma nova menina, e sobre você a partir de hoje você não existe mas, mas pode deixar você sera lembrado pelos momentos que me fez feliz ate por que por mais que tenha me magoado eu te amei e te amei muito .....
"Ainda que eu caminhe no vale das trevas.
Será o próprio mal que irá me temer
Mil se corrompem a minha direita
Dez mil definham a minha esquerda
Mas eu serei venerado...
