Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
A Caixa Econômica Federal no Brasil tem uma divida social com a cultura negra. Pois foi fundada no século XIX, com objetivo principal de guarda de valores monetários dos escravos de ganho para compra de novas alforrias.
Diante de um serviço, por amizade paga se em dobro mas diante de uma inimizade paga se, o preço justo e nem mais um centavo a mais.
O Brasil tem uma grande divida social com a cultura negra da mesma forma que tem uma grande divida cultural com a cultura indígena. A nação cultural e educacional brasileira devem promover estes ajustes mas com historias verdadeiras e não esbranquiçadas e politicas.
O respeito e a educação na chegada e na partida devem ser os mesmo por uma questão de civilidade universal.
Somos ainda primitivos e inseguros em face de uma ritualística binaria e religiosidade africana datável de mais de doze mil anos.
Os mestres das culturas populares ribeirinhas, uma rica junção entre a arte e a cultura indígena, branca e a cabocla são as verdadeiras bases da arte, das festas dos mitos da cultura amazônica. Todo centenário legado imutável repassado de forma oral para seus descendentes, entre as brincadeiras das cheias e as vazantes do grande rio, fazem parte dos movimentos naturais de renovação da vida, livre e bela da Grande Floresta.
Toda obra de arte de qualidade uma vez gerada, aguarda eternamente encontrar especificamente seu verdadeiro dono.
Haverá um tempo que a Igreja Apostólica no Brasil encontrará uma grande mãe indígena de bondade, para ser beata. Não em algum processo de canonização pois a cultura indígena tem espiritualidade mas distante de qualquer santidade humana. Sendo assim será reconhecida pelo amor e a vida de bondade a todos os filhos da vida, indiscriminadamente, pois a separação e a diferença sempre partiu da religiosa cultura européia na cultura indígena brasileira, todos são iguais.
A civilidade sem o bem e a caridade distancia se da generosa humanidade e concorre para uma vitalidade natural individual nativa, bem mais egoísta, exclusivista e embrutecida.
Em 2022 no Brasil, celebra se o primeiro centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Mais uma vez o ícone cultural deste movimento de brasilidade nas artes advém da nossa cultura ancestral indígena, são para mim carinhosamente, as filhas da figura masculina do Abaporu, do "homem que come" do período antropofágico de Tarsila do Amaral, que hoje vive no exilio. Elas chegam a nos pela Bienal, pelas belas artes indígenas, as nossas meninas indígenas, as Bonecas Carajás os ritxòkò, licocó, titxkòò ou litjokê vem revalidando a antropofagia cultural do original manifesto de Oswald de Andrade de 22 na promoção da brasilidade e do necessário canibalismo da cultura estrangeira cada vez mais neste período vivido hoje, entorpecido e agressivo da falsa globalização e das "fakes" da internet.
Qualquer ato de humildade exagerada rompendo o código de regras da comunidade é uma insensível e insensata vaidade.
Uma grave crise moral assola o pais cada qual só tem mais valor pelo dinheiro que fala mais alto do que cada um em verdade diz.
A crise social para os donos do mundo é uma eficaz ferramenta de submissão. Diminuindo o poder das escolhas cada um se contenta em ser usado em uma existência servil em vão.
A internet sem limites torna se cada vez mais uma arma letal, eficaz e beligerante para entorpecer e distorcer todos os tradicionais valores éticos, morais, familiares e universais em toda humanidade.
O crescimento da escassez de novos talentos nas artes plásticas brasileira deriva para uma releitura, uma nova critica e uma super valorização pelo mercado de alguns bons artistas que viveram quase esquecidos, anônimos e abandonados das mídias em um passado próximo. Com isto a revisão histórica nas artes no Brasil é uma pratica constante.
O espiritismo é uma ciência vibracional desde a raiz, que pode ser estudada por adeptos de qualquer religião.
Em toda catástrofe por vida diminui as diferenças do povo vitimas em uma só direção mas ao mesmo tempo evidencia os oportunistas, que se vestem de humanos, desprendidos de bom coração.
O espiritismo como uma religião é uma farsa e típico de arrependidos mas como uma ciência espirita para reforma do caminho moral é um caminho prodigo a ser estudado.
No Brasil órfão cultural de hoje ainda temos uma pratica criminosa crescente de forma avassaladora frente as originais matrizes de nossas culturas populares. Por meio de interesses meramente comerciais,exportadores e exploratórios diversos grupos empresariais nacionais e estrangeiros estabelecem o usucapião cultural ilegal e vem monopolizando de forma torpe, injusta e predatória grande parte valiosa de toda nossa rica e invejável diversidade. Cabe ao governo federal olhar um pouco mais para dentro de nossa própria diversidade cultural popular e não permitir estes consecutivos abusos de legitimidade frente ao mau uso e o comercio ilegal e imoral locais, que em pouco tempo só prejuízos culturais hão de trazer e muitos de formas irreversíveis para as nossas camadas artísticas menos favorecidas .
