Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa

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BÚFALO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Ter apenas meu canto; meus canteiros;
uma rede, o repouso, tempo justo;
ver janeiros, agostos e dezembros
numa ida sem pressa nem conflito...
Minha idade se vai como rebanhos
que apreciam seus brejos e pastagens,
tomam banhos de chuva e manguezais
e não temem, pois não sabem temer...
Alcancei meu instinto primitivo,
quero apenas os dias que já vejo,
porque vivo de chão; de céu; de ar...
Mas ninguém tangerá sequer um passo
do que faço e do que perco da vida;
não sou boi de fazenda e matadouro...

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NADA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Muitas vezes ensaio reaver teus olhos,
uma breve atenção que sinalize um sim,
que me chame do fim para novo começo
e me deixe feliz por pensar que já sou...
Logo acordo e me vejo tão fora do sonho,
tão real no vazio, tão corpo sem alma,
ponho todas as forças num sono forjado
pra dormir pro que sinto e me livrar de mim...
Nada salva esta nau à deriva no ermo
de qualquer esperança, de alguma utopia
menos vaga e vazia dentro do meu ser...
Se remar é preciso não é neste caso;
tenho rumo impreciso na fuga traçada
que me leva pra nada em busca de ninguém...

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BEM QUERER

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Quero verde pros olhos a perder de vista;
uma brisa constante a deslizar no rosto;
aplaudir com silêncio a cantata suave
que ressoa entre folhas e palcos de galhos...
Minha sêde precisa confiar nos rios,
minha fome nos frutos que madurem livres,
como tudo precisa confiar em mim
pra florir e ser pão; pra crescer e dar vida...
Já me cansa beber esse chumbo no ar
ou coar um café com carvão permitido
por gerar muito imposto sobre muito lucro...
Também custa entender que por sermos humanos
justifiquem-se as perdas, os danos e o caos,
e a força do mal subjugue a do bem...

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S.O.S. SAUDADE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Faça uma experiência: deixe de procurar, por um bom espaço de tempo, aquelas pessoas queridas que durante anos o aguardaram, receberam bem, mas nunca o procuraram. Você verá que bem poucas - talvez nenhuma - o procurarão para saber o que ocorreu, se você está bem, como vai sua vida. No máximo, aproveitarão encontros causais para perguntas evasivas e desculpas sobre compromissos; falta irremediável de tempo; muita ocupação.
Não se desespere. Ninguém perde o que nunca teve. Perde apenas a ilusão de que teve algo, alguém, uma resposta real ao sentimento exposto. Quem ama se preocupa com o afastamento de quem sempre foi presente. Quem aprecia o que tem não quer perder, e a sensação de perda o faz reagir, para preservar. Desta forma, você apenas abrirá os olhos, e assim sendo, perceberá que o melhor é abrir mão do que na verdade nunca esteve à mão.
No entanto, se uma só pessoa for ao seu encontro, fique muito feliz, e valorize muito essa chance de constatar a reciprocidade surpreendente para os nossos dias. Tempos frios, nos quais as coisas a serem conquistadas ou mantidas valem mais do que laços de amizade. Quiçá de consanguinidade. Valem tanto, que não julgamos valer a pena furtar um instante para uma ligação telefônica, uns passos ligeiros em direção às pessoas ao nosso alcance.
O que ora escrevo serve para mim. Serve para todos. Existe alguém que nunca deixou de nos procurar; sempre fez questão de ser presente, mas um dia cansou da não recíproca. E o que fizemos foi deixar para lá, respaldados em nossas ocupações e prioridades. Cegos para enxergar que tempo é também amor, amizade, resgate afetivo, endossamos a máxima cruel de que tempo é dinheiro, só dinheiro, e ficamos insensíveis ao S.O.S. saudade.

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NOVO TEMPO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Por um dia sem ranço de mágoa passada;
uma nova partida pro sonho de após;
pela voz renovada pra cantar a vida
que renova os caminhos; recicla os contextos...
Nossos braços abertos acolhem o mundo
sempre novo, refeito e disposto a girar,
esse ar que nos ronda não quer desperdício
com aqueles cansaços inférteis e fúteis...
Pelo amor a nós mesmos, amemos viver,
ver nos olhos à frente um espelho perfeito
e reler nossa história com olhar maduro...
Ninguém seja guerreiro, lutador, herói,
porque dói guerrear; combater; brandir arma;
recriar uma era que não era humana...

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AUTOPERMISSÃO

Demétrio sena, Magé - RJ.

Quero todas as vidas que a vida permite,
cada uma em seu tempo, sua duração,
sua fase, versão, seu desenho do mundo
que me cerca e não posso me desvencilhar...
Ponho todos os mundos que o mundo dispõe,
sob os pés aprendizes de novos caminhos,
entre flores, espinhos, verdades e farsas
e as forças ocultas que chamam meus olhos...
Desde cedo me jogo no abismo do tempo,
jogo todos os jogos que tudo insinua,
minha lua não pode reger meus instintos...
Morrerei de viver, de sonhar e sentir,
permitir a mim mesmo, soltar minha fauna
e deixar o depois para quando não sei...

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BRUXISMO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Se você acha que um dia perdoará, fazê-lo agora será uma boa economia para seus dentes. Caso contrário, prepare-se para rangê-los até o fim da mágoa ou da vida... e dos próprios dentes.

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SEM VOCÊS

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Sem vocês me sinto fim. Uma espécie de folia sem reis que pede prendas aos grãos de areia do Saara. Uma planta desprovida de folhas, folha desidratada e fila imensa de absolutamente ninguém.
Eu, sem vocês, não passo de pátria sem nação. Caminho sem solo e reta sem ponto... corpo sem ossos. Até com alma, porém sem ossos. Copo desprovido de fundo, pelo qual resvalam conteúdos desperdiçados. Sinto-me ninguém, com sem, sem com. Grito que não soa, cabeça sem mula e lenda sem região. Mitologia sem Grécia. Templo sem igreja.
É assim que sou sem vocês. Um misto imenso de nadas. Isto sem aquilo. Conto de fada sem fada. Conta sem produto... simples assim: eu sem vocês não sou eu... ou sou eu sem mim.

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MEDO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

O seu olhar inocula
em minha força vencida,
uma paixão incontida;
a maluquês de quem pula
em um abismo sem fim...
você me dá medo de mim.

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DE BOA FÉ

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Prefiro me fazer de bobo, a ter uma consciência maliciosamente permissiva. Dessas que me levariam a fazer o próximo de bobo.
Tenho muitos defeitos. Muitos, mesmo. Tantos, que até sufocam e anulam, não raras vezes, as poucas qualidades que me permito saber que tenho. Que ainda tenho.
Das minhas bem poucas qualidades, creio poder afirmar que sou um homem de boa fé. Ou se você preferir: de boba fé.

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MEU QUINTAL

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Uma rede me aguarda no quintal;
numa sombra que a mão até apalpa;
rede não social, por ser só minha,
só aceita o calor de minha pele...
Os calangos procuram meus sinais,
a mangueira não sabe o que dizer,
nem a cobra cipó entre a folhagem
faz menção de saber aonde ando...
Vim ao bairro buscar o que não planto
no meu canto, na terra de arvoredo;
volto logo a compor essa paisagem...
Minha fauna se une à minha flora
nesta hora de ausência inesperada;
meu quintal me requer, pois mora em mim...

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ORAÇÃO E FÉ

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Se eu tivesse uma fé que me levasse a orar, jamais teria uma oração decorada. Dessas que todo mundo admira por seus termos corretos, a concordância em dia, o rebuscamento e a total ausência de pleonasmos e vícios. Conheço minha emoção à flor da pele, quando trato de assuntos não materiais; quando caio no campo dos afetos; dos sentimentos ou instintos. Do que não se define pela intelectualidade ou a frieza do conhecimento acadêmico.
É por isso que acredito mais nos fiéis religiosos do que nos líderes, com todos os seus conhecimentos adquiridos em seminários, onde o divino ou sobrenatural vira tese. Torna-se objeto sistemático dos mais rebuscados estudos científicos que buscam explicações pela lógica, sendo que nenhuma lógica explica o que deságua no campo da fé. E a fé, como até eu sei, é o fundamento do que não se vê nem está preso ou sujeito a provas, mas ao livre sentimento e aceitação sincera de cada um.
O verdadeiro conhecimento religioso não é exatamente o conhecimento. Por isso é intuitivo e livre. Quem conhece com o coração, conhece de natureza; de sentimento e percepção profundos. Por isso, conhece mais do que aquele que aprendeu o que julga saber nos bancos da formalidade. Por meio de catedráticos que também aprenderam de outros catedráticos que ao longo dos tempos ou das idades do mundo fizeram da fé uma ciência exata.
Além dos simples de formação, conheço gente de formação acadêmica invejável, mas que tem essência e se mantém no patamar de ser humano comum. Que se reconhece notoriamente, não por palavras, mas por postura, um “perfeito” ignorante confesso dos assuntos que não são de nossa alçada. Conhecem a literatura e a história humana segundo a Bíblia, no entanto sabem que nada sabem além das abordagens, pois a Bíblia não é um tratado que dissecou a natureza, o pensamento e a biologia do possível Deus.
Por isso a minha oração, caso eu fosse religioso, perderia todas as arrotações do meu pretenso saber. Pelo menos pretendo crer que assim seria depois do que já observei do nenhum saber humano sobre o que não há como saber. Ouso crer que só é sincera uma oração submissa; que não sai da mente. Ela é o coração gago numa voz sumida e sem convicção de méritos. Oração é coração. Só falta o c.

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DEDO EXTRA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Estou passando por uma... frase difícil. Mas confio no texto de minha vida. Manterei o controle desta história, porque a caneta é minha. É um membro do meu ser... meu dedo existencial. Nada vai amputá-lo de quem sou.

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PERDÃO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Raivoso e no auge de uma discussão, chamei o indivíduo de cão sarnento. Gritei, mesmo, em alto e inequívoco som: “Seu cão sarnento! Seu cão sarnento!”. Ele se assustou com a minha ira e se foi. Achou melhor não continuar ali, destilando aquela ironia que me deixara transfigurado. Adivinhou meu próximo passo, que seria fazer com ele o que meninos malvados fazem com os cães sarnentos que proliferam nos subúrbios.
Mas devo confessar que, passado aquele momento refleti. Comecei a sentir um remorso imenso do que fizera. Da ofensa impensada e descabida que tanta gente nem acreditou ouvir da boca de uma pessoa que sempre tenta ser tão serena, reflexiva, social e até ecologicamente correta. Cheguei à conclusão de que fora intempestivo, cruel, truculento e desumano em meu xingamento, especialmente pela comparação que fiz.
Não demorei a vencer o brio e fazer o que era certo. Fui pedir perdão. Não tinha ideia de como seria recebido, mas fui lá. Vesti a coragem de ser humilde, assumi o risco de ser humilhado, abri meu coração e parti para o desafio às cegas. Um desafio que terminaria espantosamente bem, porque fui recebido como se nada houvera. Como se eu nunca tivesse gritado aquelas ofensas que ainda ecoavam em minha mente.
Meu alívio foi total. Tirei das costas um peso que não podia levar por longo tempo. Minha consciência me condenava duramente. Eu mesmo já me punia. Não conseguia me perdoar pelo comportamento insano. Fui surpreendido com uma lição de humildade, ao ser acolhido com afeto. Não precisei me humilhar para ser perdoado. A comunidade canina, muito melhor do que o ser humano, já me perdoara no ato da ofensa.

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VALE VIDA

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Uma vida só vale seu tempo cumprido
entre sonhos, ações, utopias, verdades,
o cupido, as paixões, desafios aceitos
e as quedas seguidas de novos perigos...
Não há mundo que valha um só giro no espaço
se não for pra causar as vertigens de praxe,
pra borrar nossa guache, nossas aquarelas,
nos fazer insistir e pintar outros quadros...
Todo tempo se cumpre com horas feridas,
porque vidas precisam afrontar a morte
ou serão evasivas; vazias de causa...
Vale a pena viver sem certeza e promessa,
sem a peça que sempre nos falta encaixar
e assim desfazemos pra fazer de novo...

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LETRA NOVA PARA UMA VELHA CANÇÃO

Demétrio Sena, Magé – RJ.

É tanto pranto
para chorar,
que é como ter
um mar em mim...
Guardo as águas
de muitas mágoas;
dor sem fim.

Em minha estrada
sem horizonte,
não acho ponte
pra outro amor...
Morro aos poucos,
na solidão
dessa dor.

Estou sem céu,
sem lua, estrelas,
meu caminhar
é infinito...
Abafo angústias
e meu silêncio
devora o grito.

Nem mais espero
a quem amar
como te amei
num tempo findo...
Já não vivo,
percebo apenas
que vou indo.

Agora eu sei,
não há no mundo
um sentimento
mais denso e fundo...
Este amor
é minha sorte;
vida e morte.

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VOLTANDO A CHORAR

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Passei muitos anos sem chorar. Sem verter uma lágrima; fosse de alegria, tristeza, dor. Era um ser humano impassível por fora. Cheio de sentimentos; ressentimentos; emoções contraditórias; porém, sem pranto.
Quando minha mãe morreu, a maior dor que já senti foi também minha cura. Rachaduras imensas se abriram dentro de mim, para que o Velho Chico acumulado em minh´alma entornasse todo. Fiquei surpreso comigo, ao recuperar a capacidade perdida. Sabia que não me tornara desumano, mas criara uma casca bruta, grossa e destruidora para o meu ser, que definhava dentro do corpo.
Naquele momento, eu chorava copiosamente pela mãe que tanto fiz chorar quando saí de casa. Quando fui conhecer o mundo e a fiz andar por longo tempo em meu encalço, numa luta insana para me acompanhar sem ser percebida. Para saber com quem eu andava. Quem me acolhia e dava guarida. Sobretudo, para não me perder de vista e ao mesmo tempo não negligenciar meus oito irmãos.
Chorar a morte de minha mãe foi reencontrar minha humanidade. Fazer voltar ao âmago meu eu perdido. Esquecido entre os escombros da primeira infância triste, reprimida e de violência paterna, que depois virou abandono paterno e obrigou a todos nós – meus irmãos, nossa mãe e eu – lutar com unhas e dentes contra um mundo que não nos deu moleza. Uma vida que nos testou muito além dos limites.
Mas vencemos. Foram muitos anos, e muita gente pensou que não sobreviveríamos, mas vencemos.
E a minha mãe – nossa mãe Maria de nove santos demônios revoltados por todos aqueles anos de muitas privações e quase nenhuma esperança – nunca esmoreceu. Nós os filhos, muitas vezes esmorecemos; porém ela juntou filhos, mundo e vida, carregou a todos nas costas, no colo e no coração, sempre que os nossos passos cederam ao peso de uma realidade que fechava todos os horizontes.
Depois que minha mãe morreu virei manteiga derretida. Não por coisas grandiosas nem emoções criadas para fazer chorar, mas por sutilezas. Delicadezas entranhadas nas brutalidades do mundo e percebidas por mim, que aprendi a percebê-las. Vira e mexe um acontecimento sutil, de significado ou ressignificado discreto me arranca lágrimas também discretas, e às vezes, até nem tão discretas.
Mesmo na hora da morte, minha mãe fez algo tamanho por mim. Ela me curou de não chorar. Devolveu minha percepção emocional. Fez-me rever a vida pelo prisma da simplicidade, o valor do afeto, a beleza em nuances e o quanto precisamos uns dos outros, quer sejamos família, familiares, amigos, colegas, vizinhos e até conhecidos de nos cruzarmos nas ruas em direção à padaria.
Só tive, pela vida inteira, motivos para ser grato à nossa mãe. E à vida, com todas as pedras no caminho, por todos nós, os nove, sermos cheios de graça, porque somos filhos de Maria... de Maria do Mundo.

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APELOS MODESTOS

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Quem tiver um amor sobrando aê,
uma sobra de afeto – qualquer um,
qualquer prisma, soslaio dum olhar,
venha ver quanto bem lhe faço em troca...
Serei grato por gestos e palavras,
por afagos discretos nos cabelos,
minha lavra de sonhos e carências
tem apelos modestos e sutis...
Eu aceito até beijo em minha testa;
faço festa por mão mais generosa
e não vou exigir além da conta...
Tenho tempo; quem sabe lhe seduzo,
mas me privo de abuso e peço aê,
sua esmola de afeto inicial...

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UM QUASE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

És a minha pendência mais remota,
uma vaga na fila dos meus anos,
minha nota mais tênue de pesar
por um belo momento não vivido...
Mesmo assim és lembrança terna e grata,
porque tive paixão correspondida,
mas a vida mostrava o julgamento
pelo qual não seríamos poupados...
Há um quase que ainda me consola,
um luar que preserva sua fase
neste sonho que sabe o quanto é sonho...
A minh´alma transporta nostalgia
desse dia que as noites perpetuam
semeando saudades do futuro...

Inserida por demetriosena

DESPEDIDA

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Minha ida excessiva merece uma vinda;
eu exclamo demais, pra ter só reticências;
esta voz mal consegue tocar teu silêncio
pra dizer como és linda e furtar um sorriso...
Mas não posso viver dessa esmola diária
nem bater a carteira da tua nobreza,
quando minha pobreza de fundo afetivo
não encontra mais trunfo pra ter atenção...
Meu ainda não soube despertar teu já,
pois entrego sem fim, sem jamais receber,
a não ser que provoque algum descuido em ti...
Eu te fiz majestade que já não alcanço,
porque danço em excesso e nem há melodia,
se tu és fantasia que não dá em mim...

Inserida por demetriosena

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