Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa
Insuportável Razão
AHHHH! Sai de mim, intenso sentimento!
Porque fui alimentar-te tanto?
Agora és poderoso, me domina e entorpece a razão, espezinha-me a alma sem nenhuma compaixão.
Óutrem Pessoa
17 de dezembro de 2015.
Espelho Meu
Foi eu mesmo que eu vi?
Por um instante o mundo parou. Girou lentamente, enquanto passava por mim o reflexo de mim mesmo. Meus ossos congelaram! Minha alma estremeceu! Continuei andando e quase olhei pra trás... Tive medo de me encontrar e perdi-me novamente.
Óutrem Pessoa
Em 16 de Dezembro de 2015.
Essa conexão de estrada nunca vai em linha reta, está sempre cruzando caminhos do qual me fazem entender o motivo por qual tais coisas ainda não deram certo ainda, mas que mostram sonhos do qual está interligada. Que se acontecesse aquilo que eu queria no momento eu iria perder as maravilhosas do qual essa conexão tem a me mostrar.
Sonhos da Noite
Todas as noites antes de dormir
Algo me inquieta
Angústia.Saudade.Amor.Arrependimento.
Aquele receio de que Devia ter Amado mais
Abraçado mais
Não tem como voltar ao passado, infelizmente!
Deito-me no travesseiro
E logo lembro das palavras ditas
Palavras que me machucaram
Palavras que ficaram marcadas em mim
O local que foi tocado dói só de Lembrar
Não tem como voltar ao passado, infelizmente!
Mas ao invés de lembrar desse marco
Prefiro ficar com boas memórias
Sonho acordado todos os dias
Sonhos impossíveis
Mas não deixo de sonhar
Prefiro imaginar eu e você
Rindo
Se amando
Indo ao Jogo
Vivendo uma irmandade sem igual
Quero acordar desse pesadelo
Não tem como voltar ao passado, infelizmente!
A natureza é a diferença entre a alma e Deus.
O cego e a guitarra
O ruído vário da rua
Passa alto por mim que sigo.
Vejo: cada coisa é sua
Oiço: cada som é consigo.
Sou como a praia a que invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu ter que morrer.
Depois de eu cessar, o ruído.
Não, não ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada.
Cheguei à janela
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.
Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.
Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.
Do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, págs 542/543. (Fonte: Projeto Releituras)
"Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações". (O guardador de rebanhos)
“Os Deuses, se são justos em sua injustiça, nos conservem os sonhos ainda quando sejam impossíveis, e nos dêem bons sonhos, ainda que sejam baixos”.
(Do livro do Desassossego - PDF – Bernado Soares)
"Agora, tendo visto tudo e sentido tudo, tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar, quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade”.
( em carta a Armando Côrtes-Rodrigues, de 19 de Janeiro de 1915.)
Cada dia é tão só-um!
Dura tão pouco e arde tanto!
Quanto mais de mim me espanto
Mais o tédio □
(escrito em 17.5.1913), In Poesia)
"Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero”.
( Bernardo Soares [Semi-heterônimo de Fernando Pessoa],no Livro do Desassossego. (Org.) de Richard Zenith - Assírio E Alvim, 2008.)
"A superioridade do sonhador consiste em que sonhar é muito mais prático que viver, e em que o sonhador extrai da vida um prazer muito mais vasto e muito mais variado do que o homem de ação. Em melhores e mais diretas palavras, o sonhador é que é o homem de ação. Nunca pretendi ser senão um sonhador”.
( Bernardo Soares [Semi-heterônimo de Fernando Pessoa].)
"O pensamento colectivo é estupído porque é colectivo: nada passa as barreiras do colectivo sem deixar nelas, como real de água, a maior parte da inteligência que traga consigo”.
(trecho do livro em PDF: Do livro do Desassossego – Bermardo Reis)
"Sumir-me-ei entra a névoa, como um estrangeiro a tudo, ilha humana desprendida do sonho do mar e navio com ser supérfluo à tona de tudo”.
(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa (PDF))
O conflito que nos queima a alma, deu-o Antero mais que outro poeta, porque tinha a igual altura do sentimento e da inteligência. É o conflito entre a necessidade emotiva da crença e a impossibilidade intelectual de crer.
Barão de Teive
(do livro em PDF: Fernando Pessoa AFORISMOS E AFINS)
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