Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
"A agressividade, quando aliada à técnica, causa uma impressão mais marcante do que quando surge sem treinamento."
Os alicerces de uma sociedade estão cravados na educação que seus indivíduos recebem, em como são educados, treinados e elevados. A gestão da educação jamais deveria espelhar autoritarismo, pedindo que todos sejam democráticos. 'Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço' nunca bem ensinou.
Curiosa, minha filha Júlia de três anos, perguntou-me com ares de segredo: "Pai; o que é uma surra?". Gaguejei. Baixei a voz e quis saber onde ouvira a palavra. Ouvira de um coleguinha na escola em que a mãe trabalha, que dissera ter levado uma. Pelo tom da voz, a Júlia sabia que não era boa coisa, e certamente o coleguinha surrado não fez boa expressão, ao dar a notícia.
Não tive coragem de dizer. Talvez devesse, não sei o que diriam os "educocratas", mas não tive. Convergi nossa conversa para coisas mais produtivas. É claro que ela saberá logo o que é uma surra, não graças a mim, mas acho que posso adiar um pouco. E na verdade, fico feliz por ter uma filha que vive num mundo (o de nossa casa) que ainda não registrou a palavra em seu glossário.
Era uma vez uma vez, que seria a dos pobres. Dos ditos excluídos e desamparados. Porque era uma vez uma voz, a da "bola da vez", que nasceu no seio da falta de vez e voz e rompeu a muralha dos donos do silêncio popular. Era uma era, a de quem não via a hora de ver a pátria mudar. Não para outra pátria, mas de postura e realidade. Uma era de quem por ora sonhava aplacar a ira da fome de justiça, igualdade e pão. Cidadania.
Mas era mais uma dessas horas que a ilusão não faz. A voz da veia de quem renegou a vez e se rendeu a vós sabeis bem o quê. Voz com que os nossos avós e ainda os mais antigos sonhavam. E assim fizeram, de todos nós, herdeiros tontos da crença no ser humano que alcança o poder. E era uma vez o sonho desse "venha a nós" de vez em quando. Continuamos no "seja feita a vossa vontade" sem nenhum retorno em nossas esperanças.
A voz, que no fim das contas não foi da nossa vez, calou-se no turbilhão das vantagens pessoais. Das chantagens partidárias. Dos deslumbramentos e da preguiça... Preguiça essa, de sacrificar-se tantas vezes quanto necessário, em razão de tantas vozes que mais uma vez se calam...
Se você tem problemas de relacionamento com todos ao seu redor, das duas uma: Todos reprovam sua maneira de ser ou você reprova a maneira de ser de todos. Pense nesse detalhe, disposto a reconhecer que o problema não está em quase todo o mundo. A harmonia será muito mais facilmente estabelecida, se a única peça que distoa do todo resolver mudar de postura, uma vez que tal peça tem vontade própria... Ou você acha, em sã consciência, que todos os outros devem mudar em razão de sua preciosa personalidade?
É preciso que se crie uma lei, realmente firme, que obrigue aos criadores de leis o cumprimento das leis fundamentais para o cidadão... não daquelas que são criadas em benefício dos próprios criadores.
Está bem, Rede Globo... A roubalheira da Igreja Universal, ou do Bispo Macedo, é de fato uma vergonha... Mas vamos combinar que a vergonha do senado não se tornou menor, como não justifica desviar todo o foco. Continuem denunciando, pelo menos até a copa do mundo.
ALGO ALÉM DA VISÃO
Este bloco de gelo acoberta uma chama;
meu olhar de Saara tem um lago oculto;
algo bom me reside, apesar da má fama,
sou alguém nas entranhas da faixa e do vulto...
Levo muitos pecados, mas mereço indulto;
tenho vida real escondida na trama
do boato e do vero; da ira e do culto;
acharás a minh´alma, revirando a lama...
Quem me quer venha fundo, mergulhe sem cisma;
queira mesmo a verdade, menospreze o prisma,
pra julgar meu melado considere a cana...
Tudo tem fundamento, sentido e razão;
cada cena e cenário algo além da visão;
minha capa de andróide uma máquina humana...
"Investir numa nova relação" é uma máxima bem adequada para o início de uma nova tentativa amorosa, em um mundo cada vez mais capitalista. De uma forma genérica, a mulher investe seus dotes visando antes a estabilidade financeira, depois a felicidade afetiva, e o homem investe seus recursos econômicos e sociais no amor da mulher, sabendo que sem isto será quase impossível. Por causa desse investimento, em tempos de crise as relações amorosas estão indo à falência e pedindo concordata com muita facilidade.
Às mulheres, a garantia de que reconhecemos os esforços e o talento com que um número delas, cada vez mais maior, busca essa estabilidade com esforço próprio. Vai em busca da independência numa espécie de informalidade, à margem das relações produtivas materialmente. Também sabemos que é crescente o número de homens que "investem", à moda femnina, em relações com essas mulheres. E pasmem, são menores as estatísticas de falências. Isso revela uma superioridade notória da capacidade afetiva da mulher.
Demonstrar abertamente muita sabedoria é próprio de quem confessa, secretamente, uma desmedida tolice.
BBBESTEIROL
Desde que inventaram que o tal de BBB é "uma aula de sociologia", os intelectualóides BBBmaníacos enrustidos vêm se assumindo. Pela promoção da idiotice, agora é inteligente ser idiota. Parece que burrice mesmo é nos assumirmos alienígena: Pessoas que chegaram ao século 21 sem "abrir a mente" para o besteirol generalizado que mede bem o "Q.I." da sociedade contemporânea.
Na leva deste conceito, são sociólogos os fofoqueiros; os indiscretos; os vigilantes da vida alheia. Dão aulas de sociologia os indivíduos vulgares; os desbocados; os "comedores" e as "comidas" que se permutam sob os edredons de um programa que massifica a sacanagem. Torna ídolos os "garotos" e as "garotas" do programa.
Graças ao BBB, nossos alunos estão" antenados". Conhecem como nunca, sociologia. Estão aptos, inclusive, a lecionar para os professores dessa disciplina. E os professores, propriamente, precisam mais do que nunca se municiar de BBB, para passarem nas provas cotidianas aplicadas pelos alunos.
Senhores da resistência, rendam-se ao BBB! Não sejam BBBestas! O mundo já não vive sem essa lição de vida que só os "docentes" daquela "casa" têm a dar com tanta eficiência! Capacitem-se! Sejam atentos, aplicados, e garantam em seus currículos a formação que lhes falta. Já que a idiotice é moda, deixem de ser idiotas e se tornem também... idiotas.
ARTIGO GENÉRICO DA SACANAGEM
Uma cidade cujo poder público é dono da iniciativa privada... O judiciário teme o legislativo... A oposição política tem código de barras... Bandidos cuidam da segurança e o povo gosta, é uma cidade sem cidadãos.
Numa cidade sem cidadãos, qualquer esmola compra um voto; qualquer promessa infundada ganha crédito e a massa não cansa de sofrer... Por isso repete os votos vendidos, de cabresto, nos mesmos nomes ou em nomes vinculados aos velhos clãs do vício, do abandono,a mentira e a corrupção.
Estou numa cidade sem cidadãos... E não adianta lutar isoladamente - mesmo assim não desisto - contra os que roubam minha cidadania. Estou no todo; sou artigo genérico da sacanagem que viciou este povo.
IMORTAL ATÉ MORRER
O tempo é uma tampa sobre o passado. Ninguém nunca retorna dessa rampa eterna. Sequer acampa sobre o presente, pois esse logo não é. Vira passado, e o presente já é outro. Somente o futuro continua lá; sempre lá, desafiando nossa caminhada.
Uma vida é simplesmente o joio por entre o trigo, no campo das vivências que a cada dia nos impõe. Cá comigo, afirmo que a mesma é joia rara. Se acaso nos causa uns arranhões, alguns graves, morrer não ganha minha questão. Não tem como ganhar.
É que o mundo é franco. Preto no branco. Mas muitas vezes dá um branco em meu preto e não resta fundo. Mesmo assim vou à frente, porque o tempo não pode me tampar. Tomei a decisão de apostar na imortalidade que o sonho empresta.
No fim das contas, nossa imortalidade é provisória. Por isso temos que aproveitá-la e não morrer enquanto a morte não chega.
Numa era em que a gente
Faz do amor um artigo
Em extinção,
Qualquer bicho é uma espécie
Em distinção.
Como só se educa se fazendo imitar, saibamos de uma vez por todas, que o ato simples de ser tem muito mais eficácia do que a canseira do ensinar com palavras.
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O carnaval é uma festa em que muitos fingem que fingem... ou se fantasiam de quem são.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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